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terça-feira, 29 de setembro de 2015

A “Ponte de Adão” ou “Ponte de Rama” citada no Ramáiana é localizada.


"Ponte de Adão" ou "Ponte de Rama."

A NASA capturou imagens de uma misteriosa e antiga ponte entre a Índia e o Sri Lanka. A ponte era transitável a pé supostamente até 1480 d.C, quando um ciclone de  areia  a destruiu.

Esta ponte recém-descoberta tem-se verificado ser feita de uma cadeia de calcário. Sua curvatura única e composição por idade revela que é feita pelo homem. Atualmente, a ponte nomeada como Ponte de Adão (mais popularmente conhecido como Setubandha) possuí cerca de 18 milhas (30 km) de comprimento.


A "Ponte de Rama" fica entre a ilha de Pamban na Índia e a Ilha de Mannar no Sri-Lanka.

A ponte de Adão também é chamada ponte de Rama porque está escrito no Ramáiana que foi construída para permitir a Rama atingir a ilha de Lanka onde a sua esposa Sita estava prisioneira do rei-demônio Ravana.

Esta informação é um aspecto crucial para uma visão sobre a lenda misteriosa chamada Ramayana, segundo a qual a ponte foi construída sob a supervisão de Rama.


Ilha de Danush Kodi, fim do subcontinente indiano frente ao Sri Lanka.

Esta ponte começa na Índia, na ilha de Dhanushkodi Pamban e termina na ilha de Mannar no Sri Lanka. A profundida entre a Índia e o Sri Lanka é de apenas 3 a 30 pés (1-10 metros) de profundidade. Devido às águas rasas, esta ponte apresenta um problema para a navegação de grandes navios que não podem viajar nas águas rasas do canal Pamban.

A ponte foi mencionada por Ibn Khordadbeh no seu Livro de Estradas e Reinos chamando-lhe Set Bandhai ou "Ponte do Mar". Mais tarde surge referida em trabalhos do século XI, por Al-Biruni.


Vista aérea da "Ponte de Adão".

O nome Ponte de Adão provavelmente provém de uma lenda islâmica, de acordo com a qual Adão teria usado a ponte para atingir o Pico de Adão no Sri Lanka, onde ficou apoiado sobre um só pé durante um milhar de anos, deixando uma grande marca que se assemelha a uma pegada. Tanto o pico como a ponte receberiam, pois o nome de Adão por causa desta lenda. O nome Ponte de Rama ou Rama Setu (sânscrito; setu: ponte) foi dado a esta ponte de baixios em Rameshwaram, na mitologia hindu identificando-a com a ponte construída pelo exército de Rama formado por homens-macacos ditos Vanara, usado para chegar a Ceilão para salvar a sua esposa Sita do rei Rakshasa, Ravana, como descreve o épico sânscrito Ramáiana


Índia ao norte, Sri Lanka ao sul.

O mar que separa Índia e Ceilão é chamado Sethusamudram "Mar da Ponte". Mapas de um cartógrafo neerlandês de 1747, disponíveis em Tanjore na biblioteca Saraswathi Mahal designam a área de Ramancoil, forma coloquial do termo tamil Raman Kovil (templo de Rama) Outro mapa da Índia Mogol de J. Rennel em 1788, na mesma biblioteca, chama a área de "Rama Temple". Muitos outros mapas presentes no atlas histórico Schwartzberg's  e outras fontes chamam à área nomes como Koti, Sethubandha e Sethubandha Rameswaram, entre outros. Valmiki Ramayan chamou à ponte construída por Rama Setu Bandhanam no verso 2-22-76.


Vista geral da "Ponte de Adão" ou "Ponte de Rama."

O mapa mais antigo que chama à zona "Ponte de Adão" foi concebido por um cartógrafo britânico em 1804.

