Mostrando postagens com marcador ARQUEOLOGIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ARQUEOLOGIA. Mostrar todas as postagens

sábado, 2 de julho de 2016

Os Templos megalíticos de Ggantija


Vista aérea do templo

Há um folclore interessante sob sua construção. O povo local afirma que um gigante que viveu na área teve um filho com um homem mortal. Segundo a lenda, a própria gigante e a criança construíram o templo, daí o nome Ggantija que pode ser traduzido como “Torre dos Gigantes.”

Ggantija ("Torre dos Gigantes") é um complexo neolítico, de templos megalíticos na ilha Mediterrânica de Gozo. Os templos Ggantija são os primeiros de uma série de Templos megalíticos de Malta. Seus construtores erigiram os dois templos de Ggantija durante o neolítico (c. 3600-2500 aC), o que torna esses templos velhos de mais de 5500 anos e umas das mais antigas estruturas religiosas humanas do mundo. Templos megalíticos de Malta, juntamente com outras estruturas semelhantes, foram designados Património Mundial da UNESCO.


 Interior do templo Megalítico de Ggantija, Ilha de Gozo

Como o nome sugere, megalítico quer dizer “pedra grande”, ou seja, esses templos malteses sao estruturas feitas com enormes pedras colocadas verticalmente no terreno de modo a criar uma construçao muito particular. Sao todos formados por um muro externo que abriga “celulas” dispostas ao redor de um corredor.


Planta dos templos Ġgantija

Os templos megalíticos de Malta e Gozo foram construídos aproximadamente a partir do ano 3800 antes de Cristo. Isso quer dizer que há mais de mil anos antes da construção das pirâmides do Egito, em Malta já existiam pessoas carregando pedras de mais de 20 toneladas para seus templos.


 Muros de Ġgantija feitos com pedras megalíticas.

E como os malteses primitivos carregavam todo esse peso? Alguns dizem que eles usavam um plano inclinado e um sistema de alavancas, mas por causa de umas bolas de pedras encontradas por ali, outros acreditam que as pedras grandes para os templos eram transportadas sobre elas.

Os templos foram, provavelmente, o seio dum culto da fertilidade; os arqueólogos acreditam que as figuras e numerosas estátuas encontradas no local estão ligadas a esse culto. Segundo o folclore Gozitano local, gigantes construíram esses templos e usaram-nos como locais de culto.


Uma vista dos muros exteriores de Ġgantija

Um dado curioso sobre os malteses primitivos è que logo apos a construção do ultimo templo eles simplesmente desapareceram do mapa. Não existem traços de habitantes em Malta entre os anos de 2500 e 2000 antes de Cristo e ninguém sabe dizer o motivo. Talvez eles tenham sido exterminados por alguma doença ou simplesmente emigraram em busca de terras mais férteis… A partir de 2000 a.C. reaparecem vestígios de presença humana, mas um povo muito diverso do primeiro, inclusive com conhecimentos técnicos considerados inferiores.

sábado, 4 de junho de 2016

Civilização Paquimé. PARTE II



Paquimé, Casas Grandes, é uma zona arqueológica situada no noroeste do estado de Chihuahua, no México. Este local, nomeado Património da Humanidade pela Unesco em 1998, caracteriza-se pelas suas construções em terra argilosa e as suas portas em forma de "T".
Paquimé atingiu o seu apogeu nos séculos 14 e 15 e desempenhou um papel-chave no comércio e contatos culturais entre a cultura Pueblo do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México e as civilizações mais avançadas da Mesoamérica. Os extensos vestígios arqueológicos, de que apenas parte foram descobertos, são uma clara evidência da vitalidade de uma cultura perfeitamente adaptada ao meio envolvente, mas que de repente se eclipsou durante a época da conquista espanhola.

Descrição histórica

A chamada Cultura Pueblo do sudoeste dos Estados Unidos da América, com uma economia baseada na agricultura,  espalhou-se lentamente para sul durante o primeiro milénio dC. No século VIII,  no local de Casas Grandes, a noroeste de Chihuahua, foi fundada uma aldeia composta por construções escavadas,  por populações Mogollon do Novo México.



Paquimé desenvolveu-se lentamente até meados do século XII, quando passou por uma dramática expansão e alterações culturais.

As construções escavadas foram substituídas por estruturas mais elaboradas, acima do solo, em adobe e com um desenho complexo. A presença de elementos como as plataformas, campos de jogos, um sofisticado sistema de distribuição de água e edifícios de armazenamento especializados para produtos exóticos, como araras e perus, artefatos com conchas, cobre e agave indica influências das civilizações mais avançadas da Mesomérica. Resiste ainda hoje a incerteza entre os arqueólogos sobre se isso terá representado uma invasão do sul ou uma expansão indígena para lidar com um elevado volume de comércio.Paquimé tornou-se um grande centro de comércio, ligada a um extenso número de pequenos aglomerados em torno dele. Estima-se que a população durante o período de prosperidade, nos séculos XIV e início de XV, com cerca de 10 mil habitantes, tornando-se uma das maiores aglomerações proto-urbanas  da América do norte.



