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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sambaquis, Parte I: Origens dos Sambaquis - Relatório de Arqueologia.

INTRODUÇÃO
                                                                                                                                                         Para dar inicio ao meu relatório farei primeiramente uma pequena exposição sobre a ciência que estuda os sambaquis: a Arqueologia é a ciência que procura entender os monumentos e vestígios de civilizações antigas e é uma ciência relativamente nova. Na segunda metade do século XIX, o campo e a prática dessa disciplina se firmaram e definiram suas bases. A arqueologia tem várias vertentes, cada uma voltada para uma área, com a arqueologia dos monumentos e obras de arte. A linha de seguimento arqueológico que nos interessa nesse relatório e a arqueologia pré-histórica cujas raízes remontam o século XVI, e foram fortalecidos no século XVII, com a multiplicação de achados associáveis a tempos remotos da história humanidade. No século XIX deu-se a cristalização da disciplina, com a formulação de princípios metodológicos.        
              O presente relatório tem por objetivo apresentar as pesquisas e estudos presentes sobre os Sambaquis do Litoral brasileiro. Suas origens e motivos de existência, quem os construíram e o mais importante o porquê os construíram e desse modo traçar um padrão das descobertas referentes aos mesmos. Por ser um tema muito importante para a arqueologia brasileira. Pois os sambaquis são praticamente encontrados em todo o litoral de nossa nação. Embora o que realmente importa é sabermos realmente o que é um Sambaqui e o porquê de sua construção.
              Compreendidos muitas vezes como sobras da alimentação dos homens Pré-históricos, e passam ainda sendo vistos como uma espécie de lixeira dos povos que ali próximos habitavam ou um acúmulo de detritos nos quais predominam conchas e ostras, misturadas costumeiramente com instrumentos de pedra e osso, esqueletos ou parte de esqueletos de animais e humanos, provas de que nos dão a certeza de não estarem definitivamente decifrados os significados plenos desses monumentos artificiais.  Mais um dos mistérios a ser revelado pelos estudos dos sambaquis é o fato de além de serem depósitos de restos alimentares são também monumentos funerários, aonde encontramos ossadas humanas e até sepulturas.

                                      Por definição, sambaquis – também conhecidos como casqueiros, concheiros, terraços, berbigueiros ou ostreiras – são grandes montes artificiais compostos por restos faunísticos característicos da região litorânea (mariscos, berbigões, conchas e ossos de aves e de pequenos mamíferos) que, acumulados ao longo de milhares de anos, conformaram enormes monumentos que serviram de acampamentos ou cemitérios, mas, sobretudo, como marcos paisagísticos para os colonizadores do litoral brasileiro, anteriores aos povos ceramistas dos quais descendem as comunidades indígenas atuais (GASPAR, 2004).

Muito trabalho tem sido feito por parte dos arqueólogos exigindo, dos políticos a criarem leis que regulamentem a preservação dos sambaquis, pois os sambaquis do Brasil podem atingir até uma idade de 10.000 A.P.

                                      A escatologia pode ser definida como um conjunto de representações  relativas ao destino post mortem do homem.  Tal conjunto faz            parte de uma herança cultural, de uma acervo da sociedade,          e não pode portanto, como assinala Max  Gluckman (1937:117) ser tido como uma reposta individual à ideia de morte.  (CUNHA, 1978, p.112).

              Nós, povos da atualidade, responsáveis por essas descobertas, deveríamos no mínimo respeitar a história destes povos que foram ancestrais de muitos de nós. Mesmo não sendo os monumentos mais velhos da Pré-história brasileira luta-se há muitos anos para defender a integridade dos sambaquis como reserva para a pesquisa cientifica.
              Este relatório será elaborado tendo em vista os sambaquis do litoral brasileiro e em particular os sambaquis do Sul do Brasil, e seu motivo de ser na história dos povos pré-históricos que habitavam os litorais do Brasil. Escolhi esse tema por diversas vezes ver os nativos das terras brasileiras serem considerados índios menos inteligentes ou desenvolvidos que os demais grandes impérios da América como os Incas, Maias e Astecas. Acredito que os Sambaquis possam ser o inicio de grandes descobertas que serviram para uma análise mais critica sobre essa opinião acerca da distinção cultura entre as tribos nativas do Brasil e os impérios da América pré-colombiana. Dou, por exemplo, a recente descoberta da hierarquização dos sambaquis pela altura. Quanto mais alto mais importante e respeitada era a tribo. Além do fato que esses nativos persuadiam outros povos com menos poder a deixarem seus restos materiais, alimentares em seu sambaqui, desse modo com mais pessoas cooperando mais rápido e maior eles ficavam. Como disse esse é só um pequeno nuance do que acredito que realmente tenha ocorrido pelo Brasil Pré-colonial. Conhecemos apenas uma ínfima parte da grande história que é a história dos nativos brasileiros.