Há um impasse entre os geólogos. Alguns geólogos argumentam que esta estrutura é natural enquanto outros sustentam que é feita por mão humana. O Supremo Tribunal de Madras afirmou numa ocasião que a estrutura era artificial.
A descoberta desta ponte não é apenas importante para os arqueólogos, mas também dá uma oportunidade para que o mundo saiba uma história antiga ligada à mitologia indiana.


domingo, 20 de setembro de 2015

La ciudad sumergida en el golfo de Khambhat-india


En el año 2000 el Instituto Nacional de Tecnología Marina de la India encontró, en el Golfo de Khambhat, a 40 metros de profundidad, estructuras megalíticas similares a una ciudad.
En 2001 el ministro de Ciencia y Tecnología Murli Manohar Joshi, afirmo que las estructuras sumergidas encontradas en el golfo de Khambat (Cambay), son los restos de una ciudad antigua que fue destruida por inundaciones imprevistas. y además, se dijo que las ruinas mostraban un fuerte parecido con las de Harappa y Mohenjo-Daro.La arqueología tradicional remonta estas antiguas civilizaciones hindúes a la cultura neolítica llamada Mehrgarh (10.000 a.C.).

Tambien en el 2001 se encontraron fragmentos de leña carbonizada cerca a la ciudad sumergida, que fueron datados con el método del carbón en 16.950 años.

Se han recuperado docenas de artefactos y objetos de madera y cerámica. Algunos de esos artefactos, se remontan a una antigüedad de 32.000 años, pero según los oceanógrafos, la zona quedó cubierta hace 9.000 años. Los hallazgos fueron enviados a algunos laboratorios hindúes y europeos (Oxford y Hanover). y a través del método de la termoluminiscencia, obtuvieron dataciones de 13.000 a 32.000 años atrás. Las reliquias fueron analizadas con la técnica de difracción de los rayos X. Los resultados evidenciaban que el material arcilloso utilizado era típico de la zona y fue cocido a 700º para obtener la cerámica. Así que la ciudad sumergida del Golfo de Khambat, se remontaría a 10.000 años atrás. Así que los datos científicos coinciden, y no se contradicen. Una ciudad de miles de años de antigüedad, fue inundada en la época que la Atlántida lo hizo.


Al noroeste del Golfo de Khambhat, se encuentra la ciudad de Dwarka, donde se han encontrados restos de un asentamiento que acabó inundado por el mar. A 20 metros de profundidad, se han encontrado calles adoquinadas, paredes de arenisca y restos de lo que fue un puerto. Los antiguos textos hindúes, hablan que la antigua ciudad de Dwarka, era el lugar de residencia de Khrishna, una deidad hindú. En el texto épico Mahabharata, Dwarka era una inmensa y rica ciudad construida sobre una isla por el dios Krishna. Debido a una maldición que pesaba sobre Krishná y su familia (los iadus), la isla se hundió en el mar.


Todo aquello que creemos que son mitos, no lo son. La correlación, coincidencias, cronología, datos científicos que concuerdan en sus afirmaciones y resultados en diferentes disciplinas y campos, todo se relaciona de forma perfecta, para hablarnos de la existencia de un cataclismo que inundó grandes porciones de tierra, donde se asentaban pueblos muy avanzados, pueblos que ya estaban aqui desde hace 30.000 años, lugares donde aparecen evidencias. Asentamientos en lugares clave, porciones del planeta específicas de fuerzas magnéticas, civilizaciones que por algún motivo, fueron “castigadas” por sus dioses, donde muchos consiguieron salvarse del cataclismo, y levantar nuevos pueblos, ciudades que actualmente podemos visitar, edificadas por un mismo pueblo dispersado por fuerzas desconocidas .Desde  la Isla de Pascua, Egipto, Angkor Wat, Perú y otros sitios, a su vez, se dispersaron por otros territorios.


sábado, 22 de agosto de 2015

Civilização Micênica


Porta dos Leões 

Os micênicos vieram do centro da Europa para a península grega. Foi um longo caminho, atravessando montanhas, para chegar a uma terra que nem era tão extensa e era pouco propícia a ser cultivada.

Como uma grande área era ocupada por campos, quase não havia pasto para criação do gado, o que havia eram as oliveiras e as vinhas.

De certo, para assegurar sua sobrevivência e seu futuro, o povo micênico se voltou para o mar. Afinal a Grécia é uma terra que entra pelo mar e isso fez com que o mar fosse o caminho natural a seguir.

Assim, os micênicos conquistaram Creta e aos poucos se tornaram poderosos e grandes comerciantes, sendo que a cidade de Micenas, que dá nome à civilização se tornou a mais poderosa cidade grega.