Após a conquista espanhola do México foi imposta à região uma nova estrutura social e econômica centrada no modelo europeu, na qual Paquimé não participou. O declínio rápido relatado pelos exploradores espanhóis refere apenas pequenas comunidades agrícolas a noroeste de Chihuahua. A ruptura final surge no final do século XVII, quando a colonização espanhola intensiva da área resultou no êxodo dos habitantes sobreviventes.



sexta-feira, 3 de junho de 2016

Civilização Paquimé. PARTE I.


Vista área da cidade de Paquimé.

Paquimé localiza-se em Casas Grandes, Chihuahua, no México. Paquimé, no norte do México, tinha edifícios de sete andares, climatizados, e um sofisticado sistema hidráulico, em pleno século XIII. A cidade de barro é um mistério que até hoje os arqueólogos não sabem explicar. É um Patrimônio Mundial da Unesco desde 1998.

Paquimé, que atingiu o seu apogeu nos séculos XIV e XV, teve um papel fundamental no comércio e nos contactos entre a cultura de Pueblo (que viviam no noroeste dos Estados Unidos e norte do México) e as culturas mais avançadas da Mesoamérica. As ruínas são uma clara prova da vitalidade de uma cultura que foi perfeitamente adaptada ao seu ambiente físico e económico, mas que desapareceu no tempo da Conquista Espanhola.


Os espanhóis que chegaram em 1556 ao deserto de Chihuahua, no norte do México, já encontraram Paquimé em ruínas. A cidade foi abandonada no ano 1340, depois de incendiada por um ataque dos índios ópatas, que vieram do norte, provavelmente de onde fica hoje o Estado do Novo México, nos Estados Unidos. Para os europeus, Paquimé era uma das sete cidades de Cíbola, um suposto reino mítico existente no Novo Mundo que os invasores imaginavam repleto de ouro.


O ouro nunca apareceu, mas os edifícios de argila com sete andares, o labirinto de ruas e os muros curvos continuam a intrigar os arqueólogos. A civilização paquimense é praticamente desconhecida. Sabe-se que tem parentesco remoto com os povos anasazi, do Colorado, nos Estados Unidos, e hopi, do Novo México: todos eles construíam vilas de barro, que ficaram conhecidas por “pueblos”.

Ar refrigerado ambiental

O que distingue Paquimé é o prodígio da climatização das casas em um deserto onde a temperatura oscila de 10 graus centígrados negativos a 45 positivos ao longo do ano. As paredes têm 75 centímetros de largura e, com isso, bloqueiam o calor. As casas estão voltadas para o sol da manhã e ficam na sombra durante a quentura da tarde. A pintura, em tons pastel, branco, rosa e verde, reflete a luz do sol, sem absorvê-la. Pequenas janelas, no alto das paredes, garantem o máximo de ventilação e o mínimo de insolação. Até parece ar-refrigerado.


Os paquimenses também eram bons de hidráulica. A cidade possuía água em abundância, trazida do Rio Casas Grandes por um canal de 8 quilômetros. Havia aquedutos atravessando praças, poços e um reservatório, onde a água era filtrada em um tanque de sedimentação formado com camadas de seixos, cascalho e areia para absorver as impurezas. “Havia até uma roda com pás, que mantinha a água em movimento para evitar a estagnação e a putrefação”, diz o arqueólogo inglês Ben Brown, do Instituto Nacional de Antropologia e Arqueologia do México. “Eles tinham confortos de que muita gente ainda carece no mundo moderno.”

Construtores buscavam conchas a 300 quilômetros

Arqueólogos escavaram Paquimé em 1958 e 1961. Acharam indícios de ocupação humana desde antes da era cristã. Os paquimenses seriam descendentes dos povos mogollón, que se fixaram no rio Casas Grandes. A cidade teve seu apogeu entre 1261 e 1340. Aparentemente, depois da destruição, um clã paquimense, os patki, migrou para o norte e fundiu-se aos hopis do Novo México, onde ainda hoje existe o clã palatkwabi.


O mais intrigante, porém, é a engenharia que possuíam. Os paquimenses conheciam a fundo os materiais de construção e as técnicas de proporção e misturas. As paredes de terra argilosa e cascalho não têm material orgânico, como palha, ramos ou esterco, comum nos adobes antigos. São mais resistentes. Espantados, os arqueólogos encontraram 4 milhões de conchas da espécie nassarius, que eram pulverizadas e misturadas para impermeabilizar o revestimento das casas. O surpreendente é que elas foram trazidas do Golfo da Califórnia, que fica a 300 quilômetros de Paquimé.


