PESQUISE AQUI!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

História Contemporânea do século XX. Parte I.



CHH

De certa forma, o século XX começou, de fato, em 1914, com o advento da Primeira Guerra. Isso porque esse acontecimento foi um marco na história mundial e na história das guerras. A dimensão catastrófica que a “A grande guerra”, como foi chamada, assumiu era sem precedentes. Mais uma vez o mapa da Europa foi radicalmente transformado, sobretudo após o Tratado de Versalhes. Os grandes impérios nacionalistas entraram em colapso, e novas formas de organização política e militar surgiram. A Revolução Russa, completada nos últimos meses de 1917, e a consequente formação da URSS são exemplos dessas novas formas de organização política, bem como a ascensão de regimes como o Nazismo e o Fascismo.

Em pouco mais de vinte anos (de 1918 a 1939) o mundo foi abarcado por uma nova guerra mundial, ainda mais catastrófica que a primeira. A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) revelou várias formas de destruição em massa de vidas humanas, desde o holocausto dos judeus (um genocídio programado e executado em escala industrial) até o uso de bombas incendiárias e, por fim, o uso das bombas atômicas. Após 1945, mais uma vez, o mapa geopolítico foi transformado.

A chamada Guerra Fria dominou o cenário mundial de 1945 a 1989. Durante esse período, vários focos de guerra de diferentes tipos e por motivos diversos espalharam-se pelo mundo. A ordem geopolítica foi dividida entre as democracias ocidentais, de orientação liberal e lideradas pelos EUA, e os países comunistas, de orientação intervencionista e antidemocrática, liderados pela URSS. Vários são os pontos que caracterizaram esse período, desde as corridas armamentista e espacial até a Construção do Estado de Israel e as guerras no Oriente Médio. Marcaram esse período também a construção do Muro de Berlim e a sua posterior queda, o esfacelamento do império soviético, a hegemonia americana e a atual ascensão da China e da Rússia como novas potências hegemônicas.

O século 20 começa com o Brasil em recuperação econômica, adotando um modelo agrário, fortemente sustentado com a exportação de café, borracha, algodão e cacau. Os Estados Unidos substitui a Inglaterra como a maior potência econômica do Planeta.

Eventos que marcaram a  Idade Contemporânea do século XX no Brasil.

1900 - A Comissão de Arbitragem de Genebra concede ao Brasil a posse do território do Amapá após conflitos territoriais com franceses, holandeses.

1902 - Toma posse o paulista Rodrigues Alves, como Presidente da República.

1903 - Incorporação do Acre. A antiga província da Bolívia, era habitada por por muitos brasileiros que exploravam a borracha. O Barão do Rio Branco negociou a incorporação do território ao Brasil mediante o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas pelo Acre e a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que daria à Bolívia uma saída para o Oceano Atlântico.

1904 –  O sanitarista Oswaldo Cruz inicia campanha para a erradicação de epidemias de varíola e febre-amarela.

1906 - Em Paris, o mineiro Santos Dumont inaugurou a era da aviação com seu 14 Bis.

Afonso Pena foi eleito presidente

1907 - O Brasil participou pela primeira vez de uma conferência mundial: a segunda Conferência de Paz, em Haia. Foi enviado o jurista baiano Ruy Barbosa.

1908 - O cientista baiano Pirajá da Silva descobriu o agente patogênico da esquistossomose.

1909 - Nilo Peçanha, vice-presidente, assume a Presidência após a morte de Afonso Pena.

1910 - O gaúcho Hermes da Fonseca disputou as eleições presidenciais com o baiano Ruy Barbosa e sai vitorioso.

1912 - O Marechal Hermes da Fonseca autoriza o Bombardeiro de Salvador, em defesa de seu ministro J. J. Seabra, candidato ao governo da Bahia. Tiros de canhões destroem vários prédios históricos da primeira capital do Brasil. A Biblioteca Pública é incendiada, imensa documentação histórica e milhares de livros transformam-se em cinzas. O saldo de mortos e feridos é incerto.

Em outubro, inicia-se a Guerra do Contestado, envolvendo disputas de território entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

1914 - Começa a Primeira Guerra Mundial. Wenceslau Brás foi eleito Presidente.

1916 - Promulgado o primeiro Código Civil Brasileiro.

1917 - O Brasil entrou na Primeira Guerra Mundial, após o afundamento de navios brasileiros.

1918 - Rodrigues Alves foi eleito Presidente da República, mas é vítima da gripe espanhola. Delfim Moreira, tomou posse em seu lugar e permaneceu até a convocação de novas eleições, quando o paraibano Epitácio Pessoa foi eleito.

1930 - Getúlio Vargas liderou uma revolução que depôs o presidente Washington Luís. Ditadura Vargas►

1939 - A Alemanha invadiu a Polônia e começou a Segunda Guerra Mundial.

1942 - O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial.

1945 – A Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos Aliados. Fundou-se a Organização das Nações Unidas, junto com um Conselho de Segurança para a preservação da paz.

Nas primeiras eleições, após a guerra, é eleito presidente Eurico Gaspar Dutra.

1946 – Após a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou uma nova Constituição que restabeleceu os direitos individuais, aboliu a pena de morte, devolveu a autonomia de estados e municípios com independência dos três poderes – Legislativo, Judiciário e Executivo. Estabeleceu as eleições diretas para Presidente, com mandato de cinco anos.

1947 – Sob fortes pressões da Guerra Fria o Brasil decretou a ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (PCB), cassou parlamentares desse partido, fechou a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), interveio em centenas de sindicatos e rompeu relações diplomáticas com a União Soviética.

1950 – Getúlio Vargas, eleito Presidente, deu continuidade a uma política nacionalista e populista.

Setembro, 18 - A televisão é inaugurada no Brasil pelo magnata paraibano Assis Chateaubriand, dono da TV Tupi de São Paulo. Existiam apenas cerca de 200 aparelhos de TV, na data. No final do ano seguinte seriam mais de seis mil aparelhos.

1954 - Pressionado, o Presidente Vargas suicida-se. Toma posse o Vice João Café Filho.

1955 - Juscelino Kubitschek é vitorioso nas eleições para presidente.

1956 - JK envia ao Congresso Nacional o projeto para construção da nova capital brasileira, Brasília.

1961 - Jânio Quadros toma posse como presidente da república e adota, desde o inicio de seu governo, medidas anti-inflacionárias. Sua política de aproximação com o bloco comunista, no entanto, desagradou grupos que o apoiaram nas eleições; a repressão a movimentos de oposição desagradou os esquerdistas; e sua política de austeridade baseada no congelamento dos salários e restrição ao crédito desagradou a classe média. Isolado politicamente, Jânio Quadros renunciou em agosto de 1961. Uma tentativa de golpe tentou impedir que o vice-presidente João Goulart assumisse a presidência, a solução acordada foi a instauração de um governo parlamentarista.

1964 - Golpe e Ditadura Militar►

1985 - Redemocratização►

Eventos que marcaram a  Idade Contemporânea do século XX no mundo.

A corrida espacial
Uma competição tecnológica entre Estados Unidos e União Soviética, que culminou na primeira viagem extraterrena.

A Criação do Estado de Israel

Desde a criação do Estado de Israel, o Oriente Médio tornou-se cenário de conflitos desordenados entre judeus e árabes.

A Idade Contemporânea
Idade Contemporânea, Guerra entre palestinos e judeus, crise do petróleo, guerra do golfo, fim da união soviética, guerra dos seis dias, guerra do canal de Suez, guerra do Camboja, guerra do Afeganistão, queda do muro de Berlim (Alemanha), Bulgária, Polôn

A ideologia imperialista

A teoria que justificou a dominação afro-asiática.

A Iugoslávia

Com a morte de Tito, a Iugoslávia enfraqueceu-se. Esse foi um dos motivos que desencadearam uma terrível guerra civil entre as diferentes etnias que compunham o país.

A política de portas abertas

A diretriz dos EUA com relação ao imperialismo.
A queda de Ceausescu e a Revolução Romena
Conheça a Revolução Romena de 1989, exceção violenta na transição do socialismo soviético à democracia representativa.

