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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ateus políticos existem, e eles mataram mais de 100 milhões de pessoas.



O perigo do neoateísmo. Imagem: Nomenklatura Científica.

 Enézio E. de Almeida Filho.

Eu sei do que estou falando, pois fui ateu e militei nas esquerda estudantil dos anos 1960s: os que hoje estão no poder através do voto democrático iriam sim derramar sangue para estabelecer o comunismo ateu no Brasil. Como sei disso? Participei do movimento, e eles também sabem que os primeiros que seriam eliminados seriam os clérigos e crentes de subjetividades religiosas nacionais e estrangeiros.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Túmulo de Newgrange do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda


O Túmulo de Newgrange do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda. Vista externa. Imagem: Laalcazaba.

Newgrange é uma tumba do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, no Condado de Meath, na Irlanda, um dos mais famosos sítios pré-históricos do mundo e o mais famoso da Irlanda.

O Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne (ou Brú na Bóinne, em inglês: Palace of the Boyne) é um importante complexo de pedras Neolíticas localizado em um amplo meandro do Rio Boyne, na Irlanda. Mais tarde, na Idade do Ferro, foi utilizado como local para enterros. Os Normandos se estabeleceram na área na Idade Média. É considerado um Património Mundial da Irlanda.

O local tem importância para a Arqueoastronomia. Newgrange e Dowth, pontos específicos do complexo, têm alinhamentos solares no Solstício de inverno, enquanto que outro ponto, chamado Knowth tem um alinhamento solar no Equinócio.

 Newgrange foi construído de modo que, ao nascer do sol do dia mais curto do ano (solstício de inverno), um fino raio de sol ilumina por pouco tempo o piso da câmara no final de um longo corredor.

Foi construída originalmente entre 3300 e 2900 AC, mais de 500 anos antes da Pirâmide de Quéops no Egito. Também precede Stonehenge em mais de 1.000 anos. No período Neolítico, Newgrange continuou como um local de cerimônias.

Newgrange parece ter sido usada principalmente como uma tumba. Foram encontrados restos humanos cremados de cinco indivíduos. O sol parece ter sido um importante elemento nas crenças religiosas do Neolítico.

 
 O Túmulo de Newgrange do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda. Vista externa do muro lateral. Imagem: Laalcazaba.

O alinhamento solar em Newgrange é ainda muito preciso se comparado a outros fenômenos, tais como o que acontece nas Ilhas Órcades, perto da costa de Escócia.

De acordo com a Mitologia irlandesa, Newgrange era um dos Sídhes (montes) onde Tuatha Dé Danann vivia. Foi construído pelo deus Dagda. De acordo com a lenda, o herói Cú Chulainn nasceu lá. Contudo, a maioria dos ciclos místicos associados com Newgrange datam da era Céltica da mitologia e da História da Irlanda.

Os mistérios da história humana na Irlanda.

A cultura megalítica detém mistérios emocionantes da história humana. A Irlanda mostra, como em muitos outros aspectos de seu passado, como um espaço sagrado é imortalizado pelos antigos monumentos projetados para durar até o fim dos tempos.

 Vista frontal do Túmulo de Newgrange do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda. Imagem: Laalcazaba.

Houve um tempo na história em que a espiritualidade humana expressava-se através da pedra.
Milhões de toneladas foram transportadas, decoradas, verticalmente em prol da espiritualidade e da mística. Cerca de 6.000 anos atrás, a cultura começou a ganhar força na Europa. Eles sabiam a arte da tecelagem, e praticaram enquanto aperfeiçoavam o primeiro conhecimento precioso e emergentes da metalurgia e manipulação de rudimentos de metal e, pela primeira vez, também eram caçadores-coletores, agricultores. Eles adoraram a terra, mortos e natureza e nos deixaram, desde o Mediterrâneo ocidental para o Báltico, seus monumentos de pedra característicos: os megálitos. Este imenso trabalho que durou milhares de anos, revela a realidade preocupante que essas sociedades antigas tiveram com a eternidade e o notável conhecimento construtivo e astronômicos.

Cerca de 40 km, a noroeste de Dublin em um meandro de largura formado pelo rio Boyne, o lugar de Brú na Bóinne (em gaélico, "Palácio do Boyne"), não muito longe de Tara, a montanha sagrada dos antigos reis irlandeses e cenário épico , do país mitológico. Tradição celta subseqüente (que nada tem a ver com as construções megalíticas), insiste em que os restos mortais de alguns dos seus reis estavam enterrados ali.

Vista externa de parte da parede lateral do Túmulo de Newgrange do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda. Imagem: Laalcazaba. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Expedições de Thor Heyerdahl



Thor Heyerdahl. Imagem: Noruega.Org.

O explorador norueguês contemporâneo mais conhecido, Thor Heyerdahl, explorou as culturas dos nossos antepassados mais remotos. A demanda era descobrir mais sobre a paisagem histórica, não sobre a geográfica. 

Heyerdahl nasceu em 1914 na pequena cidade de Larvik, na costa sul da Noruega. Depois de ter estudado de forma exaustiva materiais etnográficos e arqueológicos da Polinésia, do Continente Americano e do sudeste asiático, Heyerdahl avançou com a teoria de que a Polinésia não tinha sido povoada por povos vindos do sudeste asiático, como anteriormente se acreditava, mas sim da América.

