quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Escavações em Israel revelam palácio construído no século VIII a.C.

Palácio dos Jardins



Um palácio que estava rodeado de jardins foi construído há séculos em uma colina nos arredores de Jerusalém e servia de atalaia para vigiar a cidade santa.

Há cinco anos, arqueólogos e historiadores de Israel e Alemanha tentam descobrir os mistérios que rodeiam as ruínas do palácio, erguido no final do século VIII a.C. na região conhecida hoje como Ramat Rahel, entre as cidades de Jerusalém e Belém.

O complexo era visível desde as duas principais vias que levavam à cidade de Jerusalém e, provavelmente, floresceu na época dos assírios, até ser esquecido e abandonado.

No local, é possível se observar os restos das trincheiras construídas durante a guerra de 1948 entre judeus e árabes.

"Trata-se de um palácio do período dos reis da Judéia. É único. Não há nenhum deste tamanho e beleza em todo Israel. Nem mesmo em Jerusalém encontramos restos de palácios daquela época", destacou à agência de notícias Efe o arqueólogo responsável pelas escavações Yuval Gadot.

A área abriga os restos de "um grande complexo que incluía um palácio de arquitetura grandiosa, com um jardim interior, um pátio e um jardim que o rodeava todo", afirmou o arqueólogo.

A escavação, codirigida pelos professores Oded Lipschits da Universidade de Tel Aviv, e Manfred Oeming da Universidade de Heidelberg (Alemanha), "joga luz sobre uma época histórica que está muito distante e nos dá mais informação sobre aquele tempo", ressaltou Gadot.

A descoberta mais surpreendente são os jardins, já que nunca se havia encontrado em Israel vestígios de parques dessa época, ao contrário da região da Mesopotâmia, no atual Iraque, e da Europa, onde muitas áreas verdes foram descobertas.

"Os jardins rodeavam o palácio com o objetivo de chamar a atenção de qualquer ponto em Jerusalém. Foram usadas sofisticadas e poderosas instalações de água, túneis esculpidos em pedra e recobertos interiormente e por fora. Tudo para criar uma paisagem artificial, um paraíso nas montanhas desertas de Jerusalém", disse Gadot.

Segundo ele, os jardins contradiziam com a realidade da época: "É como se alguém dissesse 'não tenho água, portanto vou usá-la exageradamente para ressaltar meu poder. Não há vegetação, portanto vou colocar plantas por todas as partes, um jardim que todo mundo possa admirar de longe. Criarei um lugar para deuses, transformarei uma montanha em uma planície repleta de jardins'."

A teoria mais plausível para os arqueólogos é que o palácio tenha servido de centro administrativo para os representantes dos diferentes impérios da época, enviados pelos imperadores sírios, babilônios e persas que controlaram a Judéia e usaram este lugar para recolher impostos.

"O poder que vemos aqui é maior que o que tinham os reis da Judéia, é um poder imperial", afirma o arqueólogo.

Uma análise da terra revela que os jardins foram vistos pela última vez no início do período helenístico.

Nos cinco anos de pesquisas, os arqueólogos ainda não conseguiram compreender totalmente os complexos sistemas de distribuição de água que alimentavam o jardim e que, segundo Gadot, foram projetados "não só para recolher a pouca água da chuva e levá-la de um lugar para o outro, mas com objetivo estético".

A escavação revela complexas estruturas com túneis que parecem não levar a lugar algum, cuja função ainda está para ser decifrada.

Após servir de centro administrativo no período helenístico, o palácio foi abandonado e desapareceu. Em seu lugar, nasceu uma vila romana em meados do século II d.C..

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http://www1.folha.uol.com.br/

Monge se isola em topo de rocha na Geórgia.



Um monge ortodoxo da Geórgia decidiu se isolar do mundo e morar no topo de uma rocha.

Maxime Kavtaradze, de 55 anos, está reconstruindo um monastério em Chiatura, uma área remota do país.

