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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Foi a Revolução Francesa uma Vingança dos Templários?


A estátua de Baphomet sendo  carregado por templários. Imagem: Legio Victrix.

por Julius Evola

Um historiador francês observou que enquanto hoje se reconhece já que as enfermidades do organismo humano não nascem sozinhas, senão que se devem a agentes invisíveis, a micróbios e bactérias, no referente às enfermidades desses organismos maiores que são as sociedades e os Estados, enfermidades correspondentes à grandes crises históricas e às revoluções, se pensa que ali ao contrário as coisas sucedam de outra maneira, quer dizer que se trataria de fenômenos espontâneos ou devidos a simples circunstâncias exteriores, enquanto que nas mesmas pode haver atuado com grande vigor um conjunto de forças invisíveis similares aos micróbios nas enfermidades humanas.

Escreveu-se muito sobre a Revolução Francesa e sobre a causa que a originou; habitualmente se costuma reconhecer o papel que, pelo menos como preparação intelectual, tiveram certas sociedades secretas e especialmente a dos denominados Iluminados. Uma tese específica e mais avançada é aquela que a tal respeito sustenta que a Revolução Francesa haja representado uma vingança dos Templários. Já em um período bastante próximo àquela revolução se havia assomado uma ideia semelhante. Seguidamente De Guaita teria de retomá-la e aprofundá-la.

A destruição da Ordem dos Cavaleiros Templários foi um dos acontecimentos mais trágicos e misteriosos da Idade Média. Os Templários era uma Ordem cruzada de caráter seja ascético como guerreiro, fundada em 1118 por Hugues de Payns. Exaltada por São Bernardo em sua Laude Novae Militiae, se converteria rapidamente em uma das Ordens de cavalaria mais ricas e poderosas. Improvisadamente em 1307, a mesma foi acusada pela Inquisição. A iniciativa partiu essencialmente de uma figura sinistra de soberano, da parte de Felipe o Belo da França, que impôs sua vontade ao fraco Papa Clemente V, apontando assim a ficar com as grandes riquezas da Ordem. Se acusava os Templários de professarem só em aparência a fé cristã, de terem um culto secreto em uma iniciação alheia ao cristianismo e mais ainda anti-cristã. Como foram as coisas verdadeiramente é algo que não se pôde nunca saber com exatidão. De qualquer forma o processo concluiu com uma condenação: a Ordem foi dissolvida, a maior parte dos Templários foi massacrada e parou na fogueira. Foi queimado também o Grão-Mestre, Jacques deMolay. Esse justamente na fogueira assinalou os dias da morte dos responsáveis da destruição da ordem, do rei e do pontífice. Felipe o Belo e Clemente V morreriam exatamente dentro dos termos profetizados pelo Grão-Mestre templário para se apresentarem perante o tribunal divino.

Se diz que alguns Templários que se salvaram do massacre se refugiaram na corte de Robert de Bruce, rei da Escócia, e que se integraram a certas sociedades secretas pré-existentes. De qualquer modo, segundo a tese mencionada no início, certas derivações dos Templários teriam continuado de maneira subterrânea até o período da Revolução Francesa e teriam preparado, como uma verdadeira vingança, a queda da Casa da França. Que algumas sociedades secretas tivessem se organizado para fins revolucionários, isso é algo revelado pela investigação histórica. Uma mera casualidade - o fato de que um correio das mesmas fosse abatido por um raio - permitiu descobrir documentos dos Iluminados que levava consigo e que continuam planos revolucionários. Mais importante ainda foi a reunião secreta que se realizou em Frankfurt em 1780. Foi descrita de maneira novelesca por Alexandre Dumas em seu famoso livro José Balsamo, onde se serviu certamente das anotações, publicadas em Itália em 1790 e em França em 1791, do processo realizado pelo Santo Ofício a esse misterioso personagem conhecido pelo nome de Cagliostro. Em sua exposição Cagliostro fala daquela reunião, faz menção aos Templários, diz que os convocados se haviam comprometido a derrubar a Casa da França; que logo da queda dessa monarquia sua ação teria devido se dirigir para a Itália tendo em mira particularmente Roma, sede do Papado.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

As 10 Estratégias de Manipulação das Massas



Dez estratégias de manipulação das massas. Imagem: Construindo História Hoje.

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram renda decente, são tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DIFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE ELE FOSSE CRIANÇA DE BAIXA IDADE.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

INVERSÃO DO GIBELINISMO - Considerações Finais (Excertos)




Julius Evola em 1940. Imagem: Maçonaria Estudos Críticos.