 Na expedição Rá II, Heyerdahl, provou que usando barcos de Junco era possível atravessar o Atlântico. Imagem: Pirâmides de Güímar.

A hipótese que apresentou foi recebida de forma fria, por isso Heyerdahl decidiu demonstrar pessoalmente o que acreditava ser a verdade das suas afirmações. O navio que fabricou para a viagem era uma jangada de pau-de-balsa, uma reprodução exata das jangadas índias feitas na América do Sul desde os tempos da pré-história. Em1947, Heyerdahl partiu de Callao, no Peru, com uma equipa composta por seis homens, e navegou para as ilhas Tuamotu da Polinésia naquela que é hoje em dia a mundialmente conhecida viagem do Kon-Tiki.

A perigosa viagem de três meses era não só uma iniciativa ousada, como também uma

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Curiosity, o explorador mais avançado da NASA; 06 de agosto de 2012 •


Primeiras imagens do solo Marciano feitas pela sonda Curiosity. Imagem: Reuters.

Maior e mais sofisticado veículo de exploração já enviado a outro planeta, o jipe-robô Curiosity (Curiosidade, em inglês), da Nasa, pousou com sucesso em Marte, às 2h31 (horário de Brasília), desta segunda-feira (6). Após uma viagem de 567 milhões de quilômetros, é o explorador móvel mais complexo enviado pela Agência Espacial Americana (Nasa) ao espaço.

Enquanto as pesquisas realizadas anteriormente em Marte com as naves Viking I e II e os robôs Spirit e Opportunity se concentraram na busca por água, o objetivo da Curiosity é buscar sinais de vida durante os próximos dois anos.

Para isso, o robô está equipado com o Laboratório Científico Marciano (MSL, na sigla em inglês), composto por uma dezena de instrumentos de análise para examinar o solo, as rochas e a atmosfera do planeta, que inclui um laser para pulverizar fragmentos de rochas que possam atrapalhar suas tarefas e um aparelho projetado para detectar compostos orgânicos.
O Curiosity foi acoplado em um robô Rover com seis rodas que mede dois metros de altura, 2,7 metros de largura e três metros de comprimento, e pesa quase uma tonelada, cinco vezes mais que seus antecessores Spirit e Opportunity.

 Primeiras imagens do solo Marciano feitas pela Curiosity. Imagem: Reuters.

Seu nome foi sugerido em 2009 por uma estudante do Kansas, Clara Ma, em um concurso realizado pela Nasa no qual recolheu as propostas de mais de nove mil crianças de todo o país.

A aproximação final do Curiosity ao Planeta Vermelho, conhecida como os "sete minutos de terror",

Curiosity: a mais completa sonda a explorar Marte.


 Sonda Curiosity, representação artistica. Imagem: Nasa.

# A Curiosity

Dimensões: 3 m de comprimento, 2,8 m de largura e 2,1 de altura (o braço tem 2,1 m e as rodas 0,5 m de diâmetro).

Peso: quase 4 t no lançamento, sendo 899 kg do robô, 2.401 do sistema de descida no planeta e 539 kg do estágio de foguete.

Fonte de energia: gerador radioisótopo termoelétrico e baterias de lítio-íon.

Foto: Nasa/Divulgação

Engenheiros James Wong e Errin Dalshaug examinam modelo do robô Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. Imagem: Nasa.

A sonda Curiosity será não apenas a mais moderna, mas também a mais bem equipada a já chegar a Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que as sondas Spirit e Opportunity, lançadas em 2003. Ao contrário das irmãs mais velhas, a Curiosity é capaz de colher (após pulverizar, triturar e/ou "explodir" com um laser) amostras de solo e rocha e analisá-las em um "laboratório" interno - ou com suas muitas câmeras e espectrômetros (equipamento que analisa o espectro eletromagnético).

 Concepção artistica da Sonda Curiosity. Imagem: Nasa.

Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, o robô é capaz de passar por obstáculos de até 65 cm de altura e percorrer até 200 m por dia no terreno marciano. Um gerador radioativo, alimentado por plutônio-238, vai produzir energia suficiente para um ano marciano (687 dias da Terra), tempo previsto para a missão.
E qual é o objetivo da Curiosity? Bem, o local onde a sonda vai pousar não foi escolhido ao acaso. A cratera Gale seria um dos locais potencias para a existência de vida em Marte. Contudo, a sonda não foi projetada para determinar se existe - ou existiu - vida no planeta, já que não carrega instrumentos para registrar processos biológicos nem registrar imagens microscópicas. A ideia é preparar o terreno para futuras missões

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

VY Canis Majoris, uma hipergigante vermelha. A maior estrela até agora descoberta.


Comparação entre o tamanho do Sol e a Hipergigange Vermelha VY Canis Majoris. Imagem: Portal do Astronomo.

VY Canis Majoris (VY CMa) é uma estrela hipergigante vermelha localizada na constelação do Cão Maior. Ela é a maior estrela conhecida e uma das mais luminosas.