Muito do que se sabe sobre a cultura micênica sobreviveu na Ilíada e na Odisséia e foi graças a Homero, Esquilo e Pausânias, que Micenas foi encontrada, assim como Tróia, com quem os micênicos mantinham intenso comércio.

Micenas, a cidade de Agamenon que, de acordo com Homero, foi o mais importante dos reis gregos que lutaram contra Tróia, foi encontrada por Heinrich Schliemann em 1876.

A fé desse fabuloso explorador alemão, nas tradições de Esquilo e de Pausânias, que havia deixado uma descrição do lugar, fizeram com que escavasse num local onde ninguém esperava encontrar nada.


Mapa da localização de Micênas

No entanto, ele encontrou esqueletos, jóias, armas, taças e vasos, um enorme tesouro que na verdade, pertencia de fato a Micenas, mas era muito anterior a Agamenon. Mesmo assim, ele acreditou que a máscara de ouro de algum príncipe micênico fosse a cópia do rosto de Agamenon, e assim até hoje ela é conhecida.

O fato é que estava descoberta Micenas e os estudiosos puderam trazer à luz toda a história de uma civilização. O povo micênico está documentado em Creta entre 1450 e 1400 a.C. Esse povo é originário da Grécia continental e já se relacionava comercialmente com os minóicos que viviam em Creta.

Em aproximadamente 2000 a.C. na ilha de Creta havia aldeias de camponeses, em cada aldeia havia um chefe, que era respeitado por todos e que cobrava impostos. Um povo indo-europeu, os Aqueus, vindo à Grécia continental ajudou no declínio do poder dos reis, além da catástrofe ocorrida em 1750 a.C que impediu o crescimento de vários palácios.

Aqueus e Cretenses entraram em contato e os aqueus aprenderam além da escrita agricultura e navegação. Esse período foi chamado de Creto-Micênico por causa da criação das civilizações de Creta e Micênica.

Linear B

Foi nesta língua que os micênicos deixaram seus arquivos de tabuinhas. Encontrados em Pilos, esses arquivos foram decifrados pelo perito Michael Ventris, que durante a Segunda Guerra Mundial havia trabalhado com decodificação. Em 1952 ele decifrou o Linear B, a língua dos micênicos e ficou provado que se tratava de uma forma inicial do grego.

É possível que o povo micênico tenha adaptado a língua dos minóicos (Linear A) para escrever o grego, sua língua original.

Temos então, que essas tabuinhas descobertas em Pilos e em Cnossos demonstraram ser registros de produtos distribuídos, listas de subordinados, inventário da matéria prima que saia do palácio para voltar como bens manufaturados. Também há registro de armas e até carros de guerra.

Sociedade

Havia um rei ou senhor e um militar no comando. Aparentemente, havia logo abaixo do rei uma aristocracia militar, que era dona de vastas extensões de terras.

Tesouro da tumba real de Micenas.

A base da sociedade micênica eram os trabalhadores livres e os escravos. Nas tabuinhas não há menção aos comerciantes, portanto ainda não se sabe onde eles se encaixavam na pirâmide social.

O que se sabe é que a sociedade micênica era essencialmente guerreira e seus palácios e cidades rodeados de altos muros.

Economia

Suas riquezas principais eram o trigo, o azeite e o vinho. Havia indústria têxtil (lã e linho), a metalurgia do bronze (armas)e também a cerâmica. Sem dúvida a agricultura era básica. A economia era centralizada na figura do rei.

Comerciantes e guerreiros

Através dos achados arqueológicos, sabemos que havia um comércio desenvolvido uma vez que vasilhas micênicas foram encontradas na Ásia Menor, Síria, Egito e Chipre, na Itália e na Península Ibérica.

Os micênicos se destacaram na navegação, aprendida primeiro em Creta com os minóicos, inclusive suas embarcações eram no início, muito parecidas.

Com o tempo, o povo guerreiro adaptou os barcos de carga de modo que, com cascos mais longos e mais finos, serviam perfeitamente como embarcações de combate. Construíram até mesmo quinquerremes, navios de guerra com cinquenta remos.

Na metalurgia, o ferro começava a substituir o bronze em armas e ferramentas.

Arquitetura

O traço principal da arquitetura micênica são as cidadelas cercadas por muralhas imensas (chamadas ciclópicas). Argos, Micenas, Tirinto e Pilos eram cidades que tinham palácios fortificados e edifícios funerários.