(...) Parece que esta maçonaria se organizou de forma positiva no período dos rumores rosa-crucianos e da sucessiva partida dos verdadeiros Rosa-cruzes da Europa. Elias Ashmole, que parece ter desenvolvido um papel fundamental na organização da primeira maçonaria inglesa, viveu entre 1617 e 1692. Apesar disso, segundo a maioria, a maçonaria em sua forma atual de associação semi-secreta militante não remonta além de 1700(4) - em 1717 houve a inauguração da Grande Loja de Londres. Como antecedentes positivos, não apenas imaginados, a maçonaria teve sobretudo as tradições de determinadas corporações medievais, nas quais os elementos principais da arte de construir, de edificar, eram simultaneamente assumidos segundo um significado alegórico e iniciático. Assim, a "construção do Templo" poderia tornar-se sinônimo da própria "Grande Obra"^iniciática, o desbastamento da pedra bruta em pedra quadrada podia aludir ao dever preliminar de formação interna, e assim por diante. Pode-se pensar que até o começo do século XVIII a maçonaria conservou esses caráter iniciático e tradicional, de modo a, aludindo ao desempenho de uma ação interior, ter sido chamada de "operativa"(5). Foi em 1717 que, com a referida inauguração da Grande Loja de Londres e com o aparecimento da assim chamada "maçonaria especulativa" continental, verificou-se o suplantamento e a inversão de polaridades, de que falamos. Como "especulação", de fato valeu aqui a ideologia iluminista, enciclopedista e racionalista, junto com uma correspondente, desviada interpretação dos símbolos, e a atividade da organização concentrou-se decididamente no plano político-social, mesmo utilizando prevalentemente a tática da ação indireta e manobrando com influências e sugestões, cuja origem primeira era difícil determinar.

Pretende-se que essa transformação se tenha verificado somente em algumas lojas e que outras tenham conservado seu caráter iniciático e operativo mesmo depois de 1717. Efetivamente, esse caráter pode ser encontrado nos ambientes maçônicos a que pertenceram um Martinez de Pasqually, um Claude de St. Martin e o próprio Joseph de Maistre. Mas deve-se observar que também esta mesma maçonaria entrou, por outro motivo, numa fase de degenerescência, e nada pôde contra a afirmação da outra pela qual, acabou sendo assimilada. Tampouco houve qualquer ação da maçonaria que teria permanecido iniciática para protestar e desautorizar a outra, para condenar sua atividade político-social e para impedir que, em toda parte, ela tivesse validade própria e oficialmente como maçonaria.

Referindo-se, portanto, à maçonaria "especulativa", nela os vestígios iniciáticos permanecem limitados a uma estrutura ritual que, especialmente na maçonaria do rito escocês, teve caráter inorgânico e sincretístico, devido aos muitos graus além dos três primeiros (os únicos que têm alguma conexão efetiva com as precedentes tradições corporativas), tendo sido recolhidos símbolos das tradições iniciáticas mais variadas, visivelmente para dar a impressão de ter reunido a herança de todas elas. Assim, nesta maçonaria, também encontramos vários elementos da iniciação cavaleiresca, do hermetismo e da Rosa-cruz: nela aparecem "dignidades" como a de "Cavaleiro do Oriente ou da Espada", "Cavaleiro do Sol", "Cavaleiro das duas Águias", "Príncipe Adepto", "Dignitário do Sagrado Império", "Cavaleiro Kadosh (isto é, em hebraico, "Cavaleiro Sagrado"), equivalente a "Cavaleiro Templar", "Príncipe Rosa-cruz". Em geral - e este é o ponto que tem um significado todo especial - há uma ambição, particularmente por parte da maçonaria do rito escocês, de reportar-se justamente à tradição templar. Pretende-se, desta forma, que pelo menos sete de seus graus sejam de origem templária, além do 30º, que tem, explicitamente, a designação de "Cavaleiro Templar num grande número de lojas. Uma das jóias do grau supremo de toda a hierarquia (33º) - uma cruz teutônica - traz a sigla J.B.M., que é explicada, na maioria das vezes, com as iniciais de Jacopus Burgundus Molay, que foi ´último Grande Mestre da Ordem do Templo, e "De Molay" aparece também como uma "palavra de passe" desse gau, quase como se os que são iniciados nele fossem buscar de volta a dignidade e função do chefe da Ordem gibelina destruída. De resto, a maçonaria escocesa pretende ter muito de seus elementos transmitidos por uma organização mais antiga, chamada "Rito de Heredom". Esta expressão é traduzida por vários autores maçônicos por "ritos dos herdeiros", numa clara alusão aos herdeiros dos Templários. A lenda corresponde é que os poucos Templários sobreviventes ter-se-iam retirado para a Escócia, onde se colocaram sob a proteção de Robert Bruce e foram reunidos por este numa organização iniciática preexistente, de origem corporativa, que então assumiu o nome de "Grande Loja Real de Heredom".

É fácil perceber o alcance que essas   referências teriam em relação específica com aquilo que chamamos de "herança do Graal", caso elas tivessem um fundamento real: forneceriam à maçonaria um título de ortodoxia tradicional. Mas, na realidade, as coisas são muito diferentes.