Concepção artística de Paquimé em seu auge. 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Los guanches


Los nueve menceyes que gobernaban los nueve menceyatos (reinos prehispánicos) de Tenerife.

Actualmente son estatuas de bronce, las cuales sustituyeron a otras esculpidas en piedra volcánica que fueron trasladadas a otra avenida de la población a finales del siglo XX. Concretamente fue el 13 de agosto de 1993 cuando se inauguraron las nuevas figuras de los menceyes, obra del escultor José Abad. Estas estatuas son muy apreciadas por todos los canarios, pues representan una parte muy esencial de su cultura.

Estas estatuas de bronce, representan a los nueve líderes guanches y eran los hijos del Mencey Tinerfe el Grande, hijo del Mencey Sunta, que tenía su corte en el Menceyato de Adeje (cien años antes de la conquista) y gobernaba toda la isla. Tuvo 9 hijos legítimos y uno ilegítimo, que posteriormente se rebelaron y dividieron la isla en 9 menceyatos (reinos). Estos nueve menceyes son:

Acaimo: Mencey de Tacoronte.

Adjona: Mencey de Abona.

Añaterve: Mencey de Güímar.

Bencomo: Mencey de Taoro.

Beneharo: Mencey de Anaga.

Pelinor: Mencey de Adeje.

Pelicar: Mencey de Icode.

Romen: Mencey de Daute.

Tegueste: Mencey de Tegueste.



Siglo XV, el mundo está aún por descubrir. Los europeos empiezan a surcar los mares más allá de las Columnas de Hércules. Lejos de ellas, cerca de la costa africana, existen unas islas conocidas y exploradas por los antiguos, pero desconocidas y olvidadas por la sociedad del momento. Sólo los marinos más viejos hablan sobre ellas, repiten historias oídas a sus abuelos y que éstos oyeron a los suyos. Hablan de dragones y cíclopes, de monstruos marinos y montañas de fuego… De unas islas vomitadas por la tierra y olvidadas por Dios.

Cíclope y dragón, con mapa antiguo de Canarias al fondo
En estas siete islas, conocidas en el futuro como Islas Canarias, habita un pueblo llegado del otro lado del mar y que con el paso de los años ha olvidado cómo navegarlo, evolucionando y creciendo ajeno a los cambios producidos en los últimos siglos en el resto del mundo. Cada isla ha permanecido ajena la una a la otra, desarrollando una cultura diferente que comparte una misma raíz común.

Muchos de estos pueblos son trogloditas, aprovechan el cobijo que les da la lava ya fría para acondicionarla y construir sus viviendas. Otros excavan en la roca caliza y construyen sus propias cuevas, decorándolas con pinturas y grabados misteriosos. Algunos levantan cabañas con piedra seca formando poblados enormes.

Mencey y pastor con sus cabras, con cueva de habitación al fondo
La ganadería es su principal forma de vida. Cuidan principalmente de cabras, y éstas se convierten en su principal aliado: de ellas lo aprovechan todo. Su piel les sirve para confeccionar prendas con las que cubrirse, su carne y leche les provee de alimentos, incluso sus huesos les sirven para confeccionar algunas herramientas.

Todos comparten un mismo Dios, aunque con diferentes nombres. Abora en la isla de Benahoare (La Palma), Achaman en la isla de Achineche (Tenerife) y Acorán en la isla de Tamarán (Gran Canaria), son sólo algunas de las formas con las que se conoce al Dios Sol, su divinidad suprema. Una religión común a todos ellos que ha sufrido diferentes transformaciones en cada isla.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

El Misterio de los Guanches y las Pirámides de Tenerife


Pelicar – Un Mencey (rey) Guanche (Fotografía:  cinetech)

Tenerife, una de las Islas Canarias, es bien conocida como destino de vacaciones, pero muchos turistas visitan la isla ignorando que allí hay pirámides y un misterio sin resolver. ¿Quién construyó las pirámides, cuándo fueron construidas y por qué? Existen tres teorías distintas y un gran debate en torno a todo ello.

Pirámides de Güímar



Güímar es una población del sur de Tenerife en la que se ubican 6 de las pirámides descubiertas. Actualmente se concentran en el Parque Etnográfico creado por el explorador Thor Heyerdahl con el apoyo financiero del magnate naviero Fred Olsen.



Thor Heyerdahl 

La primera noticia que tuvo Heyerdahl de las pirámides la obtuvo en 1990 al leer un artículo escrito por Francisco Padrón y publicado en el periódico local " Diario de Avisos. " Terminó por ir a la isla a ver las pirámides por sí mismo, y quedó tan impresionado que estableció su casa en Güímar, donde vivió durante el resto de su vida.