Como forma de defesa, só havia um caminho a seguir para chegar aos portões das cidades. Um belo exemplo é a Porta dos Leões, o mais famoso acesso a Micenas.

As tumbas também são típicos exemplos da arquitetura desse povo, chamadas tholoi, são edifícios escavados na rocha, em planta circular e teto em forma de cúpula.

O mais famoso túmulo do gênero é o Tesouro de Atreu, nome dado por Schliemann em 1876-1877, e lá, foram encontrados copos, colares e máscaras mortuárias em ouro.

Em outras tumbas também foram encontradas adagas, espadas, escudos e capacetes.

Artes

A civilização micênica sofreu grande influência da minóica em Creta, nos motivos naturalistas e no estilo dos palácios. Acredita-se que havia artistas cretenses entre os micênicos pelo estilo de arte nas cerâmicas e na pintura.

Tipicamente micênicas, foram as cenas de guerra, as cenas heróicas ou as caçadas do rei e as máscaras mortuárias em âmbar e ouro.

Religião

Ao que parece, foram os micênicos que aboliram a figura da deusa-mãe como principal divindade de culto.

Para os micênicos o deus maior era Poseidon, que, curiosamente, eles adoravam como deus da terra.

As divindades femininas eram respeitadas cada qual dentro da sua atribuição, como vamos ver mais tarde na Grécia, Atenas, Hera, etc.

No final da época micênica, o deus principal passou a ser Zeus que era o protetor da dinastia real de Micenas.


É possível que a expansão da civilização micênica tenha sido causada pela aridez da península grega, a dificuldade de lidar com a agricultura deve ter impulsionado esse povo a procurar novas paragens. Assim, chegando a Creta, eles tiveram oportunidade de crescer e difundir sua cultura.

A decadência micênica pode ter sido causada por povos invasores, talvez por causas naturais ou crises internas, na realidade, não se sabe ao certo.

A tradição atribui o desaparecimento dos micênicos à chegada dos dórios.

O que ocorre é que com a decadência da civilização micênica, acaba o poder marítimo de Creta, a ilha se divide em cidades-estado e se torna uma parte sem importância do mundo grego.

A Civilização Minoica



Ruínas do palácio em Knossos

A Civilização Minoica se desenvolveu na ilha de Creta entre 2700 e 1450 a.C., tendo em Knossos  a principal cidade. Permaneceu durante muito tempo na maior ilha do Mar Egeu, mas até hoje muitas respostas sobre esse povo ainda não foram respondidas.

Não se sabe exatamente qual é a origem da Civilização Minóica, mas sabe-se que a ilha de Creta foi ocupada por volta do ano 6000 a.C por povos neolíticos. Datam de três séculos depois as primeiras marcas de presença humana que são representadas através de peças de cerâmica, enquanto isso as características da arquitetura se assemelhavam muito com as do Egito e do Oriente Médio da mesma época e de períodos posteriores. Também é incerto o termo Minóico que é utilizado para caracterizar a civilização, foi um arqueólogo inglês que assim a chamou. Pode ser que a palavra Minos representasse alguém específico entre esse povo, mas como os minóicos se chamavam ainda é um mistério, o que se sabe apenas é que a palavra egípcia Keftiu e a semítica Kaftor são referentes aos habitantes da ilha de Creta.


Mapa da Ilha de Creta e Grécia.

Um contingente humano se estabeleceu na ilha de Creta cultivando trigo e lentilhas e criando bois e cabras, a agricultura era favorecida pelo terreno e a pesca por se tratar de uma ilha. Somente em torno de 3800 a.C. que o cobre tomou o lugar da pedra na elaboração de utensílios, mudando os hábitos dos habitantes. A Civilização Minóica propriamente dita só teve início por volta do ano 2700 a.C. quando os registros escritos eram utilizados e após se formar uma unidade política e um exército. Esse momento marca o começo da Idade do Bronze e um período de muita atividade na ilha de Creta.