A questão basca

Organização das Nações Unidas, ONU, mundo contemporâneo, Conferência de Yalta, Conferência de San Francisco, Conselho de Segurança, UNESCO, FAO, OIT, UNICEF, FMI, Conselho de Segurança, Guerra do Iraque, Ban Ki-Moon.

A questão da Irlanda

Um longo conflito que tomou conta da Grã-Bretanha.

A Renúncia de Fidel Castro

Fatores que implicaram na renúncia de Fidel Castro.

A Reunificação da Alemanha

A queda do muro de Berlim simbolizou a reunificação da Alemanha e o fim da Guerra Fria.

A Revolução Chinesa
A longa revolução que transformou a China em uma nação comunista.

A revolução xiita no Irã

O processo revolucionário que instituiu a hegemonia dos aiatolás no Irã.

A Unificação Italiana
Saiba mais sobre a Unificação italiana, a queda do Antigo Regime os movimentos nacionalistas.

AK-47: a arma mais versátil do mundo

Conheça um pouco da história do rifle AK-47, considerado a arma mais versátil do mundo.

Assalto ao quartel Moncada e a Revolução Cubana

O assalto ao quartel Moncada, em 1953, resultou na prisão e exílio de Fidel Castro no México, onde ele formaria a guerrilha com a qual voltaria a Cuba.

Bloco Europeu

O Bloco Europeu, bloco europeu, Plano Marshall, reconstrução da Europa Ocidental, CECA, MCE, CEE, UE, União Européia, o bloco europeu, blocos europeus, criação do bloco europeu.

Bloco Norte-Americano

Bloco Norte-Americano, o bloco americano, o bloco norte-americano, a criação do Nafta, criação do Nafta, Nafta, North American Free Trade Agreement.

Blocos Econômicos

Saiba como e por que os blocos econômicos foram organizados na Europa e em outras regiões do planeta.

Bloqueio de Berlim e a Guerra Fria
O Bloqueio de Berlim foi mais um dos episódios da Guerra Fria, acirrando os ânimos dos países das duas áreas de influência que existiam no planeta.

Breve História da televisão

Conheça a história da televisão, meio de comunicação presente em quase todas as casas ao redor do mundo.

Comuna de Paris

Veja aqui a história da Comuna de Paris (1871), primeiro governo liderado pelos trabalhadores na história da humanidade.

Comunismo

Saiba sobre o Comunismo e conheça a ideologia de Karl Marx.

Conflito na Chechênia

As origens e episódios que marcam este conflito estabelecido na região no Cáucaso.

Conflito no Quênia

Compreenda as origens desse conflito deflagrado no continente africano.

Congresso de Viena

O evento que reconstruiu o poder monárquico europeu no século XIX.
Crise de 29

A crise que causou um grande abalo no sistema capitalista.

Crise do Petróleo

As crises que mostram a situação da economia internacional pós-Segunda Guerra.

Crise dos Mísseis

Uma das mais graves crises políticas desenvolvidas durante a Guerra Fria.

Crise no Marrocos

A crise no Marrocos foi desencadeada pela ambição de várias potências colonialistas.

Darwinismo social

A teoria nascida das ideias de Charles Darwin.

Descolonização Afro-asiática

O processo e as conseqüências da formação de nações livres do julgo imperialista.

Ditaduras Latino-americanas
O processo que permitiu a instalação de ditaduras na América Latina.

Doutrina Keynesiana

As diretrizes e concepções dessa corrente de pensamento econômico.

Escândalo de Watergate

O escândalo político que abalou a integridade do cargo presidencial norte-americano.

Fascismo na Itália

O crescimento e a ascenção do fascismo na Itália.

Fim da União Soviética

As transformações e descaminhos que deram fim à União Soviética.

Franquismo

O conflituoso processo que instalou o totalitarismo na Espanha.

Grande Salto para Frente na Revolução Chinesa

O Grande Salto para Frente criou as Comunas Populares na China e pretendeu transformar culturalmente o país.

Guernica, a história de uma obra

Conheça a história de Guernica, uma das mais conhecidas obras de Pablo Picasso.

Guerra contra civis

Veja como as guerras do século XX afetaram os civis e como a inserção de novas tecnologias bélicas resultou em uma maior quantidade de mortes entre a população civil.

Guerra da Coreia

Guerra da Coreia: uma das guerras que movimentaram a chamada "Guerra Fria".

Guerra de Secessão

A guerra civil que marcou uma importante página da história dos EUA.

Guerra do Afeganistão

O conflito entre os mujahedins e as tropas soviéticas que marcou o fim da ordem bipolar.

Guerra do Golfo

O conflito que marcou as diputas pelo petróleo no Oriente Médio.

Guerra dos Seis Dias e o poder israelense

Com a Guerra dos Seis Dias, Israel conseguiu ampliar seu território e tornar ainda mais tensa a situação no Oriente Médio. Clique aqui e saiba mais!

Guerra Franco-Prussiana e os nacionalismos

Saiba mais sobre a Guerra Franco-Prussiana e o desenvolvimento do nacionalismo na França e na Alemanha.

Guerra Ultramar e a descolonização da África

Veja aqui mais sobre a Guerra Ultramar e como as colônias portuguesas (Angola, Moçambique e Guiné-Bissau) conseguiram a independência de Portugal no processo chamado de descolonização da África.

Guerrilha e terrorismo

Saiba como diferenciar um grupo terrorista de uma guerrilha armada.

Independência do Congo

Saiba como o processo de descolonização africana resultou na independência do Congo e como os Estados Unidos financiaram um golpe de Estado no Congo que durou 32 anos.

Iraque e Estados Unidos: um novo New Deal?

Saiba mais sobre a política do New Deal implantada nos EUA na década de 1930, a fim de superar a crise de 1929, e conheça as motivações que levaram a II Guerra Mundial e a Guerra do Iraque em 2003.

Ku Klux Klan

A organização racista que aterrorizou os Estados Unidos no século XIX.

Máquina Enigma

Conheça a história da criação e implementação da máquina Enigma, um dispositivo de emissão de mensagens em códigos cifrados criptográficos.

Massacre de Nanquim

Um evento genocida questionado por alguns historiadores da atualidade.

Morte de Osama Bin Laden

Saiba mais sobre o dia 02 de maio de 2011, data da morte de Osama Bin Laden, o inimigo público dos Estados Unidos, executado por forças armadas norte-americanas, no Paquistão.

Movimento Punk

Da origem sarcástica ao uso na grande mídia.

Nacionalismo

O movimento que tomou força ao longo do século XIX.

Natureza Humana e Tecnologia

Saiba dos problemas referentes à relação entre Natureza Humana e Tecnologia.

Neocolonialismo

As ações e disputas que marcaram a ação imperialista durante o século XIX.

Neoliberalismo

As diretrizes de um modelo de desenvolvimento em crise.

New Deal

New Deal, liberalismo clássico, crise de 1929, Franklin Delano Roosevelt, John Maynard Keynes, história do capitalismo, welfare state, estado de bem estar social, história econômica.

O Capitalismo Financeiro

O Capitalismo Financeiro ou monopolista desenvolveu-se a partir das transformações industriais, tecnológicas e pelo exacerbado crescimento populacional mundial.

O período romântico na literatura mundial

Estudar o período romântico na literatura implica na possibilidade de o homem reconhecer as transformações ocorridas na época.

O radicalismo islâmico do grupo terrorista EIIS

Conheça os principais aspectos do grupo terrorista Estado Islâmico e seus principais objetivos político-religiosos e ações violentas.

Ofensiva dos EUA na invasão da Baía dos Porcos

Conheça a ação militar dos EUA para tentar derrubar o governo de Castro recém-instaurado em Cuba.

ONU

A trajetória da instituição criada no pós-Segunda Guerra.

Os Novos Tigres

As nações asiáticas que vêm usufruindo de notáveis índices de crescimento econômico.

Os Panteras Negras e a luta racial nos EUA

Conheça o Partido dos Panteras Negras e suas principais características.

