quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Palavras também morrem.

Quase um quarto dos verbos da língua portuguesa do século XIII simplesmente desapareceu dos nossos dicionários atuais


Todo mundo riu quando a filha de um famoso cantor sertanejo, ela também cantora, disse recentemente que, enquanto lia o romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, tinha de ir a cada cinco frases ao dicionário. Mas, sem entrar em discussões mais profundas, temos de admitir: é quase impossível entender todas as palavras dos textos mais antigos escritos em português. A impressão que temos é que os verbos medievais simplesmente sumiram da nossa língua.

Quer um teste? Lá pelos idos de 1214, o nobre D. Lourenço Fernandes da Cunha pôs no papel (ou, melhor, num papiro irregular de 15 por 30 centímetros) os vexames que havia sofrido. O documento, conhecido como Notícia de Torto, é um dos cinco mais antigos textos escritos em português. Em 55 linhas, D. Lourenço reclamava da violência dos filhos de Gonçalo Ramires. Num trecho, o nobre diz o seguinte: “[...] fur(u) a Ueraci amazaruli os om(éé)s”*. Alguém entende?

E olha que isso é português, como o nosso. O período de transição entre o latim e a nova língua já havia passado – foi entre os séculos 9 e 11. Acontece que 23% dos velhos termos desapareceram mesmo do português. Uma comparação entre o Dicionário Houaiss, com 228 mil verbetes, e o Dicionário de Verbos do Português Medieval (DVPM), projeto da Universidade de Lisboa que cataloga as palavras usadas nos primeiros textos da língua, mostra ainda que outros 3% dos verbos são classificados como arcaicos, antigos ou obsoletos. E mais 1% são tidos como de uso raro.

Tirar palavras em desuso do dicionário é comum em diversos idiomas. A Espanha, por exemplo, passou por uma reforma ortográfica severa. Em 1999, diversos verbetes foram excluídos da língua espanhola.


Essas, sim, deveriam sumir; Ego, meliante e poetisa me causam calafrios

Banir palavras – a idéia é tentadora, mas não é saudável. A língua é um ser vivo, e não uma ave empalhada. Move-se, muda, e o que é ruim hoje pode ser excelente amanhã. Mas, não posso negar, o português está infestado de palavras que me causam calafrios. Talvez não seja, contudo, o caso de eliminá-las, até porque o mal de uma palavra nem sempre está no que ela é, mas no que fazemos dela.Que os psicanalistas falem em “ego” na tentativa de delimitar o espaço entre um conceito e uma palavra de uso comum, “eu”, vá lá. Mas que nós falemos em “ego” é coisa bem diferente. Ou será para esconder a vaidade?

Por que dizer “meliante”, como fazem os policiais, e não simplesmente “marginal”? Por que falar no “elemento” e não no “sujeito”? Ainda há quem diga “poetisa”, quando Cecília Meireles é, simplesmente, uma grande poeta.

Poetisa poderia ser, no máximo, a mulher de um poeta – como é a embaixatriz, que se distingue da profissional, embaixadora. Palavras, além do mais, viciam, como o cigarro ou o álcool. Na televisão, em vez de responder à pergunta do repórter com um simples “sim”, quase sempre se prefere o deplorável “com certeza”. Na apresentação da reportagem, os âncoras dos telejornais sugerem que devemos “conferi-la” – como se fôssemos verificar a quantidade de ovos de uma cesta. Seria importante eliminar, ainda, redundâncias como “pequenos detalhes”, incorporadas à linguagem comum.
É verdade que, como um ser vivo, a língua está exposta a transformações. O que está errado hoje, por força do uso, logo estará certo. Sim, ela é o terreno da liberdade. Mas isso não exclui a elegância, nem a sabedoria.


Sem palavras Estes termos usados nos idos de 1200 sumiram ou foram modificados

Assunar: juntar, pôr(-se) junto, unir(-se), reunir(-se)
Amazar: matar, tirar a vida (de alguém) intencionalmente, assassinar

Chuiva: Chuva, fenômeno que resulta da condensação do vapor de água contido na atmosfera em pequenas gotas que, quando atingem peso suficiente, se precipitam sobre o solo muito próximas umas das outras

Encartado: condenado, que ou o que se condenou

Geolho: joelho, articulação da coxa com a perna

Mesurado: moderado, que se moderou, comedido

Osmar: calcular, determinar o valor

Suso: acima, em direção a lugar ou parte superior, ascensionalmente

Trevudar: pagar imposto


Até Camões escrevia errado

Camões, em seu clássico Os Lusíadas, escreveu versos como: “doenças, frechas e trovões ardentes” ou “nas ilhas Maldivas nasce a pranta”. Era assim mesmo, com “r” no lugar de “l”. Tanto flecha como planta são palavras com origem em termos com “l”: flecha vem do francês flèche e planta vem do latim planta, nem mudou.

