Autor: *Contrutor CHH
É um drama biográfico e
também considerado um épico, realizado em 2004, com base na biografia elaborada
pelo escritor inglês Robin Lane Fox, no qual foi inspirado o roteiro do filme.
O filme tem inicio em 323 a.C, na Babilônia. Com a morte precoce de Alexandre,
o Grande com apenas 33 anos. Depois o filme passa os eventos para Alexandria no
Egito, passados já mais de 40 anos da morte de Alexandre.
Seu ex- general Ptolomeu,
que conhecia Alexandre intimamente, conta para um escriba as glórias e
desventuras de Alexandre, bem como sobre sua morte precoce quando havia
conquistado quase todo o mundo conhecido da época. Triste Ptolomeu frisa que as grandes vitórias
dos exércitos de Alexandre foram esquecidas. Embora segundo a narrativa de Ptolomeu ele
fosse chamado de tirano. Ptolomeu diz que antes de Alexandre, havia tribos e
depois dele tudo passou a ser possível.
Era um império não de terras
e de ouro, mas da mente, uma civilização helênica aberta a todos. No oriente, o
vasto império persa dominava quase todo o mundo conhecido. No ocidente, as
outrora cidades-estados gregas, Tebas, Atenas, Esparta, haviam perdido o
orgulho. Reis persas pagavam aos gregos com ouro, para usá-los como
mercenários. Felipe II da Macedônia, o pai de Alexandre, começou a mudar tudo,
uniu as tribos de pastores da Macedônia. Criou um exército profissional
macedônio, que subjugou os traiçoeiros gregos. Então se voltou para a Pérsia,
onde se dizia que o rei Dario, em seu trono na Babilônia, temia Felipe.
Alexandre era filho da rainha Olímpia, e nasceu em Pela na Macedônia no ano de
356 a.C.
Quando Felipe II da
Macedônia, também conhecido como Felipe, o Caolho foi assassinado 336 a.C. O
assassinato se deu durante os festivais de outubro em Aigai era nesses
festivais que se celebravam aos casamentos e Filipe pretendia casar sua filha,
mas ao entra Filipe sozinho no teatro para o casamento de sua filha, usando um
manto branco, e ficou no centro da orquestra, recebendo as aclamações dos
espectadores. Foi quando Pausânias atacou Filipe porque este não fez nada ao
saber que Pausânias havia sido atacado e ferido por inimigos. Mas o motivo
pessoal de Pausânias não excluía uma conspiração da qual ele seria apenas uma
peça. Alexandre o sucedeu ao trono aos 20 anos de idade sob a alcunha de
Alexandre III, mas ficou mesmo conhecido por Alexandre, o Grande. A vida de
Alexandre como rei foi marcada por conquistas seguidas, não perdeu nunca
nenhuma batalha. Em 335 é aclamado, no Congresso Pan-Helênico de Corinto,
general de todas as forças gregas.
Tornou-se o mais famoso
general da Antiguidade, comandando os gregos na conquista do Império Persa. Com
um exército de 35.000 infantes, 5.000 cavaleiros e uma frota de 169 trirremes,
atingiu o Helesponto em 334. Venceu o exército persa às margens do Rio Granico.
Ocupou rapidamente várias cidades, assim como a região litorânea e a Frígia,
com sua capital, Górdio. Nesta cidade, cortou um nó complicado que, segundo a
tradição, daria o Império da Ásia a quem o desembaraçasse.
Em 333, na Planície de Isso,
que dá acesso à Síria, venceu novamente os persas. Passa às cidades da Fenícia,
arrasando Tiro (332), por lhe ter oferecido resistência. Gaza é vencida. Atinge
o Egito onde é recebido como descendente dos faraós. Recebe o titulo de filho
de Amon, o que aumentou sua popularidade, funda no delta do Nilo a cidade de
Alexandria, que será um dos centros mais ricos do mundo antigo, e vence o rei,
Dario III, em Arbela e Gaugamela (331). Conduz seus exércitos vitoriosos em
direção da Índia; atinge o Indus, derrota o Rei Porus e ocupa a região. Ao
chegar ao delta rio, a expedição dividiu-se em duas partes: uma embarcou na
frota e, navegando pelo Índico e pelo Golfo Pérsico, atingiu a Mesopotâmia; a
outra regressou por terra, dirigida pelo próprio Alexandre.
Chegará a Babilônia em 324.
Em dois lustros, a extraordinária campanha de Alexandre havia transformado a
situação do mundo civilizado. Em seu regresso procurou organizar o império que
conquistara. Sua finalidade era realizar a união entre vencedores e vencidos.
Fundou na Ásia muitas cidades, sobretudo na Pérsia, garantindo assim as
estradas que ligam a Pérsia à bacia Indus. Adotou ante os orientais uma
política de tolerância, quanto a religião, às leis, aos costumes. Escolheu
muitos persas como colaboradores de confiança, dando-lhes postos importantes no
exército e no governo de territórios.
A morte cortou seus projetos
ambiciosos. Faleceu atacado por febre violenta em 323, quando contava apenas 33
anos.