Perestroika e glasnost na URSS

Saiba o que foi a perestroika e glasnost, bem como o que Gorbatchev pretendia com elas.

Plano Marshall

O plano econômico que visou recuperar o capitalismo europeu após a Segunda Guerra Mundial.

Primavera de Praga

O movimento que buscou reformar o socialismo na República Tcheca.

Primavera dos Povos

Os levantes que mostraram o poder de mobilização das classes populares na Europa.

Primeira Guerra Árabe-Israelense, 1948-1949

Saiba mais sobre a Primeira Guerra Árabe-Israelense e o surgimento da Questão Palestina.

Programa nazista lebensborn

Saiba mais a respeito do programa lebensborn, desenvolvido pelas SS nazistas nos anos iniciais da Segunda Guerra.

Regimes Totalitários

Contextualização histórica da formação dos regimes totalitários.


República de Weimar e a ascensão do nazismo

Marcada por intensos conflitos sociais, a República de Weimar teve em seu fim a ascensão de Hitler ao poder.

Revolução Cubana

Histórico de Cuba, os principais nomes da revolução cubana e a Renúncia de Fidel Castro.

Revolução Cultural Chinesa 1966-1976

A Revolução Cultural Chinesa pretendia aprofundar as conquistas da revolução de 1949 e atacar os adversários de Mao Tsé-tung.

Revolução dos Cravos

A revolução que deu fim ao salazarismo em Portugal.

Revolução e Contra Revolução

Uma discussão sobre dois conceitos que permeiam diversas experiências históricas.


Salazarismo
O regime totalitário que dominou o Estado português.

Socialismo

O Socialismo configurou uma nova forma de enxergar a condição do homem e sua história.

Socialismo Cristão

O movimento que colocou a fé como instrumento de transformação política.

Socialismo Utópico

As teses e perspectivas defendidas pelos primeiros pensadores socialistas.

Socialismo x Anarquismo

As diferenças políticas entre estas duas correntes de pensamento.

Tchecoslovaquia
Formação da Tchecoslováquia, o comunismo na Tchecoslováquia, a divisão da Tchecoslováquia, a Tchescolováquia na Segunda Guerra Munidal.

Terrorismo nos EUA

Terrorismo nos EUA, fatos e acontecimentos terroristas nos EUA, O dia 11 de Setembro.

Terrorismo nos EUA: 11 de setembro de 2001

Saiba mais sobre o terrorismo ocorrido no dia 11 de setembro de 2001, quando terroristas conseguiram driblar a segurança de uma das principais potências militares do mundo.

Unificação Alemã

Unificação Alemã, Século XIX, política das nacionalidades, a Europa durante o século XIX, Confederação Alemã, Prússia, Áustria, Guerra Franco-Prussiana, Otto Von Bismarck.

Vida e morte de Nelson Mandela

Saiba mais sobre a vida de Nelson Mandela, importante figura política mundial do século XX.

Vietnã x Iraque

A comparação a ser feita entre esses dois conflitos envolvendo os EUA.

CHH

sábado, 14 de fevereiro de 2015

¿Por qué los laboratorios medicinales no quieren que tomemos agua de mar?


Por qué los laboratorios medicinales no quieren que tomemos agua de mar!

CHH  
   
Estamos acostumbrados a pensar que el agua de mar no se puede tomar. Es que así nos lo han hecho creer y, aunque naturalmente no se nos da por tomarla, sencillamente porque nos sabe demasiado salada, lo cierto es que, en primer lugar es una falacia (cuando no una vil mentira) y, en segundo lugar, el agua de mar es tan rica en nutrientes y minerales que si la consumiéramos habitualmente gozaríamos de “demasiada” salud y podríamos prescindir en gran medida de los médicos y –he aquí el problema mayor– de los laboratorios.

Laboratorios que, por cierto, son los principales interesados en que la población no conozca los beneficios que se derivan del consumo de agua de mar y, por el contrario, que sigamos creyendo que el agua de mar no es apta para el consumo humano.

Vamos a explicar un poco de qué estamos hablando.

Antes de hablar del agua de mar, sus propiedades y beneficios, tal vez convenga detenernos brevemente en la sal que más suponemos conocer, la que usamos cotidianamente en nuestra cocina y en nuestras mesas familiares. ¿Qué dicen de ésta los promotores de la alimentación y la salud “alternativas”? Sal de mesa “refinada” para asegurar que nos enfermemos Ellos dicen que, a diferencia de la sal marina pura, que contiene 84 elementos de gran valor para la salud humana, durante el proceso de “fabricación” de la sal fina (o de mesa), ésta es “lavada”, proceso durante el cual pierde algas microscópicas que fijan el yodo natural en el organismo, y que éste es importante para la prevención del bocio. También se elimina azufre, magnesio, calcio y otros elementos esenciales, con el propósito declarado de “blanquear” el producto y hacerlo más vistoso para los consumidores.


Pero ahí no termina el proceso de industrialización. Una vez “blanqueada”, la sal fina es “enriquecida” con aditivos químicos que evitan la formación de cálculos, pero estos químicos no son naturales y resultan perjudiciales para la salud. Y aunque la sal fina es más agradable a la vista, cuando la probamos en grandes cantidades resulta desagradable al paladar, mientras que una piedra de sal marina puede llegar a ser muy agradable.

La sal sin refinar provee al cuerpo numerosos minerales esenciales, en cambio la refinada, además de haber sido despojada de casi todos ellos (salvo dos), contiene aditivos dañinos y silicato de aluminio, uno de los principales causantes de la enfermedad de Alzheimer.

Ahora vamos un poco a los hechos: los promotores del consumo de agua de mar explican –y suena muy razonable– que el mar es como un delicioso y saludable “caldo”, producto de la disolución en sus aguas, durante millones y millones de años, de toda la riqueza vital de la tierra, arrastrada por ríos provenientes de montañas, llanuras, pantanos, rocas y cascadas, más el constante flujo y reflujo de las mareas carcomiendo las playas y acantilados de los miles de kilómetros de costas continentales e isleñas en toda la superficie del planeta, para no contar el propio lecho marino. Sobreviviendo con la “sopa” oceánica

De hecho, “náufragos voluntarios” dispuestos a demostrar la falacia del supuesto de que el agua de mar no se puede tomar (si eres náufrago puedes morirte de sed y de hambre flotando sobre la más deliciosa sopa que pueda existir jamás), sobrevivieron días enteros bebiendo esa agua y alimentándose de ella. Claro: hay que saber cómo hacerlo, cosa que explicaremos inmediatamente. 


El agua de mar tiene una concentración de 36 gramos de sal por litro, mientras que nuestro organismo tiene 9 gramos por litro. Si tomáramos el agua marina así sin más, la concentración de sal en nuestro cuerpo subiría tanto que los tejidos deberían liberar agua para que la concentración de sales volviera a 9 gramos por litro. Eso conduciría a diarreas y a la deshidratación. La solución puesta en práctica durante el experimento fue tomar una cucharada de agua de mar cada veinte minutos, bebiéndola muy lentamente para dejar que la saliva redujera la salinidad del agua ingerida.

Otra manera de tomar el agua de mar, si no somos náufragos y tenemos acceso a esa agua en nuestra vida cotidiana –según explican los expertos– es hacerlo “de forma isotónica”: rebajando el agua de mar con agua dulce, o añadiendo agua de mar al agua dulce. Considerando que la cantidad de sales recomendada es de unos 9 gramos al día, y sabiendo que la salinidad del agua de mar es de 36 gramos por litro, la cantidad de agua de mar recomendada es de un cuarto de litro por día.