A maioria dos georgianos é ortodoxa. Cerca de 450 prédios, entre igrejas e monastérios, foram reconstruídos no país nos últimos cinco anos, com financiamento do governo.

Mas, o trabalho no topo da rocha é mais difícil e já dura 13 anos. O monge leva para o alto cada uma das pedras usadas na construção.

Um outro monge viveu no monastério há 500 anos e a ossada dele ainda está guardada no local.

Kavtaradze diz que quer ficar no topo da rocha e ainda está esperando a bênção do líder da Igreja Ortodoxa.

A reconstrução do monastério do topo da rocha é parte do renascimento da Igreja Ortodoxa da Geórgia que, com o financiamento do governo e mais fiéis, viu sua popularidade aumentar.

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http://www.bbc.co.uk/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Meu Deus, 35% dos brasileiros passam fome.

Crianças ainda morrem de fome em nosso Brasil

Convide ele para jantar com você em seu restaurante 5 estrelas. Quanta hipocrisia!!!

Dados levantados em um recente relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram pelo menos um terço das famílias ainda passam fome no Brasil, apesar da propaganda da burguesia de que há um crescimento econômico que melhoraria as condições de vida da população.

No dia 23 de junho foi divulgada pelo IBGE uma nova pesquisa que mede a renda da população brasileira, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. Toda a imprensa burguesa procurou destacar os índices como resultado de uma significativa melhora nas condições de vida da população graças a uma estabilidade adquirida na economia nacional. Uma análise mais detalhada dos índices, no entanto, desmente tal tese.

A prova da melhoria na condição de vida da população estaria em que os itens de alimentação ocupam uma porcentagem cada vez mais proporcional a outros gastos e que um número menor de famílias declararam passar fome.

Pela primeira vez o que é gasto com a alimentação teria se equiparado ao gasto com o transporte. O gasto médio com alimentação no país de 16,1% dos gastos totais de uma família teriam atingido o gasto nos transportes que também ocupariam 16% do total da renda média familiar.

No entanto, o índice de famílias desnutridas continua sendo enorme, de mais de um terço da população (35,6%) dos entrevistados.

Os números da pesquisa anterior de 2002/2003 mostravam que 47% reclamavam da quantidade de alimentos consumidos.

Como se pode ver por outros dados as famílias não estão gastando mais em alimentação, mas sim estão deixando de gastar em alimentos para repassar sua renda para outros gastos.

Enquanto na última pesquisa, de 2002-2003, os alimentos representavam 20,8% das despesas de uma família em 2008 e 2009 este percentual sofreu uma leve queda para 19,8%.

Já gastos com habitação, transporte e inclusive com dívidas, tomaram conta da maior parte do orçamento das famílias.

Os gastos com habitação passaram neste intervalo de seis anos a ocupar 35,9% da renda familiar, enquanto que em 2002 e 2003 ocupavam 30,4%. Já no transporte, este índice saltou de 11,2% para 19,6%.

A parcela ocupada na renda familiar para despesas com dívidas também aumentou nos últimos seis anos em 11%.

Nenhuma melhora

Os dados divulgados pelo IBGE, muito longe de mostrar qualquer prosperidade mostram que se mantém um imenso índice de miséria no País, com uma imensa maioria da população não conseguindo gastar com produtos básicos.

75% das famílias alegam que não chegam até o final do mês com dinheiro suficiente para comprar produtos básicos.


Para as famílias que ganham R$ 830,00 por mês, 88% consideram não conseguir adquirir todos os produtos básicos suficientes.

Em meio à euforia da imprensa burguesa foi deixado de lado um índice negativo que aponta para uma tendência no próximo período que tende a se agravar.

Segundo dados do próprio IBGE, graças à inflação, a renda do trabalhador nas seis principais regiões do país caiu 0,9% de abril a maio.

Na tentativa de mostrar a situação como favorável, o governo e seus órgãos assim como a imprensa burguesa procuram esconder o fato de que as condições de vida da população não melhoraram em nada e que tudo o que cresceu no País ou na renda do trabalhador foi para gastar com o aumento das taxas e a inflação.