É, Luís Vaz de Camões e seus contemporâneos sofriam do mesmo “probrema” que ataca muita gente humilde hoje. A confusão se explica: “r” e “l” são consoantes da mesma família, as consoantes líquidas. Trocar uma pela outra é fácil. E, para nós, o encontro consonantal com “r” é mais natural.

O lingüista Marcos Bagno, autor de Preconceito Lingüístico, diz que ao longo do tempo nossa fala deveria ter acabado com os encontros consonantais com “l”. Mas um fato histórico impediu isso. No século 16, um bando de gramáticos – todos com complexo de Cebolinha – tentou reaproximar a língua do velho latim. A flecha que já estava virando frecha voltou a ser flecha. E a frecha de Camões entrou para a lista dos termos que sumiram. Outras palavras, porém, resistiram. Como praga, apesar de ter origem no latim plaga. E grude, que vem do latim gluten.
Por isso, Marcos Bagno defende o respeito a todas as pessoas que hoje falam errado – tão errado quanto Camões falava. E sobre o tão comum problema do “probrema”, acredite: se o próprio Camões nunca errou especificamente essa palavra foi por mera falta de oportunidade. Na verdade, ele nunca a escreveu. Problema só se incorporou ao português em 1683. O escritor morreu 103 anos antes.

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Cães mumificados encontrados no Peru.

Cães mumificados estavam em bom estado de concervação


Seis cães mumificados da época inca e os restos funerários de quatro crianças, provavelmente do século XV, e em bom estado de conservação, foram descobertos por um grupo de arqueólogos no santuário de Pachacámac, ao sul do Peru, informou nesta quarta-feira o especialilsta Jesús Holguín.

"Os cães mumificados têm a pelagem e a dentadura completos", disse Holguín à AFP, explicando que uma das crianças teria sido presumivelmente sacrificada na época inca.

"O que chama a atenção é que todos os cães apresentam a mesma característica", informou o arqueólogo, que, no entanto, não pôde precisar a raça, ainda em estudo.

Os animais foram encontrados envoltos em tecidos, como espécie de oferenda, há duas semanas na zona de acesso à sétima pirâmide do santuário de Pachacámac (a 25 km de Lima), um complexo arqueológico com numerosas edificações.

Desde 1993, arqueólogos peruanos descobriram 82 túmulos de cães junto a restos humanos da cultura pré-hispânica Chiribaya (entre os anos 900 e 1.350).

O único cão peruano reconhecido em nível mundial é o sem pelo, declarado pelo governo peruano patrimônio cultural.

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Escavações em Israel revelam palácio construído no século VIII a.C.

Palácio dos Jardins



Um palácio que estava rodeado de jardins foi construído há séculos em uma colina nos arredores de Jerusalém e servia de atalaia para vigiar a cidade santa.

Há cinco anos, arqueólogos e historiadores de Israel e Alemanha tentam descobrir os mistérios que rodeiam as ruínas do palácio, erguido no final do século VIII a.C. na região conhecida hoje como Ramat Rahel, entre as cidades de Jerusalém e Belém.

O complexo era visível desde as duas principais vias que levavam à cidade de Jerusalém e, provavelmente, floresceu na época dos assírios, até ser esquecido e abandonado.

No local, é possível se observar os restos das trincheiras construídas durante a guerra de 1948 entre judeus e árabes.

"Trata-se de um palácio do período dos reis da Judéia. É único. Não há nenhum deste tamanho e beleza em todo Israel. Nem mesmo em Jerusalém encontramos restos de palácios daquela época", destacou à agência de notícias Efe o arqueólogo responsável pelas escavações Yuval Gadot.

A área abriga os restos de "um grande complexo que incluía um palácio de arquitetura grandiosa, com um jardim interior, um pátio e um jardim que o rodeava todo", afirmou o arqueólogo.

A escavação, codirigida pelos professores Oded Lipschits da Universidade de Tel Aviv, e Manfred Oeming da Universidade de Heidelberg (Alemanha), "joga luz sobre uma época histórica que está muito distante e nos dá mais informação sobre aquele tempo", ressaltou Gadot.

A descoberta mais surpreendente são os jardins, já que nunca se havia encontrado em Israel vestígios de parques dessa época, ao contrário da região da Mesopotâmia, no atual Iraque, e da Europa, onde muitas áreas verdes foram descobertas.

"Os jardins rodeavam o palácio com o objetivo de chamar a atenção de qualquer ponto em Jerusalém. Foram usadas sofisticadas e poderosas instalações de água, túneis esculpidos em pedra e recobertos interiormente e por fora. Tudo para criar uma paisagem artificial, um paraíso nas montanhas desertas de Jerusalém", disse Gadot.