Además de las sugerencias previas, los expertos recomiendan verificar que no seamos intolerantes al agua de mar, lo que podemos hacer comenzando por pequeñas cantidades hasta asegurarnos de que nos sienta bien. Algunas personas, además, son más propensas que otras a sufrir diarreas al beber agua de mar, lo que resulta una razón adicional para ir incrementando las cantidades de a poco. Una sugerencia general es mezclar el agua de mar con zumos, o con agua normal mezclada con unas gotas de limón. Esto ayuda a habituarnos a beber esta agua sin aborrecerla en las primeras etapas. Por cierto, también tenemos que asegurarnos de no sufrir alguna enfermedad en la que la ingesta de sal sea contraproducente (aunque la hipertensión es un capítulo aparte, según veremos unas líneas más abajo). Cocinar con agua de mar

El agua de mar resulta muy apropiada para cocinar. Como ya hemos explicado, debido a los intereses industriales la sal comercial (la sal fina o “de mesa”) es una sal “muerta”, en la que solo se ha preservado el cloruro de sodio y, en el mejor de los casos, yodo, además de los aditivos químicos perjudiciales para la salud. Contrariamente, el agua de mar contiene muchos elementos muy beneficiosos, por lo que proporciona un gran enriquecimiento a nuestra dieta.

Para darle una vuelta más a la cuestión, la sal refinada resulta perjudicial para la salud por su alto contenido de sodio, que favorece la hipertensión y la retención de líquidos. Eso no sucede con la sal marina, al punto que los hipertensos pueden consumirla con moderación y con supervisión médica, ya que su contenido de sodio es mucho menor. Una paulatina incorporación a la dieta de recetas que incorporen sal marina produce una lenta modificación de los hábitos alimenticios, con una mejora en la salud como resultado general y a largo plazo.

Si tenemos en cuenta que las enfermedades se desarrollan en entornos ácidos, es fácil entender que el consumo de agua de mar, alcalina por derecho propio, es un alcalinizador de nuestro organismo, lo que previene todo tipo de enfermedades y nos mantiene alejados de los médicos y de las farmacias, por lo que el consumo masivo de agua de mar acarrearía irremediablemente la bancarrota de los grandes laboratorios.

Como alcalinizador, el agua de mar aporta, entre otros, todos estos beneficios: es regulador del medio interno, nutriente celular, reconstituyente, dentífrico y colutorio (enjuagatorio medicinal), laxante, purgante, desinfectante y cicatrizante para infecciones de boca, estomacal y neutralizador de acidez de estómago. Como si todo eso fuera poco, tomada antes de comer calma el apetito, lo que la hace muy apropiada para bajar de peso.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Antropogênese Suméria: a origem dos humanos.


Enki criou várias figuras de barro, mas elas não tinha vida. Marduk sacrificou o general de Tiamat, Kingu  para dar sua força vital as criaturas de barro.

A história mesopotâmica da criação é hoje melhor conhecida graças a várias edições babilónicas de Enuma Elish, o Poema da Criação, guardado nos arquivos dos templos. Estas versões são baseadas em traduções, ampliações e adaptações de textos ainda mais antigos da Suméria, Acádia e Assíria. Não há dúvida de que os elementos básicos fizeram parte da tradição cultural e oral em toda a região muito antes de terem sido escritos. Segundo estes contos antigos, o mundo inicial tinha uma natureza sombria e selvagem. Gerações de deuses e de demônios misturaram-se numa escuridão em remoinho, deixando em cada um sangue derramado e carne despedaçada, deuses filhos devorando seus pais para obterem os seus poderes divinos.

Os mitos fornecem vários cenários explicativos da separação da terra, da atmosfera e do céu, assim como para a criação do homem. As divindades supremas da Suméria eram o deus do céu, An, que governava atmosfera; Enlil, responsável pelo ar e pela terra, e a deusa Ninhursag. O quarto deus Enki, que governava entre a água e a terra, tinha diferentes papéis em diferentes mitos. Os Babilônios alteraram-lhes os nomes, mas não os papéis. An, por exemplo, passou a ser Anu, Enil tornou-se Ellil e Enki passou a ser Ea.

No Enuma Elish, os velhos deuses travavam grandes batalhas contra os deuses jovens.

A deusa demoníaca Tiamat, a divindade feminina do caos e consorte de Apsu, comandou os exércitos montada no seu cavalo. O campeão dos deuses jovens era Marduk, um guerreiro divino com quatro olhos, quatro orelhas e que deitava fogo pela boca. Montava um dragão com chifres e as suas armas eram os ventos e o raio.

Na terrível batalha que se seguiu, Marduk apanhou Tiamat numa armadilha de rede. De cada vez que ela gritava de raiva, ele forçava um dos sete ventos a entrar-lhe pela garganta abaixo até ela ficar inchada e indefesa.


Marduk derrota Tiamat.

Marduk despedaçou Tiamat e fez o céu, as estrelas e os planetas com a parte de cima do corpo dela, tendo aproveitado a parte de baixo para fazer a terra. Os seus muitos seios foram amontoados para formar montanhas. Os rios Tigre e Eufrates correram-lhe dos olhos.

Marduk organizou depois a paisagem obtida com esta criação, e, claro, deu-lhe um sol, Shamash.

Como recompensa por estes trabalhos, Marduk passou a ser o chefe dos deuses.

Os deuses jovens festejaram a derrota de Tiamat e o plano que traçaram do céu e da terra. Porém, o júbilo esfumou-se quando descobriram que as várias divindades que deveriam desenvolver um trabalho árduo, não gostavam de trabalhar. Os deuses da terra e do ar aborreciam-se com o imenso trabalho que era escavar os canais de irrigação, semear e colher os cereais para alimentar os outros deuses. Queixavam-se amargamente acerca destes fardos ao deus supremo, Anu (An) e ao vasto panteão de deuses. A hierarquia de trabalhadores divinos necessitava de uma base mais ampla.


Humanos criados para serem escravos dos deuses sumérios.

Ea (Enki), deus das palavras mágicas, auxiliado pela deusa-mãe, fizeram pequenas figuras de barro que deveriam fazer os trabalhos por eles. Como punição pelo papel na grande guerra entre os deuses, o general de Tiamat, Kingu, tinha de ser sacrificado para fornecer a força vital à raça de escravos que iria servir os deuses.

Assim, Marduk matou-o e o sangue de Kingu foi usado para animar as figuras de barro.

Não era suficiente que estes escravos humanos fizessem o trabalho dos deuses, tinham também de satisfazer as suas extravagâncias e caprichos. Nas histórias mais antigas, do tempo dos Sumérios, os deuses praticavam jogos cruéis e descuidados com as figuras de barro, criando-os apenas para diversão dos seus senhores preguiçosos e beberrões. Algumas figuras de barro eram deliberadamente deformadas para que os deuses pudessem apostar no comportamento e na vida das criaturas que delas resultavam. Numa outra história antiga, um pastor e um trabalhador rural eram lançados numa competição sem descanso para os deuses poderem apostar qual deles tinha mais valor.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

A lenda da origem do povo Inca.



As origens do povo inca são particularmente obscuras e a lenda leva a melhor sobre a História. E a lenda tal como a consignou o cronista peruano Garcilaso Inca de la Veja, autor de Comentários reales, publicados em Lisboa em 1609, relata que aquele que será o primeiro soberano inca, Manco Capac, os seus irmãos e as suas irmãs brancos, saíram de Paracec-Tambo, (a caverna do futuro, no primeiro dia em que o sol tomou lugar no céu). Eis por que se chamavam Churi-Inti, os filhos do sol; adoravam e veneravam o Deus-Sol como seu pai. O primeiro inca teria, pois sido Manco Capac, esse semideus branco que tinha por esposa a sua própria irmã, Mama Ocllo Huaco. E a lenda apresenta:

Chegaram ao vale de Cuzco. Sobre a eminência que tem hoje o nome de Huanacauti, o Inca  plantou no solo o seu bastão de ouro; no mesmo instante, o bastão mergulhou na terra e desapareceu. O Inca disse: “Nosso pai, Inti (o Sol servo de Viracocha o grande deus branco criador do esplendor original), ordena-nos que fiquemos neste vale, que aqui nos estabeleçamos e reinemos...” Partindo de Huanacauti, desceram ao vale, o príncipe para norte, a princesa para sul. Assim que os homens viram os dois incas cobertos de magníficas vestes e que pelas suas palavras e pela sua pele clara os reconheceram neles. O inca ordenou aos homens que cultivassem o campo da comunidade, para evitar que a fome os expulsasse de novo para a floresta; a outros, ordenou que construíssem choupanas e casas, e foi assim que povoou a nossa cidade real. Pelo seu lado, a rainha ensinou as mulheres a fiar e a tecer.