O apogeu da Civilização Minóica ocorreu ao redor do ano 1700 a.C. quando um grande terremoto assolou a ilha destruindo os palácios de Knossos, Festos, Malia e Kato Zakros. Após a tragédia, os palácios foram reconstruídos em maior escala, a população aumentou, construiu-se um sistema de esgoto, túmulos maiores e esculturas mais elaboradas. Esse momento é o começo do Período Neo-Palaciano, o qual denota o ápice da Civilização Minóica. Em meio ao próspero momento foram construídas naus rápidas e resistentes o suficiente para transpor o Mar Mediterrâneo. Ocorreu a expansão comercial através da exportação de jóias, cerâmica, azeite e lã, assim como a expansão territorial e política com a fundação de colônias em ilhas do Mar Egeu e na Sicília.

A decadência da Civilização Minóica aconteceu no final do Período Neo-Palaciano, quando a cultura ruiu e os palácios foram novamente destruídos. Mais tarde outro desastre natural contribuiu para a derrocada de tal povo, a explosão de um vulcão na ilha de Santorini fez com que tsunamis atingissem os portos de ilha de Creta. Os principais mercados dos Minóicos foram destruídos e abriu-se espaço para a chegada dos Dórios, tribo indo-européia, que conquistaram os decadentes Minóicos. Estes perderam a capacidade de sustentar comércio com outras culturas e nem conseguiam mais defenderem-se dos invasores, o resultado foi o surgimento de uma guerra civil fragmentando a civilização em vários grupos.

Para colocar um fim à Civilização Minóica, os Dórios invadiram a ilha de Creta ocupando as cidades abandonadas e construindo sobre as cidades destruídas suas novas bases e assimilaram em 1380 a.C. os Minóicos restantes que se refugiaram no leste da ilha.

A cultura Minóica foi muito significativa no Mar Egeu e gerou um legado que se associou com a cultura dos povos gregos gerando a Civilização Micênica. A Civilização Minóica é identificada como uma civilização matriarcal, a mulher tinha muita importância na sociedade e desenvolvia funções religiosas, administrativas e políticas. Era um povo pacífico, crente em vários deuses e seguros de que a mulher era elemento fundamental para a pacificação social, tanto que o principal símbolo religioso de veneração era uma deusa.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

La esfinge nunca fue tal, es en realidad un chacal


Así es, a nadie se le escapa el detalle de que la famosa y deteriorada cabeza de la esfinge no corresponde con el cuerpo, por motivos de proporción y estética:


En realidad este gran monumento fue en un principio un chacal o perro egipcio. Fijáos, fijáos:


Obviamente en referencia al dios Anubis:



Lo véis? ¿A que así ya van cuadrando más las cosas? Es que es lógico, esa postura de patas delanteras estiradas y las de atrás retraídas es la postura perruna por excelencia, mi perro lo hace, el tuyo lo hace y el de todos también.

No es un león como se ha dicho desde siempre, sino un chacal. Tras su construcción algún faraón con aires de grandeza seguramente decidió cincelar la cabeza del chacal original y erigir su magnánime y mayestático cabezón.

Por cierto, se dice que bajo este gran monumento se esconde una cavidad, una especie de gruta subterránea o mazmorra.

Pues tendría toda la lógica del mundo....

Anubis era el Señor de las necrópolis, la ciudad de los muertos, que se situaban siempre en la ribera occidental del Nilo. Según las creencias egipcias, era el encargado de guiar al espíritu de los muertos al "otro mundo", la Duat. Vigilaba el fiel de la balanza en el Juicio de Osiris.

Anubis era representado como un hombre con cabeza de cánido, o como un perro egipcio (o chacal) negro, por el color de la putrefacción de los cuerpos, y de la tierra fértil, símbolo de resurrección.

Ocasionalmente, aparece como un cánido que acompaña a Isis.

La asociación con el chacal se debe, probablemente, a su hábito de desenterrar los cadáveres de las tumbas para alimentarse. Anubis era representado con pelaje negro, a pesar de que los chacales en el Antiguo Egipto tenían un pelaje rojizo, debido a que ese color simbolizaba la resurrección y la fertilidad, por el color del limo traído por el Nilo cada año, que renovaba la fertilidad de los campos

Anubis era el antiguo dios de la Duat.

Anubis estaba relacionado no sólo con la muerte, también con la resurrección después de ella, y era pintado en color negro, color que representa la fertilidad.o.