El aventurero noruego pensó que dichas construcciones eran similares a otras pirámides escalonadas que había visto en sus muchos viajes por todo el mundo. Teorizó con que podían haber sido construidas a la vez, cuando los pueblos surcaban los océanos y con la existencia de un eslabón entre las pirámides egipcias y las centroamericanas. También pensaba que era posible que los Guanches, habitantes de Tenerife antes de la conquista castellana, pudieran haber sido los responsables de construir estas pirámides.

La Explicación Académica

Los académicos, sin embargo, no estuvieron de acuerdo con él y propusieron la teoría alternativa que defiende que las pirámides no son más que amontonamientos de rocas volcánicas que los agricultores habrían realizado al preparar sus tierras para el cultivo. Asimismo defienden que fueron construidas en el siglo XIX ya que la cerámica descubierta en las excavaciones realizadas por arqueólogos de la Universidad de La Laguna se remonta solamente hasta esa época.

Philip Coppens

Philip Coppens, autor y último investigador que visitó Tenerife en el año 2.009, quiso investigar in situ el tema y tras hacerlo realizó las siguientes declaraciones en su página web  con respecto a la explicación académica:

"El hecho es que sobre una explanada entre dos pirámides, los arqueólogos cavaron en dirección a la estructura, pero pararon en un nivel que ellos asimilaban al siglo XVIII - y que estaba entre los 50 y 150 centímetros de profundidad-. De ello se deduce la equivocada conclusión a la que llegaron, ya que todo lo cavado dedujeron que databa de hace dos siglos como máximo. Nada más lejos de la realidad."

Alineamientos con el Solsticio de Verano

Heyerdahl y quienes defienden que fueron los guanches los constructores de estas  pirámides, han argumentado que las construcciones están minuciosamente  diseñadas con escaleras y alineaciones realizadas con posibles objetivos ceremoniales, como los que se llevarían a cabo durante el solsticio de verano. En 1991, Juan Antonio Belmonte Avilés, Antonio Aparicio Juan, y César Esteban López,  investigadores del Instituto de Astrofísica de Canarias, demostraron que los lados más largos de algunas de las terrazas que rodean a las pirámides de Güímar marcan la dirección de los solsticios de invierno y verano.



Pirámide de Güímar en la que puede observarse una de las escaleras (Fotografía: Raphael Biss)

Una de las pirámides dispone de una escalera incorporada y se ha sugerido que dicha escalera era el medio por el que el celebrante ascendía para así poder alcanzar el nivel superior de la pirámide donde adorarían al sol naciente.

sábado, 2 de janeiro de 2016

A Lenda da fundação do Camboja, berço da civilização Khmer.



Há muitíssimos séculos, o Camboja era um deserto de areia e de rochedos; não se via o mínimo traço da mais  pequena gota de água, não se ouvia o leve rumor  do mais pequeno riacho. Por todo o lado, enormes montanhas, semelhantes a feras acocoradas, eram calcinadas por um sol ardente. Por vezes, ventos terríveis varriam a terra e engolfavam-se pelas estreitas passagens abertas entre as montanhas, erguendo tornados de poeira. As falésias, pouco a pouco escavadas por estes turbilhões rugidores, abriam-se em cavernas, que imediatamente se enchiam de areia. A própria areia modelava as montanhas, dando-lhes a forma de um leão rugidor ou de uma rã prestes a saltar, esculpia as agulhas entre as quais brincava a luz.

A natureza parecia artificial, demasiado estranha para ser verdadeira. Um dia, dois olhos secos de lágrimas, cobertos por longas pesanas, vagos e desprovidos de sensibilidade, dois olhos que podiam ser os de um cadáver, contemplaram esta paisagem aterradora. Tinham seguido uma pista sem fim, tinham visto inúmeras paisagens, do mar à neve, mas jamais tinham contemplado uma natureza como aquela. Talvez fossem os olhos de um ser humano, talvez os de uma alma sem corpo. Por fim, pela primeira vez desde que abandonara o seu país natal, um sorriso apareceu nos  seus lábios finos e descoloridos. Kambu Svayambhuva tinha finalmente chegado ao termo da sua peregrinação, à terra  onde desejava morrer; a vida era-lhe  demasiado pesada desde que perdera Mera, a mulher que Shiva, a terceira pessoa da Trindade hindu, lhe tinha dado.

Kambu chegou a um vale dominado por rochedos de formas fantásticas e viu m estreito trilho que conduzia a um buraco aberto numa falésia. Entrou numa gruta escura, cujas paredes estavam cobertas de humidade. O sol, a despeito de todo o seu poder, não chegava até ali. Olhou em torno. Estalactites e estalagmites formavam colunas polidas. Acendeu um archote, avançou pela caverna e não tardou em chegar junto de um lago subterrâneo. Deslizou por uma estreita passagem, depois visitou um caos de pedras enormes, por entre as quais murmuravam riachos subterrâneos. A vida, no entanto, não estava ausente dali. Kambu distinguiu incontáveis serpentes, cujos olhos o fixavam. O príncipe era corajoso. Em vez de fugir, puxou da espada e avançou, de arma na mão, para a maior das serpentes, quando esta, para seu grande assombro, se pôs a falar;

---- Quem és tu estrangeiro, que ousas penetrar nas cavernas dos Nagas, os senhores deste País?