Uma equipe de astrônomos liderados por Roberta Humpreys, da Universidade de Minnesota através do Telescópio Espacial Hubble e do observatório de W.M. Keck, Kameula, Havaí estimou que seu raio está entre 1800 e 2100 raios solares.

Existem duas opiniões controversas sobre esta estrela. Uma delas (segundo os estudos de Roberta Humpreys) é de que a estrela é uma hipergigante, muito grande e luminosa. A outra (com base nos estudos de Massey, Levesque e Plez) é de que a estrela é uma supergigante normal, com um raio estimado em 600 raios solares. No primeiro caso, sua superfície se estenderia além da órbita de Saturno. 

 VY Canis Majoris. Imagem: Nasa.

A estrela tem o volume de 2.940.000.000 (dois bilhões e novecentos e quarenta milhões, para dar uma ideia, o nosso Sol tem cerca de 695 mil.) planetas Terra. Estimações anteriores de seu diâmetro dizem-na ainda maior, com um raio de quatorze unidades astronômicas, o que equivale a 3000 raios solares. VY Canis Majoris já perdeu cerca de metade da sua massa e o seu fim será, provavelmente, uma explosão de supernova, dentro de aproximadamente 3200 anos.

O primeiro registro conhecido de VY Canis Majoris é no catálogo de estrelas de

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cientistas concluem que Marte pode ter porcentagem de água semelhante à da Terra



Cientistas da Universidade do Novo México, Estados Unidos, concluíram, depois de estudar a composição de dois meteoritos provenientes de Marte (um encontrado na Índia em 1865 e outra na Antártida, em 1994), que sob a superfície marciana há um enorme reservatório de água. Estima-se que o manto – camada sob a crosta– do planeta vermelho tenha entre 70 e 300 partes por milhão (ppm) de água, uma porcentagem semelhante à que existe na Terra. Esta descoberta confirma que Marte é o candidato mais forte, dentro do Sistema Solar, para se encontrar água e, portanto, alguma forma de vida. O artigo foi publicado pela revista Geology. 


 A busca por água em nosso sistema solar é uma das forças principais de condução para a exploração planetária, porque a água desempenha um papel importante em muitos processos geológicos e é necessária para os processos biológicos como entendemos atualmente. Excluindo a Terra, Marte é o destino mais promissor no interior do sistema solar para encontrar água, como como aparentemente foi responsável por moldar muitas características geomorfológicas observadas na superfície de Marte atualmente, no entanto, o teor de água no interior de Marte ainda é incerto. Grande parte da nossa informação sobre o interior de Marte é proveniente de estudos dos meteoritos basálticos marcianos (shergottites). Neste estudo foram examinados os teores de água de apatitas magmáticas a partir de um shergottite geoquimicamente enriquecido (o meteorito Shergotty) e um shergottite geoquimicamente empobrecido (meteorito 94201). 


 A partir destes dados, determinou-se que houve pouca diferença nos teores de água entre os magmas geoquimicamente empobrecido e enriquecido shergottite. Os teores de água do apatita implica que os magmas mães da shergottite continham 730-2870 ppm H2O antes da desgaseificação. Além disso, o manto marciano contém 73-290 ppm H2O e sofreu fusão hidratada como recentemente foi observado, em 327 Ma. Na ausência de placas tectônicas, a presença de água no interior de Marte requer diferenciação planetária sob condições da presença de água. Esta é a primeira evidência

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os enganos da História

Na sala de aula sempre tivemos o mapa, com o norte virado para cima, e desde sempre no nosso cérebro se habitua a que o norte fica em cima. Quando não fica. Fica tão em cima como à esquerda, ou na diagonal, ou para onde quer que seja.

Você já percebeu que nem sempre as coisas são o que aparentam ser? Durante séculos, os cientistas acreditaram que a Terra era o centro do Universo e que tudo, inclusive o Sol e as estrelas, orbitava ao redor dela. Foi um livre-pensador polonês, Copérnico, quem determinou que a Terra estava em movimento e girava em torno do Sol.

Ele comparou esse fenômeno à maneira como os marinheiros, quando estão dentro de um navio com o mar calmo, experimentam a ilusão de estarem perfeitamente parados enquanto tudo ao redor se move.

“Da mesma maneira” escreveu Copérnico, “o movimento da Terra pode produzir a impressão inquestionável de que o Universo inteiro esta em rotação”.

Simplesmente porque o Sol e as estrelas aparentavam estar girando em torno da Terra não significa que isso que isso é verdade. Apenas porque outros acreditam também não. Os insetos, como se sabe, possuem seis patas. Durante séculos ninguém questionou o grande Aristóteles. As pessoas presumiam que as aranhas eram insetos e, portanto, tinham seis patas. Foi Jean-Baptiste Lamarck quem apresentou a classificação da aranha como um aracnídeo, possuidor de oito patas. Somente porque as pessoas acreditam em algo por séculos, não significa que seja verdade.

Seria possível que uma tradição como esta tenha se infiltrado em diversas áreas de estudo da vida humana? Seria possível que milhões tenham aceitado a falsidade no lugar da verdade, e poucos questionam isso? Seriam possíveis as tradições com seus fatos históricos distorcidos passar a ser aceitas como verdades?