Trata-se aqui de uma usurpação, não de uma continuação; antes com isso constata-se uma inversão da tradição precedente. Isso resulta de maneira característica considerando em seu complexo exatamente o mencionado grau 30º do rito escocês, que em algumas lojas tem como palavra de ordem: "A revanche dos Templários". A "lenda" que se refere a isso retoma o motivo mencionado anteriormente: os Templários que teriam encontrado refúgio em determinadas organizações secretas inglesas, criaram nelas este grau com a intenção de reorganizar Ordem e cumprir assim a sua vingança. Ora, a inversão já explicada do gibelinismo não poderia encontrar uma expressão mais clara do que nesta explicação do ritual: "A vingança dos templários abateu-se sobre Clemente V não no dia em que seus ossos foram atirados ao fogo pelos Calvinistas da Provença, mas sim no dia em que Lutero levantou metade da Europa contra o Papado em nome dos direitos da consciência. E a vingança abateu-se sobre Felipe o Belo, não no dia em que seus restos foram atirados entre os destroços de São Dionísio por uma turba em delírio, e nem mesmo no dia em que o último descendente revestido do poder absoluto saiu do Templo, que se transformara em prisão de Estado, para subir ao patíbulo, mas, sim no dia em que a Constituinte francesa proclamou diante dos tronos os direitos do homem e do cidadão"(6). O fato de o nível do plano do indivíduo - o "homem" e o "cidadão" - acabar descendo até as massas anônimas e dos seus dirigentes mascarados, resulta de uma história relacionada com o ritual de vários graus - no Rito Escocês do Supremo Conselho da Alemanha ela aprecia no 4º grau, chamado do "mestre secreto". Trata-se da história de Hiram, o construtor do Templo de Jerusalém que, diante de rei sacral Salomão demonstra ter sobre as massas um poder tão prodigioso que "o rei, famoso por seu um dos maiores Sábios, descobriu que, além da sua, havia uma força maior, uma força que no futuro descobrirá o próprio vigor, exercerá uma soberania maior do que a sua (de Salomão). Essa força é o povo (das Volk)". E acrescenta-se: "Nos, maçons do rito escocês, vemos em Hiram a personificação da Humanidade". O rito, tornando-os "Mestres secretos" deveria proporcionar aos iniciantes maçons a mesma natureza de Hiram: isto é, deveria troná-los partícipes desse misterioso poder de mover a humanidade como povo, como massa, poder que abalaria o próprio poder do rei sacral simbólico.

Quanto a ao grau especificamente templar (30º), deve-se observar ainda em seu rito de confirmação a associação do elemento iniciático com o elemento subversivo antitradicional, o que dará necessariamente ao primeiro o caráter de uma efetiva contra-iniciação nos casos em que o próprio rito não se reduz a uma cerimônia vazia, mas coloque em movimento forças sutis. No grau em questão, o iniciado que derruba as colunas do Templo e pisoteia a cruz, sendo admitido, depois disso, ao Mistério da escada ascendente e descendente com sete degraus, é aquele que deve jurar vingança e concretizar ritualmente tal juramento golpeando com um punhal a Coroa e a Tiara, isto é, os símbolos do duplo poder tradicional, da autoridade real e da pontifícia, exprimindo com isso nada mais do que o sentido de quanto a maçonaria, como força oculta da subversão  mundial, propiciou ao mundo moderno, partindo da preparação da revolução Francesa e da constituição da democracia americana e passando pelos movimentos de 1848, chegando até à Primeira  Guerra Mundial, à revolução turca, à revolução da Espanha e a outros acontecimentos análogos. Onde, no ciclo do Graal, como vimos, a realização iniciática é concebida de tal maneira que assume o empenho de fazer com que o rei ressurja, no rito agora indicado tem-se exatamente o oposto; há a contrafação de uma iniciação que está ligada com o juramento (às vezes com a fórmula: "Vitória ou morte") de atingir ou desestabilizar toda forma de autoridade superior.

De qualquer maneira, para os nossos objetivos, o lado essencial destas considerações é indicar o ponto em que a "herança do Graal" e de tradições iniciáticas análogas pára e onde, deixando de lado eventuais sobrevivências de nomes e símbolos, não se pode mais constatar nenhuma filiação legítima destas. No caso específico da maçonaria moderna, de um lado o seu confuso sincretismo, o caráter artificial da hierarquia da maioria de seus graus - caráter que aparece claramente mesmo a um profano -, a banalidade das exegeses correntes, moralistas, sociais e racionalistas aplicadas a vários elementos retomados, tendo em si um conteúdo efetivamente esotérico - tudo isso levaria a fazer ver nela um exemplo típico de organização pseudo-iniciática(7). Mas, considerando, por outro lado, a "direção da eficácia" da organização com referência aos elementos observados anteriormente e à sua atividade evolucionária, surge a sensação exata de se estar diante de uma força que, no que diz respeito ao espírito, age contra o espírito: uma força obscura, exatamente da anti-tradição e de contra-iniciação. E então é bem possível que os seus rituais sejam menos inofensivos do

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Estudo sobre as origens e símbolos presentes na bandeira do Estado do Rio Grande do Sul.