Segundo ele, os jardins contradiziam com a realidade da época: "É como se alguém dissesse 'não tenho água, portanto vou usá-la exageradamente para ressaltar meu poder. Não há vegetação, portanto vou colocar plantas por todas as partes, um jardim que todo mundo possa admirar de longe. Criarei um lugar para deuses, transformarei uma montanha em uma planície repleta de jardins'."

A teoria mais plausível para os arqueólogos é que o palácio tenha servido de centro administrativo para os representantes dos diferentes impérios da época, enviados pelos imperadores sírios, babilônios e persas que controlaram a Judéia e usaram este lugar para recolher impostos.

"O poder que vemos aqui é maior que o que tinham os reis da Judéia, é um poder imperial", afirma o arqueólogo.

Uma análise da terra revela que os jardins foram vistos pela última vez no início do período helenístico.

Nos cinco anos de pesquisas, os arqueólogos ainda não conseguiram compreender totalmente os complexos sistemas de distribuição de água que alimentavam o jardim e que, segundo Gadot, foram projetados "não só para recolher a pouca água da chuva e levá-la de um lugar para o outro, mas com objetivo estético".

A escavação revela complexas estruturas com túneis que parecem não levar a lugar algum, cuja função ainda está para ser decifrada.

Após servir de centro administrativo no período helenístico, o palácio foi abandonado e desapareceu. Em seu lugar, nasceu uma vila romana em meados do século II d.C..

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Monge se isola em topo de rocha na Geórgia.



Um monge ortodoxo da Geórgia decidiu se isolar do mundo e morar no topo de uma rocha.

Maxime Kavtaradze, de 55 anos, está reconstruindo um monastério em Chiatura, uma área remota do país.

A maioria dos georgianos é ortodoxa. Cerca de 450 prédios, entre igrejas e monastérios, foram reconstruídos no país nos últimos cinco anos, com financiamento do governo.

Mas, o trabalho no topo da rocha é mais difícil e já dura 13 anos. O monge leva para o alto cada uma das pedras usadas na construção.

Um outro monge viveu no monastério há 500 anos e a ossada dele ainda está guardada no local.

Kavtaradze diz que quer ficar no topo da rocha e ainda está esperando a bênção do líder da Igreja Ortodoxa.

A reconstrução do monastério do topo da rocha é parte do renascimento da Igreja Ortodoxa da Geórgia que, com o financiamento do governo e mais fiéis, viu sua popularidade aumentar.

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http://www.bbc.co.uk/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Meu Deus, 35% dos brasileiros passam fome.

Crianças ainda morrem de fome em nosso Brasil

Convide ele para jantar com você em seu restaurante 5 estrelas. Quanta hipocrisia!!!

Dados levantados em um recente relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram pelo menos um terço das famílias ainda passam fome no Brasil, apesar da propaganda da burguesia de que há um crescimento econômico que melhoraria as condições de vida da população.

No dia 23 de junho foi divulgada pelo IBGE uma nova pesquisa que mede a renda da população brasileira, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. Toda a imprensa burguesa procurou destacar os índices como resultado de uma significativa melhora nas condições de vida da população graças a uma estabilidade adquirida na economia nacional. Uma análise mais detalhada dos índices, no entanto, desmente tal tese.

A prova da melhoria na condição de vida da população estaria em que os itens de alimentação ocupam uma porcentagem cada vez mais proporcional a outros gastos e que um número menor de famílias declararam passar fome.

Pela primeira vez o que é gasto com a alimentação teria se equiparado ao gasto com o transporte. O gasto médio com alimentação no país de 16,1% dos gastos totais de uma família teriam atingido o gasto nos transportes que também ocupariam 16% do total da renda média familiar.

No entanto, o índice de famílias desnutridas continua sendo enorme, de mais de um terço da população (35,6%) dos entrevistados.

Os números da pesquisa anterior de 2002/2003 mostravam que 47% reclamavam da quantidade de alimentos consumidos.

Como se pode ver por outros dados as famílias não estão gastando mais em alimentação, mas sim estão deixando de gastar em alimentos para repassar sua renda para outros gastos.

Enquanto na última pesquisa, de 2002-2003, os alimentos representavam 20,8% das despesas de uma família em 2008 e 2009 este percentual sofreu uma leve queda para 19,8%.

Já gastos com habitação, transporte e inclusive com dívidas, tomaram conta da maior parte do orçamento das famílias.

Os gastos com habitação passaram neste intervalo de seis anos a ocupar 35,9% da renda familiar, enquanto que em 2002 e 2003 ocupavam 30,4%. Já no transporte, este índice saltou de 11,2% para 19,6%.

