sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Satélite Planck revela novos aglomerados de galáxias

Precisão do satélite Planck permite a observação de galáxias escondidas

Astrofísicos europeus anunciam a descoberta de conjuntos de galáxias distantes bilhões de anos-luz da Terra. Dados coletados pelo satélite europeu Planck ajudam a entender a evolução do Universo.

O satélite Planck, lançado em 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a finalidade de pesquisar radiação cósmica de fundo em microondas, tem rendido novas descobertas astronômicas, afirmaram astrônomos europeus esta semana.

Distante 1,5 milhão de quilômetros da Terra, a sonda espacial tem apresentado evidências da existência de um aglomerado de galáxias escondido a bilhões de anos-luz e que produz estrelas numa velocidade muito maior do que o conhecido.

"O que acontece é que, em galáxias empoeiradas, temos a formação de estrelas, [e estas passam] a maior parte do tempo cobertas pela poeira, dentro da galáxia que você está observando", explica David Clements, professor de física no Imperial College London.

Com o satélite Planck, os cientistas são capazes de fazer uso dessa poeira, que "reprocessa" a energia da estrela e a devolve como energia infravermelha, acrescenta Clements.

Outros telescópios, como o Hubble, observam a formação de estrelas fazendo uso apenas da luz visível (luz branca). Isso quer dizer que, com os telescópios tradicionais, cientistas podem ver apenas a metade do total de energia produzido pelos fenômenos estelares do universo.

"É uma forma direta de relatar a evolução das galáxias nessa metade perdida", diz o professor. "Você pode completar a história oculta do universo, porque existe essa quantidade de energia surgindo da poeira, há esse monte de estrelas se formando, as quais você não pode ver com a luz visível", explica.

O satélite Planck pode detectar "poeira fria", ou partículas de poeira com uma temperatura de aproximadamente 20 graus Kelvin, ou -243 graus Celsius, e que representam os primeiros estágios do desenvolvimento estelar. O Planck descobriu mais de 900 agrupamentos de poeira fria na Via Láctea.

Entre outros resultados, o satélite também coletou dados sobre aglomerados de galáxias (conjuntos que reúnem inúmeras galáxias), incluindo 20 novos aglomerados antes desconhecidos. Essas informações ajudam os astrofísicos a determinar o formato, a natureza, o volume e a evolução do universo.

A próxima data para a divulgação de dados enviados pelo Planck está programada para 2013. Ela deverá descrever numa riqueza de detalhes até então desconhecida a radiação cósmica de fundo. Com isso, os cientistas esperam lançar luz sobre os estágios iniciais do Universo.

"Estes novos resultados são partes essenciais de um quebra-cabeça que pode nos dar uma visão completa da evolução tanto do nosso 'quintal' cósmico, ou seja, a Via Láctea em que vivemos, como também da origem do Universo", disse David Parker, diretor de ciência espacial e exploração da agência espacial do Reino Unido.

Autor: Cyrus Farivar (df)
Revisão: Alexandre Schossler

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http://www.dw-world.de/


Admirável Mundo Novo: Carteira de Identidade Única .

Autor: Klauber Pires

Prepare seus dados particulares: lá vem o Registro de Identificação do Cidadão (RIC) (Lei nº 9.454/97). Por ele, por meio de um único cartão magnético, segundo a Agência Senado, promete-se um fim à necessidade de se portar vários documentos.. Você cai nessa?

Os fatos estão aí: o presente governo, e não foi só uma vez, já foi o protagonista direto do vazamento de dados fiscais e civis (refiro-me aos dados privados dos estudantes que o Ministério da Educação recentemente divulgou em seu site). Bom, estamos falando do que é notícia: no mais, os dados fiscais de qualquer cidadão podem ser comprados em qualquer praça, de qualquer camelô.

