segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mammon, Parte I: o senhor do dinheiro!


Os antigos Filisteus, povo que viveu na orla do Mediterrâneo, cultuavam uma divindade chamada: "Mammon", deus da riqueza, dos bens materiais, do dinheiro. Jesus fez referência a essa divindade no Sermão da Montanha, orientando os seus discípulos a não servir a dois senhores, quando afirmou: "- Não podeis servir a Deus e a Mamam”. (Mateus. 6: 24).

Tradutores de algumas versões da bíblia substituíram o nome próprio dessa divindade filisteia (Mammon), pela palavra riquezas, o que não deixa de ser uma agressão ao texto original e inaceitável pelo princípio gramatical que não autoriza traduzir nome próprio, e sim transliterar. Como pode as escrituras consideradas sagradas sofrerem tantas alterações nas mãos desses “camelôs de bíblias?”.

Mas, digamos que mesmo agredindo o texto original, o tradutor quis com isso, orientar os estudantes do texto sagrado, a viver um tipo de amor exclusivo a Deus, onde o desejo excessivo pelo acúmulo de bens materiais não encontre espaço nessa relação divino-humana. Parece que foi isso que os franciscanos entenderam igualmente a madre Tereza de Calcutá, Tolstoi, Santo Agostinho e outros, que fizeram do isolamento em mosteiros e da abnegação da vida luxuosa, um estilo de vida que os tornou diferentes de muitos religiosos.

Entretanto, o que Jesus queria mesmo dizer? Será que para se servir a Deus tem que se viver mesmo na extrema pobreza?

Não posso entender assim, pois a hermenêutica não conduz a esse tipo de interpretação. No texto em referência, Jesus diz: “- Não podeis servir a dois senhores”.

Veja o verbo servir. Isso implica em subserviência, submissão, situação de serviçal, escravo, subjugado.

Ora, o que Jesus está orientando aos seus seguidores com base nessa advertência é da necessidade de se fugir de tudo aquilo que as riquezas “podem causar de mal”, como a arrogância, avareza, a luxúria, o poder econômico, suborno, subjugar as pessoas a partir de suas necessidades essências. E, ainda, das mazelas do sistema econômico religioso em que, infelizmente, muitos estão envolvidos.

A quem esses caciques religiosos estão servindo? Em que se fundamentam suas brigas? Em qual tipo de visão e objetivos estão ligados? São mesmo representantes de Deus aqui na terra? A transpiração deles tem poder de curar ou está contaminada pela química da ganância do capitalismo religioso?

Atualização de livros para download: Dom Quixote e outras crônicas de nosso tempo, As fábulas de Esopo, A cidade do Sol, Críton e Fédon.


Como prometido estou trazendo hoje mais 5 e-books para os leitores do Construindo História Hoje realizarem o download gratuitamente. Basta acessar o link de Download na guia de links ou acessar diretamente: Construindo História Hoje: Livros para download. Todas as semanas estarei anexando entre 5 à 15 títulos novos a nossa lista. Desejo a todos uma ótima leitura.

Leandro Claudir

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Construindo História Hoje: Download de livros gratuitos.



O Construindo História Hoje esta abrindo uma iniciativa de incentivo e popularização da leitura. O projeto visa popularizar a distribuição de grandes clássicos da literatura brasileira e mundial, disponibilizando versões digitais para download gratuito. No decorrer do projeto, serão incorporados novos títulos distribuídos gratuitamente.

*Todos os livros encontrados para baixar no site Construindo História Hoje não violam direitos autorais. Disponibilizarei diversos livros que já estão com direitos autorais liberados, segundo as leis brasileiras.


# Para maiores informações acesse (Página de download):



Construtor CHH

Criador e administrador do
Projeto Construindo História Hoje.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Quem deixou a estrutura monumental de 60.000 toneladas submersa no Mar da Galileia.


Posicionamento geográfico da estrutura submersa.

Em um artigo publicado no último volume do International Journal of Nautical Archeology, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, da Universidade Tel Aviv, da Universidade de Haifa e do Instituto de Pesquisa Oceanográfica e Limnológica, todos em Israel, descreveram a descoberta de uma estrutura em forma de cone, de basalto bruto, sobre o fundo arenoso no trecho sudoeste do Mar da Galileia.