O ambiente tétrico do hospital e seu sentimento de impotência em lidar com fatos ilógicos também o angustiaram. Por não decifrar determinados fenômenos da mente humana, o gênio da física agiu em algumas áreas sem nenhuma genialidade.

Einstein foi considerado um dos maiores cérebros humanos. Mas teve alguns códigos da Inteligência represados? Sim. Foram tão represados que ele cometeu algumas falhas inadmissíveis na relação com um dos filhos, mas raramente se comenta esse assunto na imprensa mundial.

Einstein era um homem simples, sociável, gentil, amante da música, mas o código da Resiliência, a ser estudado, e o código da capacidade de se encantar atenta e prolongadamente com os pequenos estímulos da rotina diária estavam contraídos.

Simplificadamente, um buraco negro é um corpo celeste de massa muito grande para o espaço que ocupa, resultando um campo gravitacional tão forte do qual nem sequer a luz pode escapar.

Se ele tivesse lutado contra as construções de seus vilões interiores como traços de pessimismo e pensamentos mórbidos não teria deixado de visitar seu filho de visitar por anos a fio seu filho portador de uma psicose no manicômio em que o internou. O ambiente tétrico do hospital e seu sentimento de impotência em lidar com fatos ilógicos também o angustiaram. Por não decifrar determinados fenômenos da mente humana, o gênio da física agiu em algumas áreas sem nenhuma genialidade.

Einstein estudou os complexos buracos negros que são capazes de sugar e destruir estrelas e planetas inteiros como a Terra.

Mas não sabia que na psique humana existem buracos negros, capazes de sugar e destruir nossa solidariedade, altruísmo, lucidez e raciocínio esquemático nos focos de tensão.

Você quer saber mais?


FINLEY, Mark A. Tempo de Esperança: 24 horas para você renovar suas energias. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009.

CURY, Augusto, O Código da Inteligência: a formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional. Rio de Janeiro, RJ: Thomas Nelson/ Ediouro, 2008.

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OBJETIVO

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LUTERANOS

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terça-feira, 12 de abril de 2011

50° Aniversário da primeira viagem do homem no espaço.

Hoje se comemora uma das maiores conquistas humanas, pela primeira vez um homem rompeu as barreiras da Terra, e alcançou o espaço. É um dia que deve ser lembrado para sempre por nossos descendentes, pois independente de qual nação realizou esse feito, foi uma conquista humana que influência hoje, e influenciará no futuro o destino de nossa espécie como civilização.

Foi apenas o começo de uma grande jornada. O primeiro homem a ir ao espaço foi o cosmonauta soviético Yuri Alekseievitch Gagarin, piloto militar e cosmonauta soviético (Klouchino, distrito de Gjatsk, hoje Gagarin, região de Smolensk, 1934 – região de Vladmir 1969). Filho de carpinteiro, o astronauta soviético fez o curso de moldagem metalúrgica, diplomando-se em 1955. Começou a voar ainda quando estudante, ligando-se Á Força Aérea soviética em 1957. No dia de seu histórico lançamento foi promovido a major. Esteve no Brasil em 1961.

Ao 27 anos de idade, foi o primeiro homem a realizar um vôo espacial, ao redor da Terra em sua cápsula Vostok I em 12 de abril de 1961, realizando, em 108 minutos, uma volta em torno da Terra, à distância máxima de afastamento alcançado em seu vôo de foi de 327.019 km da Terra. E proferiu a famosa frase "A Terra é azul".

Para os astronautas sobreviverem nas condições hostis do espaço eles devem estar protegidos por um ambiente artificial no interior de uma roupa espacial ou da espaçonave. O meio ambiente artificial protege os astronautas com pressão e uma atmosfera respirável, livrando-os da radiação e dos micrometereoróides, e regula a temperatura do seu corpo.

Vostok I, primeira cápsula espacial tripulada soviética, monoplace, com massa de cerca de 4,5 t. a Vostok I levou ao espaço o primeiro cosmonauta, Yuri Gagarin. Cinco outras Vostoks voaram entre 1961 e 1963.

Uma das cápsulas espaciais soviéticas Vostok (após seu retorno à Terra).

Esquena da roupa espacial da vostok (URSS)

Você quer saber mais?

ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro : Encyclopaedia Britannica Editores Ltda, 1975. v.12.

GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL. São Paulo: Enciclopédia Larousse. Nova Cultura Ltda, 1998. v. 8.

ATLAS VISUAL: UNIVERSO E DINOSSSAUROS. Porto Alegre: Ed. Ática, 1995.v.1.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Os Eclipses nas mentes primitivas

Na Antiguidade, as mais desconcertantes lendas, quase todas cheias de afirmativas e simpatias supersticiosas, foram difundidas com o objetivo de explicar a origem dos eclipses. Os mágicos e os feiticeiros jogavam seus votos com a finalidade de fazer desaparecer os encantamentos. Os chineses e os hindus gritavam e batiam nos gongos. Os mexicanos se flagelavam, faziam sacrifícios ou se refugiavam nos cursos da água. Os romanos elevavam suas tochas pra o céu, como se suplicassem ao astro eclipsado por suas vidas.