A parcela ocupada na renda familiar para despesas com dívidas também aumentou nos últimos seis anos em 11%.

Nenhuma melhora

Os dados divulgados pelo IBGE, muito longe de mostrar qualquer prosperidade mostram que se mantém um imenso índice de miséria no País, com uma imensa maioria da população não conseguindo gastar com produtos básicos.

75% das famílias alegam que não chegam até o final do mês com dinheiro suficiente para comprar produtos básicos.


Para as famílias que ganham R$ 830,00 por mês, 88% consideram não conseguir adquirir todos os produtos básicos suficientes.

Em meio à euforia da imprensa burguesa foi deixado de lado um índice negativo que aponta para uma tendência no próximo período que tende a se agravar.

Segundo dados do próprio IBGE, graças à inflação, a renda do trabalhador nas seis principais regiões do país caiu 0,9% de abril a maio.

Na tentativa de mostrar a situação como favorável, o governo e seus órgãos assim como a imprensa burguesa procuram esconder o fato de que as condições de vida da população não melhoraram em nada e que tudo o que cresceu no País ou na renda do trabalhador foi para gastar com o aumento das taxas e a inflação.

A população continua a ser explorada e a renda não corresponde à previsão de crescimento do PIB, que segundo a equipe econômica irá atingir 6% neste ano.

O crescimento econômico não está diretamente relacionado com a renda do trabalhador porque a política econômica defendida por Lula, que era colocada em prática por FHC é a política de fome, baseada na baixa renda da população pela retirada do País da riqueza de suas matérias-primas e na defesa no campo do latifúndio, e na oferta de mão-de-obra barata aos capitalistas nacionais e estrangeiros que procuram um lugar para aplicar seus capitais.

Os trabalhadores devem reagir a esta política se organizando em torno da reivindicação de um salário mínimo vital, reivindicação não apenas econômica, imediata, mas política, baseado nos gastos da necessidade de uma família e no fato de que o salário dos trabalhadores não devem se basear no que os capitalistas e o governo alegam que podem pagar. O salário mínimo deve estar baseado em um índice estabelecido no que está previsto na constituição, da renda necessária para atender todas as necessidades de uma família trabalhadora não apenas em gastos básicos, mas também em cultura, educação e lazer.

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http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/01/463156.shtml

submarino nuclear russo "San Jorge" retorno à base após o sucesso do lançamento de mísseis.


O submarino nuclear russo "São Jorge" voltou para sua base naval na península de Kamchatka, após a conclusão bem sucedida de manobras militares, informou a assessoria de imprensa da frota russa do Pacífico.

"Após a amarração do submarino nuclear e informar o seu capitão, Anatoly Nesheret, o chefe da frota russa do Pacífico, almirante Sergey Abakayant parabenizou a tripulação e o capitão deu o porco assado tradicional", disse a fonte.

Além disso, o serviço de imprensa acrescentou que os submarinos da classe de "São Jorge" formam agora a base estratégica da Rússia de forças nucleares no Oceano Pacífico.

Em outubro, o míssil de um submarino da classe "São Jorge" fez do mar de Okhotsk lançar um míssil balístico intercontinental em direção ao polígono "Chizh", localizada no Mar Branco, na parte europeia da Rússia.

Ele explicou que o lançamento de mísseis balísticos pelo "São Jorge" em posição submersa, parte de uma série de lançamentos de mísseis balísticos Sineva como outros do submarino Bryansk no Mar de Barents, e com o lançamento de teste do novo Bulava míssil do submarino Dmitry Danskoi.

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http://sp.rian.ru/Defensa/20101110/147870950.html

China e Rússia elaboram diretrizes militares de cooperação técnica.

Laços Selados com Vodka

Moscou, 09 de novembro, RIA Novosti.

O ministro da Defesa russo Anatoly Serdiukov e Vice-Presidente da Comissão Militar Central da China, coronel-general Guo Boxiong, assinaram uma adenda que define as diretrizes para a cooperação técnico-militar entre os dois Estados, anunciou ontem Irina Kovalchuk, porta-voz ministro russo.

Ministro da Defesa Russo Anatoly Serdiukov

A assinatura teve lugar em Pequim, no âmbito da 15 ª sessão da Comissão Mista de Cooperação Técnico-Militar, disse Kovalchuk. Ambos os lados, ela disse, destacou os resultados positivos do seu trabalho conjunto em 2009, "acima de tudo, a celebração de contratos para o fornecimento de peças de reposição para sistemas de aeronaves, equipamentos navais e de aviação, bem como o desenvolvimento de produtos de uso militar em programas de I & D a favor da China. "

Eles também destacaram "boas oportunidades de cooperação bilateral no domínio dos transportes e da aviação militar de combate, equipamento naval, sistemas de defesa aérea e serviço pós-venda de material russo incluído no arsenal de Libertação do Povo Chinês, do Exército", disse ele.