Sambaqui Figueirinha I: Santa Catariana, com cerca de 18 metros de altura. Fonte: Wikipédia.


Sambaqui Figueirinha II: Santa Catarina, na praia de Nova Camboriú. Fonte: Wikipédia.


1. ORIGENS DOS SAMBAQUIS.

              Encontramos os sambaquis mais antigos entre os Estados de Paraná e São Paulo. Onde alcançam uma idade de até 4.000 anos a.C. Seguindo em direção norte e em direção ao sul desse ponto, os sambaquis são cada vez menos antigo, estimando que se os primeiros sambaquis surgidos em Torres tenham sido construídos mais ou menos a uns dois mil anos a.C.
              Quem foram seus fundadores e como essa adaptação ao litoral aconteceu ainda está por ser descoberta. Definimos os sambaquis como o acúmulo de conchas, ossos de peixes e outros resíduos de atividade humana, como resultado da ocupação do         litoral marítimo por grupos especializados em sua exploração para alimentação,          resíduos volumosos produzidos por população pré-histórica brasileira. Podendo chegar a formar morros de 30 metros da altura, ao longo de lagoas, lagunas, mangues, pântanos ou baías, onde os alimentos eram ricos, mas dificilmente são encontrados ao longo de praias retilíneas, onde o conjunto de alimentos calóricos é consideravelmente pouco.

Modelo de estratificação das camadas de um sambaqui do litoral sul catarinense, no Brasil: Fonte: Wikipédia.

              Podemos concluir que os homens que construíram os sambaquis, da região de Iguape, e Cananéia, viveram nesses lugares, entre 2 a 10 mil anos; ignoravam a olaria, e a agricultura, a domesticação de qualquer espécie, mesmo o cão, que os índios atuais conhecem. Viviam principalmente da pesca e da coleta e eram pouco ativos em relação à caça. Perante os estudos realizados nos sambaquis chegou-se a conclusão que não produziam instrumentos de grande eficácia para arremesso, como arcos e propulsores, devido a esse fator a caça terrestre era colocada em segundo plano.


Artefatos Líticos: 4. 1 a 4- Machados ou bifaces. 5 a 7- Afiadores. 8- Fragmento filito com depressões circulares artificiais. Uso hipótetico. 9 e 10- Machados de diabásio. Fonte: DUARTE, 1968. p. 24.

              Os sambaquis são monumentos artificiais construídos no decorrer do tempo por tribos que habitavam a região em tempos pré-históricos e que permanecem como seu legado a nossa civilização.


Artefatos líticos e ósseos: 1- Berloque de osso. 2,3 e 4 - Furadores. 5- Goiva de osso de mamífero. 6- Lâmina feita com osso de mamífero. 7 e 8- Agulhas com fundo. 9, 10 e 11- Pontas de osso. 12, 13 e 14 peças de osso sem perfuração. 15 e 17 - Goivas de osso. 16- Berloque de chifre de cervídeo. 18- Peça de osso. 19- Peça de osso com dimensão de 82 mm. 20- Peça longa feita com osso de Beleia, afiada numa das extremidades. Fonte: DUARTE, 1968. p. 33.
           
              A grande maioria dos sambaquis está localizada no litoral e são feitos de conchas marinhas, as praias eram uma das bases de aquisição de recursos alimentares do litoral, devendo-se isto ao farto fornecimento de fauna mamífera marinha, tais como cetáceos e penípedes, mesmo que seja raro encontrar vestígios em sítios da tradição Tupi-guarani desta espécie. Fragmentos de ossos de mamíferos calcinados foram encontrados nos sítios do Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

                                     Tanto é a antiguidade dessas Ostreiras […] que a umidade pelo decurso dos tempos veio a dissolver as conchas de algumas delas, […] petrificando-se pouco a pouco com o calor, formou pedras tão sólidas […] Destas conchas dos mariscos que comeram os índios […] Na maior parte delas ainda se conservam inteiras as conchas e n'algumas acham-se machados (o dos índios eram de seixo muito rijo) pedaços de panelas quebradas, e ossos de defuntos, pois que se algum índio morria ao tempo da pescaria, servia de cemitério a Ostreira, na qual depositavam o cadáver e depois cobriam de conchas (Memórias para a História da Capitania de São Vicente apud FERREIRA et al., 2007, p.9).

