domingo, 30 de outubro de 2011

Reforma Luterana completa 494 anos no dia 31de outubro.

Martinho Lutero e o Cardeal Caetano, em 1557

No dia 31 de outubro comemora-se a Reforma Luterana. Nesta mesma data em 1517, o Dr. Martinho Lutero pregou às portas da Catedral da cidade de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses que marcam o início do movimento do qual nasceu a Igreja Luterana.

Mas não são as teses de Lutero o motivo pelo qual a Reforma é lembrada. Isto se deve porque o movimento da Reforma restabeleceu o conceito bíblico sobre as três colunas básicas do cristianismo, que são: As escrituras, a graça e a fé.

Martinho Lutero

A respeito das escrituras – a Bíblia Sagrada – cremos ser ela a Palavra de Deus em que o próprio Deus nos diz quem ele é, quem somos nós, e tudo quanto ele nos oferece. Por isso reconhecemos a Bíblia como única e suficiente norma de fé e conduta cristã. O apóstolo Paulo fala da Bíblia como sendo “as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. (2 Timóteo 3.15).

A respeito da graça de Deus, conforme o claro testemunho da Bíblia, cremos que Deus oferece, através de Cristo, o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem exigir de nós qualquer pagamento, porquanto Cristo, mediante a sua vida santa e o seu sacrifício expiatório, pagou total e integralmente o preço da redenção de nossas almas. E tendo sido desta forma satisfeita a justiça de Deus. Deus oferece de graça, tanto o perdão total dos nossos pecados, como a salvação eterna a todos os que crêem. O apóstolo Paulo diz: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23 e 24).

Lutero na Dieta de Worms

A respeito da fé, cremos ser ela a certeza de que tudo quanto a Bíblia diz sobre nós e sobre Deus é verdade. A fé, pois, aceita a graça de Deus, confia no perdão e espera a salvação. A fé é um dom de Deus. O apóstolo Paulo diz: “Justificados mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus cristo. E gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.1 e 2).

A compreensão bíblica dessas três colunas do cristianismo é um dos grandes motivos porque os luteranos comemoram a Reforma. Escrituras, graça e fé são também o fundamento sobre o qual os filhos de Deus edificam suas vidas; são os parâmetros que nos orientam em meio a tantos desvios de conduta que presenciamos diariamente em nossa sociedade. Escrituras, graça de Deus e fé em Deus, são fontes da “esperança da glória de Deus”. Amém.

Pastor Paulo Kerte Jung

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sábado, 22 de outubro de 2011

Breve História das Contas de Oração. Rosário!

Contas de Oração Tibetana. Feita de ossos.

No ocidente de todas as contas de oração existentes no mundo a mais conhecida é o Rosário Católico Romano. A raiz histórica do Rosário ( do latim, quer dizer guirlanda de rosas) pode ser traçada, em 290 d.C, quando os eremitas cristãos usavam pedras e paus para contar as orações.

Rosário não corresponde ao nome original usado para um grupo de orações que seria CONTAS DE ORAÇÃO, pois esse
tem origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer guirlandas de rosas à sua rainha. Alguns grupos de cristãos transferiram isto a Maria, pois consideravam ela “rainha do céu e da terra”: oferecer-lhe uma coroa de 150 rosas - Ave-Marias.

Mas o que popularizou o seu uso foi o antigo costume dos cristãos iletrados que rezavam PAIS-NOSSOS no lugar dos 150 SALMOS - Saltério - como faziam os religiosos nos Mosteiros. Os monges letrados beneditinos e agostinianos, os quais rezavam diariamente os 150 Salmos. A atual forma começou com a Ordem Religiosa dos Mendicantes formada em sua maioria por analfabetos. Por isso, surge o costume entre eles de se rezar os 150 pais-nossos no lugar dos SALMOS. Na sua estrutura atual, o Rosário tem cerca de 500 anos.

Conta de Oração Muçulmana, feita de pedras preciosas.

E finalmente, o Rosário ainda tem suas origens no antiqüíssimo costume de fazer pequenas orações, na forma de repetição, nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, grãos ou ossinhos, soltos ou unidos por um barbante, utilizado por fiéis de muitas religiões. Hoje, ainda, pela prática do terço bizantino, se difunde o costume de utilizar as contas do terço para uma forma de oração pela repetição de frases bíblicas, particularmente versículos de Salmos, ou clamando o nome de Jesus, na forma de adoração. Com o passar do tempo e a, recitação dos 150 Salmos do saltério bíblico foi substituída pela recitação de 150 Ave-Marias (mais fáceis para o povo simples) divididas em três grupos de cinqüenta, recaindo nas mesmas horas da liturgia do Ofício Divino celebrada pelos monges. Mais tarde, esta forma de oração passa a ser usada também pelos leigos devotos, que assim se ligavam à oração oficial dos religiosos nos mosteiros e conventos. Assim nasceu, entre os dominicanos, o Rosário, com 150 Ave-Marias.