Para quem não dá muita importância ao assunto, remeto ao caso do jornalista lulista e chapa-branca Ricardo Kotscho, que o jornalista Reinaldo Azevedo tem denunciado como aquele que quer identificar quem são os 5% de cidadãos que consideram o governo “ruim ou péssimo” em todas as pesquisas de opinião, “remando contra a maré”. Nos países onde a revolução socialista está a alguns passos adiante, como na Venezuela, esta parcela do eleitorado já foi fichada e perdeu empregos, propriedades e até direitos básicos, como o de ir e vir. Como muito bem evocado pelo brilhante jornalista, não devemos nos esquecer dos judeus da Alemanha nazista, obrigados a portarem estrelas de Davi bordadas nas roupas, ou mesmo números de identificação marcados a ferro quente no corpo.

Em um momento grave como o que estamos passando, deveríamos estar refletindo sobre a real necessidade de expormos de forma tão vulnerável as nossas vidas. Nossos dados pessoais foram obtidos praticamente à força sob a garantia sagrada (sagrada?) pelos agentes do estado de que não seriam divulgados. Pois foram e tem sido arreganhados e pior do que isto, usados para os propósitos mais vis.

Antes que o discurso diversionista peça a palavra para, por exemplo, citar a constitucionalidade da necessidade de “identificação do patrimônio, dos rendimentos e da atividade econômica do contribuinte” (CF/88, art. 145, § 1º) pelo fato previsto pela redação do mesmo artigo de os impostos serem (e devendo ser), tanto quanto possível, pessoais, invoco os tempos do Império, em que as liberdades dos cidadãos, apesar disto, eram muito mais respeitadas, para citar o Código Comercial (Lei nº 556, de 25 de junho de 1850), que determinava, em seu artigo 17º: “Nenhuma autoridade, juízo ou tribunal, debaixo de pretexto algum, por mais especioso que seja, pode praticar ou ordenar alguma diligência para examinar se o comerciante arruma ou não devidamente seus livros de escrituração mercantil, ou neles tem cometido algum vício.

O fato é que os tributos cobrados no tempo do Império eram primordialmente caracterizados por terem seus respectivos fatos geradores, como eu diria, “da porta pra fora” das respectivas casas de comércio. Assim, eles podiam ser fiscalizados nos cartórios, em entrepostos alfandegários e em barreiras ocasionalmente montadas nas estradas. Se tudo funcionava tão bem naquele tempo em que a tecnologia era tão primitiva, porque muito mais não poderia ser aplicada com sucesso hoje em dia?

Os tributos atuais, pelo contrário, ligam-se ao faturamento, ao lucro e até mesmo às pessoas físicas, daí exigindo a necessidade da bisbilhotice estatal mais enxerida, inclusive com grave risco para a espionagem industrial e comercial, bem como para a manipulação desde cima do poder, de cujo exemplo podemos citar a denúncia do dono dos refrigerantes Dolly, amplamente veiculada nos meios de comunicação à época em que ocorreram, segundo o qual o fisco supostamente teria baixado uma portaria a exigir das fábricas de embalagens que divulgassem seus clientes, para estratégico conhecimento por parte da Coca-cola, que pretendia sufocar os fabricantes das chamadas “tubaínas”.

Com relação ao vazamento dos dados dos estudantes, se eu for até o âmago da questão, já começaria por indagar qual a necessidade de um “ministério da educação”. No Brasil, nos seus quase oitenta anos de existência, só o que fez foi formar a maior massa de analfabetos funcionais da nossa história, aqui e em todos os países onde foi implantado, até mesmo nos Estados Unidos. Um desastre total. Todavia, só e somente só para responder ao problema dos dados particulares das pessoas, afirmo peremptoriamente que jamais o estado teria a necessidade de coletar tais informações para cumprir a sua auto-atribuída missão.

Com a entrada em vigor do tal “Registro de Identificação do Cidadão”, (note a demagogia presente no nome), um só documento passará a agregar os números da Carteira de Identidade (RG), do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do Título de Eleitor e do PIS/Pasep, entre outros – olhe lá: “entre outros” -, e com ele, a partir de um único clique, todas as informações civis, criminais, eleitorais, fiscais, bancárias, financeiras, previdenciárias e sei lá mais também o quê.