Na Antiguidade, o medo maior sempre foi causado pelos dramáticos eclipses totais do Sol, em virtude do enorme impacto que provocava o escurecimento do céu durante o dia. As mentes primitivos temiam que o dia se transformasse numa noite eterna com a destruição do Sol por entes devoradores. O mesmo ocorria durante os eclipses da Lua – que , apesar de serem muito menos espetaculares, eram capazes de provocar também terror e pânico.


Era hábito, na velha China, preparar com antecedência uma série de rituais que consistia em atirara setas, bater tambores, com o propósito de libertar o Sol do dragão que tentava devorá-lo durante os eclipses . considerando a importância dos eclipses na organização e disciplina do seu governo, resolveu Chun Káng, quarto imperador da dinastia dos Hsai, condenar à morte os astrônomos Hsi e Ho pelo fato de não terem previsto o eclipse do Sol que se seguiu ao equinócio do outorno, em 11 de outubro de 2155 a.C., responsabilizando-os pela azáfama que se registrou. De fato, um exlipse total deve ter sido visível na China na manhã de 11 de outubro daquele ano (-2154).

A algazarra provocada por ocasião dos eclipses tinha por finalidade assustar, colocando em fuga, o monstro que procurava devorar o Sol ou a Lua. Tal costume está em toda cultura primitiva. Assim, na China, na Índia, na Malásia, na África, na América do Norte e do Sul, registraram-se lendas análogas com a crença de que o eclipse se devia ao ataque de um monstro.

Ao fazer a análise estrutural dos mitos dos povos primitivos, o etnólogo francês de origem belga Claude Lévi-Strauss (1918- ) procurou associar o charivari da tradição européia á assuada que as sociedades primitivas realizavam durante os eclipses do Sol e da Lua. O charivari é o costume de provocar arruaça por ocasião de casamentos que violem os modelos aceitos como normais por uma sociedade.

Com efeito, tal associação é realmente válida, pois, se o charivari caracteriza as uniões condenáveis, o eclipse é também uma conjunção perigosa entre um monstro devorador e um corpo celeste que lhe serve de presa. Assim, se no caso do eclipse a balbúrdia tem por finalidade colocar em fuga o monstro cosmológico que devora o Sol ou a Lua, no outro, ela tem por fim afastar o monstro sociológico que devora a inocente presa.

Apesar do naturalista romano Plínio, o Velho, em latim Caius Plinius Secundus (27-79), ter homenageado, em sua História Natural, os astrônomos por terem liberado o espírito humano do terror e do medo que os eclipses inspiravam, ainda durante séculos os homens continuaram temendo a morte do Sol, e outros acreditando que acabariam vítimas de algum malefício provocado pelo eclipse. Julgavam que só um enorme alarido poderia liberá-los daquelas ameaças. Na realidade, a origem deste procedimento, habitual no Oriente e no Ocidente, estava associado à crença de que um enorme monstro ou animal estava devorando a Lua e o Sol, respectivamente, nos eclipses lunar e solar. Até uma época recente fazer uma enorme algazarra era o melhor processo para afastar o monstro devorador, cuja identidade variava segundo as civilizações, povos e regiões. O animal ameaçador poderia ser um dragão, um leão, um lobo ou uma serpente, que se encontrasse nas intersecções das órbitas destes dois astros, ou seja, dos nodos, nas vizinhas dos quais os eclipses ocorrem.


Durante o eclipse total do Sol de 12 de agosto de 1654, relata o escritor francês Bernard Le Bovier de Fontenelle ( 1657-1757), muitos parisienses se refugiaram na adegas. Um século mais tarde, o anúncio do eclipse anular do Sol de 01 de abril de 1764 provocou a publicação na La Gazete de France de 19 de março do curioso texto:

“Os padres são convidados a iniciar mais cedo as missas do quarto domingo da Quaresma, pois um eclipse do Sol, às 10 horas da manhã, levará às trevas da noite. Os padres devem advertir o povo que os eclipses não têm nenhuma influência nem moral, nem física; não pressagiam e nem produzem nem esterilidade, contágio, guerra, acidentes funestos. Os eclipses são conseqüências necessárias do movimento dos corpos celestes, tão naturais como o nascer e o pôr do Sol e da Lua."

Acreditem ou não, isto aconteceu na capital do Pará, em 23 de agosto de 1887: durante um eclipse da Lua, o povo saiu às ruas em enorme algazarra, disposto a assustar o monstro com o ruído de latas velhas, foguetes e até tiros de revólver e espingarda. Mas este costume não foi exclusivo do folclore brasileiro, nessa época o mesmo ocorria em algumas cidades européias.

Você quer saber mais?

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Os Eclipses: Da superstição à previsão matemática. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1993.

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Satélite Planck revela novos aglomerados de galáxias

Precisão do satélite Planck permite a observação de galáxias escondidas

Astrofísicos europeus anunciam a descoberta de conjuntos de galáxias distantes bilhões de anos-luz da Terra. Dados coletados pelo satélite europeu Planck ajudam a entender a evolução do Universo.