A estrutura tem um formato aproximadamente circular e consiste em um monte de pedras, com cerca de 10 metros de altura e 70 metros de diâmetro, volume estimado em 25.000 m³ e peso estimado de 60.000 toneladas. Ela encontra-se assentada sobre a areia, que também cobre as bordas da estrutura, e o seu ponto mais alto encontra-se a cerca de 9 metros de profundidade.


Profundidade e extensão da estrutura submersa no Mar da Galileia.  

Por enquanto existem praticamente apenas perguntas: quem construiu a estrutura? Quando ela foi construída? Qual seu propósito? Foi construída já submersa ou em uma região que foi mais tarde submersa?

Os arqueólogos têm alguns palpites, baseados no conhecimento que têm da região.
A localização da estrutura, próxima a um antigo canal do rio Jordão, em uma região que foi importante economicamente na Era do Bronze, além da semelhança com outras estruturas submersas de pedras da época, faz pensar que a mesma tenha sido feita entre o século 4 e 3 AEC (“antes da era comum”). As pedras de basalto usadas na estrutura, com cerca de 1 metro cada, não precisaram viajar muito – existem locais de onde elas podem ter sido extraídas a poucas centenas de metros da região da descoberta.


Imagem do Sonar. A pilha cônica de entulho é de aproximadamente 70 metros (230 pés) de diâmetro. Imagem: Shmuel Marco.

Em um mergulho, os arqueólogos notaram que a presença de tilápias (uma delas está apontada por uma seta na foto acima), o que sugere que a estrutura se trata de uma espécie de “berço” para cardumes de peixes, como outros que existem na região. Estes berços atrairiam cardumes por formar um abrigo, o que facilitaria a pesca.

O artigo científico da descoberta é bastante resumido, apresentando alguns mapeamentos feitos com sonar, um perfil provável da estrutura, e a discussão acerca da construção ter sido feita na Era do Bronze devido à semelhança com outras estruturas submersas, porém menores.


Imagens de uma expedição de mergulho até a estrutura subaquática revelou pedras de basalto. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A Arma de Partículas de Nikola Tesla.


Arma de feixe de partículas de Nikola Tesla. (Revista Aviation Week julho 1980; Hal Crawford).

Publicamente revelado em 1934, Nikola Tesla (um dos mais aclamados inventores de todos os tempos) apresentou um dispositivo novo e surpreendente para os militares dos EUA. Foi nomeado Teleforce. O dispositivo foi o primeiro “projetor de feixe de partículas” da história. Tesla tinha afirmado em seus primeiros encontros com o governo dos EUA de que o dispositivo poderia atacar um alvo a 400 km de distância, nivelando milhões de soldados ou mesmo uma frota de 10.000 aeronaves. Mitos e rumores sobre este dispositivo não faltam. Hoje, gostaríamos de discutir um desses boatos que cercam este o raio da morte.

Há muitos rumores que indicam que os primeiros protótipos de Tesla foram disparados sobre o círculo ártico no início do século passado. Um tal boato foi propagado por aparentes testemunhas envolvidas no seu complexo de laboratórios que transmitiram informações para a mídia. Eles afirmaram que Tesla disparou a arma em um local no Polo Norte, mas a distorção atmosférica e a curvatura da Terra desviaram o feixe. Como resultado, eles afirmam que o raio não atingiu o alvo determinado.

De início, parecia que o feixe não havia dado certo, no entanto, a notícia começou a ser relacionada a um evento estranho na Sibéria. Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota no deserto da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram destruídos instantaneamente. Isso mesmo, essas testemunhas oculares afirmam que Tesla é o único responsável pelo evento de Tunguska. Essas pessoas passaram a afirmar que a decepção inicial que Tesla tinha por não ter atingindo seu alvo rapidamente se transformou em horror sobre a devastação aparentemente desencadeada. Como resultado, ele procurou desmantelar o protótipo atual e refiná-lo ainda mais. Enquanto não se sabe se um protótipo aperfeiçoado foi criado, muitos afirmam que ele ofereceu ao Exército dos EUA como uma arma de defesa, em vez de delito.


Nikola Tesla.