O povo , esse é governado com mão de ferro. No reino, não há dinheiro nem comércio. O trabalho é distribuído e remunerado em gêneros, pelos governadores. As colheitas, as ceifas, tudo pertence ao Inca, que tudo divide em três partes: uma para ele, outra para o Deus-Sol, outra para os camponeses. Estes não podem possuir tecidos finos, nem a mínima parcela de ouro. Não há trégua nem repouso para o agricultor: mal termina o trabalho nos campos, tem de passar para a construção ou manutenção das estradas, ou ainda à das fortalezas.


Os etnólogos, esses, sustêm, na sua maioria, uma tese de que os Incas de pele clara, como se afirma na lenda não teriam sido os primeiros habitantes do Peru. Tanto mais que falam uma língua que os indígenas não compreendem. Talvez fossem sobreviventes do cataclismo que, quase no florescer da humanidade, aniquilou um continente inteiro. Em todo caso, uma coisa é certa: existem mais do que simples analogias entre certos vocábulos de raízes quichas, utilizados pelos incas e palavras de raízes indo-europeias.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A Lenda da fundação do Camboja, berço da civilização Khmer.


Há muitíssimos séculos, o Camboja era um deserto de areia e de rochedos; não se via o mínimo traço da mais  pequena gota de água, não se ouvia o leve rumor  do mais pequeno riacho. Por todo o lado, enormes montanhas, semelhantes a feras acocoradas, eram calcinadas por um sol ardente. Por vezes, ventos terríveis varriam a terra e engolfavam-se pelas estreitas passagens abertas entre as montanhas, erguendo tornados de poeira. As falésias, pouco a pouco escavadas por estes turbilhões rugidores, abriam-se em cavernas, que imediatamente se enchiam de areia. A própria areia modelava as montanhas, dando-lhes a forma de um leão rugidor ou de uma rã prestes a saltar, esculpia as agulhas entre as quais brincava a luz.

A natureza parecia artificial, demasiado estranha para ser verdadeira. Um dia, dois olhos secos de lágrimas, cobertos por longas pesanas, vagos e desprovidos de sensibilidade, dois olhos que podiam ser os de um cadáver, contemplaram esta paisagem aterradora. Tinham seguido uma pista sem fim, tinham visto inúmeras paisagens, do mar à neve, mas jamais tinham contemplado uma natureza como aquela. Talvez fossem os olhos de um ser humano, talvez os de uma alma sem corpo. Por fim, pela primeira vez desde que abandonara o seu país natal, um sorriso apareceu nos  seus lábios finos e descoloridos. Kambu Svayambhuva tinha finalmente chegado ao termo da sua peregrinação, à terra  onde desejava morrer; a vida era-lhe  demasiado pesada desde que perdera Mera, a mulher que Shiva, a terceira pessoa da Trindade hindu, lhe tinha dado.

Kambu chegou a um vale dominado por rochedos de formas fantásticas e viu m estreito trilho que conduzia a um buraco aberto numa falésia. Entrou numa gruta escura, cujas paredes estavam cobertas de humidade. O sol, a despeito de todo o seu poder, não chegava até ali. Olhou em torno. Estalactites e estalagmites formavam colunas polidas. Acendeu um archote, avançou pela caverna e não tardou em chegar junto de um lago subterrâneo. Deslizou por uma estreita passagem, depois visitou um caos de pedras enormes, por entre as quais murmuravam riachos subterrâneos. A vida, no entanto, não estava ausente dali. Kambu distinguiu incontáveis serpentes, cujos olhos o fixavam. O príncipe era corajoso. Em vez de fugir, puxou da espada e avançou, de arma na mão, para a maior das serpentes, quando esta, para seu grande assombro, se pôs a falar;

---- Quem és tu estrangeiro, que ousas penetrar nas cavernas dos Nagas, os senhores deste País?

----  Sou Kambu Svayambhuva, rei dos Arya-Desha. A minha esposa chamava-se Mera, a mais bela de todas as mulheres. O próprio deus Shiva tinha-me dado. Deixou este mundo, e eu abandonei a minha pátria para morrer no deserto mais selvagem que pudesse encontrar. Acabo de encontra-lo. Agora, podes matar-me.

Esperou a morte com calma, mas, em vez de esmaga-lo entre os seus anéis, a serpente falou novamente:

---- Não conheço o eu nome, estrangeiro, mas falaste de Shiva. Shiva é o meu rei, e eu sou o rei dos Nagas, as serpentes gigantes. Pareces-me corajoso. Fica conosco, neste país que escolheste, e põe fim ao teu desgosto.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

The Second Sphinx Theory




Dream Stele 

After Cheops came Khephren (2020 BC.) and built the second pyramid on Giza Plateau which from one spot appears higher than the Cheops pyramid, but this is due to it being built over a higher plateau.

The causeway and tomb entrances were always protected by double sphinxes flanking the entrance. Consequently, there is a great chance that there was, or is, another sphinx parallel to the one which exists today, only in very poor condition due to air pollution and underground water erosion.

I here offer my humble theory that there is a second sphinx, located on the other side of the causeway.


On the internet, a radar image of the Giza plateau was downloaded which benefits the Second Theory. The process was named SIR-C/X-SAR imagery works by NASA. Simply stated, it is a colored analysis of the different geological layers of the Giza Plateau and its constructions, those layers which are toward the Southside of the existing sphinx across the causeway, reflect a yellow signal indicating the existence of a structure. This radar  signal is normally received in the form of pulses at particular microwave wavelengths in the range of I cm to I m, which in turn corresponds to a frequency range of about 300 MHz to 30 GHz and polarizations. The echoes are converted to a digital data which then is displayed as an image. This image is composed of many dots or elements of a picture, each represents the radar back scatter for a particular area on the ground. In our case it is the remaining of the "Second Sphinx."

I firmly believe its existence is conspicuous beyond the shadow of a doubt. I believe it lies buried under the sand, its suffocated and dilapidated remains not rivaling the state of preservation of the existing sphinx. Perhaps it was not buried throughout time as the existing one, which aided in its destruction. If we were to calculate its measurements, aided by newly excavated ruins, we should find it to be 66 feet high, 240 feet long, the mouth 7 feet 7 inches, the ears 4 feet 6 inches and the nose 5 feet 7 inches. Exactly the same typical measurements of the existing sphinx. The second sphinx is mind boggling in its simplicity and common sense.

I here offer you the research that aided in the discovery of this new theory:

In the Egyptian Museum there is a stela called the "Inventory Stela", which proves that Cheops saw the sphinx and it also mentions that lightening struck the tail of the nemes headdress of the sphinx and destroyed it. To the south the lightening also burnt a sycamore tree. The area between the sphinx and the tree is empty today (I believe this is where a second sphinx lays buried), it could have also been struck by the same lightening causing it great destruction.


Horus sphinxes at Edfu.

The scene symbol of the word "Hill" or mound and/or pyramidal shaped construction is  or . According to the ancient Egyptian cult which rose up from Heliopolis (a suburb in northern Cairo today), the god of creation commenced his deeds from this spot. The Priests of the chief temple of the sun wrote the basic text which all religious texts came to depend upon. Pyramid texts, sacred utterances and religious doctrines were al developed from the concept of creation. The complete one, "Atum" (the high god) rose up as a high hill like the solar disk. In utterance 600 it says, "O Atum, when you came into being you rose up as a high hill, you shown as the ben ben stone in the temple of the phoenix in Heliopolis." The primeval mound (the mound of the first time) took many forms and shapes, for example,  and that is the shape of the so-called "Mastabah tomb" , also  which is the shape of the step pyramid or any pyramid before it is outer cased with a smooth layer.