O satélite Planck, lançado em 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a finalidade de pesquisar radiação cósmica de fundo em microondas, tem rendido novas descobertas astronômicas, afirmaram astrônomos europeus esta semana.

Distante 1,5 milhão de quilômetros da Terra, a sonda espacial tem apresentado evidências da existência de um aglomerado de galáxias escondido a bilhões de anos-luz e que produz estrelas numa velocidade muito maior do que o conhecido.

"O que acontece é que, em galáxias empoeiradas, temos a formação de estrelas, [e estas passam] a maior parte do tempo cobertas pela poeira, dentro da galáxia que você está observando", explica David Clements, professor de física no Imperial College London.

Com o satélite Planck, os cientistas são capazes de fazer uso dessa poeira, que "reprocessa" a energia da estrela e a devolve como energia infravermelha, acrescenta Clements.

Outros telescópios, como o Hubble, observam a formação de estrelas fazendo uso apenas da luz visível (luz branca). Isso quer dizer que, com os telescópios tradicionais, cientistas podem ver apenas a metade do total de energia produzido pelos fenômenos estelares do universo.

"É uma forma direta de relatar a evolução das galáxias nessa metade perdida", diz o professor. "Você pode completar a história oculta do universo, porque existe essa quantidade de energia surgindo da poeira, há esse monte de estrelas se formando, as quais você não pode ver com a luz visível", explica.

O satélite Planck pode detectar "poeira fria", ou partículas de poeira com uma temperatura de aproximadamente 20 graus Kelvin, ou -243 graus Celsius, e que representam os primeiros estágios do desenvolvimento estelar. O Planck descobriu mais de 900 agrupamentos de poeira fria na Via Láctea.

Entre outros resultados, o satélite também coletou dados sobre aglomerados de galáxias (conjuntos que reúnem inúmeras galáxias), incluindo 20 novos aglomerados antes desconhecidos. Essas informações ajudam os astrofísicos a determinar o formato, a natureza, o volume e a evolução do universo.

A próxima data para a divulgação de dados enviados pelo Planck está programada para 2013. Ela deverá descrever numa riqueza de detalhes até então desconhecida a radiação cósmica de fundo. Com isso, os cientistas esperam lançar luz sobre os estágios iniciais do Universo.

"Estes novos resultados são partes essenciais de um quebra-cabeça que pode nos dar uma visão completa da evolução tanto do nosso 'quintal' cósmico, ou seja, a Via Láctea em que vivemos, como também da origem do Universo", disse David Parker, diretor de ciência espacial e exploração da agência espacial do Reino Unido.

Autor: Cyrus Farivar (df)
Revisão: Alexandre Schossler

Você quer saber mais?

http://www.dw-world.de/


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cientistas voltam as atenções para a atividade solar em 2011.

O próximo ano será marcante para o clima no espaço, pois o Sol despertará de uma fase de baixa atividade, dando início a um anunciado período de turbulência.

Muitas pessoas podem se surpreender ao saber que o Sol, ao invés de queimar com uma consistência ininterrupta, oscila em momentos de calmaria e agitação.

Mas após dois séculos de observação das manchas solares --marcas escuras, relativamente frias na superfície do sol, vinculadas com poderosas forças magnéticas-- revelaram que a nossa estrela obedece a ciclos de comportamento de cerca de 11 anos.

Ano de 2011 será marcante para o clima no espaço; o Sol passará de fase de baixa atividade para outra de turbulência

O último começou em 1996 e, por motivos que ainda permanecem obscuros, levou mais tempo que o previsto para terminar.

Agora, no entanto, há cada vez mais indícios de que o Sol está deixando o seu torpor e intensificando sua atividade enquanto avança para aquilo que os cientistas convencionaram chamar de "Solar Max" ou clímax cíclico, afirmam especialistas.

"A última previsão indica meados de 2013 como a fase pico do ciclo solar", antecipou Joe Kunches, do Centro de Previsões do Clima Espacial da Nasa. "[Mas há um período prolongado de alta atividade], mais como uma estação, com duração de cerca de dois anos e meio" para cada fase do pico, alertou.

Em seu período mais intenso, o Sol pode lançar ondas de radiação eletromagnética e matéria carregada conhecida como ejeções de massas coronais (CMEs).

Esta onda de choque pode levar alguns dias para alcançar a Terra. Quando chega ao nosso planeta, condensa seu campo protetor magnético, liberando energia visível em altas latitudes na forma de auroras boreal e austral --as famosas luzes do Norte e do Sul.

Mas as CMEs não são apenas belos eventos. Elas podem desencadear descargas estáticas e tempestades geomagnéticas capazes de romper ou até mesmo causar pane na infraestrutura eletrônica da qual depende nossa sociedade urbanizada e obcecada por se manter conectada.

Menos temidos, porém igualmente problemáticos, são as erupções de prótons supercarregados que alcançam a Terra em questão de minutos.

Na linha de frente estão os satélites de telecomunicações em órbita geoestacionária, a uma altitude de 36.000 km, e os satélites do Sistema de Posicionamento Global (GPS), dos quais dependem os aviões e os navios modernos para navegação e que orbitam a 20 mil quilômetros.