A população continua a ser explorada e a renda não corresponde à previsão de crescimento do PIB, que segundo a equipe econômica irá atingir 6% neste ano.

O crescimento econômico não está diretamente relacionado com a renda do trabalhador porque a política econômica defendida por Lula, que era colocada em prática por FHC é a política de fome, baseada na baixa renda da população pela retirada do País da riqueza de suas matérias-primas e na defesa no campo do latifúndio, e na oferta de mão-de-obra barata aos capitalistas nacionais e estrangeiros que procuram um lugar para aplicar seus capitais.

Os trabalhadores devem reagir a esta política se organizando em torno da reivindicação de um salário mínimo vital, reivindicação não apenas econômica, imediata, mas política, baseado nos gastos da necessidade de uma família e no fato de que o salário dos trabalhadores não devem se basear no que os capitalistas e o governo alegam que podem pagar. O salário mínimo deve estar baseado em um índice estabelecido no que está previsto na constituição, da renda necessária para atender todas as necessidades de uma família trabalhadora não apenas em gastos básicos, mas também em cultura, educação e lazer.

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http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/463156.shtml

submarino nuclear russo "San Jorge" retorno à base após o sucesso do lançamento de mísseis.


O submarino nuclear russo "São Jorge" voltou para sua base naval na península de Kamchatka, após a conclusão bem sucedida de manobras militares, informou a assessoria de imprensa da frota russa do Pacífico.

"Após a amarração do submarino nuclear e informar o seu capitão, Anatoly Nesheret, o chefe da frota russa do Pacífico, almirante Sergey Abakayant parabenizou a tripulação e o capitão deu o porco assado tradicional", disse a fonte.

Além disso, o serviço de imprensa acrescentou que os submarinos da classe de "São Jorge" formam agora a base estratégica da Rússia de forças nucleares no Oceano Pacífico.

Em outubro, o míssil de um submarino da classe "São Jorge" fez do mar de Okhotsk lançar um míssil balístico intercontinental em direção ao polígono "Chizh", localizada no Mar Branco, na parte europeia da Rússia.

Ele explicou que o lançamento de mísseis balísticos pelo "São Jorge" em posição submersa, parte de uma série de lançamentos de mísseis balísticos Sineva como outros do submarino Bryansk no Mar de Barents, e com o lançamento de teste do novo Bulava míssil do submarino Dmitry Danskoi.

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http://sp.rian.ru/Defensa/20101110/147870950.html

China e Rússia elaboram diretrizes militares de cooperação técnica.

Laços Selados com Vodka

Moscou, 09 de novembro, RIA Novosti.

O ministro da Defesa russo Anatoly Serdiukov e Vice-Presidente da Comissão Militar Central da China, coronel-general Guo Boxiong, assinaram uma adenda que define as diretrizes para a cooperação técnico-militar entre os dois Estados, anunciou ontem Irina Kovalchuk, porta-voz ministro russo.

Ministro da Defesa Russo Anatoly Serdiukov

A assinatura teve lugar em Pequim, no âmbito da 15 ª sessão da Comissão Mista de Cooperação Técnico-Militar, disse Kovalchuk. Ambos os lados, ela disse, destacou os resultados positivos do seu trabalho conjunto em 2009, "acima de tudo, a celebração de contratos para o fornecimento de peças de reposição para sistemas de aeronaves, equipamentos navais e de aviação, bem como o desenvolvimento de produtos de uso militar em programas de I & D a favor da China. "

Eles também destacaram "boas oportunidades de cooperação bilateral no domínio dos transportes e da aviação militar de combate, equipamento naval, sistemas de defesa aérea e serviço pós-venda de material russo incluído no arsenal de Libertação do Povo Chinês, do Exército", disse ele.

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http://sp.rian.ru/Defensa/20101109/147863200.html

http://sp.rian.ru/infografia/20100924/127832508.html