Em Portugal, a própria constituição proíbe a instituição de um número de identificação único nacional, naquele país que é menor do que Santa Catarina. Aqui vamos de marcha ré: agradeçamos por mais esta vitória do Big Brother ( leia o livro "O Grande Irmão de George Orwell") sobre os indivíduos ao seu autor, o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

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http://www.imil.org.br/

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/10/etiquetando-humanos-parte-i-historia.html

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/10/etiquetando-humanos-parte-ii-mondex.html

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/10/etiquetando-humanos-parte-iii-biometria.html

Troca do RG pela nova identidade com chip começa na próxima segunda.

Brasília - A troca da cédula de identidade (RG) pelo novo cartão do Registro de Identidade Civil (RIC) vai começar no próximo dia 17. As pessoas selecionadas serão convocadas por carta a partir desta semana.

De acordo com o Ministério da Justiça, os habitantes de Brasília, Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a receber as cartas. As cidades de Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO) também fazem parte do projeto piloto, e o início da convocação terá início ainda no primeiro semestre.

A nova identidade foi lançada em dezembro, mas o período de transição de governo atrapalhou o início do processo de troca. Segundo o Ministério da Justiça, os cartões das pessoas selecionadas já estão prontos, pois foram feitos com base nos cadastros repassados pelos estados.

O ministério também informou que os cidadãos escolhidos para a troca do documento foram escolhidos aleatoriamente pelos estados. A estimativa é que este ano 2 milhões de brasileiros façam a substituição.

O RIC é um cartão magnético, com impressão digital e chip eletrônico, que incluirá informações como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade e assinatura, entre outros dados. O Ministério da Justiça estima que a substituição da carteira de identidade será feita, gradualmente, ao longo de dez anos.

A emissão do RIC em 2011 será custeada pelo Ministério da Justiça, por isso, a pessoa não precisará pagar pela troca. Segundo o ministério, o investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões.

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http://odia.terra.com.br/

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ann Blair e o excesso de informação agora e no passado

"Preocupe-se com a sobrecarga de informação se tornou um dos tambores de nosso tempo. O mundo de livros estão sendo digitalizados, revistas e jornais em linha e trabalhos acadêmicos são constantemente reforçada por uma corrente sem fim de posts de blogs e feeds do Twitter e os dispositivos para manter-nos participantes na avalanche digital são mais numerosos e sofisticados. O montante total das informações é criado em dispositivos eletrônicos do mundo deve superar a marca zettabyte este ano (um pouco concebível com 21 zeros depois dele). "Leia o artigo completo em Boston.com .

"Sentir-se oprimido pela quantidade de informação também? O que há de novo? A quantidade de dados digitais disponíveis em todos os dias da Web atinge proporções de registros agora mais do que um zettabyte (10 21 bytes) e, presumivelmente, acumulando em um ritmo cada vez maior, estimado em 30 por cento de crescimento ao ano de 1999 a 2002. "Leia o artigo completo no The Chronicle of Higher Education .

Prof Blair também apareceu em NPR's Talk of the Nation em 29 de novembro. A transmissão pode serassistido a partir 29 de novembro de 2010 às 6:00 pm.

O novo livro de Blair Prof, Muito do saber: Gerenciamento de Acesso Livre à Informação antes da Idade Moderna , que foi recentemente publicado pela Yale University Press, aborda a história da gestão da informação na Europa antiga e medieval e no mundo islâmico e na China.

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http://history.fas.harvard.edu/news/?p=635

Veja a lista das piores enchentes globais dos últimos dez anos

Cheias no Paquistão em 2010

Chuvas afetaram um quinto do Paquistão no ano passado

As chuvas recentes na região serrana do Rio de Janeiro deixaram, segundo cálculos de autoridades estaduais, mais de 200 mortes, a maioria delas nas cidades de Teresópolis e Nova Friburgo.

Recorrentes no Brasil durante os meses do verão, as enchentes e os deslizamentos também provocam historicamente tragédias em diversos países do mundo. Em países como Índia e China, essas tragédias costumam se repetir por anos seguidos.