Bandeira da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Criada oficialmente por meio de decreto do dia 12 de novembro de 1836, não apresentava o brasão e era quadrada. Imagem: Vexilologia.

De 1835 a 1845, o Sul do Brasil foi tomado por uma Revolução, cujo foco foi a então província de São Pedro do Rio Grande (atual Rio Grande do Sul) que tomou o nome de Revolução Farroupilha, cujas origens se devem às insatisfações da população quanto às políticas imperiais e acabou por fazer surgir a República Rio-Grandense.

De acordo com alguns historiadores, a bandeira farroupilha foi desenhada em Buenos Aires, por Tito Lívio Zambeccari, republicano italiano que lutou no Rio Grande do Sul , ao lado de Bento Gonçalves. No livro História da República Rio-grandense  do historiador Dante de Laytano, o autor diz que a  bandeira foi desenhada por João de Deus, um republicano paulista.

Muito se discute o significado da bandeira adotada, a opção da cada um vai de acordo de como se vê o movimento revolucionário, mas parece correta a interpretação que diz que eram as cores da bandeira Imperial separadas pelo vermelho da Guerra e da república, mostrando assim mais um cunho  federalista do que secessionista em si. 

A bandeira era quadrada e não apresentava o brasão da República Rio-grandense, foi criada oficialmente por meio de decreto do dia 12 de novembro de 1836 , assinado por Gomes Jardim e Domingos José de Almeida.

Com o fim da revolução farroupilha, ante o armistício assinado com as forças imperiais  a bandeira não caiu em esquecimento, há registro de seu uso numa brigada de voluntários gaúchos na Batalha de Tuiuti (24.05.1866)  na Guerra do Paraguai, que foi a maior batalha campal da América do Sul e em que os aliados foram vitoriosos.

 Símbolo da então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, usada nos navios mercantes. Imagem: Vexilologia.

Consta ainda, como símbolo da então Província de São Pedro do Rio Grande os galhardetes ditos de registro, que indicavam a província de origem dos navios mercantes brasileiros, tal informação consta do álbum da Marinha francesa “Pavillons”, de 1858 (Album des pavillons, guidons et flammes de toutes les puissances maritimes).Esses galhardetes tinham a forma retangular, aproximadamente 1:16 e eram confeccionados de

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Estados Unidos e América Latina: doutrinas, ideários, corolários e os enunciados.



Quais são as reais intenções dos Estados Unidos em relação ao Brasil. Imagem: Plano Brasil.

O historiador Voltaire Schilling nasceu em Porto Alegre, em 1944. Leciona História há mais de 30 anos em diversas instituições de ensino. Em seu livro Estados Unidos e América Latina: Da Doutrina Monroe á ALCA (Editora Leitura XXI, 2002, 144p) ele procura levar seus leitores há uma visão interpretativa das diferenças culturais entre os norte-americanos e seus vizinhos do sul. Fixando as idéias bases que nortearam as relações dos Estados Unidos com a América Latina. Relações estas que ataram o destino dos latinos americanos a um processo de subserviência neocolonial.

Voltaire Schilling aborda as relações entre Estados Unidos e América Latina de forma muito resumida nas idéias bases como: as doutrinas, os ideários, os corolários e os enunciados, não levando em consideração a complexidade envolvida em cada uma destas idéias que envolvem contextos temporais e regionais. Do mesmo modo que enfatiza a admiração dos latinos pelo sucesso dos Estados Unidos o autor nos mostrar o ressentimento com as constantes intromissões dos mesmos nos assuntos da América Latina, demonstrando uma plena lucidez sobre os fatos que envolvem os interesses dos Estados Unidos e suas intervenções.


terça-feira, 17 de julho de 2012

O processo de industrialização e a ascensão da burguesia.


Fábrica de Tecelagem (Imagem: Enciclopédia Larousse).

Abordando o desenvolvimento da burguesia gaúcha ao longo da República Velha temos por premissa o fato que o país não reproduz, ao industrializarem-se, os padrões europeus, o empresariado que decorre desse processo é o agente de uma nova ordem, mas não o seu introdutor; não cabe a ele o nascer do capitalismo no Brasil. Porque a mesma já nasce subordinada a um contexto agrário predominante.

À herança colonial/escravista e à dependência do capital estrangeiro, a burguesia somaria mais um condicionante no seu processo formativo: a ambivalência da mescla de uma tradição senhorial, dos longos anos de predomínio da ordem agrária na sociedade.

Por meio da afirmação classista procuram sua identidade por meio da dominação do capital sobre o trabalho e da viabilização dos interesses do empresariado no interior da sociedade civil. Definindo os pontos de vista e interesses específicos do setor e da sua organização classista. A burguesia industrial busca firmar-se em um contexto agropastoril dentro do qual se desenvolve um setor industrial.

No Rio Grande do Sul as primeiras fábricas ligadas ao meio de acumulação de capital comercial na área do chamado complexo colonial imigrante. A liderança empresarial, com origens sociais marcadas pela influência imigrante e do capital mercantil, constitui-se basicamente de grupos familiares ligados pelo casamento.