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http://sp.rian.ru/Defensa/20101109/147863200.html

http://sp.rian.ru/infografia/20100924/127832508.html

Presidente Russo espera que G-20 coordene a política monetária global.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, presidiu uma reunião de negócios previsto para o G-20 na quinta-feira, disse o presidente sul-coreano Lee Myung-bak.

Seul, 10 de novembro, RIA Novosti.

* Os líderes russos e sul-coreanos discutiram planos de cooperação e os preparativos para o G-20.

* Medvedev promove relações econômicas durante uma visita à Coreia do Sul.

* Coreia do Sul e Rússia assinaram vários acordos de cooperação.

* Rússia vê o G-20 como modo de coordenar a política monetária global.


"O presidente Medvedev deseja aplicar todos os esforços possíveis para o êxito da cúpula, também presidirá a uma sessão da cimeira dos negócios", disse Lee Myung-bak, durante um fórum russo-coreano.

Medvedev participará na quinta-feira em uma sessão de mesa-redonda sobre o comércio eo investimento na cimeira dos negócios do G-20, que irá antecipar a reunião de líderes do G20 para começar na tarde de 11 de novembro, em Seul.

O líder sul-coreano, expressou sua confiança de que a cimeira vai ter sucesso e alcançar "resultados positivos", sublinhou igualmente a necessidade de o G-20 leva em consideração os interesses dos países que não participem na reunião.

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http://sp.rian.ru/economy/20101110/147872209.html

Intelectuais protestam contra racismo em Israel.

Vários importantes intelectuais de Israel protestaram neste domingo em Tel Aviv contra manifestações crescentes de racismo que, dizem, afetam os cidadãos árabes do país.

Escritor Uri Avnery diz que não quer ver 'ascensão do fascismo' em Israel

Os manifestantes, entre eles escritores e artistas de renome, criticaram decretos recentes de rabinos proibindo o aluguel de apartamentos a cidadãos árabes e a promulgação de leis de caráter discriminatório no Parlamento.

O protesto ocorreu na Alameda Rotschild, no centro de Tel Aviv, em frente ao prédio onde foi realizada a histórica declaração da fundação do Estado de Israel, em 1948, conhecida como Declaração da Independência.

De acordo com os organizadores, o local foi escolhido para marcar o que consideram a contradição entre a realidade atual no país e o conteúdo da declaração, que garantia "igualdade total de direitos políticos e sociais para todos os cidadãos, sem discriminação de religião, raça ou gênero".

Participantes do protesto ouvidos pela BBC Brasil mencionaram o "perigo da ascensão do fascismo em Israel".

O jornalista e escritor Uri Avnery, 87, que lutou na guerra de 1948 pela criação de Israel, disse à BBC Brasil que participou do protesto "porque quando eu tinha nove anos vi a ascensão do fascismo na Alemanha e não quero vê-la, pela segunda vez, no Estado que ajudei a construir".

De acordo com o escritor Sefi Rachlevsky, "a Declaração da Independencia está sendo pisada pelos atos e as leis que vemos hoje".

"Em um país em que tantos cidadãos já sofreram perseguições e racismo, não podemos permitir que coisas como essas aconteçam."

Aluguéis vetados

No dia 25 de outubro, o rabino-chefe da cidade de Tzfat (norte de Israel), Shlomo Eliahu, e mais 17 rabinos publicaram um decreto proibindo os habitantes da cidade de alugarem apartamentos para cidadãos árabes.

O decreto atinge centenas de estudantes árabes que cursam a Faculdade de Tzfat.

Segundo o decreto, os habitantes da cidade devem boicotar aqueles que alugarem propriedades a "não judeus".

O presidente da união dos estudantes árabes da Faculdade, Mahmoud Abu Salah, disse que a maioria dos proprietários de imóveis está obedecendo ao decreto dos rabinos.

Abu Salah também afirmou que esta é a primeira vez em que os estudantes árabes se deparam com tal rejeição por parte de proprietários de apartamentos em Tzfat.

O decreto foi endossada pelo rabino Ovadia Yossef, lider espiritual do partido Shas, que faz parte da coalizão governamental.

Para o escritor Yoram Kaniuk, "não é possivel parar o fascismo com palavras, são necessários atos significativos".

Durante a manifestação deste domingo, o escritor anunciou que pretende exigir que o Ministério do Interior apague seu registro como judeu da carteira de identidade e o defina como "sem religião".

O jurista Mordechai Kremnitzer mencionou projetos de lei em tramitação no Parlamento que podem atingir diretamente a população árabe de Israel. É o caso de uma lei que, se aprovada, permitirá que comissões de admissão em povoados pequenos vetem a entrada de novos membros "que possam afetar o caráter da comunidade".