----  Sou Kambu Svayambhuva, rei dos Arya-Desha. A minha esposa chamava-se Mera, a mais bela de todas as mulheres. O próprio deus Shiva tinha-me dado. Deixou este mundo, e eu abandonei a minha pátria para morrer no deserto mais selvagem que pudesse encontrar. Acabo de encontra-lo. Agora, podes matar-me.

Esperou a morte com calma, mas, em vez de esmaga-lo entre os seus anéis, a serpente falou novamente:

---- Não conheço o eu nome, estrangeiro, mas falaste de Shiva. Shiva é o meu rei, e eu sou o rei dos Nagas, as serpentes gigantes. Pareces-me corajoso. Fica conosco, neste país que escolheste, e põe fim ao teu desgosto.

Kambu ficou, vivendo numa das grutas, e acabou por amar os Nagas, que eram gênios, amavam os homens e adotavam por vezes a forma humana. Fizeram-se amigos e, a troco da alimentação e hospitalidade que lhe davam, Kambu pôs-se a falar-lhes das belezas do seu país. Descreveu-lhe os vales risonhos onde homens e animais viviam em amizade, onde cresciam o arroz e o algodão, as magníficas cidades atarefadas e felizes, as colinas cobertas de vegetação, o mistério das florestas.

Passaram-se vários anos. Kambu tinha esquecido a sua primeira mulher; desposara a filha do rei dos Nagas. As serpentes desapareceram, depois de terem graças aos seus poderes mágicos, transformado o seu país numa região tão bela como a dos Arya-Desha. O rei pronunciou umas palavras mágicas e gotas de água começaram a cair sobre as rochas. Foi então que Shiva em pessoa se manifestou e exprimiu a sua satisfação. A água tinha aparecido, ia fertilizar e transformar o país. Com a água, manifestou-se a vida, e depois o todo da criação. Kambu estava contente e maravilhado. Dele e dos Nagas ia descender uma nova raça de homens, a que fundaria o reino do Camboja, o reino dos filhos de Kambu.


sábado, 19 de dezembro de 2015

Pirâmide de Queóps não é apenas uma tumba, mas um livro de pedra


Existe uma tradição copta que a grande pirâmide foi construída durante o reinado dos deuses antes do dilúvio. Ao seu redor existem conchas, fósseis marinhos, e depósitos de sal no interior.

__Esta alinhada com os pontos cardeais.

__Sua diagonal divide ao meio o delta do nilo.

__Uma linha atravessando seu centro se estende pelo paralelo 30° N.

__A medida da base d pirâmide dividida duas vezes por sua altura dá o valor de Pi 3,1416.

__A soma de duas diagonais da base dá o ano platônico do zodíaco.

__A abertura da galeria do rei aponta para onde estava a Estrela Polar, quando foi 
construída a pirâmide.

__Traçando uma linha reta a partir da base sul, atravessando as diagonais cruzadas ao centro ela deixará de atingir o polo norte por apenas 6,5 quilômetros (desvio causado pelo deslocamento do polo norte  desde a época de sua construção).

Em 1864, o Astrônomo Real da Escócia, Charles Piazzi Smyth, divulgou sua teoria com relação à Grande Pirâmide, baseado em uma unidade de medida que ele chamou de polegada piramidal, equivalente a 1,001 polegadas. O prestígio daquele cientista, sem dúvida, deu um poderoso ímpeto ao movimento em busca da solução de um mistério, o qual, após mais de um século de teoria e contra-teoria não mostra sinais de ter atingido a exaustão. Segundo a piramidologia, como ficou conhecida essa corrente de pensamento, o conjunto estrutural da Grande Pirâmide esconde uma história codificada da raça humana sobre a Terra. Ali estariam revelados não apenas os fatos do passado, mas também os que ainda estão por vir. Medidas exaustivamente tiradas de cada pedra, cada ângulo, cada fiada, cada fresta, são a base dessas hipóteses.

Piazzi Smyth aceitou a data de 2170 sugerida por Herschel como válida, mas estranhou o fato do corredor descendente apontar para uma estrela polar relativamente sem importância. Sua lógica dizia que deveria haver também, na mesma data, uma importante estrela zodiacal ou equatorial alinhada para o sul. Descobriu, então, naquela posição, alinhada diretamente com o vértice da pirâmide, a estrela principal de um grupo de sete estrelas chamadas Plêiades, conhecida como Alcione ou Eta Tauri. Essa coincidência de posicionamento — Alcione sobre o vértice da Grande Pirâmide e Alfa Draconis em linha com o corredor descendente — ocorre apenas uma vez em cada 25.827 anos, ou seja, um ciclo sideral. Smyth concordou, portanto, que no outono do ano 2170 a.C. o ângulo do corredor descendente do monumento estava sendo estabelecido e a obra em andamento.