Em relação aos aspectos sociais e políticos buscavam a dominação do capital sobre o trabalho, obtendo o domínio e disciplina do operário na empresa e expropriando o trabalhador do seu “saber” particular.

Quando o Rio Grande do Sul começou a industrializar-se a Europa já exportava máquinas para a América Latina. Este processo de mecanização altera a planta industrial obrigando a criação de métodos de fiscalização do trabalho, a imposição de normas reguladoras das tarefas fabris e o treinamento dos operários para a nova situação.

A maquinaria além de aumentar a produtividade destitui o trabalhador de seu controle sobre o próprio trabalho. Com a mecanização aplicasse técnicas como o taylorismo que difundia-se entre a burguesia gaúcha, que visa racionalizar a produção, aumentar a produtividade, economizar tempo, suprimindo gastos desnecessários e comportamentos supérfluos, aperfeiçoar a divisão social do trabalho e o controle do tempo do trabalhador pela classe dominante.

Mesmo diante dessa pratica desumana os burgueses procuravam fazer propaganda positiva sobre o trabalhador do novo modelo criando no proletariado um “relógio moral interno” que orientaria seu comportamento pelos padrões fabris.

Mas isso não significou que no Rio Grande do Sul o trabalhador abandonou de imediato suas características artesanais, as quais permaneceram por muito tempo antes de progressivamente irem se combinando com o uso das máquinas.

O pensamento fordista veio completa o taylorista no Rio Grande do Sul com as idéias de que os operários devem ser os seus melhores consumidores.

Periódicos do inicio do século XX divulgam os interesses empresariais, mostrando as fábricas como modernas e higiênicas e o trabalho era harmônico e cordial e os operários referidos como sadios e ordeiros, mas não era o retrato completo da verdade.

Surge a necessidade de pessoal técnico para operar e montar as máquinas que cada vez mais estão atuantes na industria gaúcha. Desencadeando o processo qualificação/desqualificação do operariado. A lógica técnica faz com que ocorra uma divisão entre o trabalho manual e o intelectual, acentuando o controle hierárquico do processo de trabalho.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Impacto da Maçonaria na Igreja Parte 2: A Implicação Desse Segundo Cenário Tem Grande Alcance.


 Na Maçonaria, 'Grande Arquiteto do Universo', também chamado de 'G.A.D.U.' ou 'G.A.U.' (na forma abreviada), é o Ser Supremo ou Grande Geômetra, título dado ao seu deus.

Como o deus da Maçonaria é um opositor do Deus Judaíco-Cristão um dos propósitos principais da Maçonaria é a adoração, todos os maçons estão envolvidos em idolatria. A Bíblia é clara, os idólatras não herdarão o reino de Deus:

"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." [1 Coríntios 6:9-10].

As conseqüências de participar na promoção de um falso evangelho, encontradas em Gálatas 1:8-9, foram discutidas anteriormente. Como a Maçonaria envolve o homem na promoção de um falso evangelho, acoplado com a idolatria, é questionável se qualquer maçom será recebido no céu. A única esperança possível é se um homem não sabe com o que está envolvido. Poucos poderão alegar ignorância. É muito perigoso ensinar que um homem pode participar na promoção de um falso deus e que ainda assim será recebido nos céus. Esse ensino anula a necessidade de arrependimento. Jesus Cristo deixou pouca dúvida sobre a necessidade de arrependimento:

"Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis." [Lucas 13:5].

Ensinar que um homem pode continuar em uma atividade que é idólatra e que promove um falso evangelho seria desviar-se dos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos. O que João diz sobre aqueles que não perseverem nos ensinos de Cristo? Ele advertiu que eles podem não ter a Deus: 

"Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho." [2 João 9].

Vemos que esse cenário poderia facilmente resultar em uma situação em que Jesus Cristo exige o arrependimento: 

"Lembra-te, pois de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." [Veja Apocalipse 2:5].

O Cenário do Pior Caso Ocorreu na Convenção Batista do Sul dos EUA

Ilustração representando Hirão-Abi, o artífice do Templo de Salomão e segundo os maçons seu salvador ressurreto!
 
A Lenda de Hirão-Abi ou Lenda de Hiram Abiff, é um ritual do terceiro grau da maçonaria que segundo eles surgiu em referência a construção do Templo de Salomão, quando o rei de Tiro, que também tinha o nome de Hirão, fez acordos comerciais com Salomão, enviando para a Terra Santa ouro, prata, madeira de cipreste e cedro, além de pedreiros e desse “sábio” artífice Hirão-Abi.

