quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CRÍTICA AO MOVIMENTO ANARQUISTA. PARTE II.

Direitos e deveres, baseados em um estado legalmente instituido.

Sendo o anarquismo uma teoria segundo a qual a sociedade funciona sem governo. Rejeitando qualquer tutela administrativa e religiosa. A organização social e os serviços necessários à comunidade seriam obtidos mediante a cooperação espontânea de todos os indivíduos pacificamente.

Mas, não há completa cooperação humana pacificamente e nunca houve, pois é contra a natureza humana. Nossa humanidade necessita de direitos e deveres é uma exigência de nossa espécie para o convívio pacifico! Precisamos de leis e orientem e norteiem a vida pessoal e social.

Rejeitando qualquer autoridade constituída, os anarquistas, exigem “liberdade plena” para o povo. Acreditam que minorias “burguesas e elitistas” impulsionam as massas e organizam a produção e o consumo em nome de capitais.

Caos e desordem, baseados em nada.

Do mesmo modo que rejeitam qualquer autoridade constituída para governar os Estados, os anarquistas rejeitam a fé em Deus, e declaram ser a fé nEle uma muleta para ignorantes. “Uma pesquisa realizada pela BBC, mostrou que 92% das pessoas no mundo acreditam em um ser superior independente do credo.”

Em um modelo anarquista o Estado e as instituições políticas e sociais que dispõem de poder coativo seriam substituídos por grupos autônomos, dentro dos quais os indivíduos agiriam com liberdade absoluta.

A questão relevante aqui é que a liberdade não é como um controle remoto, com que se passa pelos programas da sociedade. É uma ferramenta a ser usada com discernimento e sabedoria, pois caso contrário, pode ser altamente destrutiva, nas mãos erradas. E reclamando um socialismo voluntário, o Anarquismo tenta o enlace de duas posições extremas e conduz a resultados idênticos aos desejados pelo Marxismo: a demagógica decomposição do Estado, a capacidade de suprimir privilégios de classes, e a falsa abolição da propriedade privada, etc. O anarquismo e o socialismo divergem sobre os rumos tomados pela revolução proletária, mas são apenas faces na mesma moeda.

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sábado, 8 de outubro de 2011

Crítica ao Movimento Anarquista. PARTE I.

Anarquia: coisa de covarde que a tudo teme! Quem tem medo do governo é bandido!!!

Normalmente anarquismo é sinônimo de bagunça, desordem, caos, mas essa idéia está bem distante do seu significado, mas bem acaba também servindo para identificar tal modelo absurdo. Anarquia vem do grego anarkos (an=não, arkos=poder) ou acracia (a=sem, cracia=governo), sem governo, sem autoridade, sem hierarquias, logo sem estado, negando qualquer princípio de autoridade.

A crítica fundamental ao anarquismo é precisamente que as concepções e os métodos utilizados por este servem para arrebatar ao reformismo a hegemonia que tem sobre o movimento operário.

Atualmente as idéias anarquistas não têm, nem de longe, a influência dos anos 30 e isso por razões sociais e políticas. Entretanto, na atual situação política, idéias anti-partido, anti-organização,anti-política podem ter certo eco entre um setor da juventude desiludido e desinformado sobre política e história, pois demonstram um estado critico e absurdo aonde são caracterizados como anti-tudo.

Anarquismo é violência e covardia.

Este posicionamento aparentemente radical quanto mais apoio conseguem mais contribuem ao desprestigio das idéias anarquistas. O anarquismo seria um sistema (se é que assim pode se chamar) regido pela ética, porém, sabemos que implicaria um exame dos hábitos da espécie humana e do seu caráter em geral, e envolveria até mesmo uma descrição ou história dos hábitos humanos em sociedades específicas e em diferentes épocas. Um campo de estudos assim seria obviamente muito vasto para poder ser investigado por qualquer ciência ou filosofia particular.

Pois o anarquismo não passa de uma utopia. É da natureza do homem lutar pelo poder e o mais forte se sobrepor ao mais fraco. Um sistema ou outro organizado sempre haverá, por mais que acreditem serem capazes de suprimir o poder dos Estados organizados, sejam eles Monarquias ou Repúblicas, sempre haverá regras e leis, no caso do anarquismo, teria que haver leis para proibir leis, o que gera um paradoxo.