Em janeiro de 1994, descargas de eletricidade estática provocaram uma pane de cinco meses no satélite de telecomunicações canadense Anik-E2, uma falha que custou US$ 50 milhões.

Em abril de 2010, a Intelsat perdeu o Galaxy 15, usado no serviço de comunicações na América do Norte, depois que o link com o controle de solo foi cortado, aparentemente devido à atividade solar.

"Estas são falhas totais nas quais todos nós pensamos", disse Philippe Calvel, engenheiro da empresa francesa Thales. "Ambas foram causadas por CMEs", emendou.

Em 2005, raios-X de uma tempestade solar cortaram a comunicação entre o satélite e o solo e os sinais de GPS por cerca de dez minutos.

Para dar conta da fúria solar, projetistas de satélites escolhem componentes robustos, testados e experimentados, bem como proteção para o equipamento, mesmo que isto o deixe mais pesado e volumoso, e portanto mais caro de se lançar, disse Thierry Duhamel, da fabricante de satélites Astrium.

Outra precaução é a redundância, isto é, ter sistemas de backup para casos de mau funcionamento.

Na Terra, linhas de transmissão, conexões de dados e até mesmo oleodutos e gasodutos são potencialmente vulneráveis.

Um alerta remoto de risco remonta a 1859, quando a maior CME já observada ocasionou auroras avermelhadas, roxas e verdes mesmo em latitudes tropicais. A então recém-desenvolvida tecnologia do telégrafo enlouqueceu. Correntes induzidas geomagneticamente nos cabos deram choques em operações de telégrafos chegaram a incendiar os telegramas.

Em 1989, um fenômeno bem mais sutil cortou a energia do gerador da canadense Hydro Quebec, provocando um blecaute de nove horas que afetou seis milhões de pessoas.

"Há muito o que desconhecemos sobre o Sol. Mesmo no suposto declínio ou fase de calmaria, podemos ter campos magnéticos que são muito concentrados e energizados por um tempo, e podemos ter atividade eruptiva atípica. Para resumir, temos uma estrela variável", concluiu Kunches.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Terra e Lua podem ser muito mais jovens do que se pensava

A Terra e a Lua podem ter se formado muito mais tarde do que se acreditava, segundo recente pesquisa da Universidade de Copenhague, publicada na revista especializada Earth and Planetary Science Letters.
A Terra e a Lua foram criadas como resultado de uma gigantesca colisão entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus.
Até agora, acreditava-se que a colisão teria ocorrido quando o Sistema Solar tinha 30 milhões de anos - há cerca de 4,537 bilhões de anos.
Mas o novo estudo do Niels Bohr Institute, da Universidade de Copenhague, sugere que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois disso, talvez até 150 milhões de anos depois da formação do Sistema Solar.
“Determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de tungstênio, que podem revelar se os núcleos de ferro (dos planetas) e a superfície de rochas se misturaram durante a colisão”, explicou o geólogo Tais W. Dahl, que elaborou a pesquisa durante seu projeto de tese em geofísica no Niels Bohr Institute, em colaboração com David J. Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês).
Os planetas do Sistema Solar foram criados pela colisão de pequenos planetas que orbitavam em torno do então recém formado Sol.
Durante as colisões, os pequenos planetas derretiam e se juntavam, formando planetas cada vez maiores.
A Terra e a Lua se formaram como o resultado entre o choque de dois planetas que tinham o núcleo de metal e a superfície de rochas.
O processo ocorreu em menos de 24 horas e a temperatura da Terra era tão alta (7 mil graus Celsius) que tanto as rochas como o metal devem ter derretido durante a colisão.
Até há pouco tempo, acreditava-se que as rochas e o ferro haviam se misturado completamente durante a formação do planeta, e a conclusão era de que a lua havia se formado quando o Sistema Solar tinha cerca de 30 milhões de anos, há 4,537 bilhões de anos.
A pesquisa de Dahl, no entanto, mostra algo bastante diferente.
A idade da Terra e da Lua pode ser medida examinando-se a presença de certos elementos nas camadas superficiais da Terra.
A substância radioativa háfnio 182 decai com o tempo e se transforma no isótopo de tungstênio 182.
Os dois elementos têm diferenças marcantes em suas propriedades químicas e enquanto o isótopo de tungstênio prefere se unir a metais, o háfnio prefere se unir a silicatos, como rochas.
São necessários entre 50 milhões e 60 milhões de anos para que todo o háfnio decaia e se converta em tungstênio, e durante a colisão que originou a Lua, quase todo o metal foi parar no centro da Terra, mas nem todo o tungstênio foi para a região.
“Estudamos em que grau a rocha e o metal se misturaram durante as colisões que formaram o planeta. Usando cálculos a partir de modelos dinâmicos da turbulenta mistura das massas de ferro e rocha líquida, encontramos isótopos de tungstênio da formação da Terra presentes na camada rochosa”, explicou Dahl.
O novo estudo sugere que a formação da Lua ocorreu quando todo o háfnio já havia decaído e se transformado em tungstênio.
“Nossos resultados mostram que o centro de metal e rocha não consegue se emulsificar nas colisões entre planetas com mais de 10 km de diâmetro e, por conta disso, a maior parte do centro de ferro da Terra (80 a 99%) não removeu o tungstênio do material rochoso das camadas superiores durante a formação, explica Dahl.
O resultado da pesquisa significa que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois do que se imaginava.
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Bactéria sobrevive 553 dias no espaço.