              Entretanto são nos sambaquis marinhos que foram registradas significativas quantidades de ossos de fauna marinha descartada. Mas há sambaquis no interior, á margem de grandes e pequenos rios, cujas conchas provêm de moluscos fluviais e até terrestres. Todas as pessoas medianamente cultas têm notícia do que, em linhas gerais, seja um sambaqui. Os primeiros cronistas do século XV a XVIII tiveram já a sua atenção chamada para esses depósitos, atribuindo-os ao índio aqui encontrado. Não são poucas as referencias de Anchieta, Nobrega, Fernão Cardim, Gabriel Soares, Madre de Deus, e outros, aos numerosos sambaquis do Cubatão, de Itanhaem, alguns ao lado de São Paulo e, ainda hoje, o sítio chamado Casqueiro, na estrada São Paulo-Santos, conserva esse nome por causa dos sambaquis espalhados pelo Egá-guaçu, que é toda a baixada do Cubatão e Santos, área parte do Paleoarquipélago de alguns milhares de anos entre o oceano e a Serra do Mar. No próprio sambaqui pode haver grande diferença de idade, entre a última camada, no cume, e a primeira, na base, essa diferença pode atingir um longo período. Devido a isso, acontece, com frequência, que as camadas superiores sejam inteiramente diversas das demais, pela cultura diferente e até tipos humanos variados. A análise de todas essas descobertas, principalmente dos restos dos índios, tem conduzido a muita especulação disparatada, inclusive a de confundirem-se tais depósitos com a cultura do índio, quando o Homem do Sambaqui é muito anterior ao aqui encontrado. Essa informação somente os sambaquis dirão um dia se o índio do século XVI, do qual restam hoje muitos poucos, são descendentes do Homem do Sambaqui ou um invasor.


Sambaqui MAE-USP: acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Fotografia de Eliel Bragatti e Renata Martins Rocha. Fonte: Wikipédia.

              O que temos por fato é que numerosos sambaquis continuam a existir como necrópole de nativos e em suas camadas superiores aparece, com frequência sepulturas dos selvagens atuais ou extintos pelo colonizador, cujos ossos e instrumentos são dados etnológicos e antropológicos ligados aos índios, de raça, cultura, cronologia, diferentes dos achados nas camadas inferiores, estes, sim, correspondentes aos sambaquianos, que pode ser colocado na categoria paleo-americana, em quase tudo diferente dos outros nativos.
              A verdade é que a atividade normal dos sambaquis terminou bem antes da chegada dos colonizadores europeus aqui na América. Pelo que sabemos os sambaquianos não teve olaria ou cerâmica, nem arco e flecha, talvez extinguiram-se devido a outros povos tecnicamente mais bem equipados e estes recém-chegados das migrações neolíticas, mais bem armados, portadores de uma cultura mais avançada marcaram o fim da Era dos Sambaquis.
                                   
                                    
Se considerarmos o problema apenas de um ponto de vistalógico, poderemos distinguir duas opções (1) entre outras ossíveis para uma sociedade: ela pode, por um  lado, enfatizar a oposição vivos/mortos e coloca-los sempre como divisão primária. Mas pode também fazer prevalecer a continuidade dos consanguíneos e relegar a oposição vivos/mortos ao segundo plano. A última opção poderá vir expressa – mas não virá necessariamente – em grupos de descendência unilineares e será consistente com existência de ancestrais concebidos como prolongamento senão parte integrante da sociedade. (CUNHA, 1978, p.142).

            Concentrados num único ponto estão os sambaquis lacustres que estão, nas margens da Lagoa dos Patos, enquanto que os marinhos distribuem-se ao longo da face intermareal. Isso ocorre porque naquele ponto da lagoa a salinidade é menor, favorecendo a proliferação do molusco e na praia a salinidade é homogênea em toda sua extensão, ocorrendo os sambaquis por uma área maior. Ao analisarmos a porção central da planície costeira, as áreas de captação de recursos estão inseridas em diferentes habitats e, às vezes, no mesmo nicho ecológico. Como exemplo, o marisco cujo habitat é a zona de arrebentação, está num mesmo nicho ecológico que os peixes, ou seja, a beira do mar. Existe  uma relação entre populações e recursos, que para determinarem estratégias particulares de exploração constatam a disponibilidade das fontes alimentares e seu potencial energético. Já na planície costeira central, entre os municípios de São José do Norte e Mostardas, as áreas que mostram melhores condições de habitabilidade e alimentação para a tradição Tupi-guarani são aquelas contíguas e próximas à Lagoa do Peixe, isto é, os campos de dunas vegetadas, as matas ciliares e a proximidade entre as lagoas internas e as matas insulares, pois a fauna é mais abundante e o solo mais fértil.
             