Essa foto mostra a essência dos movimentos anarquistas: violência e covardia, pois os políciais tinham ordem para não revidar. Essa foto foi tirada em 2007, e mostra estudantes anarquistas confrontando a polícia em frente ao Parlamento de Atenas. Essa ação ocorreu devido as reformas estudantis. Resumindo anarquista resolve tudo na briga, grande não-governo que formariam.

Eles se utilizam de todas as analises sociais dos liberais de esquerda e toda sua miserável ideológica que vai contra todos os princípios morais e cristãos, liberalismo gay, libertação animal, ecologia, socialismo, junte tudo isso ao anti-estadismo e, é o anarquismo!

Procuram se auto-afirmar criando credenciais de sua presença para garantir que ninguém possa duvidar que são anarquistas, os militantes anarquistas irão certamente gritar o mais alto em manifestações, queimar algumas bandeiras e ficarão preparados para lutar com alguns policiais, fascistas (segundo eles, que enxergam fascistas em todos os lugares).

Historiadores anarquistas são em sua maioria professores, que falham em não aplicar análise crítica aos estudos da história anarquista, e digo mais que seu movimento foi esmagado pelas autoridades. A falta de tal análise deixou a história anarquista uma vergonha completa e inutilizável.

O movimento anarquista não passa de pessoas treinadas a desconfiar deles mesmos e de seus desejos e a terem medo do desconhecido. Então os anarquistas tendem a ser particularmente barulhentos e brigões em manifestações, retratando uma imagem de desafio e mostrando que os anarquistas significam “assunto sério”, quando na realidade são um grupo sem objetivo certo e muito menos aplicável.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Interpretando Plínio Salgado através das caricaturas"

A caricatura é a arte de interpretar a política de forma cômica, apresentando ao publico, com poucos traços, características e aspectos dos principais personagens da política nacional. Estas interpretações são comuns nos jornais e revistas pela sua mensagem simples e de fácil compreensão, transitando assim em ordem distinta com o texto escrito e em muitas vezes desacompanhada de legenda. Desta forma esta linguagem foi intensamente utilizada pelos críticos do Partido de Representação Popular – PRP (1945-1965) na imprensa brasileira.

Uma boa caricatura tem como principio adaptar aspectos da personalidade com o fato retratado, neste caso pode-se afirmar que a imprensa em geral se utilizou de forma inteligente deste meio de comunicação para retratar o Presidente Nacional do Partido de Representação Popular Plínio Salgado ao seu modo. Em diversos jornais e revistas do período se encontram caricaturas sátiras de Salgado, dentre elas, principalmente a revista Manchete, que não poupou criticas à legenda e seus integrantes, fazendo acusações ou simplesmente ironizando a figura de Plínio Salgado.

Um bom exemplo desta linguagem é a caricatura acima de autoria do artista carioca Antonio Nassara vinculada à revista Manchete, de 01 de outubro de 1955, nela consta a interpretação cômica de Plínio Salgado no momento em que votou nas eleições presidenciais de 1955, nota-se que além de desenhar o Sigma (símbolo Integralista) de forma invertida na cédula o artista retrata o personagem estendendo a mão, fazendo assim a saudação Integralista com um semblante triste, prevendo assim sua derrota nas urnas.

O Partido de Representação Popular -- PRP também utilizou desta arma com fins informativos e publicitários para vincular suas interpretações sobre sobre o cenário brasileiro. Tendo um papel didático as caricaturas produzidas pelo PRP, em seus principais periódicos, iriam ajudar o eleitor a entender as propostas da legenda funcionando como contrapropaganda da mídia em geral.


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terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Templo das Máquinas. PARTE II

Metereolografo construido pelo Padre Secchi

Como progredira a humanidade em cinqüenta e poucos anos! Os visitantes, a formigar na portentosa feira, viram pela primeira vez aparelhos e maquinismos reve4lando no mágico funcionamento o domínio crescente do homem sobre a natureza.