Contas de Oração Cristã Ortodoxa Oriental.

Foi um Papa dominicano, Pio V, no século XVI, quem deu ao Rosário a sua forma atual. Desde então, o rosário apresenta-se com um conjunto de 165 contas, correspondentes ao número de quinze dezenas de ave-marias e quinze pais-nossos para serem rezados como prática religiosa, entremeado da contemplação dos mistérios da vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo, chamados mistérios da glória, mistérios da alegria e mistérios da dor, sempre relacionando essa caminhada com a de Maria, a mãe de Jesus.

Rosário Católico Romano

Curiosidade:

Rosário Anglicano, Rosário Ortodoxo Oriental (Em nenhum deles existe a inclusão de orações a Maria).

Pequena analise cronológica

(Os 150 Salmos, num determinado momento, tornaram-se 150 Paters (Pai Nosso) e depois mudaram para 150 Aves (Ave-Marias).)

290 d.C – 1500 d.C . Forma primitiva. Orações devocionais a Deus, Jesus e repetições de trechos da Bíblia como os 150 Salmos.

1500 d.C aos dias atuais. Acréscimo de Orações a Maria e inclusive usado como veneração unicamente a ela (como sua “coroa”).

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

NA PLENITUDE DA IDADE DEMONÍACA

Para que o nosso espírito possa compreender toda a extensão, toda a profundidade e as causas mais secretas dos males que afligem o nosso tempo , é necessário que ele se aparte do convívio quotidiano dos homens, isentando-se de simpatias e antipatias, para considerar, como simples espectador essa tragicomédia em que se exaurem e se consomem os egoísmos cruéis e as ambições mais cegas.

É preciso ainda que o observador tenha chegado aquele estado de alma de abstenção total das vaidades terrenas, depurando-se de todo interesse pessoal e vivificando-se unicamente pelo desejo de lograr o bem alheio, para que os seus olhos não se turvem com os argueiros provindos das íntimas paixões do seu próprio ser.

Então, no silencio altiplano onde nem mesmo se escutam as vozes interiores de que se servem os sofismas da inteligência para atender as imposições dos inconfessáveis desejos, o espírito humano pode apreciar e julgar a sociedade dos homens, sem ódios, sem ressentimentos, sem predileções, sem afeições ou desafeições particulares, mas apenas animado por um sentimento de compassiva bondade e de uma justiça ao mesmo tempo e indulgente.

Assim colocado, o nosso espírito, trazendo para o alto o cabedal de experiências dolorosas obtidas no convívio dessa imensa planície onde os homens são, ao mesmo tempo, eternas crianças, a disputar ninharias, e ferozes animais a se destruírem mutuamente, pode avaliar toda a extensão das desgraças contemporâneas, apreciando-as sob todos os aspectos e reduzindo-as a uma cauã única. E, descobrindo essa causa única, pode, sem dúvida, oferecer ao mundo o único remédio a tantos infortúnios e desgraças.

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SALGADO, Plínio. O Ritmo da História. São Paulo: Editora das Américas, 1956.

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sábado, 15 de outubro de 2011

Crítica ao Movimento Anarquista. Parte III.

A ordem sempre irá opor-se ao caos em todos os aspectos.

Tanto o anarquismo como o comunismo procuram em última instância a acracia ou sociedade sem autoridade. Não obstante, anarquistas e marxistas têm estado enfrentados desde que Marx atacou a Proudhon em The Poverty of Philosophy (1846), confronto que atingiu seu clímax no confronto entre marxistas e bakuninistas pelo controle da Primeira Internacional, e que acabou com a ruptura da mesma em 1872. A base do conflito centra-se em que, bem como os marxistas criam na necessidade transicional de um estado dos trabalhadores (a «ditadura do proletariado»), os anarquistas pensavam que o caminho ao socialismo (ou ao comunismo) passava pela destruição do estado. Para os anarquistas, um estado socialista repetiria as características de opressão e privilégio contra as que lutavam, ao mesmo tempo em que, ao estender os poderes à organização da vida econômica, resultaria ser inclusive mais opressivo. Para os marxistas, a desorganização dos anarquistas impedir-lhes-ia atingir nenhum lucro.