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Metal lendário de Atlântida é encontrado em navio naufragado na Sicília: Equipe de mergulhadores descobriu 39 barras do mítico Oricalco em uma embarcação que afundou há 2600 anos.


Segundo Platão, o Oricalco era extraído somente das minas perdidas de Atlântida (foto: reprodução)

Platão descreve Atlântida em seu diálogo Crítias como um lugar que “cintila com a luz vermelha do oricalco”, metal que segundo o filósofo revestiria todo o interior do templo de Poseidon na lendária ilha. O pensador grego acrescenta ainda que a substância seria a segunda mais valiosa, atrás apenas do ouro, e que só podia ser extraída das minas localizadas no território perdido.

Se ele vem ou não de Atlântida obviamente não se sabe, mas o fato é que até hoje apenas pequenas quantidades de oricalco haviam sido encontradas. Surpreendentemente, mergulhadores da Sicília acabam de descobrir 39 barras compostas pela misteriosa liga em um navio que naufragou por volta do ano 550 a.C. na região de Gela, no sul da ilha italiana.


Equipe de mergulhadores que localizou a embarcação naufragada (foto: reprodução).

“Nada similar jamais havia sido encontrado”, disse Sebastiano Tusa, da agência marítima local, ao Discovery News. “Nós conhecíamos o oricalco de textos antigos e de alguns objetos ornamentais”, conta. Entre os estudiosos, o consenso é que se tratava de uma liga metálica semelhante ao bronze, obtida através da reação entre minério de zinco, carvão e cobre. Mas sua composição, bem como sua origem, continuam incertas e sendo debatidas por estudiosos.

Os gregos antigos acreditavam que a invenção desta liga específica remetia ao herói mitológico Cadmo, e grande parte da fama e do mistério que perduram até hoje se devem justamente a Platão, que no século IV a.C. incluiu a substância na obra Crítias e a relacionou com a Atlântida.


Navio que carregava o Oricalco e naufragou a 300 metros do porto de Gela há 2600 anos (foto: reprodução)

A embarcação que carregava a valiosa carga parece até ter recebido alguma espécie de maldição dos deuses antigos: após partir de alguma suposta localidade da Grécia ou Ásia Menor, o naufrágio ocorreu quando estava a meros 300 metros do porto de Gela, devido a uma tempestade.

Depois de analisadas com uma técnica chamada de fluorescência de raios X, as 39 barras revelaram ser compostas por 75-80% de cobre, 15-20% de zinco e também por pequenas quantidades de níquel, chumbo e ferro. De acordo com Sebastiano Tusa, a descoberta chama a atenção para a importância da cidade no cenário econômico e cultural do Mediterrâneo da época. “O achado confirma que cerca de um século após sua fundação em 689 a.C., Gela veio a se tornar uma cidade rica, com oficinas de artesanato especializadas na produção de artefatos valiosos”, afirma.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O Ramayana e a ponte mais antiga do mundo.



Para um melhor entendimento desta postagem leia também o texto: "A ponte de Adão ou a Ponte de Rama citada no Ramáiana é localizada."

A Ponte, Adão e a NASA.

A NASA disponibilizou uma foto obtida pela missão Space Shuttle 59 na qual se constata a existência de uma ponte, sob o Oceano Índico construído artificialmente, ligando a Índia ao Sri Lanka.

Esta ponte antiga e misteriosa fica no  Palk Strait e unia a Índia ao Sri Lanka. A ponte recentemente descoberta foi chamada de "Ponte de Adão", é feita por uma cadeia de baixios e tem 30 quilômetros de comprimento. A curvatura da ponte e a sua composição revelam que foi construída pelo homem.

 As lendas, como também alguns estudos arqueológicos, revelam que os primeiros sinais de habitantes humanos na região do Sri Lanka datam de 1.750.000 anos atrás. O que, alias, é a idade estimada da ponte. O Ramayana, um velho texto iniciático hindu, fala de acontecimentos ocorridos na época de Tetra Yuga (mais de 1.700.000 anos atrás).  Nesta epopeia, há uma menção sobre uma ponte que foi construída entre Rameshwaram (a Índia) e Srilankan, sob a supervisão de uma figura dinâmica e invencível chamada Rama que é dizem ser a encarnação do supremo.

Como tudo começou

A história principal você já deve conhecer. Primeiro homem, primeira mulher a velha serpente, o pecado, o castigo. Depois vieram os filhos. Um mata o outro e ganha o mundo. O que você não conhece é o resto da história. Segundo uma lenda muçulmana o pobre Adão, cansado de tantos problemas, amargurado e arrependido, também ganhou o mundo. E batendo aqui, batendo ali, acabou no topo da montanha Sinhalese Samanalakanda no Sri Lanka e lá, em pé, chorou seus pecados, parado no mesmo lugar por mil anos olhando aos céus em busca de redenção.


