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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

História da Cidade de Porto Alegre.

Usina do Gasômetro

OS PRIMITIVOS HABITANTES


Os grupos silvícolas que habitaram a região onde surgiria Porto Alegre pertenciam ao grande grupo indígena guarani. Ao sul, pelas margens do Guaybe haviam grupos da tribo guarani. Ao norte, pelas margens do Gravataí (atual Passo da Areia) localizavam-se os Tapi-mirim (moradores da pequena aldeia), adversários dos Tapi-guaçú (moradores da grande aldeia), residentes outra margem do Rio Gravataí.
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A LENDA DE OBIRICI

O filho do cacique dos Tupi-mirim freqüentemente fazia visitas à tribo Tupi-guaçu. Jovem e de boa aparência, conquistou o amor de duas cunhãs (moças) tipi-mirins. A bela Obirici, filha do cacique, e outra moça, filha de um índio simples. Para decidir com quem ficaria, o jovem tupi-mirim fez um torneio entre as duas: a que acertasse maior número de flechaços em um alvo seria sua eleita. Obirici perdeu, e vencida pela tristeza, passou a chorar. Suas lágrimas, inundaram a região, formando um riacho que correu pelas areias até o Rio Gravataí. Nasceu o Ibicuiretã. Hoje na região localiza-se o próspero bairro Passo da Areia, onde foi construído um viaduto que foi batizado como Viaduto Obirici, homenagem à bela índia tupi-mirim.
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O PRIMEIRO POVOADO

No século XXVII o Rio Grande do Sul era grande produtor de gado. Por isso, vinham de São Paulo, tropeiros, em busca dessa riqueza. Em suas andanças pelo Rio Grande usavam certas localidades para seus pousos, que paulatinamente transformavam-se em povoados. Porto Alegre nasceu dessa forma.

Um tropeiro, chamado Jerônimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos, originário da Ilha da Madeira, casado com Lucrécia Leme Barbosa, instalou-se, por volta de 1732, nos Campos de Viamão, às margens da Lagoa de Viamão (Guaybe dos indígenas). Assim o fazendo, Jerônimo conquistou direitos sobre essas terras. Em 1939 requereu a posse das terras, recebendo a carta de sesmaria em 5 de novembro de 1740. Jerônimo trouxe, assim, para cá seus parentes e agregados, firmando uma comunidade de aproximadamente 100 almas, construindo sua casa no alto do Morro Santana.
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AS TRÊS SESMARIAS QUE DERAM ORIGEM A PORTO ALEGRE

Em 1732 Jerônimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos estabeleceu-se no Porto de Viamão, no Morro Santana. Em 5 de novembro de 1740 Jerônimo obteve a legalidade de sua posse. A Sesmaria de Santana foi destinada à criação de gado, e tinha uma área aproximada de 14.000 hectares. A Sesmaria foi vendida mais tarde a Inácio Francisco de Melo, e desapropriada, em abril de 1769, pelo governador do Rio Grande, José Marcelino de Figueiredo, para a fundação da cidade de Porto Alegre.

A Sesmaria de São José pertenceu a Sebastião Francisco Chaves, que em maio de 1733 requereu os direitos sobre as terras situadas logo ao sul do Arroio Jacareí, recebendo a concessão em 30.3.1736. A sede da sesmaria era próximo ao local onde hoje se situa a Gruta da Glória. Tinha duas léguas da frente a fundos. Estão compreendidos nessa extensão os atuais bairros Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, Santana, Partenon, Santo Antônio, Medianeira, Glória, Teresópolis, Nonoai, Santa Teresa e Cristal. Dionísio Rodrigues Mendes era o dono da Sesmaria de São Gonçalo, com sede no local onde se formou Belém Velho. Tinha duas léguas de frente a fundos, e correspondia aos atuais bairros da Vila Assunção, Vila Conceição, Pedra Redonda, Camaquã, Cavalhada, Tristeza, Ipanema (parte), Vila Nova e Belém Velho.
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A CHEGADA DOS AÇORIANOS

Em 1745, devido à insistência do Brigadeiro José da Silva Paes, governador da Capitania de Santa Catarina, o Rei de Portugal autorizou a emigração dos primeiros casais oriundos das Ilhas dos Açores, naquela época com excesso de população. O Rio Grande do Sul, todavia, não foi beneficiado, pois aqui ainda ocorriam lutas entre lusos-brasileiros e espanhóis. Somente mais tarde, após a celebração do Tratado de Madrid, o Governo Metropolitano de Lisboa ordenou ao novo governador de Santa Catarina, Manoel Escudeiro de Souza, que enviasse ao povoado da Lagoa do Viamão alguns casais que estavam por chegar ao Brasil. Em vez disso, o Manoel Escudeiro mandou casais já radicados em Santa Catarina, no que foi censurado pelo rei. Foi então que um grupo de açorianos deixou a Vila do Desterro (hoje Florianópolis) em meados de abril de 1751, chegando no porto do Rio Grande, expalhando-se pelo interior.