Para a professora de História da Arte Gila Balas, existem hoje em Israel "todos os sintomas que havia na Europa no começo do fascismo".

"Não podemos ficar quietos, temos que fazer algo para impedir que esse processo continue", disse Balas à BBC Brasil. "Estão utilizando caminhos supostamente legais para promulgar leis antidemocráticas, justamente como aconteceu na Europa."

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Os Integralistas e a Guerra Civil Espanhola.

Rumo a Espanha, Voluntários Nacionalistas confraternizam com Integralistas, no Rio de Janeiro.

Marcus Ferreira*

A Legião estrangeira Espanhola.

Em 1916, aos 22 anos, Francisco Franco era apenas um capitão, o mais jovem da Espanha. Havia um ano que fora transferido para o Marrocos, colônia espanhola, onde poderia ganhar mais e as promoções eram por bravura e não por algum serviço administrativo, como na metrópole. Lá enfrentavam a guerrilha local, que resistia a invasão. Franco, sempre na linha de frente, fora ferido e condenado à morte pelos médicos. Sua família foi chamada, e seus superiores cogitaram lhe promover postumamente a major pela bravura. Contrariando as expectativas sobreviveu e recuperou-se. Exigiu e recebeu a promoção. Os inimigos criaram a lenda que ele possuía “Baraka”, que seria uma força misteriosa, “o sopro da vida”, que o protegia.

Nos meses seguintes, o major Franco e seu amigo, o coronel Millan Astray, alistaram mais 550 legionários, e os instruíram para combater o chefe Abd-el-Krim. Finalmente em uma licença, cinco anos depois de afastado de sua noiva, casou-se com sua amada, tendo, para surpresa de seu sogro, a presença do general Losada, representando o rei da Espanha, Afonso XIII. Apesar das pesadas perdas, a Legião Estrangeira Espanhola lutou com bravura, tendo Franco sempre na primeira linha de combate. Ele e Millan Astray impuseram um código com oito itens aos legionários:

I – O espírito legionário: o único e substancial dever é a agressividade cega e feroz: encurtar sempre à distância para o inimigo, para atacá-lo com a baioneta.

II – O espírito de camaradagem: "jurais que não abandonareis jamais um legionário no campo de luta, mesmo com o risco de morrerem todos".

III – O espírito de união e socorro: ao chamado – A mi la legion! – todos correrão para prestar ajuda ao legionário, que, com ou sem motivo, se encontra em perigo.

IV – O espírito de marcha: um legionário jamais dirá que está cansado; antes preferirá cair morto.

V – O espírito de dor e de resistência: o legionário não se queixará de cansaço, nem de dor, nem de fome, nem de sede, nem de sono.

VI – O espírito de disciplina: o legionário cumprirá o seu dever até a morte.

VII – O espírito de combate: a legião pedirá sempre para combater sem tréguas, sem contar os dias, nem os meses, nem os anos.

VIII – O espírito de morte: morrer em combate é a maior das honras. A morte liberta de todas as dores e não é terrível, como parece. Mais terrível é viver como covarde. A bandeira da legião será a mais gloriosa, porque é manchada com o sangue de legionário.

A Bandeira da Legião – É a mais gloriosa por que está tingida com o sangue dos legionários.

Todos os homens legionários são bravos, cada nação tem fama de bravura, aqui deve demonstrar que pode ser mais valente.

De fato, lutar sob o comando de Franco não era fácil. Diz-se que era inflexível, duro, minucioso e exigente. Não fazia muitas amizades, mas jamais exigia sacrifícios de sua tropa que não estivesse disposto a exigir de si próprio. Suas tropas eram experientes, disciplinadas e vorazes - como seu líder. Este homem e seus soldados se levantariam contra a Frente Popular que ganhou as eleições legislativas na Espanha.

A internacionalização de uma Guerra Civil.


Quando a revolta nacionalista começou, Franco constatou que quase toda a Marinha e a Aeronáutica estavam do lado republicano, e, com seu exército fora do continente, seria impossível retomar a Espanha. Por isso procurou apoio estrangeiro. As duas maiores potências anticomunistas na época eram a Alemanha nazista, de Adolf Hitler, e a Itália fascista, de Benito Mussolini. Havia também Portugal, de Salazar, que se tornou seu amigo mais tarde. Franco não hesitou em pedir auxílio. A ajuda alemã chegou a partir de agosto de 1936, na forma de 50 aviões Junkers Ju-86. Estes, somados aos aviões de transporte italianos, serviram para o transporte dos primeiros soldados e material bélico. A “Legião Condor”, comandada por Ritter Von Thomas era formada por voluntários da Luftwaffe [a força aérea alemã]. Habilmente treinados e perfeitamente disciplinados, colocariam em prática as táticas que até então eram apenas teorias sobre a guerra aérea e o bombardeio terrestre.

