quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cro-Magnon das Ilhas Canárias




Reconstrução artistica da fisionomia de um Cro-Magnon das Ilhas Canárias. Imagem: Eurekabooking.

O Museu das Canárias, na Ilha Grã-Canária, se orgulha de possuir a maior coleção do mundo de crânios do homem de Cro-Magnon.  Interessante também é o terraceamento para agricultura em torno de elevações arredondadas pela erosão, de origem desconhecida, que se encontra por todas as ilhas. 

Na Ilha Tenerife existe um complexo piramidal feito de pedra negra vulcânica. As técnicas de arquitetura e engenharia empregadas na construção dessas pirâmides de seis “degraus” são similares àquelas encontradas no México, no Peru e na antiga Mesopotâmia.

Os arqueólogos da Universidade de La Laguna e o Dr. Thor Heyerdahl provaram que as estruturas são obra humana. A escavação revelou que elas foram erguidas sistematicamente com blocos de pedra, cascalho e terra. Escadas construídas cuidadosamente no lado oeste de cada pirâmide levam ao cume, uma plataforma perfeitamente plana, coberta de cascalho. Descobriu-se que o principal complexo piramidal, inclusive as esplanadas diante delas, é astronomicamente orientado para o poente no solstício de verão da mesma maneira que as pirâmides do Egito foram orientadas segundo os pontos cardeais.

Pirâmide guanche. Imagem: Teresa Alvarez.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cota social para alunos de escola pública nas faculdades


Cotas Sociais Sim! Imagem: Construindo História Hoje.

A Presidente da República já sancionou o Projeto de Lei da Câmara que assegura metade das vagas por curso e turno das Universidades Federais a estudantes que tenham feito o ensino médio na rede pública. No Distrito Federal, desde 2004 a Lei 3.361, já garante, no mínimo, 40% das vagas em universidades públicas distritais para alunos vindos de escolas públicas.

Podemos comemorar está vitória, pois já há médicos formados pela Faculdade de Enfermagem do DF Fepecs) garantidos por essa lei.

 “A visão é fazer justiça social e ao mesmo tempo trabalhar projetos que valorizassem a escola pública e trouxesse ascensão social e profissional a esses alunos”.
“Estão nas escolas públicas pessoas que não têm renda suficiente para pagar escolas da rede privada. Estamos abrindo uma porta e possibilitando uma ascensão de classes”. 

O Fracasso do Sistema Educacional Brasileiro


O desrespeito do Governo Federal com o Ensino Público no Brasil. Imagem: Virtual Udesc.

por Fábio Oliveira Inácio

O ensino brasileiro vive um momento preocupante, diversas crianças e adolescentes completam o Ensino Fundamental sem saber ler nem escrever, a qualidade do ensino público está péssima e proliferam no país universidades particulares que são verdadeiras fábricas de diploma.

O problema dos alunos que não sabem ler e nem escrever no Brasil é gravíssimo, técnicos do Ministério da Educação afirmam que em certas regiões 75% dos alunos da quarta série não leem e nem escrevem. O sistema de avaliação do Ensino Básico (SAEB) mostrou que no ano de 1999 apenas 10% dos alunos da quarta série aprendem matemática satisfatoriamente. Com relação à língua portuguesa apenas 42% dos estudantes têm um desempenho considerado regular.

O reflexo da precariedade do ensino foi mostrado no PISA – Programa Internacional

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Máquinas Aéreas. Messerschmitt Me 264.


 Messerschmitt Me 264

Em 1937, o departamento de desenvolvimento da Messerschmitt começou a trabalhar no Projekt 1062 (que mais tarde se tornaria o Me 261), uma aeronave de longo alcance usada a marcação de recordes de distância e, eventualmente, missões de reconhecimento. Simultaneamente, outra aeronave de longo alcance estava sen do desenvolvida, o Projekt 1061, que seria propelida por quatro motores, tendo um alcance de 20.000 km. Devi do à maior importância de outros projetos desenvolvidos naquela época (como o Bf 109 e o Bf 110), o Projekt 1061 foi pouquíssimo trabalhado até fins de 1940.O Departamento de Guerra Naval do Reich escreveu a Hermann Göring em 10 de agosto de 1940, avisando que uma aeronave com alcance mínimo de 6.000 km seria necessária para a concretização de um império colonial alemão na África central. Completando, o RLM acabara de expedir um requerimento para uma aeronave com alcance suficiente (12.000 km), para atingir os Estados Unidos partindo de bases france-sas, já antecipando a entrada dos americanos no conflito. A partir disso, o Projekt 1061 foi apressado.   