If we return to the Heliopolitan cut, the first two gods that Atum created were Shu and Tefnut. They were in the form of two lion cubs. Atum the sun enriched the scene with his light as before he rose up from the waters of the primordial ocean (called Nun) there was nothing, there was darkness. So yesterday was darkness. By creating the two lions, Atum became "one lion and two lions". He became identified with the protective force that the lion represents. Equally the two lions became associated with the sun the strong fierce burning power that it is. This makes sense from a practical point, as astronomy, the zodiac sign, "LEO" always dominates in the summer when Atum, the sun, is in his best form, able and burning. Also, it is the time of the flooding of the Nile and from here came the relationship between the lion and fertility. In one sentence when the lion appears in the sky (as Leo) the black land will be visited by the water of the flooding to fertilize the green land.(symbolically , it is the resurrection of the dry land. once the sun sets it begins its journey of the under world , the voyage from west to east. This is brought about by the two lions, the one on the west holds the sun between his jaws and passes it to the second lion situated in the east who pushes it to the sunrise. The rebirth of the sun needed essentially two lions to accomplish the mighty divine reappearance . They were called yesterday and today . Ancient Egyptian artisans and priests always drew and depicted them guarding the two primeval mounds connected with each other forming the sign of Aket fig7.gif (1205 bytes) which with the sun in the middle forms the hieroglyphic word for "horizon" . That is where the shrine of the GOD was situated . The sun between the two lions flanking the two hills are yesterday and today waiting to transport the sun with their jaws from the west to east . They were also responsible for guarding the eastern and western boundaries. .The sun is heading toward the edge of the world was the same sign in hieroglyphics fig1 which if repeated on the other side fig7 forms the Akh horizon scene . If we assemble all the previously mentioned information and correlate it with the historical topographical scene of the Giza Plateau, we will find a wonderful surprise . A surprise , who's positive fascination with the truth I hate being away from . If you stand today facing the sphinx there are behind it the three pyramids of ,(from right to left ), khufu (Cheops), KHA-F-RA (Chephren), Min-kaw-ra (Mycerinus) you will be able, with no difficulty to identify the following:

Two hills or pyramidal shaped constructions, similar in height and size and connected by a land valley. So it must be the two pyramids of khufu and kha-f-ra , as the height of khufu is 146 meters while kha-f-ra is 143,5 meters high, almost identical in height . If we measure the side of these two pyramids we find Khufu to be 230 meters and Kha-f-ra is 214.5 meters. Bearing in mind the weathering and erosion, these two pyramids could easily, from a distance be alike in everything including size . Respecting the fact that you cannot appreciate the similarity and resemblance unless from a distance. The perfect spot for this is facing the existing sphinx.

A bird s eye view of the second pyramid complex will confirm that the causeway coming from the mortuary temple to the valley temple had to diverge its path to the south to avoid the already existing sphinx. The causeway ends in the valley temple, opening into its north side, not into its middle, as usual. The workers were trying to avoid another sacred untouchable statue on the south side, which is the vanished sphinx. If we consider the sphinx temple and the valley temple. We can deduct that both temples are similar in design, height, square weathering, erosion and time destruction. This suggests that it was one temple dedicated to the belief of the Horizon, the shrine of the God. When the vestibule came, it divided it into two equal temples, each one dedicated to one lion of Ruti, which is according to Ani's papyrus, meaning yesterday and today. Bear in mind that the pink granite which walled up some parts of the valley temple took place later in time, decades after the temple construction. This fact is proven beyond a shadow of a doubt when you notice how the granite is embedded in the cavities caused by time and weathering. So, if there are two mounds, two temples denoting the two boundary edges of the world on the east and west and two shrines of the god (sphinx temple) and one temple is protested by a recumbent lion sphinx, why then is the second shrine of the god (valley temple) not protected and guarded by having a sphinx behind it? Why ? Remember Atum, the sun appears between the two pyramids on a certain day with a certain angle. The "Aker" scene depends, in addition to its religious connotation, on its artistic harmony and a very symmetrical nature. If you draw a line in the middle, it works like a mirror reflection. "Aker" is often depicted as two lions bodies with human heads (similar to the head of the sphinx) opposite each other or with lion heads which is what I think the sphinx was before it was re-carved into the head of a pharaoh. This would explain why the human head of the sphinx is small in comparison to the body of the lion. Ancient Egyptians never would fall into such a native mistake of ratio and proportion. I believe it was harmonically correct with the body size originally and later carved into the head of a human (the pharaoh).

Religious texts say, "Hail, Atum I am the double lion." , Also "The accustomed offering cake is still yours, O Atum and double lion! You two that have created your own divine selves and powers! This is Shu and Tefnut, the pair who engendered the gods and put them in their proper places". The double lion is a manifestation of Shu and Tefnut. There are, I believe, two sphinxes of Giza, one on each side of the causeway.

The ancient Egyptians never protected one entrance, or any sacred temple or tomb, from one side only. That would be against:

The common sense of the idea of protection.

The double lion theory of RUTI

One side of the shrine of Atum would be exposed to danger.

The two lions who are symbolic of yesterday and today protecting the pyramid.
If only one exists that means that the time is not complete. If there is only today and there is no yesterday the cult is incomplete. How would he explain the emergence of Atum from the primeval ocean of Nun in the time of yesterday? Yesterday was dark and when Atum came he brought light, if there was no darkness (one lion only) then how can light be appreciated, also, how would we appreciate Atum himself in the cult if he came with no positive impressive entry. Simply, if there was no yesterday then today is like any day, not highly special. Moreover, the two lions in the collection of the "spells of coming forth by day," Reu Nu pert em-hru" which was wrongly interpreted by Richard Lepsius in 1842, when he published the Turin Papyrus and gave it the name "The Book Of The Dead", are symbolic of Osiris and Ra and sometimes Atum. The absence of one of them spells chaos, crisis and a great disorder. "Mine is yesterday, I know tomorrow".

If the sun critically needs two lions to take it from the west to east, and as our present day sphinx sits exactly in the border line between the desert (no life) and vegetation (life), then how will the journey of the eternal rebirth of the sun be completed and unmistakably accomplished if there is only one lion? who will take care of its transportation from the west to the aim?. Reaching the target of the resurrection of the sun is impossible, unless there are two lions.

The two sides, profile lions flanking the "Aket" horizon are the two sphinxes behind the sphinx temple symbolizing the western boundary and the valley temple symbolizing the eastern boundary, where the sun will be resurrected just as the land turns green in the valley due to the rich Nile flooding. The ancient Egyptian artists believed in the profile and seldom used the full face. So, if we full face the two lions of the scene, illustrating the theory, you will see exactly two lions flanking the causeway dividing the one temple into two for the cut purposes. In the background two pyramids, Kha-f-re's pyramid base is carved from the bed rock to give us the scene of the primeval mound  then the solar disk comes between to complete the immaculate the scene of the "Reu No pert emhru", "Spells of the coming forth by day" which was we know depends on the coffin texts which in turn came originally from the pyramid texts. If you notice in ancient Egyptian art, it always depends on the harmony between the ratio and the proportion of the scene. The forms must be symmetrical. The final result which is produced after a great effort and combining forces of the priests to select a special text, the artist in development of the accompanying scene to fit it must be harmonious. In the case of repetition it means multiplicity. For example, if there is Isis as a falcon on one side of the scene, parallel to it, equal in size and perfectly similar but for the head crown which distinguishes between one deity and the other, is the second Isis. In sculpture, always a double dogma dominated the religious construction. The double avenue of ram headed sphinxes of Ramses II in Karnak or that of the human headed sphinxes of Necta Nebo in Luxor temple. Two seated statues flank the entrances of temple. One side is always equal to the other. Thus, far no excavation has shown us otherwise.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Balaão, o profeta exortado por uma jumenta!



Bíblia Sagrada; Livro de Números, capítulos 22-24.

Os israelitas partiram e acamparam nas planícies de Moabe, a leste do rio Jordão e na altura de Jericó, que ficava no outro lado do rio.

O rei de Moabe, Balaque, temia uma invasão dos israelitas às suas terras. Por isso ele mandou chamar o profeta Balaão e ofereceu muitas riquezas, para amaldiçoar o povo de Israel.

Balaão ficou tentado por causa das riquezas que ele iria receber, mas Deus não deixou que o povo fosse amaldiçoado. Mas por causa da insistência de Balaão em se encontrar com Balaque, Deus permitiu que ele partisse para falar com Balaque.