Cuando Osiris subió al poder en el mundo de los muertos, la Duat, Anubis tomó un papel secundario, limitándose a embalsamar los cuerpos de los faraones, guiarlos a la necrópolis y cuidarla con su vida

. Los sacerdotes de Anubis usaban unas máscaras rituales con su figura en la ceremonia de embalsamamiento del faraón. También Anubis era el encargado de vigilar, junto a Horus, la balanza en la que se pesaban los corazones de los difuntos durante el Juicio de Osiris.

Los primeros textos religiosos no le asignan progenitores, aunque en los Textos de las Pirámides su hija es Qebehut, la diosa que purificaba al difunto. En los Textos de los Sarcófagos, Bastet o Hesat, eran su madre. En otros textos era hijo de Ihet (diosa de la mitología de Esna); también de Ra y Neftis, de Seth y Neftis, de Sejmet-Isis y Osiris (en Menfis), o de Sopedu.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pré-história do Rio grande do Sul


O perfil geográfico do Rio Grande do Sul foi formado por sucessivas transformações que iniciaram há cerca de 600 milhões de anos. Esse território já foi um mar, já foi um deserto, e em várias regiões aconteceram soterramentos massivos por derrames de lava. Crê-se que somente há dois milhões de anos a geografia se definiu mais ou menos como hoje a conhecemos, quando se fixou a faixa arenosa do litoral. A vida na pré-história do Rio Grande do Sul foi rica em espécies animais e vegetais.

Há apenas cerca de 12 mil anos antes do presente (AP) iniciou a ocupação humana, com a chegada de grupos de caçadores-coletores vindos do norte.Várias regiões da América do Sul nesta época já haviam sido povoadas, algumas ao que parece desde alguns milênios antes, por populações de origem asiática. A tese predominante é que elas tenham originalmente cruzado o Estreito de Behring, no extremo norte da América do Norte, que então estava seco por causa de uma glaciação global, migrando em seguida para o sul, ocupando neste percurso muitos espaços ao longo de gerações.

Os pioneiros que chegaram no território do Rio Grande do Sul encontraram uma região bastante diferente da que hoje vemos. Em 12 mil anos AP, a glaciação, que cobrira de gelo toda a Patagônia (região ao sul da Argentina atual) e esfriara o clima global, começava a regredir, e o clima da região, mais seco e frio do que no presente, se aquecia e umedecia. No entanto, provavelmente a neve ainda caía na região todos os invernos. O nível do mar subia, ao derreter o gelo glacial que se acumulara no mundo, e inundava a planície litorânea. A vegetação local provavelmente era esparsa, composta principalmente de savanas, com matas apenas nas terras altas e nas margens dos rios. A fauna local também era outra, composta de muitas espécies gigantes, como os milodontes, gliptodontes e toxodontes.

A penetração humana deu-se aparentemente através da fronteira oeste, ao longo do rio Uruguai, onde o estado hoje faz divisa com a Argentina e o Uruguai. No município de Alegrete, localizado nesta área, às margens do rio Ibicuí, foi encontrado o sítio arqueológico com vestígios humanos mais antigo do estado, cuja datação o situou com 12.770 anos. Esses primeiros povos, que compartilhavam de uma mesma cultura material, conhecida como tradição Umbu, viviam da caça e da coleta nas planícies do pampa, entre seus campos abertos e matas ciliares. Eram nômades, e devem ter estabelecido acampamentos temporários de acordo com a abundância sazonal de determinados recursos naturais, seguindo rotas de migração de animais ou épocas de amadurecimento de vegetais comestíveis.

Deixaram registros relativamente pobres. Os sítios arqueológicos incluem vestígios de assentamentos, restos de alimentação como ossos de animais e sementes, além de adornos pessoais e artefatos líticos como pontas de flecha e lança em pedra lascada, boleadeiras, cortadores, raspadores e outras ferramentas. Sua cultura predominou por cerca de 11 mil anos, ainda que exibisse adaptações regionais ao variado cenário do território, que se compõe de diferentes tipos de ecossistemas.