 Em 20 dezembro de 1940, Willy Messerschmitt informava seus designers Wolfgang Degel, Paul Konrad e Wal demar Voigt dos requerimentos para a nova aeronave. Os requerimentos iniciais eram 20.000 km de alcance; capacidade para serviço militar e civil; capacidade interna de 5.000 kg de bombas, com outras menores sendo carregadas sob as asas; e uma fuselagem bastante limpa.   

No início de 1941, foi recebido um pedido para a cons trução de seis protótipos do Projekt 1061, que recebe-ram a designação Messerschmitt Me 264 Amerika Bomber. Se provassem serem capazes, mais 24 e-xemplares seriam encomendados, para realizarem "perturbadores ataques aos Estados Unidos da Amé- rica".

Ao mesmo tempo, a Messerschmitt continuava seu trabalho numa versão de seis motores do Me 264, o Projekt 1075. Já que os designers trabalhavam a todo vapor, parte do trabalho foi repassado para a Fokker em Amsterdam.

Em 22 de janeiro de 1941, o RLM requisitou uma nova aeronave para a guerra anti-submarino. O Focke-Wulf Fw 200 Kondor, Heinkel He 177 Greif, Blohm & Voss BV 222, e o Messerschmitt Me 264 foram os concor-rentes da disputa. Por causa de sua performance que superava as expectativas, a Luftwaffe escolheu o Me 264. Diversas idéias para aumentar o alcance do Me 264 foram enviadas aos projetistas, incluindo rebocar o Amerika Bomber com outro até a altitude desejada; reabastecimento em vôo por outro Me 264; a adição de mais dois motores e o uso de foguetes para auxílio em decolagens com peso máximo. Com essas idé ias , viu-se que um alcance de 18.100 km e carga béli ca de 5.000 kg poderiam ser atingidos. O incrível alcance de 26.400 km podia ser atingido com a aeronave vazia! O armamento consistia de metralhadoras MG 131 ou MG 151 de 15 mm em torres controladas remotamente.

No início de 1942, já em guerra com os EUA, a Alemanha resolve reduzir o número de projetos em andamen-to, diminuindo o número de protótipos do Me 264 de seis para três. Em fevereiro, o projeto foi temporariamente entregue à Dornier, mas eles também trabalhavam acima da capacidade. Uma comissão enviada chegou ao complexo da Messerschmitt em Augsburg em 24 de abril de 1942, com a finalidade de checar as performan-ces do Me 264. Constatou-se que tais performances estavam acima de 90% do que a fábrica tinha afirmado. No mesmo dia, Willy Messerschmitt sugeria ao RLM usar seu Me 264 em missões no Atlântico e nos Esta-dos Unidos.   

Um estudo datado de 27 de abril mostra que uma ver são de reconhecimento de longo alcance do Me 264 teria autonomia suficiente para voar missões sobre Baku, Grosny, Swerdlowsk e outros alvos profundos na URSS; Dakar, Aden, Lagos, e o sul do Irã também estavam no alcance. Na América, não só Nova Jersey e Nova York podiam ser alcançadas, mas também al-vos em Ohio, Pensilvânia e até mesmo Indiana. Foi também planejado basear alguns Me 264 no Japão, realizando patrulhas sobre as Filipinas, Índia, Austrá- lia, e grande parte do Pacífico.
Logo após isso, em 7 de maio de 1942, foi expedido outro relatório, mostrando que o peso de decolagem do Me 264 era de 45.000 kg; se propelido por quatro motores Jumo 211J de 1.340 hp cada, teria alcance de 13.000 km; já com quatro BMW 801 de 1.600 hp cada, o alcance seria ampliado para 14.000 km. Houve uma reunião em 16 de maio para discutir o alcance total da aeronave. Percebeu-se que qualquer vôo com mais de 13.500 km necessitaria de reabastecimento aéreo, mas o General Jeschonnek já tinha descartado essa opção em fevereiro (embora bem-sucedidos testes de reabastecimento já tivessem sido realizados com um Focke-Wulf Fw 58 Weihe e um Junkers Ju 90). Essa decisão encerrou temporariamente as discussões sobre ata-ques à América ou patrulhas sobre a ferrovia Trans-Siberiana e África.

Os Três primeiros protótipos

Em julho de 1942, os três protótipos estavam em construção. Esperava-se que o Me 264 V1 iniciasse seus testes de vôo em 10 de outubro, mas a data foi atrasada devido a atrasos na entrega de componentes.