A mais mortal enchente de que se tem notícia, desde 1900, segundo o site International Disaster Database (EM-DAT, que compila informações globais de desastres), ocorreu na região central da China, em 1931: estima-se que 3,7 milhões de pessoas tenham morrido nas inundações.

Veja, a seguir, a compilação do International Disaster Database das dez mais graves enchentes ocorridas nos últimos dez anos.

O site contém informações de desastres globais em que houve no mínimo dez mortes e uma centena de afetados, pedido por ajuda internacional ou declaração de estado de emergência.

Haiti sofreu com dias seguidos de chuva

Haiti – maio de 2004 – 2,6 mil mortes

Dias seguidos de chuva forte fizeram com que rios transbordassem no Haiti e na vizinha República Dominicana, deixando milhares de desabrigados e de casas destruídas.

Paquistão – julho de 2010 – 1,9 mil mortes

As cheias afetaram um quinto do território do país e deixaram 4,6 milhões de paquistaneses desabrigados. As chuvas arrasaram as colheitas do país, elevando em 15% o preço dos cereais no Paquistão.

China – maio de 2010 – 1,7 mil mortes

As águas provocaram enchentes e deslizamentos no sul da China, destruindo casas e plantações e dificultando o abastecimento de água potável na região.

Índia – julho de 2005 – 1,2 mil mortes

Chuvas de monções no oeste da Índia provocaram cheias recordes na época. A tragédia aumentou com rumores, em 28 de julho, de que uma represa havia cedido à pressão da água, o que levou a uma debandada de pessoas. A confusão resultou em outras 15 mortes.

Bangladesh – julho de 2007 – 1,1 mil mortes; Índia – julho de 2007 – 1,1 mil mortes

Chuvas constantes por quase três semanas no sul da Ásia provocaram enchentes em diversos países da região e deixaram quase 20 milhões de desabrigados. Além de China e Bangladesh, as águas afetaram também Nepal, Butão e Paquistão.

Enchente na Índia

Enchentes foram constantes na Índia nos últimos anos

Índia – junho de 2008 – mil mortes

Chuvas fortes no noroeste do país fizeram com que rios transbordassem e deixassem milhares de aldeias submersas. Calcula-se que as cheias tenham afetado 8 milhões de indianos.

Índia – julho de 2009 – 992 mortes

Uma forte temporada de chuvas de monções afetou diversos Estados indianos, deixando estimadas 500 mil casas inundadas.

Índia – junho de 2004 – 900 mortes

O sul da Ásia foi atingido por fortes chuvas no verão (do hemisfério Norte) de 2004, que afetou 70 milhões de pessoas, grande parte delas na Índia. Na época, a Cruz Vermelha britânica disse que “milhões de pessoas perderam não apenas suas casas, mas seus meios de sobrevivência, suas colheitas e suas terras”.

China – junho de 2002 – 793 mortes

A quantidade de chuvas superou as previsões das autoridades chinesas, que foram forçadas a organizar a evacuação de 12 mil pessoas em áreas de risco na Província de Jiangxi, no sudeste do país.

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http://www.bbc.co.uk/

Onde está Deus na hora da dor.

Reconstruindo a fé e restaurando os sonhos

Áreas da região serrana produtoras de alimentos que abastecem a cidade do Rio de Janeiro ficaram completamente destruídas após as enchentes e deslizamentos.

Por: H. Guther Faggion

Muitas pessoas acham que a conversão espiritual é uma passagem de primeira classe para um mundo perfeito, onde inexiste dor e sofrimento. Afinal de contas, o Senhor é bom, e isto é um fato incontestável. No entanto, mesmo o cristão mais fiel já passou pela experiência do sofrimento. Nestes momentos, não podemos evitar a pergunta: como explicar que o Deus Todo-Poderoso não se dignou a usar um pouco de seu poder para ajudar? "Ninguém pode contestar a opinião de que a vida é pontuada de dificuldades, angústias e problemas. A maioria de nós aprendeu a enfrentar a realidade de que a vida é difícil. Mas será injusta? Alguma coisa nos golpeia, bem no fundo, tornando quase intolerável para nós aceitar e resistir às injustiças. Nosso impulso de justiça supera nossa paciência com o sofrimento", escreve Charles Swindoll em Jó - um homem de tolerância heróica.