No dia seguinte Balaão se aprontou, pôs os arreios na sua jumenta e foi com os chefes moabitas.

De repente, o Anjo de Deus se pôs na frente dele no caminho, para barrar a sua passagem.

Quando a jumenta viu o Anjo parado no caminho, com a sua espada na mão, saiu da estrada e foi para o campo.

Aí Balaão bateu na jumenta e a trouxe de novo para a estrada.

E o anjo apareceu mais duas vezes, fazendo a jumenta parar. E Balaão ficou com tanta raiva, que surrou a jumenta com a vara. Aí Deus fez a jumenta falar, e ela disse a Balaão:

— O que foi que eu fiz contra você? Por que é que você já me bateu três vezes?

Ele respondeu: — Foi porque você caçoou de mim. Se eu tivesse uma espada na mão, mataria você agora mesmo!

Então a jumenta disse a Balaão:

— Por acaso não sou a sua jumenta, em que você tem montado toda a sua vida? Será que tenho o costume de fazer isso com você?

— Não — respondeu ele.

Aí Deus fez com que Balaão visse o anjo, que estava no caminho com a espada na mão. Balaão se ajoelhou e encostou o rosto no chão.

Então o anjo de Deus disse: — Por que você bateu três vezes na jumenta? Ela me viu e se desviou três vezes de mim. Se ela não tivesse feito isso, eu já teria matado você.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O rei Dom Afonso Henriques, fundador de Portugal.



D. Afonso Henriques, nascido por volta de 1109, era filho do Conde D. Henrique de Borgonha e de sua esposa, D. Teresa. Pelo pai, era neto do Duque Henrique de Borgonha e trineto de Roberto II, Rei de França.

Sua mãe era filha ilegítima de Afonso VI, Rei de Leão e de Castela. Este confiara ao genro o Condado Portucalense, que se estendia do sul do Minho às proximidades do Tejo.

Sucedendo a seus pais no governo do Condado Portucalense (em 1130), o jovem D. Afonso Henriques empenhou-se em fazê-lo independente, por meio de repetidas lutas contra Afonso VII, que sucedera a Afonso VI no trono de Leão.

Desde então começou a intitular-se Rei de Portugal. Afonso VII reconheceu-lhe esse título em 1143, na conferência de Zamora, à qual assistiu o Cardeal Guido de Vico, Legado do Papa Inocêncio II.

Para esse resultado concorreu o juramento de vassalagem que D. Afonso Henriques havia prestado ao Papa na pessoa do Legado, talvez ainda antes da conferência.

Na carta de enfeudamento que escreveu a Inocêncio II nesse mesmo ano, prometeu o tributo anual de quatro onças de ouro, com a condição de gozar da proteção pontifícia para si e seus sucessores, e não reconhecer nenhum outro senhorio espiritual ou temporal além do Papa e seus legados.

Devido a reclamações de Afonso VII contra esse enfeudamento, só em 1179 Alexandre III reconheceu D. Afonso Henriques como Rei, tomando a ele e a seus sucessores sob a proteção da Cúria Romana.

A paz com os leoneses permitiu ao novo Rei prosseguir a cruzada contra os mouros. Em 1147 liberta Santarém e Lisboa, esta com o auxílio de um grande exército de cruzados que seguia para a Terra Santa.

Depois toma os castelos de Sintra, Almada e Palmeda, a praça de Alcácer do Sal (1158), Évora e Beja (1159). Perde estas duas últimas cidades, e as retoma em 1162.

Em 1165 e 1166, Giraldo "Sem Pavor" conquista Trujillo, Cáceres, Serpa e Juromeña para o Rei de Portugal. Em 1184, tendo o Rei 90 anos de idade, sua chegada a Santarém bastou para pôr em fuga os infiéis que ameaçavam a cidade.

D. Afonso faleceu em 1185, tendo reinado 57 anos. Foi casado com D. Mafalda de Sabóia.

Além de guerreiro consumado, foi "político enérgico e tenaz, que bem conhecia os meios de se afirmar e vencer", como escreve um historiador.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Marcha Fúnebre (Madrugada do Espírito,1931)



O mundo moderno perdeu o senso puro da alegria. Porque confundiu a alegria com o prazer. E tendo esgotado todos os prazeres, caminhou para a morte e o aniquilamento.

A liberdade política transformou-se em liberdade moral e essa criou a liberdade dos instintos. O subconsciente cresceu sobre o consciente e clamou pelos seus direitos. Era o mundo ignorado, o segundo plano confuso e impreciso que se trans¬portava ampliando-se como uma escuridão que avulta sobre a inteligência.

Proclamada a libertação de todos os limbos desconhecidos, entrou pela alma do homem moderno o tropel alucinante das formas de pensamento, em estado de elaboração, fantasmal e trágico. O mundo subconsciente (caos gerador ensaiando as expressões em lineamentos disparatados como fetos informes e monstruosos) veio dominar o sentido da vida contemporânea com a violência de forças brutais desencadeadas.

Forças sem governo, forças desordenadas, heterogêneas, sem direção. Forças telúricas do mundo interior, amorfas, nebulosas, de ritmos fragmentários, dissociantes.

* * *
O fenômeno que se dera com as antigas civilizações arra¬sadas pelos bárbaros repetiu-se de maneira inversa, dentro do próprio homem. Pois todo esse caos que a consciência disciplinava era contido pela pressão de uma força exterior dominadora. O século da máquina virou a alma pelo avesso, porque, tendo-se esta libertado do que se denominou o "terror cósmico", que mantinha o equilíbrio contendo a deflagração das energias interiores, viu-se, subitamente, dominada pelos estranhos duendes larvais, dos instintos desenfreados.

A alma foi invadida pelos hunos dos seus próprios recessos...

A isso fora o homem levado pela sede de liberdade. Essa liberdade chegou às suas últimas conseqüências. E de tal forma, que o pobre títere humano perdeu o sentido dela.

O homem já não sabe exatamente o que significa ser livre.

Pugnando pela progressão infinita do direito de se afirmar e de agir, acaba negando a própria personalidade e adotando o senso do coletivismo, aceita a subordinação do indivíduo à feição de um grande todo social.

Esse mesmo homem, que ergueu audaciosamente a cabeça para negar a metafísica, e substituiu a teologia pela crítica, o espiritualismo pelo materialismo, o sentimento da disciplina pela utilidade da disciplina, foi prosseguindo de tal forma que acabou por aceitar uma nova metafísica, criando o deus-coletividade, o misticismo da negação, o cativeiro social em nome de uma coisa tão vaga como o paraíso sonhado e uma humanidade mecânica.

* * *

De sorte que o homem moderno retornou ao estado de espírito anterior ao monoteísmo e à revelação cristã, para viver apavorado diante dos elementos. Pois, se hoje já não treme diante dos trovões e dos raios começa a tremer e vai até ao delírio, sentindo o rumor "freudiano" do seu subconsciente em tropel, que ele procura decifrar através da psicanálise, como outrora os povos primitivos procuravam conhecer o mundo ex¬terior através dos seus sortilégios e superstições.

E, do mesmo modo que o troglodita recuava apavorado diante de uma tempestade, o "gentleman" recua hoje atordoado diante do seu próprio complexo, que é tão grande ou tão pe¬queno, ou pelo menos tão incondicional à inteligência, como as complexas nebulosas no infinito do tempo e do espaço.

* * *

Quem ouvir um marxista, dos mais conhecedores da sua doutrina, discorrer sobre a teoria dos movimentos e das relações da matéria, sobre os processos dialéticos, sobre a concepção evolucionista da natureza, ficará pasmado diante das abstrações a que a sua inteligência é conduzida e dos planos metafísicos em que o raciocínio vai agir, usando da mesma força criadora com que o homem da caverna, perdida a luz da graça, ideali¬zava os seus primeiros deuses. E quem atentar melhor sobre os sentimentos que animam o prosélito de Marx, verificará que esse sentimento, analisado à luz crua da crítica, tem muito de misticismo e até de feiticismo.