O mesmo era descendente de Dã por parte de mãe e filho de um homem fenício.
A lenda apresenta Hirão-Abi como salvador maçônico, e apregoa um rito de morte e ressurreição do seu salvador

Na lenda, Hirão-Abi é abordado três vezes para revelar o segredo de um Mestre Maçom, no projeto do Templo, senão perderá sua vida. Por duas vezes Hirão-Abi recusa com a frase: "Perco minha vida, mas não revelo os segredos", e por essa recusa é ferido. Na terceira vez, negando novamente os segredos a um terceiro enviado para obtê-los, Hirão-Abi é morto. No dia seguinte, Salomão envia um grupo para investigar e descobrir a respeito de Hirão-Abi. Quando Hirão-Abi é encontrado, ressuscita da sepultura.
(será que somente eu vejo algo de errado e estranho nessa afirmação. É uma cópia do deus maçônico (G.A.D.U) para seu salvador substituindo Jesus Cristo por Hirão-Abi!)
“Finalmente, então, meus irmãos, imitemos nosso Grande Mestre, Hirão-Abi, em sua conduta virtuosa, sua piedade genuína a Deus, em sua inflexível fidelidade ao que lhe está confiado, para que, como ele, possamos receber o severo tirano, a Morte, e recebê-lo como um gentil mensageiro enviado por nosso Supremo Grande Mestre, para nos transportar desta imperfeita para perfeita, gloriosa e celestial Loja lá em cima, em que o Supremo Arquiteto do Universo preside.” (Blasfêmia só existe um salvador Jesus Cristo).
 
 Em 1992-1993, a Convenção Batista do Sul dos EUA investigou a Maçonaria e publicou um estudo intitulado A Study on Freemasonry e o relatório A Report on Freemasonry, que continha a seguinte recomendação:

"À luz do fato que muitos dogmas e ensinos da Maçonaria não são compatíveis com o cristianismo e com a doutrina batista sulista, enquanto outros são compatíveis com o cristianismo e com a doutrina batista sulista, recomendamos, portanto, que de acordo com as profundas convicções da nossa denominação com relação ao sacerdócio dos crentes e à autonomia da igreja local, a participação como membro da Ordem Maçônica seja uma questão de consciência individual. Portanto, exortamos os batistas sulistas a avaliarem cuidadosamente a Maçonaria, com muita oração, à luz do senhorio de Cristo, dos ensinos das Escrituras, e das análises deste relatório, sob a direção do Espírito Santo de Deus."

O estudo e o relatório foram produzidos pela Junta de Missões Nacionais (Home Missions Board) da Convenção Batista do Sul dos EUA. Os membros da Junta (aproximadamente oitenta pessoas) foram notificados por escrito da existência de um salvador maçônico antes de revisarem o relatório, que continha a recomendação que a participação como membro fosse uma questão de consciência pessoal. Mesmo com a evidência direta que a Maçonaria tem um salvador secreto, os membros da Junta votaram e aprovaram a posição herética. O relatório foi levado diante de toda a Convenção em 1993 e aprovado pelos mensageiros das várias igrejas. Nesse ponto, a Convenção Batista do Sul, como denominação, votou continuar permitindo que os maçons usem as igrejas como uma cobertura enquanto se reúnem em segredo na loja para ensinar salvação com base na imitação de Hirão-Abi. Desde aquele tempo, a Junta foi renomeada como North American Mission Board (Junta de Missões Norte-Americanas). A NAMB distribuiu o relatório emitido pela HMB após a mudança de nome.

A maioria das igrejas que fazem parte da Convenção adotou a posição e continua a permitir que os maçons não somente sejam membros, mas também pastores, diáconos e professores nas congregações. Um número relativamente pequeno discordou do estudo e do relatório e tomou uma posição contrária à Maçonaria. Algumas igrejas excluem os maçons do rol de membros. Outras os excluem dos cargos de liderança, como se fosse aceitável para os membros reunirem-se nas lojas e participarem em rituais que ensinam salvação com base em outro salvador.

A Igreja Batista de Northside, em Indianápolis, é uma congregação representativa da SBC que decidiu apoiar e até mesmo defender a Maçonaria. Ela fez isso, embora tenha visto evidências que substancie a existência de um salvador maçônico. A liderança examinou exemplares dos Monitores Maçônicos, incluindo o Kentucky Monitor, que diz que Jesus é o salvador dos cristãos, enquanto que Hirão-Abi é o salvador dos maçons. 

A congregação recebeu diversas correspondências que documentavam os fatos. Nosso folheto Devemos Ignorar o Salvador Secreto Deles Para Manter a Unidade na Igreja? foi oferecido àqueles que estavam no cadastro de mala direta da igreja. Além disso, foram oferecidas cópias xerográficas dos Documentos da Grande Loja, que documentavam a existência de um salvador maçônico, Hirão-Abi. Uma carta final foi publicada no nosso boletim informativo e enviada para eles durante o mês de setembro de 1999. Um cópia do Boletim Com Documentos de Apoio, que substancia a natureza luciferiana da Maçonaria e a existência do salvador maçônico pode ser obtida no formato PDF no site apocalink.

Você quer saber mais?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Impacto da Maçonaria na Igreja. PARTE 1!


A crença  maçônica no Grande Arquiteto do Universo que estava sentado, meditando á sombra de uma árvore frutífera e criou tudo, não é o mesmo Deus Judaíco-Cristão. 