O anarquismo clássico nunca atraiu grandes números de membros, e sua influência no curso da história mundial foi mínima. The Blackwell Encyclopaedia of Political Thought diz que a idéia anarquista de uma sociedade organizada sem uma autoridade central vai contra o desenvolvimento do papel do estado paralelo ao da industrialização experimentado nas sociedades avançadas, e que requer um enorme salto de fé. A este respeito, o historiador anarquista George Woodcock diz que o anarquismo foi mais um movimento de rebelião que de revolução; um protesto e resistência em frente à revolução social que desde mediados do século XVIII, com a contribuição do progresso científico e tecnológico, conduz ao mundo para uma centralização econômica e política, com o que implica de subordinação do indivíduo para o estado. Assinala que em frente a esta negativa revolução, os anarquistas protestaram em nome da dignidade humana, sendo este possivelmente seu maior lucro.

Woodcock diz também que o anarquismo sofreu das debilidades de suas táticas revolucionárias, uma completa falta de coordenação que provocou que as rebeliões e ações anarquistas em ocasiões servissem para manter um estado de tensão, mas não produziam resultados duradouros. A propaganda pelo fato em demasiadas ocasiões converteu-se em propaganda negativa, e o sucesso do sindicalismo de fato representava um compromisso com a tendência à centralização: Woodcock diz que o mesmo Malatesta sugeria que, ao imitar as formas políticas e industriais de seu tempo, eventualmente fariam parte da ordem centralista ao que se opunham. Assim, a CGT francesa acabou em mãos de reformistas , e finalmente nas de comunistas; e inclusive a CNT enviou a seus líderes à coalizão governamental durante a Guerra Civil Espanhola.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CRÍTICA AO MOVIMENTO ANARQUISTA. PARTE II.

Direitos e deveres, baseados em um estado legalmente instituido.

Sendo o anarquismo uma teoria segundo a qual a sociedade funciona sem governo. Rejeitando qualquer tutela administrativa e religiosa. A organização social e os serviços necessários à comunidade seriam obtidos mediante a cooperação espontânea de todos os indivíduos pacificamente.

Mas, não há completa cooperação humana pacificamente e nunca houve, pois é contra a natureza humana. Nossa humanidade necessita de direitos e deveres é uma exigência de nossa espécie para o convívio pacifico! Precisamos de leis e orientem e norteiem a vida pessoal e social.

Rejeitando qualquer autoridade constituída, os anarquistas, exigem “liberdade plena” para o povo. Acreditam que minorias “burguesas e elitistas” impulsionam as massas e organizam a produção e o consumo em nome de capitais.

Caos e desordem, baseados em nada.

Do mesmo modo que rejeitam qualquer autoridade constituída para governar os Estados, os anarquistas rejeitam a fé em Deus, e declaram ser a fé nEle uma muleta para ignorantes. “Uma pesquisa realizada pela BBC, mostrou que 92% das pessoas no mundo acreditam em um ser superior independente do credo.”

Em um modelo anarquista o Estado e as instituições políticas e sociais que dispõem de poder coativo seriam substituídos por grupos autônomos, dentro dos quais os indivíduos agiriam com liberdade absoluta.

A questão relevante aqui é que a liberdade não é como um controle remoto, com que se passa pelos programas da sociedade. É uma ferramenta a ser usada com discernimento e sabedoria, pois caso contrário, pode ser altamente destrutiva, nas mãos erradas. E reclamando um socialismo voluntário, o Anarquismo tenta o enlace de duas posições extremas e conduz a resultados idênticos aos desejados pelo Marxismo: a demagógica decomposição do Estado, a capacidade de suprimir privilégios de classes, e a falsa abolição da propriedade privada, etc. O anarquismo e o socialismo divergem sobre os rumos tomados pela revolução proletária, mas são apenas faces na mesma moeda.

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sábado, 8 de outubro de 2011

Crítica ao Movimento Anarquista. PARTE I.

Anarquia: coisa de covarde que a tudo teme! Quem tem medo do governo é bandido!!!

Normalmente anarquismo é sinônimo de bagunça, desordem, caos, mas essa idéia está bem distante do seu significado, mas bem acaba também servindo para identificar tal modelo absurdo. Anarquia vem do grego anarkos (an=não, arkos=poder) ou acracia (a=sem, cracia=governo), sem governo, sem autoridade, sem hierarquias, logo sem estado, negando qualquer princípio de autoridade.

A crítica fundamental ao anarquismo é precisamente que as concepções e os métodos utilizados por este servem para arrebatar ao reformismo a hegemonia que tem sobre o movimento operário.

Atualmente as idéias anarquistas não têm, nem de longe, a influência dos anos 30 e isso por razões sociais e políticas. Entretanto, na atual situação política, idéias anti-partido, anti-organização,anti-política podem ter certo eco entre um setor da juventude desiludido e desinformado sobre política e história, pois demonstram um estado critico e absurdo aonde são caracterizados como anti-tudo.