Os italianos colaboraram com dezenas de milhares de soldados e milhões de liras para a compra de armas e suprimentos. Os italianos tiveram milhares de baixas no conflito. Portugal enviou a “Legião de Viriato”, composta por 20.000 voluntários, que sofreu também perdas consideráveis. A Legião Viriato foi formada pelo major Jorge Botelho Moniz, presidente do Rádio Clube Português e amigo de Oliveira Salazar. Este deixou simplesmente que a idéia da Legião prosseguisse, mas não se responsabilizou por ela. É de Oliveira Salazar a frase que descreve melhor este momento: "a internacionalização de uma guerra desenvolvendo-se no quadro de um território nacional".

Quando a guerra começou e se tornou conhecida ao mundo, começaram a chegar novos voluntários, que formaram a “Legião Joana d’Arc”. Cerca de 600 irlandeses, 10 ingleses e 100 franceses. Chegou também uma companhia de russos brancos, e sete membros da Guarda de Ferro romena. Da América do Sul chegaram grupos de argentinos e uruguaios, entre outros - há indícios da participação de brasileiros ao lado de Franco no conflito, mas minhas pesquisas ainda não provaram isto. Estes voluntários eram monarquistas, fascistas, nacionalistas, católicos ou até mesmo descendentes de espanhóis. Em comum só o anticomunismo.

A ação irlandesa e romena.

A motivação dos irlandeses foi basicamente o ódio aos comunistas. Eles ouviram que "os vermelhos estavam queimando igrejas e caçando padres e freiras". O grupo foi liderado por Eoin O'Duffy, líder dos "camisas azuis", movimento fascista irlandês. A viagem foi patrocinada por católicos e por jornais nacionalistas. Partiram de Dublin, em 13 de novembro de 1936. Formaram a 15ª bandeira da Legião Estrangeira Espanhola. Ao chegarem em Jarama, em 11 de Fevereiro de 1937, se envolveram em um combate ferrenho na linha de frente, enfrentando as Brigadas Internacionais. Ambos os lados tiveram enormes baixas. A unidade foi retirada de combate, para praticamente não mais lutar. O’Duff retornou a Espanha em 1938, publicando o livro Crusade in Spain, onde se vangloria da luta anticomunista. Faleceu em 1944, sendo enterrado com honras militares.

A Guarda de Ferro romena, também conhecida como Movimento Legionário, enviou um grupo meramente simbólico para o conflito. Eram todos líderes do movimento, que participaram de sua fundação e organização. Muitos outros se propuseram a partir, mas o movimento não tinha recursos para a viagem. Partiram em 24 de novembro de 1936, e a tropa era liderada por Ion Mota, cunhado do líder da legião Corneliu Codreanu - além dele, foram o padre ortodoxo Dumitrescu Borsa e outros cinco voluntários. Chegando à Espanha, foram incorporados à 21ª companhia da Legião Estrangeira Espanhola, sob o comando do coronel Yague. Em 13 de janeiro de 1937, defenderam a cidade de Majadahonda de um ataque republicano. Tiveram dois mortos, um ferido e um doente, e vitoriosos, se retiraram dos combates voltando para seu país. Os romenos da Guarda de Ferro, após breve período em que administraram o país ao lado do ditador Ion Antonescu, deste divergiram e foram internados pelos alemães no campo de concentração de Buchenwald. Depois foram liberados pelos alemães para se defenderem da invasão russa, em 1945, quando já era tarde demais. Após a guerra muitos fugiram do país, inclusive para o Brasil. Os que foram para a Espanha, fizeram um grande monumento em memória de seus mortos, Ion Mota e Vasile Marin, na cidade onde tombaram.

O Brasil na rota nacionalista.

Alguns grupos de voluntários da América do Sul passaram pelo Rio de Janeiro, em 1936, em direção à Espanha. No Brasil existia a Ação Integralista Brasileira, partido nacionalista fundado em 7 de outubro de 1932, liderado por Plínio Salgado, seu “Chefe Nacional”. A AIB tinha afinidades ideológicas com a falange de Primo de Rivera, e apoiava a ação anticomunista de Franco.

Na Cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal, estava o jornal A Offensiva, seu principal órgão noticioso. A sede do jornal recebeu dois destes grupos voluntários. O primeiro grupo, chegou em 9 de setembro de 1936, e era formado por 10 espanhóis e 3 uruguaios. O grupo era procedente de Buenos Aires e Montevidéu. Chegou no paquete alemão General San Martin. Os uruguaios, Antonio Arribas, Benito Arribas e Bernardo Corrosso eram aviadores. Os argentinos, Carlos Castro, Amélio Fernandez, Manoel Mendez, Juan Arregri, Antonio Dapena, Ramon Ramoni, Benito Átrio, Laureano Casero e Rufo Arguñarena eram milicianos.