Era olhar e pasmar...O telégrafo Morse aperfeiçoado pelo transmissor automático da Siemens e melhorado com a impressão de caracteres pelo sistema de Disney; o tonômetro de Sheibler medindo o número de vibrações do som; o meteorógrafo do Padre Secchi assinalando as previsões do tempo; o espectroscópio de Bunsen e Kerchhoff descortinando a identidade da composição química do universo sensível;os faróis de Fresnel aperfeiçoados por Stevenson, garantindo segurança dos nautas; os tubos de Geisler prenunciando com suas cores de magia o sortilégio dos elétrons; a balança metalométrica de Roselem facilitando a galvanoplastia de Cristofle; o freio elétrico de Achard para conter a marcha dos comboios.

Era, na verdade, o Panteão dos novos deuses, como o antigo, também soerguido no Campo de Marte. Novos deuses: rebrilhantes no aço polido, no vidro luzente, cantando com os estríbulos ruídos e os sons mais estranhos, uma sinfonia desconhecida e bárbara marcada ao compasso das faíscas elétricas, do bater de pálpebras dos faróis e da convulsão dos êmbolos e das alavancas. Novos deuses: absurdos, ofegantes, nervosos, sugando a água do rio a alimentar os lagos, movimentando febrilmente os teares e os fusos, escrevendo nas fitas telegráficas, acendendo na noite festiva a aurora fantástica dos tubos fluorescentes...


Promissoras novidades, apareciam, para aplicações na navegação aérea, o motor de explosão, de Louvriè, com explicações sobre a intermitência de seus impulsos e dos resultados na anulação da força de gravidade.

O pequeno motor pulsava à cadência explosiva das gotas de petróleo e, se os homens pudessem prever o futuro, veriam nele o implacável coração de ferro que hoje palpita indiferente sobre as ruínas das cidades incendiadas e dos homicídios em massa das populações inermes.

As correntes filosóficas em moda tiravam partido dos progressos técnicos para negar a existência de Deus e a imortalidade da nossa alma, e muitas vezes – o que é ainda pior – aconselhavam a abstenção completa das cogitações acerca das origens e finalidades do Universo e do Homem.

Acima foto do Padre Angelo Secchi.

Surgia o agnosticismo, a mais orgulhosa das formas de negar, porquanto negar já é ao menos considerar, enquanto abster-se, numa atitude de imparcialidade displicente, é negar falando a linguagem do desprezo, idioma preferido pelos anjos rebeldes que o orgulho perdeu.

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SALGADO, Plínio. A Aliança do Sim e do Não. São Paulo: Editora das Américas, 1957.

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O Templo das Máquinas. PARTE I

Edifício da Exposição Universal de Paris de 1867, construído pelo engenheiro Jean-Baptise Krants e o arquiteto Leopold Hardy.

Em 1867 realizou-se em Paris uma grande exposição das indústrias do século XIX. Ao deslumbrante certamente compareceram os chefes de Estado de quase toda a Europa, os quais se fraternizaram exprimindo, diante das multidões originárias das cinco partes do mundo, os seus propósitos de paz e de concórdia, sob a égide da ciência e do progresso técnico.

Por singular coincidência, a assembléia das máquinas assentava suas tendas no famoso Campo de Marte, logradouro das paradas militares, em passagem, pelo nome, o deus flamejante das batalhas. O momento festivo, porem, não dava conta de tão desagradável augúrio. Tudo era júbilo na planície rasgada à margem do Sena, com silvos de sirenes e o colorido das bandeiras de todas as nações.

O palácio dos mostruários, formava majestosa elipse, dividia-se em sete galerias concêntricas seccionadas por numerosas ruas transversais que iam terminar no gracioso jardim aberto ao centro do edifício. O conjunto arquitetônico assentava num vasto parque semeado de construções menores: mesquitas, pagodes, teatros, quiosques, fontes e estátuas.

Dentro e fora do grandíloquo templo da civilização, ostentavam a glória de seus produtos, 42 mil expositores dos países mais adiantados da Terra.

Tudo o que a ciência e a técnica haviam elaborado em meio século de pesquisas e de esforços, vinha ali estadear-se na emulação do concurso e estímulos da competência.

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SALGADO, Plínio. A Aliança do Sim e do Não. São Paulo: Editora das Américas, 1957.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pelos Pampas Ecoa o Canto do Hino Riograndense!

O Hino
I.
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade


Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
II.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra

Trecho suprimido

Durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.

Que entre nós, reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos
Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Música: Comendador Maestro Joaquim José Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real

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http://www.estado.rs.gov.br/

http://www.35ctg.com.br/