As bactérias foram tiradas destes penhascos no sul da Inglaterra

Cientistas britânicos revelaram que um tipo de bactéria que foi deixada durante 553 dias em pleno espaço, sujeita a condições hostis à vida, conseguiu sobreviver.

No experimento, as bactérias foram colocadas no exterior da Estação Espacial Internacional (EEI), onde ficaram expostas a raios cósmicos, forte radiação ultravioleta e mudanças significativas de temperatura. Além disso, toda a água presente na pedra desapareceu no vácuo espacial.

A experiência é parte de uma missão para encontrar micróbios que poderiam ser úteis a futuros astronautas em viagens de exploração espacial.

Agora, cientistas da Open University, responsáveis pela pesquisa, estão investigando como as bactérias conseguiram sobreviver às provações.

Parece celular

Já se sabe que esporos de bactérias são capazes de sobreviver vários anos em órbita, mas este é o maior período de sobrevivência registrado por cianobactérias (microorganismos que fazem fotossíntese) no espaço.

Os micróbios foram retirados de penhascos na cidade de Beer, na costa sul da Inglaterra. Quando expostos ao espaço, eles ainda estavam em pequenos pedaços de rocha extraídos do penhasco.

Elas possuem uma parede celular espessa e esta pode ser uma razão de sobreviverem tanto tempo no espaço.

Quando a equipe da Open University enviou as rochas para o espaço, tudo o que sabia é que o material continha comunidades de bactérias diferentes. Os cientistas não sabiam quais delas, se é que alguma, voltariam à Terra com vida.

“Tudo morreu naquelas rochas, menos aquele tipo particular de micróbio”, disse o professor da Open University Charles Cockell, que participa do Estudo, à BBC.

“Acreditamos que este micróbio pode ser usado em sistemas de suporte vital, para manter pessoas na Lua ou em Marte, onde não há oxigênio”, afirmou.

Segundo a pesquisadora Karen Olsson-Francis, também da Open University, "também existe um conceito de que se nós tivéssemos de desenvolver bases na Lua ou em Marte, poderíamos usar bactérias para biomineração, ou seja, para extrair minerais importantes das rochas".

A pesquisa alimentou uma teoria popular segundo a qual microorganismos podem, de alguma forma, ser transportados de um planeta a outro viajando em rochas - meteoritos - para semear vida onde ela não existe.

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Estudo reavalia indícios de sonda e diz que pode haver vida em Marte

Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976.

A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta.

Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta.

Reavaliação

Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta, em 2008.

A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta.

Por causa dessa descoberta, os cientistas resolveram fazer uma experiência para reproduzir as condições do pouso da sonda Viking em Marte com o conhecimento de que haveria perclorato no solo.

A equipe de cientistas foi ao deserto de Atacama, no Chile, onde as circunstâncias seriam similares às de Marte.

Após adicionar perclorato ao solo e aquecê-lo, os cientistas descobriram que os gases produzidos eram dióxido de carbono e traços de clorometano e diclorometano - os mesmos gases liberados por reações químicas após as sondas Viking terem aquecido o solo de Marte mais de três décadas atrás.

Eles também descobriram que as reações químicas destruíram todos os componentes orgânicos no solo.

"Nossos resultados indicam que não apenas (substâncias) orgânicas, mas também perclorato, podem ter estado presentes no solo nos dois locais onde as (sondas) Viking pousaram", diz o autor principal do estudo, Rafael Navarro-González.

Cedo para comemorar

Apesar de animados pela descoberta, os pesquisadores afirmam que é muito cedo para concluir que tenha existido vida em Marte.

"Isso nada diz em relação à questão da existência ou não de vida em Marte, mas pode fazer uma grande diferença em como procuramos evidências para responder a essa pergunta", diz Chris McKay, do Ames Research Center da Nasa, na Califórnia.

McKay explicou que substâncias orgânicas podem vir de fontes biológicas ou não biológicas - muitos meteoritos que caíram na Terra possuem matéria orgânica.

O perclorato, um íon de cloro e oxigênio, pode ter estado presente em Marte por bilhões de anos e ter se manifestado apenas quando aquecido, destruindo todas as substâncias orgânicas presentes no solo.

Quando cientistas examinaram originalmente as informações das sondas Viking, eles interpretaram os compostos orgânicos que continham cloro como contaminantes dos fluidos de limpeza levados na nave.

Ainda não está claro se as moléculas orgânicas são naturais de Marte ou se chegaram ao planeta por meio de meteoritos.

Descobrir isto é um dos objetivos das próximas missões para Marte. A Nasa planeja dar início em 2011 à sua missão Mars Science Laboratory (MSL), com o veículo espacial Curiosity projetado para procurar material orgânico no planeta.

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