Deve ser lembrado que as mudanças climáticas que a região atravessou ao longo de milênios determinaram importantes modificações na composição da flora e da fauna, às quais as populações humanas precisaram se adaptar, e isso se refletiu em variações em seus costumes e culturas. Durante o ótimo climático, um período de importante elevação nas temperaturas globais ocorrido a partir de 6 mil anos AP, esses povos passaram a colonizar as matas das serras e a subir o planalto. Aparecem gravuras rupestres e ferramental adaptado ao trabalho com madeira, especialmente machados bifaciais. Formava-se ali a chamada tradição Humaitá.

Enquanto isso, se completava a conquista do litoral, formando-se uma cultura específica, a tradição Sambaqui, adaptada à vida junto ao mar e nas planícies costeiras. São característicos dessa tradição os depósitos de conchas, carapaças de crustáceos e restos de peixes que lhe deram o nome, os sambaquis, onde também são encontrados enterramentos e artefatos indicativos de sua associação com o mar, tais como anzóis e pesos de redes. Também se encontram indícios de práticas agrícolas rudimentares, sugerindo que eram sedentários pelo menos em parte do ano. Outras características que os distinguem são os assentamentos sobre colinas artificiais baixas, conhecidas como cerritos, formadas em zonas alagadiças da planície costeira.

Por volta de 3 mil anos AP o clima esfriou novamente e se estabilizou em uma condição semelhante à do presente, produzindo novas adaptações na vida selvagem e nas culturas humanas que floresciam. Nas serras e no planalto, onde o clima permaneceu relativamente frio, com nevadas e geadas frequentes, os povos da tradição Humaitá, que colonizaram a área durante o ótimo climático, precisaram se adaptar, aparecendo então típicos abrigos subterrâneos cobertos de palha, que podiam se organizar em aldeias com várias unidades.

Pouco mais tarde, coincidindo com o início da era cristã, chega a segunda grande onda humana a atingir a região, composta de indígenas Guaranis procedentes da Amazônia. Cogita-se que eles também devem ter sido impelidos à migração pelas mudanças climáticas globais. Eles tinham uma desenvolvida cultura agrícola, domesticavam animais e dominavam a técnica da terracota e da pedra polida. Colonizaram os vales florestados da depressão central, o litoral e parte das serras, evitando porém as regiões mais altas e frias, e pouco avançaram sobre o pampa, já que preferiam climas mais quentes e o ambiente florestal a que estavam acostumados no norte, mas sua influência cultural foi mais ampla. Seus sítios se distinguem das outras tradições pela forma dos assentamentos, em aldeias mais estáveis e estruturadas, e pela abundância de artefatos em pedra polida como pontas de flecha, machados, maceradores, e vasos em cerâmica de diferentes formatos e decoração, técnicas que se observa doravante aparecer nos sítios de outros grupos. A sua influência também se revelou na expansão da agricultura.

Outro grupo a descer do norte junto com os guaranis foi o dos Jês, de cultura similarmente desenvolvida, deixando uma marca maior no planalto, onde primeiro influenciaram os povos da tradição Humaitá e logo os suplantaram. Mas quando o Brasil foi "descoberto", em 1500, quase todos os índios do estado, que somavam de 100 mil a 150 mil na estimativa dos estudiosos, já eram Guaranis ou estavam misturados a eles. Os grupos menos afetados por essa invasão foram os Jês do planalto médio, e os Charruas e Minuanos, do pampa.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Anasazi, “a tribo dos antigos”.



Chaco Canyon, Chetro Keti, Grande Praça Kiva (National Park Service). Imagem: Obiviousmag.

            Os Anasazi eram um antigo povo indígena do sudeste norte americano que viveram apartir do ano 1.200 a.C. e desapareceram repentinamente por volta de 1300 d.C. Este antigo povo desenvolveu uma civilização complexa de grandes comunidades inter-relacionadas. Os Anasazi evoluíram de nômades, que viviam em habitações temporárias, até se tornarem agricultores. Com o tempo, criaram enormes construções de pedra com algumas de até cinco andares e moradias em penhascos. Não se sabe o que os levou a abandonar tudo. Alguns pensam que uma grave seca ocorrida em 1275-1300 d.C foi um fator importante na sua partida. O pó do deserto no sudoeste da América, a arte da cerâmica, o som harmônico da flauta e lugares de culto relembram uma das civilizações indígenas mais antigas – os Anasazi. O rasto destes antepassados procura água, paz e sobrevivência pelos Estados de Utah, Colorado, Arizona e Novo México.