O sofrimento é definitivamente um dos temas universais mais complexos e abrangentes da história da humanidade. Esse sentimento tem sua expressão maior - não se limitando ao sentido religioso da questão - em Jó. E de todos os tipos de sofrimento que possamos imaginar, aquele que acometeu esse personagem bíblico foi dos piores: o martírio de Jó não é decorrência de seu erro, não se justifica por sua história de homem íntegro e reto. A seqüência de tragédias na vida desse homem próspero causou-lhe a perda da saúde, da família e dos bens materiais. Entretanto, a fé de Jó, mesmo diante dos conselhos de sua esposa - "Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9) - e de seus supostos amigos, continuou incrivelmente inabalável. Isso nos remete a uma inevitável indagação: como é possível sofrer tudo isso e ainda acreditar que Deus nos observa e se interessa por nós?
Justificar
CRISE ESPIRITUAL - Lidar com o sofrimento é o mais duro teste para a fé. A princípio, pode parecer uma contradição: por que Deus permite situações de tamanha calamidade pessoal na vida de pessoas que se dispõem a crer e confiar nele? Invariavelmente, todos os dias muitas pessoas não resistem a esses testes e caem. "Descobri que para muitas pessoas existe um grande abismo entre o que esperam de sua fé cristã e o que de fato acontece. A partir de um verdadeiro mundo de livros, sermões e testemunhos, todos prometendo vitória e sucesso, elas aprendem a esperar que Deus atue de modo impressionante em suas vidas. Se não enxergam tais intervenções, sentem-se desapontadas, traídas e freqüentemente culpadas", escreve Philip Yancey no livro Decepcionado com Deus.

A Bíblia naturalmente é farta no que tange a exemplos de sofrimento - justo ou injusto. Diversos salmos foram visivelmente inspirados em um momento de profunda angústia e dor. Histórias como a de Ester ou da maior de todas as dores, o sacrifício vicário de Jesus Cristo. No entanto, por que nos últimos tempos pouco se ouve falar dessa relação entre a fé e o sofrimento, a crença e o martírio? As pregações preparam os cristão para que eles encontrem a Deus na alegria tanto quanto na dor? Larry Crabb, em seu livro Sonhos despedaçados, argumenta: "O sofrimento causado pela destruição dos sonhos não deve ser considerado algo a ser - se possível - aliviado, nem algo a ser suportado caso não haja outra saída. É uma oportunidade a ser aproveitada, uma chance de descobrir nosso desejo pela bênção mais elevada que Deus deseja nos dar - um encontro com ele".
ALÉM DO SOFRIMENTO - Crer em Deus em meio ao sofrimento não é tarefa simples, principalmente para aqueles que ousam exercer uma fé questionadora. Pessoas com esse perfil costumam passar por conflitos espirituais, a maioria experimentada em situações de desespero e luta interna. "Todo ser humano sofre. É parte da condição humana. Porém, quem sabe o que fazer em relação ao sofrimento? Deus sabe! Entretanto, muitas vezes, parece que para Deus a questão não está em como solucionar o sofrimento, mas em entender que o sofrimento é a solução", escreve o pastor Ariovaldo Ramos no prefácio de O caminho de Jeremias, de Marson Guedes, que fala da vida do profeta que sublimou a dor diante da missão divina. "Fiquei aturdido ao descobrir que Jeremias se sentia violentado por Deus e não conseguia entender por que Ele escolheu uma pessoa tão sensível para dizer palavras tão duras ao povo que amava", conta Guedes. "Não se pede de nós que gostemos do sofrimento, mas que não nos deixemos vencer por ele, porque nosso Deus o venceu", conclui. Afinal, mesmo em meio ao sofrimento, sempre há a esperança que vem do alto.

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http://www.mundocristao.com.br/