Sinhalese Samanalakanda, ou Montanha das Borboletas, fica na região central do Sri Lanka. Há no topo da montanha uma rocha, com 1,8 m onde está à pegada de Adão, segundo a tradição Muçulmana, de Buda segundo a tradição budista ou de Shiva segundo a tradição Tamil. Graças à tradição muçulmana o monte também é conhecido como Pico de Adão.

Uma outra tradição, também ligada aos muçulmanos da área, narra que a pegada foi deixada por Adão, não em mil anos, não em uma tentativa de expiração mas sim no momento em que ele tocou a terra pela primeira vez, assim que foi expulso do Éden. Segundo esta tradição, o Éden não ficava muito longe dali. O Sri Lanka era o paraíso.

Vamos, só para facilitar, ficar com a primeira tradição. E vamos voltar o Éden para a Mesopotâmia, ou na Turquia de hoje. Em fim, em algum lugar do oriente médio próximo, onde, segundo a nossa tradição ocidental, deveria estar. Se assim for, como Adão poderia ter chegado ao Sri Lanka?

A nado? Se a geografia não estiver afiada, lembro que o Sri Lanka é uma ilha, no sul da Índia. Muito bonito, grande, misterioso e milenar. Ainda assim, uma ilha. Agora chegamos em Marco Polo.

Marco Polo

Agora, para continuar nossa história, teremos que dar um pulinho de alguns milhares de anos e viajar até a China, ou quase, na comitiva de Marco Polo. Em seu diário de viagem, o explorador Veneziano, dá conta de uma linha de bancos de areia e recifes de coral chamada de Ponte de Rama ou Ponte de Adão, ligando o Sri Lanka à Índia. Não satisfeito, completa: “Agora, Está fora de uso mas, pode ser encontrada no trabalho de todos os geógrafos e historiadores orientais que tenham tratado desta parte da Índia”. Este trecho está na tradução, século XIX, do diário das viagens realizadas por Marco Polo entre os anos de 1271 e 1295.


A história não para ai. A Nasa entrou na dança.

Em 1994, durante a missão sts-59 do Edeavour, da Nasa divulgou imagens da área da ponte, onde é possível ver, claramente, uma marca do que poderia ter sido a ponte, com 30km de extensão, ligando a Índia ao Sri Lanka. Vista do alto em um dia claro e sem nuvens parece ser inegável que esta ligação por terra realmente existiu.

Do ponto de vista das religiões da Índia, a ponte foi criada por Rama para recuperar sua esposa que havia sido sequestrada. Recentemente a ponte tornou-se um objeto de adoração e acabou no tribunal com um porta voz do governo Indiano que afirmou categoricamente que a ponte não foi criada pelo homem.

Uma ponte “pré-diluviana”

Parece que os pesquisadores confirmaram que a "Ponte de Adão" é na verdade uma ponte artificial construída há 1.700 milhões de anos atrás. Localizada no Estreito de Palk, no Oceano Índico, há uma área geográfica particular, uma estreita faixa de terra que liga o sul da Índia com o Sri Lanka. Ela é chamada de "Ponte de Adão".

Acredita se ser os restos de uma antiga ponte pré-diluviana. Possivelmente, a primeira ponte já construída na Terra.

Apesar de historiadores, arqueólogos e pesquisadores acreditarem que as primeiras civilizações complexas apareceram na Terra cerca de 5000 anos atrás, hoje, com todas as descobertas que foram feitas, sabemos que a humanidade existiu muito antes do que os estudiosos tradicionais nos dizem. Através do estudo de descobertas como esta, podemos entender a complexidade de nosso passado distante. Esta ponte antiga era declaradamente transitável a pé até o século XV até tempestades aprofundaram o canal: registros do templo parecem dizer que a Ponte de Adão ficava completamente acima do nível do mar, até que quebrou em um ciclone em 1480 AD.

Vários pesquisadores não compartilham os pontos de vista tradicionais da ciência.  Pesquisadores como Robert Bauval e Graham Hancock propuseram que monumentos como os encontrados no platô de Giza são muito mais velhos do que a história está nos dizendo. Portanto, suas teorias são rotuladas como impossíveis e nem sequer são levadas em consideração. Ai está onde a ciência falha miseravelmente. Mas, que há outras dezenas de descobertas incríveis que a ciência tem rotulado como impossível, já que eles não parecem encaixar-se o ponto de vista estritamente seletivo da comunidade científica.