Anarquismo é violência e covardia.

Este posicionamento aparentemente radical quanto mais apoio conseguem mais contribuem ao desprestigio das idéias anarquistas. O anarquismo seria um sistema (se é que assim pode se chamar) regido pela ética, porém, sabemos que implicaria um exame dos hábitos da espécie humana e do seu caráter em geral, e envolveria até mesmo uma descrição ou história dos hábitos humanos em sociedades específicas e em diferentes épocas. Um campo de estudos assim seria obviamente muito vasto para poder ser investigado por qualquer ciência ou filosofia particular.

Pois o anarquismo não passa de uma utopia. É da natureza do homem lutar pelo poder e o mais forte se sobrepor ao mais fraco. Um sistema ou outro organizado sempre haverá, por mais que acreditem serem capazes de suprimir o poder dos Estados organizados, sejam eles Monarquias ou Repúblicas, sempre haverá regras e leis, no caso do anarquismo, teria que haver leis para proibir leis, o que gera um paradoxo.

Essa foto mostra a essência dos movimentos anarquistas: violência e covardia, pois os políciais tinham ordem para não revidar. Essa foto foi tirada em 2007, e mostra estudantes anarquistas confrontando a polícia em frente ao Parlamento de Atenas. Essa ação ocorreu devido as reformas estudantis. Resumindo anarquista resolve tudo na briga, grande não-governo que formariam.

Eles se utilizam de todas as analises sociais dos liberais de esquerda e toda sua miserável ideológica que vai contra todos os princípios morais e cristãos, liberalismo gay, libertação animal, ecologia, socialismo, junte tudo isso ao anti-estadismo e, é o anarquismo!

Procuram se auto-afirmar criando credenciais de sua presença para garantir que ninguém possa duvidar que são anarquistas, os militantes anarquistas irão certamente gritar o mais alto em manifestações, queimar algumas bandeiras e ficarão preparados para lutar com alguns policiais, fascistas (segundo eles, que enxergam fascistas em todos os lugares).

Historiadores anarquistas são em sua maioria professores, que falham em não aplicar análise crítica aos estudos da história anarquista, e digo mais que seu movimento foi esmagado pelas autoridades. A falta de tal análise deixou a história anarquista uma vergonha completa e inutilizável.

O movimento anarquista não passa de pessoas treinadas a desconfiar deles mesmos e de seus desejos e a terem medo do desconhecido. Então os anarquistas tendem a ser particularmente barulhentos e brigões em manifestações, retratando uma imagem de desafio e mostrando que os anarquistas significam “assunto sério”, quando na realidade são um grupo sem objetivo certo e muito menos aplicável.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Interpretando Plínio Salgado através das caricaturas"

A caricatura é a arte de interpretar a política de forma cômica, apresentando ao publico, com poucos traços, características e aspectos dos principais personagens da política nacional. Estas interpretações são comuns nos jornais e revistas pela sua mensagem simples e de fácil compreensão, transitando assim em ordem distinta com o texto escrito e em muitas vezes desacompanhada de legenda. Desta forma esta linguagem foi intensamente utilizada pelos críticos do Partido de Representação Popular – PRP (1945-1965) na imprensa brasileira.

Uma boa caricatura tem como principio adaptar aspectos da personalidade com o fato retratado, neste caso pode-se afirmar que a imprensa em geral se utilizou de forma inteligente deste meio de comunicação para retratar o Presidente Nacional do Partido de Representação Popular Plínio Salgado ao seu modo. Em diversos jornais e revistas do período se encontram caricaturas sátiras de Salgado, dentre elas, principalmente a revista Manchete, que não poupou criticas à legenda e seus integrantes, fazendo acusações ou simplesmente ironizando a figura de Plínio Salgado.

Um bom exemplo desta linguagem é a caricatura acima de autoria do artista carioca Antonio Nassara vinculada à revista Manchete, de 01 de outubro de 1955, nela consta a interpretação cômica de Plínio Salgado no momento em que votou nas eleições presidenciais de 1955, nota-se que além de desenhar o Sigma (símbolo Integralista) de forma invertida na cédula o artista retrata o personagem estendendo a mão, fazendo assim a saudação Integralista com um semblante triste, prevendo assim sua derrota nas urnas.

O Partido de Representação Popular -- PRP também utilizou desta arma com fins informativos e publicitários para vincular suas interpretações sobre sobre o cenário brasileiro. Tendo um papel didático as caricaturas produzidas pelo PRP, em seus principais periódicos, iriam ajudar o eleitor a entender as propostas da legenda funcionando como contrapropaganda da mídia em geral.


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