Finalmente, em 23 de dezembro de 1942, com Karl Baur nos controles, o Me 264 V1 RE+EN realizou seu primeiro vôo, que durou 22 minutos. O trem de pouso ficou abaixado, por questões de segurança. Os testes seguintes foram feitos em Lechfeld, por ter uma pista de concreto longa o suficiente para acomo dar o Amerika Bomber.   

domingo, 16 de setembro de 2012

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS - MSF.




Símbolo dos Médicos Sem Fronteiras -  MSF. Imagem: msf.org.br.

Aos leitores do Blogue Construindo História Hoje, tenho o imenso orgulho de poder agradecer aos meus visitantes e amigos, que juntos fazem desse trabalho um pequeno Oásis de conhecimento. Um local feito por quem têm sede de conhecimento para pessoas com sede de conhecimento. Conhecimento. Uma palavra que em si carrega uma vasta gama de construções intelectuais que fazem aos que a buscam caçadores incansáveis de suas virtudes. 

Estarei trabalhando cada dia para tornar o Construindo História Hoje, um local melhor e mais amplo para o encontro do conhecimento como ferramenta para o dia-a-dia ou para pesquisas mais amplas. 

No momento estou lendo; O Egito antes dos Faraós de Edward F. Malkowski, O Festim dos Corvos de George R.R, Psicologia da Revolução de Plínio Salgado e Isto é o Meu Corpo de Hermann Sasse. Estou sempre nessa busca incansável pelo saber e com toda certeza estarei compartilhando com vocês tudo que aprender com meus estudos, pois este é o humilde objetivo desse Blogue.

Hoje trarei a vocês um texto sobre os Médicos Sem Fronteiras. Uma organização não governamental que busca prestar auxilio a nações pobres e em situações de desastre. Boa Leitura a todos.

Atenciosamente,

Leandro Claudir

 Locais no globo que recebem atendimento dos Médicos Sem Fronteiras. Imagem: msf.org.br.

 MÉDICOS SEM FRONTEIRAS - MSF
Quem somos?

Médicos Sem Fronteiras é uma organização médico-humanitária internacional, independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam. Também é missão de MSF tornar públicas as situações enfrentadas pelas populações atendidas. 

São cerca de 28 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por mais de 60 países, atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a doenças negligenciadas. 

A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto a equipe médica socorria vítimas em uma brutal guerra civil, o grupo percebeu as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos faziam com que muitos se calassem frente aos fatos testemunhados. 

 Médica voluntária antendendo crianças no Sudão do Sul. Uma imagem diz mais que mil palavras. Imagem: msf.org.br.

MSF surge, então, como uma organização médico-humanitária que associa socorro médico e testemunho em favor das populações em risco. 

A organização é uma iniciativa independente de governos e sustentada, em grande parte, por

sábado, 15 de setembro de 2012

Orgulho da Cultura Aymará!

Ritual Aymará de culto aos deuses. Imagem: Projects

Os aimarás são um grupo de indígenas que vivem nas montanhas da Cordilheira dos Andes na América do Sul.   A maioria das pessoas vivem no Lago Titicaca.

Aimará é o nome de um dos povos que formava o Império Inca. Falavam a língua aimará -, estabelecido desde a época pré-colombiana no sul do Peru, na Bolívia, na Argentina e no Chile. São atualmente 2 milhões de pessoas pertencentes a esse grupo étnico estão divididas em alguns países da América Latina. Com a Bolívia aonde conta-se 1,5 milhões, o maior número de Aimarás da América. Também estão presentes no Peru somando 440 mil habitantes, no Chile 41 mil e na Argentina 35 mil. São adeptos do Catolicismo adaptado às crenças andinas, seu grupo étnico é relacionado à família Quechuas. Na atualidade estes povos estão se unindo para afirmar sua tradição e cultura através de ABYA YALA, o nome das nações autóctones para a América.

 Bandeira do Povo Aymará. Imagem: Projects.

ABYA YALA é o nome que as nações autóctones da América escolheram em
1992, para designar esse continente, em vez de “América” – uma homenagem a Américo Vespucci. A expressão "ABYA YALA" vem da língua dos kunas, um povo natural do Panamá e Colômbia, que antes da chegada de Colombo assim nomeavam essas terras. As duas palavras significam TERRA EM SUA PLENA MATURIDADE ou simplesmente TERRA DO ESPLENDOR.

O líder boliviano aymara Takir Mamani propôs que todos os povos nativos da América