No entanto, existem muitas culturas antigas que falam sobre eventos catastróficos como inundações. Exemplo à civilização; Suméria, grega, chinesa, nativo americana. E muitas outras culturas. O Chimalpopoca descreveram as condições durante o Grande Dilúvio e se relacionam como pessoas tentaram escapar do desastre:

"O céu se aproximou da Terra e no espaço de um dia tudo foi alagado. Os próprios montes foram cobertos com água. ... .Um Enorme furacão destruiu árvores, montes, casas e edifícios maiores, não obstante, que muitos homens e mulheres escaparam, principalmente em cavernas e lugares onde o grande furacão não poderia alcançá-los. "

Acredita-se também que a evidência de um grande dilúvio foi gravado em monumentos ao redor do globo. Os pesquisadores sugerem que locais antigos, como o planalto de Gizé, parece ter impressionado em suas montarias, uma referência cronológica que aponta para uma catástrofe global que ocorreu mais de 13.000 anos atrás.

Dr. Badrinarayanan, o ex-diretor do Serviço Geológico da Índia realizou um levantamento desta estrutura e concluiu que era feita pelo homem. Dr. Badrinarayanan e sua equipe perfurou 10 poços ao longo do alinhamento da Ponte de Adão. O que ele descobriu foi surpreendente. Cerca de 6 metros abaixo da superfície, ele encontrou uma camada consistente de pedra calcária areia e corais como materiais. Sua equipe ficou surpresa quando descobriram uma camada de areia solta, algumas 4-5 metros mais para baixo e depois formações de rocha dura abaixo.

Uma equipe de mergulhadores desceram para examinar fisicamente a ponte. Os pedregulhos que observaram não foram compostos de uma formação marinho típica.  Dr. Badrinarayanan também indica que há evidência de pedreiras antigas nestas áreas. Sua equipe concluiu que os materiais de cada margem, foram colocados sobre o fundo arenoso da água para formar a calçada.

Como a tecnologia tem avançado, a pesquisa tornou-se muito mais fácil para os arqueólogos. Isto permitiu-lhes descobrir um número significativo de estruturas antigas, muitos dos quais não podem ser explicados com a metodologia comumente aceite por pesquisadores principais. É possível que esta recente descoberta seja mais uma evidência de que o diluvio não é um mito?

Nos últimos anos, inúmeras descobertas foram feitas que desafiam história e arqueologia. Algumas destas descobertas foram firmemente rejeitadas por pesquisadores desde que elas não parecem se encaixar na história moderna.

Uma das descobertas mais incríveis nos últimos anos tornou-se possível graças a imagens de alta definição da Terra a partir do espaço, o Google Earth é outra ótima ferramenta nos últimos anos. Segundo alguns pesquisadores, uma das peças mais marcantes de evidências de uma civilização que floresceu antes do cataclismo, 13 mil anos atrás, é representado pelo que é a "Ponte de Adão".

De acordo com a tradição hindu, este "faixa de terra" é uma ponte construída pelo deus hindu Rama, como disse no épico hindu Ramayana. Na verdade, desde os tempos antigos, é conhecida como a "Ponte de Rama" ou "Rama Setu".

O épico indiano Ramayana conta a história da ponte da terra e como ela foi construída para servir ao deus hindu Rama, a fim de ajudá-lo a atravessar a água para alcançar a grande ilha e resgatar sua amada das garras do rei demônio Ravanna. É uma história de amor, atos de coragem e construções incríveis como parece.

Rama é uma das manifestações do deus Supremo e é reconhecida como a imagem, o espírito e a consciência do hinduísmo, uma das religiões mais antigas do mundo.

As histórias que são muitas vezes interpretadas como fatos da vida de Rama, são narrados no Ramayana, uma epopeia antiga em sânscrito, literalmente traduzido para "A viagem de Rama", que fala de um tempo em que os deuses a bordo de navios (Vimanas) e gigantes andaram na terra.

Dr. TS Badrinarayanan, ex-diretor do Serviço Geológico da Índia, realizou uma análise da estrutura e concluiu que é de origem artificial. Sua equipe concluiu que os materiais dos dois bancos foram colocados no fundo de areia para formar uma ponte. Este é aparentemente visível nas imagens fornecidas pela NASA.

A parte mais interessante é que "A ponte de Rama", como tem sido chamada, tem atraído à atenção de empresas de construção e até um prefeito que já identificou o seu potencial incrível. O governo indiano parece ser extremamente interessado também. Alguns acreditam que esta ponte "artificial" precisa ser "renovada" e uma vez que recuperar a sua antiga função, ela pode proporcionar muitos benefícios econômicos e sociais para a região.

Seguindo a linha da ponte algum tipo de canal pode ser construído, facilitando o tráfego marítimo nas águas difíceis relativas da região. A ponte tornaria possível criar estradas e ferrovias e poderia servir como base para um gigantesco centro de marés, aproveitando as forças de maré que gerariam grandes quantidades de eletricidade.