Somente um casal decidiu seguir até o Porto do Dorneles: Francisco Antônio da Silveira, o Chico da Azenha, que recebeu um lote de terras além do Arroio Dilúvio, construindo sua casa onde mais tarde seria construído o Cinema Castelo. Francisco também construiu uma azenha (moinho movido a água) para moagem do trigo (daí a origem do nome do bairro Azenha), no local onde está o Hospital Ernesto Dorneles, plantando toda a região, até a beira do morro onde atualmente se encontram os cemitérios.

No final de 1751 chegou ao Desterro novo grupo de açorianos. O Governador Manoel Escudeiro selecionou, então, sessenta casais, que com seus filhos formava um grupo de aproximadamente 300 pessoas, que no início do ano seguinte seguiram para o Rio Grande do Sul, na nau Nossa Senhora da Alminha. No final de janeiro desembarcavam todos no Porto do Dorneles indo instalar-se no Morro de Santana e adjacências. O local, contudo, tinha pouca água. Em razão disso terminaram por se deslocar para as margens da Lagoa do Viamão, estabelecendo chácaras próximas ao povoado e estâncias um pouco mais longe.
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O PORTO DE SÃO FRANCISCO DOS CASAIS

No início o Porto de Viamão constituía-se por um aglomerado de casas de palha ao longo de três ou quatro ruas, que tinham os nomes do principal morador ou do mais antigo. Entretanto, quando chegaram os casais açorianos passaram a construir olarias, surgindo então as primeiras casas de pedra, cobertas de telhas, que se foram localizando na Rua da Praia, próximo à atual ponta do Gasômetro, naquele tempo conhecida como Ponta de Pedra.

Começou a surgir a São Francisco dos Casais, com ruas e suas casinhas brancas com janelas e portas azuis. O povoado localizava-se onde atualmente se encontram a Rua dos Andradas, a Washington Luiz, a Duque de Caxias e Riachuelo. Mais tarde surgiram chácaras ao longo da Estrada da Azenha, até a ponte de madeira construída por Chico da Azenha, ocupando um e o outro lado do atual Parque Farroupilha.

A primeira igrejinha do povoado foi construída onde atualmente está a Praça da Alfândega. Ali também ficava o porto. Alguns casais instalaram suas casas nos altos da atual Avenida Independência, onde plantavam e moiam trigo. Os moinhos que construíram é que deram nome ao bairro Moinhos de Vento.
Na Praia de Belas, já no século XIX, estabeleceu-se com uma chácara Antônio Rodrigues de Belas, que deu nome ao lugar.

O Guaíba, então, ia até a Praça da Alfândega (hoje Senador Florêncio). Sua margem prosseguia por onde passa atualmente a Rua Siqueira Campos, prosseguindo até o Navegantes junto a Rua Voluntários da Pátria (antigo Caminho Novo).
Nos atuais bairros do Partenon, Medianeira, Glória, até Itapuã haviam estâncias, de onde vinha a carne e o leite para o povoado. Assim, o primitivo Porto do Viamão deu lugar ao povoado do Porto do Dorneles, ao qual seguiu-se a Freguesia do Porto de São Francisco dos Casais.
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A NOVA CAPITAL

Quando José Marcelino de Figueiredo tomou posse da Comandância da Capitania de São Pedro do Sul, em 23 de abril de 1769, não lhe agradou do local onde estava a capital. Foi então visitar o Porto dos Casais. Desde então passou a trabalhar para que ali se instalasse a capital. Em 1771 foi autorizado pelo então Vice-Rei para preparar a localidade para sediar a capital.

José Marcelino então determinou que seu substituto, o Ten. Cel. Antônio da Veiga de Andrada passasse a tratar da urbanização do Porto dos Casais. O Cap. Eng. Alexandre José Montanha ficou encarregado dessa tarefa. Foi preciso desapropriar as terras de Inácio Francisco, localizadas na colina, o melhor ponto para a construção da Igreja Matriz, do Palácio e da casa da Real Fazenda. As obras passaram a ser realizadas, enquanto que José Marcelino, no Rio, procurava obter as leis necessárias à instalação da nova capital.

Finalmente foi assinada a Provisão Régia de 26 de março de 1772, desmembrando o Porto dos Casais de Viamão, criando a freguesia do Porto dos Casais e anexando Viamão à nova freguesia. No mesmo dia foi editada a Provisão Eclesiástica, sendo nomeado primeiro vigário da nova freguesia o padre José Gomes de Farias, que iniciou suas atividades no dia 29 de setembro do mesmo ano. Em 18 de janeiro de 1773 foi publicado o Edital Eclesiástico mudando o orago de São Francisco dos Casais para Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre, que por alvará de 20 de outubro de 1795 passou a ser Paróquia Perpétua.