            Siga as pegadas e conheça o ADN desses gênios da arquitetura, artesãos e potenciais astrônomos. Anasazi é o termo utilizado para designar “os antigos” ou “antigos inimigos” pelos Navajos, uma tribo indígena da América do Norte. Possíveis antecessores e detentores das instruções genéticas dos índios Hopi, os Anasazi são também rotulados como Hisatsinom (“os antigos”). Os nômades do sudoeste dos atuais EUA (Utah, Arizona e Novo México) testam a sua sobrevivência em lugares inóspitos, desertos e montanhosos.

            No Novo México encontra-se o berço da civilização pré-histórica Anasazi: Canyon Chaco. É aqui que estão as primeiras habitações desta tribo. Pueblo Bonito é não só a maior casa, como também a mais conhecida. Pedra e madeira eram transportadas pela própria comunidade a fim de edificar todas estas obras de uma engenharia, desenho e geometria complexa. Conta-se que estas amplas habitações circulares atraíam pequenos povos agrícolas que sobreviviam à base do cultivo de cereal e procuravam água. O cenário de Canyon Chaco nem sempre foi desértico e o lugar chegou a ser popular em períodos de mais chuva. No interior de Pueblo Bonito, há diferentes compartimentos que funcionam como o epicentro de rituais religiosos – as Kivas. Aqui ouviam-se os sons dos tambores e cânticos divinos, sentia-se o calor da fogueira e acompanhavam-se os ritmos das danças. Rezas de chuva e campos férteis invocavam o desejo pelo alimento. Porém, não eram só os rituais que sustentavam as suas crenças. Era, também, a arquitetura baseada nas estrelas.
            Alguns investigadores como, Gary David, em The Orion Zone, e arqueólogos defendem que a disposição geográfica das kivas, das janelas e o desenho da construção dos Anasazi espelham os movimentos dos corpos celestes, representando a constelação Orion. As habitações monitorizam as posições do sol e advinham o (des)equilíbrio da Terra, como um calendário arquitetônico-celestial. É possível que o povo Anasazi tenha, ainda, obervado a supernova que formou a Nebulosa do Caranguejo. Os Anasazi tiveram que partir quando Canyon Chacon cobriu-se de pó e a seca predominou. A leitura dos anéis dos troncos das árvore ainda presentes no monumento revelam que tem decrescido o valor da precipitação desde o ano de 1130. O clima desfavorável, a perda da estrutura de poder do povo e o acreditar que estavam em desequilíbrio com a Natureza apresentam-se como possíveis razões da sua migração para outro local.

            Próxima parada? Novo México, Aztec. O povo Anasazi voltou a reconstruir as suas habitações. Contudo, a natureza arbórea e verdejante não foi suficientes para esta civilização estabelecer raízes no local.   Sul do Colorado, Mesa Verde. As terras são férteis mas o local que enraíza a população é de difícil acesso. Apesar das típicas portas em forma de T e da presença das Kivas, Mesa Verde acaba por ser uma compressão das habitações em Canyon Chaco e Aztec. Escadas em pedra dão acesso ao aperto dos diferentes compartimentos. Que medos e inseguranças esconde esta comunidade? A resposta talvez se encontre em imagens simbólicas, fatos e mitos gravados nas rochas – os petróglifos. Combates, pontas de lança, escudos, guerreiros e caveiras são algumas das imagens. Alguns dos elementos são objetos de atração da chuva. Mas há segredos nesta sociedade desesperada, levada ao limite. Há quem se aproveitasse da bruxaria e das forças malignas para desenvolver práticas de canibalismo. O destino final é a floresta de Utah, onde se encontram os últimos vestígios desta comunidade. Neste local há as mesmas escadas pré-históricas, a aproximação aos recursos naturais, os petróglifos e a mesma cultura vibrante e defensiva.

            As pegadas de Anasazi param neste local, em meados do século XIV d.C. A tribo Hopi ainda mantém contacto com a época dos seus antepassados. A arte de trabalhar a cerâmica, a dança do búfalo, o equilíbrio do vaso na cabeça das mulheres para transportar água e os amuletos fazem parte desta cultura. Já se falou que o povo Zuni e Hopi – índios pueblo – seriam descendentes dos Anasazi, porém nunca foi provada a ligação genética entre eles.