Em 1º de setembro de 1937 chegou outro grupo, no vapor General Artigas. Eram liderados pelo Chefe Nicolas Guintane e pelo sub-Chefe Enrique Rodrigues. Estavam com eles Sebastian Cereceda e Emílio Rosado. Foram recebidos pelo segundo no comando na AIB, Gustavo Barroso, e pelo diretor do jornal, Madeira de Freitas. Este, empolgado com aqueles homens, escreveu no editorial do dia 4 de setembro:

Vi-os, quando, atraídos pela força do ideal comum, procuraram a redação de A Offensiva. Saudei-os, como integralista, em nome e por ordem do Chefe Nacional. E vendo-os, adivinhei quanto de grave, de sublime e de transcendente lhes iluminava o olhar, onde um brilho estranho falaria bem mais alto do que as suas palavras de retribuição “al saludo de los hermanos del Brasil”.

(...) Integralistas e camisas-azuis, compreenderam-se. E marcham, com os patriotas do mundo inteiro, para a apoteose da grande epopéia, para o raiar de uma nova aurora, ao ritmo novo de um novo conceito de vida, o conceito da própria dignidade humana.

Finalmente, em 13 de Janeiro de 1937, chegou ao Rio de Janeiro, de Sevilla e indo para Buenos Aires, Raul Iglesias, agente da falange espanhola. Este estava em Barcelona no início das hostilidades, e se alistou no Exército de Moscardo. Recuou com estes para Alcazar, e lá ficou cercado durante meses. Levantado o cerco, participou do ataque bem sucedido a Irun. Lá, se tornou emissário da Falange e foi enviado para a Argentina. Na ocasião disse: “Pode publicar em seu jornal que a Espanha não é comunista e que os espanhóis nacionalistas estão certos da vitória pela confiança que tem no general Franco e pela fé que tem em Deus”.

Finalmente, em 13 de janeiro de 1937, chegou ao Rio de Janeiro, de Sevilla, e indo para Buenos Aires, Raul Iglesias, agente da falange espanhola. Este estava em Barcelona no início das hostilidades, e se alistou no Exército de Moscardo. Recuou com estes para Alcazar, e lá ficou cercado durante meses. Levantado o cerco, participou do ataque bem sucedido a Irun. Lá, se tornou emissário da Falange e foi enviado para a Argentina. Na ocasião, disse: “Pode publicar em seu jornal que a Espanha não é comunista e que os espanhóis nacionalistas estão certos da vitória pela confiança que tem no general Franco e pela fé que tem em Deus”.

A guerra se torna mundial.


Terminada a Guerra Civil, marcada pela extrema violência de ambos os lados em conflito, Franco começou a lenta reestruturação do país. Logo começou a 2ª Guerra Mundial, e lhe foi cobrada uma posição no conflito. O encontro com Hitler foi em 13 de Novembro de 1940, em Hendaye, na França. O encontro com Mussolini foi em 7 de Março de 1941, em Bordighera, na Itália. Franco optou pela neutralidade enviando para a Alemanha apenas uma divisão de infantaria, conhecida como “Divisão Azul”, a de número 250 da Wehrmacht, comandada pelo General-major Muñoz Grandes. Esta divisão era composta por voluntários espanhóis, na maior parte falangistas, e por cerca de 15 portugueses, ex-membros da Legião Viriato. Engajou-se na luta no setor de Leningrado, na Rússia, até ser retirada de combate, com cerca de seis mil baixas.

Dos portugueses desta divisão, somente um retornou vivo. A maior parte morreu no frio de 35º abaixo de zero das estepes russas. Chamava-se João Rodrigues Júnior. Este, em 1936, depois de ter cumprido o serviço militar, partiu para Espanha, onde havia começado a guerra Civil, e se alistara na Legião Estrangeira Espanhola. Em 1941, terminaria seu contrato de cinco anos com a Legião, mas decidiu por renová-lo para lutar contra o comunismo. Em 1942, aos 26 anos, retornou para sua casa, ainda um idealista.

Fontes:

Revista A Esfera. Portugal, 1942.

Jornal A Offensiva. Rio de Janeiro, 1936-1938.

Carap, Julia. Delírios e destinos. Niterói, RJ: Muiraquitã. 1997.

Legiunea In Imagini. Madrid: Editura Miscárii Legionari, 1977.

Revista “Anauê!”. Rio de Janeiro, 1935-1937.

* Historiador. Rio de Janeiro.

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