A Natureza Zelosa do Nosso Deus

Nosso Deus é um Deus ciumento; ele detesta a adoração aos deuses falsos. Quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, recebeu instruções específicas de Deus, que se encontram no livro de Êxodo:
"Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei fora diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus. Guarda-te de fazeres aliança com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti. Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis. Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do SENHOR é Zeloso; é um Deus zeloso. Para que não faças alianças com os moradores da terra, e quando eles se prostituírem após os seus deuses, ou sacrificarem aos seus deuses, tu, como convidado deles, comas também dos seus sacrifícios, e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e as suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses." [Êxodo 34:11-16].

A Penalidade Por Pregar um Falso Evangelho

Os falsos evangelhos não são uma coisa nova; já existiam no primeiro século. Paulo tratou da questão e falou sobre a conseqüência de ensinar um falso evangelho em sua carta aos Gálatas:
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." [Galátas 1:8-9].

Considere a Questão da Maçonaria Dentro da Igreja de Duas Perspectivas

Ex-maçons para Jesus! Tranqueira maçonica para o lixo!

Primeiro, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Realmente Sejam Cristãos
Os maçons cristãos fizeram aliança com o povo pagão que adora outro deus, isto é, os hindus, muçulmanos, budistas e todas as outras falsas religiões. Eles se reúnem em volta de um altar estranho, o altar da Maçonaria, e adoram a um deus chamado Grande Arquiteto do Universo (GADU). Se um pagão oferece uma oração na loja ao GADU, está orando ao Deus da Bíblia? É claro que não; está adorando a um demônio. 

Em 1 Coríntios 10:20, o apóstolo Paulo diz: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." A Maçonaria discorda do ensino da Bíblia e afirma que os pagãos estão orando ao mesmo Deus que os cristãos adoram. Somente esse fato demonstra que a Maçonaria não conhece o Deus da Bíblia. Se ela não conhece o Deus da Bíblia, como pode o deus dela, o GADU, ser realmente o Deus da Bíblia? Se o GADU for um demônio, o maçom cristão está se reunindo em torno de um altar estranho para adorar a um deus falso. Ele ficou enlaçado, exatamente como Deus advertiu os israelitas. 

Continuando com a suposição que os maçons na igreja realmente sejam cristãos, considere o falso plano de salvação que é ensinado no ritual maçônico. Os maçons são levados a acreditar que todos os mestres maçons irão para o céu, incluindo os maçons budistas, hindus e muçulmanos. Os maçons são encorajados a imitar o salvador maçônico, Hirão-Abi, para que possam dar as boas-vindas à morte e serem transportados para o céu. Jesus Cristo não é mencionado no ritual da Loja Azul (os três primeiros graus). 

Certamente aqueles que conduzem o ritual participam de um grau maior. No entanto, no instante no ritual em que a venda é removida dos olhos do iniciado, todos os presentes batem com os pés no chão e batem as mãos. (Isso é conhecido com o choque da entrada; e surpreende o iniciado.) O maçom cristão está participando na promoção de um falso evangelho. Qual é a questão importante aqui? Importa se o cristão maçom está realmente dependendo da fé em Jesus Cristo para sua própria salvação? Isso salvará a alma do homem que acredita no que aprende no ritual maçônico? Se ele acredita que tem salvação como resultado do evangelho maçônico, é mais ou menos provável que estará aberto a Jesus Cristo em um tempo posterior? Como o testemunho de um maçom cristão é afetado pela sua participação em um ritual que ensina salvação sem Jesus Cristo?

Segundo, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Não Sejam Cristãos

Evangélico maçom: qual deve ser a posição da igreja diante desse problema?

Neste caso, todos os cristãos na congregação que permitem aos maçons serem membros fizeram uma aliança com o povo pagão da terra. Eles encorajaram os maçons a ingressar na igreja, mas não exigiram que parassem de adorar o GADU, ou de promover o falso plano maçônico da salvação. Nesse segundo caso, os cristãos na igreja estão em pecado porque não permaneceram separados, mas receberam os pagãos. 2 Coríntios 6:11-17 deixa claro que permanecer separado não é apenas uma idéia do Antigo Testamento. Se você olhar em volta, verá que os filhos e filhas dos maçons estão se casando com as filhas e filhos dos cristãos há várias gerações. A igreja torna-se enlaçada, exatamente como Deus advertiu os israelitas que eles seriam enlaçados. Deus exige que permaneçamos separados para sermos seus filhos. [2 Coríntios 6:17-18].

Como a Presença de Maçons na Congregação Afeta o Que é Dito do Púlpito?

Somente pode-se escolher um lado na batalha: luz ou trevas! Qual será a sua escolha?