É o homem, de novo, sob o domínio do terror, que pre¬cedeu o monoteísmo e o cristianismo e de onde se originou todo o pavor do infinito.

Tal é o fundo espiritual desta civilização, que finge desde¬nhar do problema da causa e do fim. Essa a expressão do burguesismo libertário, do capitalismo científico, do anarquismo e do socialismo.

* * *

O equilíbrio do Homem e do seu "sentimento do Universo" provinha exatamente do equilíbrio entre as duas forças, uma que está dentro, outra que está fora de si.

Anulada uma, desaparecida a pressão exterior, rompe-se o equilíbrio e efetiva-se o desdobramento dos planos interiores. É o mundo dos instintos, são as formas larvares do pensamento, que passara a dominar sobre o homem moderno.

Esses espectros de ideias conduzem o homem contemporâneo à interpretação errônea da alegria e do sentimento do prazer e da dor.

Tudo se indefine. O prazer passa a ser uma forma de sensação, sem limites bem traçados com a dor. É uma dor bastarda, como afirmaria um notável escritor brasileiro. E, como todos os planos morais, estéticos e políticos se baseiam na concepção do bem e do mal do agradável e do desagradável, do útil e do inútil, do feio e do belo, e uma vez que o mundo caótico dos instintos estabeleceu o tumulto crítico, a Humanidade vai hoje caminhando sem disciplina, entregue a essas forças bárbaras que arrastam a todas as degradações e a todos os crimes.

* * *

Não admira que se afirme que a moral é um ponto de vista. Não admira que se dê hoje ao amor entre o homem e a mulher uma finalidade puramente egoísta. Não admira que se queira anular a personalidade em nome do individualismo. Nem que se queira fazer uma coletividade infeliz, em holocausto a uma pura ideia abstrata, a uma pura concepção ideal de coletividade feliz. Nem, ainda, que se persigam as religiões em nome da liberdade. Que se venham mais tarde a perseguir os próprios indivíduos que clamarem pela liberdade, em nome dessa própria liberdade. Que se atente contra a afirmação integral do amor entre o homem e a mulher, em nome da liberdade do prazer. Que se negue o direito dos pais, em nome da justiça social e dos interesses de uma ideal coletividade. Não admira ainda que se suprima a propriedade em nome dos próprios direitos da propriedade, como faz o capitalismo, como pretende fazer o comunismo. Nem espanta que desapareçam todas as garantias da lealdade e da honra, quando todos estão certos que a moral não passa de um ponto de vista.

É que o Homem perdeu o senso do equilíbrio. E, perdendo esse equilíbrio, torna-se um instrumento imperfeito de interpretação do Universo e dos seus fenômenos.

* * *

Estamos vivendo o grande período humano da confusão. E, nesse estado de espírito, o Homem é triste. Profundamente triste. Todas as suas barulhentas expressões exteriores não passam de dissimulações.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Anasazi, “a tribo dos antigos”.



Chaco Canyon, Chetro Keti, Grande Praça Kiva (National Park Service). Imagem: Obiviousmag.

            Os Anasazi eram um antigo povo indígena do sudeste norte americano que viveram apartir do ano 1.200 a.C. e desapareceram repentinamente por volta de 1300 d.C. Este antigo povo desenvolveu uma civilização complexa de grandes comunidades inter-relacionadas. Os Anasazi evoluíram de nômades, que viviam em habitações temporárias, até se tornarem agricultores. Com o tempo, criaram enormes construções de pedra com algumas de até cinco andares e moradias em penhascos. Não se sabe o que os levou a abandonar tudo. Alguns pensam que uma grave seca ocorrida em 1275-1300 d.C foi um fator importante na sua partida. O pó do deserto no sudoeste da América, a arte da cerâmica, o som harmônico da flauta e lugares de culto relembram uma das civilizações indígenas mais antigas – os Anasazi. O rasto destes antepassados procura água, paz e sobrevivência pelos Estados de Utah, Colorado, Arizona e Novo México.

            Siga as pegadas e conheça o ADN desses gênios da arquitetura, artesãos e potenciais astrônomos. Anasazi é o termo utilizado para designar “os antigos” ou “antigos inimigos” pelos Navajos, uma tribo indígena da América do Norte. Possíveis antecessores e detentores das instruções genéticas dos índios Hopi, os Anasazi são também rotulados como Hisatsinom (“os antigos”). Os nômades do sudoeste dos atuais EUA (Utah, Arizona e Novo México) testam a sua sobrevivência em lugares inóspitos, desertos e montanhosos.

            No Novo México encontra-se o berço da civilização pré-histórica Anasazi: Canyon Chaco. É aqui que estão as primeiras habitações desta tribo. Pueblo Bonito é não só a maior casa, como também a mais conhecida. Pedra e madeira eram transportadas pela própria comunidade a fim de edificar todas estas obras de uma engenharia, desenho e geometria complexa. Conta-se que estas amplas habitações circulares atraíam pequenos povos agrícolas que sobreviviam à base do cultivo de cereal e procuravam água. O cenário de Canyon Chaco nem sempre foi desértico e o lugar chegou a ser popular em períodos de mais chuva. No interior de Pueblo Bonito, há diferentes compartimentos que funcionam como o epicentro de rituais religiosos – as Kivas. Aqui ouviam-se os sons dos tambores e cânticos divinos, sentia-se o calor da fogueira e acompanhavam-se os ritmos das danças. Rezas de chuva e campos férteis invocavam o desejo pelo alimento. Porém, não eram só os rituais que sustentavam as suas crenças. Era, também, a arquitetura baseada nas estrelas.
            Alguns investigadores como, Gary David, em The Orion Zone, e arqueólogos defendem que a disposição geográfica das kivas, das janelas e o desenho da construção dos Anasazi espelham os movimentos dos corpos celestes, representando a constelação Orion. As habitações monitorizam as posições do sol e advinham o (des)equilíbrio da Terra, como um calendário arquitetônico-celestial. É possível que o povo Anasazi tenha, ainda, obervado a supernova que formou a Nebulosa do Caranguejo. Os Anasazi tiveram que partir quando Canyon Chacon cobriu-se de pó e a seca predominou. A leitura dos anéis dos troncos das árvore ainda presentes no monumento revelam que tem decrescido o valor da precipitação desde o ano de 1130. O clima desfavorável, a perda da estrutura de poder do povo e o acreditar que estavam em desequilíbrio com a Natureza apresentam-se como possíveis razões da sua migração para outro local.

            Próxima parada? Novo México, Aztec. O povo Anasazi voltou a reconstruir as suas habitações. Contudo, a natureza arbórea e verdejante não foi suficientes para esta civilização estabelecer raízes no local.   Sul do Colorado, Mesa Verde. As terras são férteis mas o local que enraíza a população é de difícil acesso. Apesar das típicas portas em forma de T e da presença das Kivas, Mesa Verde acaba por ser uma compressão das habitações em Canyon Chaco e Aztec. Escadas em pedra dão acesso ao aperto dos diferentes compartimentos. Que medos e inseguranças esconde esta comunidade? A resposta talvez se encontre em imagens simbólicas, fatos e mitos gravados nas rochas – os petróglifos. Combates, pontas de lança, escudos, guerreiros e caveiras são algumas das imagens. Alguns dos elementos são objetos de atração da chuva. Mas há segredos nesta sociedade desesperada, levada ao limite. Há quem se aproveitasse da bruxaria e das forças malignas para desenvolver práticas de canibalismo. O destino final é a floresta de Utah, onde se encontram os últimos vestígios desta comunidade. Neste local há as mesmas escadas pré-históricas, a aproximação aos recursos naturais, os petróglifos e a mesma cultura vibrante e defensiva.

            As pegadas de Anasazi param neste local, em meados do século XIV d.C. A tribo Hopi ainda mantém contacto com a época dos seus antepassados. A arte de trabalhar a cerâmica, a dança do búfalo, o equilíbrio do vaso na cabeça das mulheres para transportar água e os amuletos fazem parte desta cultura. Já se falou que o povo Zuni e Hopi – índios pueblo – seriam descendentes dos Anasazi, porém nunca foi provada a ligação genética entre eles.