Os sambaquis de água doce e das bordas das grandes lagunas no litoral do Rio Grande do Sul são compostos quase que exclusivamente destes bivalves, diferenciam-se dos mariscos de água doce por serem mais fáceis de coletar, ou seja, seu ambiente natural é em superfície, à beira das lagoas, principalmente a Lagoa Mirim e dos Patos.
              Em ambiente lacustre, destaca-se o molusco bivalve Erodona mactroides, que possui concha relativamente pequena. Provavelmente usados na confecção de adorno e para a alimentação e pode ser obtido através de coleta. Os sambaquis lacustres que possuíam cerâmica Tupiguarani em superfície eram compostos destas bivalves. Em sambaquis muito grandes, compostos principalmente de conchas, os sepultamentos parecem formar a menor parte dos restos; em sambaquis rasos os sepultamentos são muito evidentes.
              Não temos uma ideia clara se há sambaquis realmente pequenos, levantados por poucos indivíduos. Os arqueólogos dão uma média de 50 a 100 indivíduos como responsáveis por todos os restos de um sítio médio; para sítios grandes ou muito grandes o total da população, proveniente de numerosas gerações sucessivas, poderia chegar a 600 indivíduos. Isto daria, em qualquer um dos casos, uma ocupação simultânea de poucas famílias no topo e arredores do sambaqui, unidas provavelmente por laços de parentesco biológico ou social, típico dos pequenos bandos de caçadores e coletores. Para os Tupi-guaranis por exemplo a religião e o idioma, são os dois pontos mais importantes para a identidade do seu povo. Independente de cor da pele e nascimento. O que vale é a cultura. Falar seu idioma é importantíssimo para os índios. A crença em seus deuses e rituais também é um fator aglutinador desses povos. Embora existam particularidades regionais e temporais, dados arqueológicos apontam para a persistência de um conjunto bem estabelecido de regras sociais no espaço e no tempo, a partir das quais foram definidos o local de implantação dos sítios, suas características estruturais, seu processo construtivo, sua função, e seu próprio significado simbólico. A complexidade interna da sociedade sambaquiana, assim como a complexidade estrutural destes sítios litorâneos devem, necessariamente, ser levadas em consideração antes de se utilizar datações destes sítios como indicadores de variações do nível relativo do mar.

              Outra questão importante são os debates mais antigos que perduram sobre os sambaquis se eram ou não uma jazida natural ou artificial, não eram feitas por Paleontologistas nem Pré-historiadores, nem Geólogos. Exceto pouquíssimos, em geral, engenheiros, topógrafos, no máximo geógrafos e ninguém considerava sério ainda o estudo desses discutidas jazidas. Hoje se pode afirmar a existência de ambas as coisas, os depósitos naturais, os terraços e os sambaquis, que são monumentos artificiais feitos gradualmente por nativos sambaquianos.

CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM: Sambaquis, Parte II. Os Povos Sambaquianos!

Autor: Leandro Claudir. Criador e administrador do Projeto Construindo História Hoje e Acadêmico de História.

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REFERÊNCIAS

CADASTRO NACIONAL DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS, sítio RS-LN-19: Capão Alto, sambaqui localizado no município de Xangri-lá/Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?11993. Acessado em 13 de nov. de 2014.
CUNHA, Manuela Carneiro da Cunha. Os mortos e os outros. São Paulo: Hucitec, 1978.
DUARTE, Paulo. O sambaqui visto através de alguns sambaquis. São Paulo: Instituto de Pré-história da Universidade de São Paulo, 1968. p.100-105.
FERREIRA, C. C.; TORRES, F. R.; BORGES, W. R. Cubatão: Caminhos da História. Cubatão: do autor, 2007.
GASPAR, Maria Dulce. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
GASPAR, Maria Dulce. Os ocupantes Pré-históricos do litoral brasileiro. TENORIO, Maria Cristina (Org.) Pré-história da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: UFRJ, 2000.
SCHMITZ, Pedro Ignácio. Pré-história do Rio Grande do Sul: arqueologia do Rio Grande do Sul, Brasil 2º Edição. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2006.
WESOLOSKY, Verônica. Práticas funerárias Pré-históricas do litoral de São Paulo. TENÓRIO, Maria Cristina (Org.) Pré-história da Terra Brasilis, Rio de Janeiro: UFRJ, 2000.
Sambaqui Figueirinha I. Disponível em:
Sambaqui Figueirinha II. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sambaqui#mediaviewer/File:Figueirinha_II_Areia.JPG> Acesso em 10 de nov. de 2014.
Modelo de estratificação das camadas de um sambaqui do litoral sul catarinense, no Brasil. Disponível em:
Sambaqui MAE-USP. Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sambaqui,_MAE-USP_(2).JPG> Acesso em 11 de nov. de 2014.
Zoólitos. Disponível em: <http://atmosferasapiente.blogspot.com.br/2013/08/sambaquis-arqueologia-no-litoral.html>. Acessada em 11 de nov. de 2014.
Rara escultura de pedra em forma humana: Disponível em:
Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville/MASJ. Disponível em:

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