A maioria dos pastores sabe que existem problemas com a Maçonaria; somente uma minoria desconhece os problemas. Muitos desses pastores que estão cientes receiam pregar uma mensagem criticando os ensinos da Maçonaria e evitam o assunto como a lepra. Eles não o discutem em público e, normalmente, não tomam uma posição firme em particular. Se sabem que a Maçonaria é incompatível com o cristianismo, mas refreiam a língua em público e quando estão ocupando o púlpito, podemos ver facilmente que estão contemporizando em seu ministério. Não estão tomando os passos necessários para garantir que outros membros da congregação não sejam enlaçados por meio do casamento com uma família de maçons ou por meio de envolvimento direto na Maçonaria. Se um pastor está ciente da malignidade da Maçonaria e não diz nada aos maçons na congregação, então será responsável diante de Deus, conforme o livro de Ezequiel deixa claro como cristal:

"Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia." [Ezequiel 33:6].

Por Que a Maioria dos Pastores Receia Lidar com a Questão da Maçonaria a Partir do Púlpito?

A imagem é ilustrativa, mas demonstração o quê ocorre, quando um pastor decide adentrar a maçonaria.

Os pastores não trabalham no vácuo; eles conversam com outros pastores, até mesmo com colegas de outras denominações. Sempre que um pastor toma uma posição contra a Maçonaria, ou ensina claramente aqueles aspectos do evangelho que se opõem aos ensinos maçônicos, termina com uma tremenda batalha em suas mãos. Os testemunhos dos pastores batistas americanos, Steward Bedillion, Daniel Carlen, Pierce Dodson e Stoney Shaw oferecem exemplos clássicos. Tudo o que um pastor precisa fazer para receber oposição maçônica é pregar a palavra. 

Em geral, os maçons não suportam ouvir sobre o Evangelho da Graça, que diz que o homem não pode conquistar seu lugar no céu por meio das boas obras. Se os maçons estiverem presentes em uma congregação e as coisas estiverem correndo tranqüilamente, isso depõe contra o pastor. Se ele estivesse pregando a palavra, a tempo e fora de tempo, sem deixar de corrigir, de repreender e de encorajar, estaria ou enfrentando oposição, ou os maçons estariam deixando a igreja. Em geral, poucos maçons se arrependem — embora alguns se arrependam. Não é responsabilidade do pastor obter o arrependimento. A responsabilidade dele é meramente zelar pelas almas e pregar, pois precisará prestar contas a Deus. Se os homens escolherem sair da igreja quando forem ofendidos pela verdade da palavra de Deus, isso não é problema do pastor.

Satanás Ama a Maçonaria

Veja o que ela faz para ele. Quando a Maçonaria está presente, a igreja está tolerando o ensino de um falso evangelho pelos membros da congregação. Além disso, a Maçonaria enlaça seus participantes na adoração a um falso deus. O acusador dos santos, Satanás, está ganhando terreno dentro da igreja. A batalha pode parecer ser da carne, mas existem forças espirituais poderosas trabalhando atrás dos bastidores. Alguns pastores foram forçados a deixar o púlpito quase que imediatamente após pregarem um sermão criticando a Maçonaria. Outros simplesmente fizeram comentários em conversas particulares e mais tarde, essas conversas particulares vieram ao conhecimento dos maçons na congregação e eles começaram a trabalhar contra o pastor. Os pastores que refreiam sua língua e deixam de falar sobre a Maçonaria fazem isso porque estão temerosos da batalha. Preferem contemporizar a combater o bom combate. Escolhem deixar que os homens vão para o inferno do que arriscar perder o púlpito. Eles ou têm um emprego, e não um chamado, ou não têm fé suficiente que Deus proverá. É uma coisa terrível de dizer, mas é a verdade.

Qual é a Pior Coisa Que Poderia Acontecer em uma Igreja com Relação à Maçonaria?

Alguns acham que o pior cenário possível seria as igrejas cristãs examinarem o evangelho da Maçonaria, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo, e depois escolher adotar e pregar o evangelho maçônico em vez de o evangelho de Jesus Cristo. Para fazer isso, teriam de pregar a imitação a Hirão-Abi como a chave para poder dar as boas-vindas à morte e entrar no céu. Necessariamente negariam a fé em Jesus como o requisito necessário para a salvação. Na verdade, esse cenário não teria nenhum impacto na igreja. Não teria nenhum impacto porque cessaria de ser a igreja e os cristãos reconheceriam o erro imediatamente. A separação ocorreria rapidamente. Muitos permaneceriam, imitando Hirão-Abi, e afirmando serem cristãos. No entanto, aqueles que são selados pelo Espírito Santo não seriam enganados por essas declarações. Esse cenário eliminaria o requisito necessário da Maçonaria: O SEGREDO. Se o segredo, ou a aparência do segredo, não for mantido, a Maçonaria seria rapidamente reconhecida pelo que é.

 Entre nessa campanha, não aceite obreiros maçons no ministério da Igreja de Cristo!

Outros acreditam que o pior cenário possível que poderia ocorrer seria a igreja cristã examinar o evangelho da Maçonaria em detalhe, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo e depois proclamar do púlpito que examinaram a questão cuidadosamente e concluíram que a participação na Maçonaria não é um problema para o cristão, mas somente uma questão de consciência individual.


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