José Marcelino de Figueiredo renomeado em 5 de abril de 1773, retornou do Rio, realizando detalhada inspeção nas obras de transferência da capital, transferindo sua residência para o Porto dos Casais, no dia 25 de julho de 1773, data em que a localidade transformou-se em capital da província.
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A CRIAÇÃO DA VILA DE PORTO ALEGRE

Porto Alegre transformou-se em capital da capitania quando ainda era mera freguesia. Isso perdurou até 1808. Foi o Governador Paulo José da Silva Gama quem, através de cartas dirigidas à Coroa, obteve uma Carta Régia, datada de 19 de agosto de 1806, autorizando-o a regulamentar as quatro vilas que integrariam a capitania: Rio Grande, Vila Príncipe (Rio Pardo), Vila Anádia (Santo Antônio de Patrulha) e Porto Alegre. Entretanto, antes da criação das quatro vilas, O Príncipe D. João elevou a capital da capitania à categoria de vila, pelo Alvará de 23 de agosto de 1808. Todavia, a instalação da nova vila só ocorreu em 11 de dezembro de 1810, quando a Câmara Municipal lavrou o “Auto de Criação desta Vila de Porto Alegre”. E no dia 13 do mesmo mês foi lavrado o “auto de Demarcação e Declaração dos limites que ficam pertencendo a esta Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre”.
No ato de instalação da vila, levantou-se um pelorinho. Tosco, de pedra bruta, não tinha mais do que um metro e meio. Ignora-se onde foi localizado.
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ORIGEM DO NOME PORTO ALEGRE

Nossa cidade teve diversos nomes: Primeiramente, Porto do Viamão, depois Porto do Dorneles, em seguida Porto de São Francisco dos Casais, ou Porto dos Casais, e, ao ser criada a Freguesia, Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre. Não se sabe ao certo como surgiu a expressão Porto Alegre na denominação da freguesia, de onde, por certo, veio o nome de nossa cidade.

Segundo o historiador Walter Spalding, Porto dos Casais passou a se denominar Porto Alegre “por inspiração patriótica portuguesa, e religiosa” escolhidos por D. Frei Antônio do Desterro, que assinou o ato de criação da Freguesia. Na época, a cidade de Portoalegre, localizada no Alto Alantejo, em Portugal, se notabilizara pela luta entre portugueses e espanhóis pelas fronteiras dos dois países. Por isso teria seu nome sido lembrado para a nova freguesia. Há historiadores que afirmam, entretanto, que a origem do nome está na bela localização à margem do Guaíba e no encantamento dos morros que cercam a cidade.
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PORTO ALEGRE SE TORNA CIDADE

Pela Carta de Lei, de 14 de novembro de 1822, o Imperador D. Pedro I elevou a Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre à categoria de cidade. Apesar da importância do evento para a cidade não houve qualquer solenidade, como também não foi lavrada nenhuma ata de elevação da vila à categoria de cidade.

Nessa época Porto Alegre ainda era uma vila colonial, com cerca de 12.000 habitantes. Ainda existiam os muros da cidade, mandados construir por José Marcelino de Figueiredo, para defesa contra as incursões espanholas. Já o portão colonial, localizado onde atualmente situa-se o Viaduto José Loureiro da Silva encontrava-se parcialmente destruído. Além dos muros, chácaras, pelas estradas da Azenha, da Aldeia, Praia de Belas e Moinhos de Vento. A vida social se resumia a bailes e teatro amador.
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A REVOLUÇÃO FARROUPILHA EM PORTO ALEGRE

Na madrugada de 20 de setembro de 1835 travou-se o primeiro combate, na Ponte do Chico da Azenha. A resistência dos legalistas todavia foi de pouca monta. Assim, no dia seguinte os farrapos entravam na cidade, chefiados pelos coronéis José Gomes de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires da Silveira.

Ao se aproximarem da entrada da cidade, os insurrentos tiveram uma surpresa: O 8º BC a eles se uniu em lugar de combatê-los. Com isso, o Presidente Rodrigues Braga e todos os seus auxiliares, entre os quais o Comandante de Armas e o Chefe de Polícia, meteram-se em debandada, seguindo para o Rio de Janeiro.

No dia 25 de setembro de 1835 entrou solenemente em Porto Alegre o General Bento Gonçalves da Silva, sendo então empossado o novo presidente, Dr. Marciano Pereira Ribeiro, que foi empossado pela Câmara Municipal e a Assembléia Provincial Legislativa. Somente em 15 de junho de 1836 a cidade foi definitivamente retomada pelos legalistas.

No período da invasão ocorreu uma insurreição de escravos, que passaram a fugir de seus donos para incorporar-se a unidades militares negras criadas pelos farroupilhas, que prometiam liberdade em troca do serviço militar.
Este trabalho foi feito com base nas seguintes fontes bibliográficas:
Pequena História de Porto Alegre, de Walter Spalding.
Porto Alegre, A Cidade e sua Formação, de Clóvis Silveira de Oliveira

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http://www.poasite.com/

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/

http://www.observapoa.palegre.com.br/default.php?p_secao=4


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A tradição - Gustavo Barroso

A tradição
Por Gustavo Barroso

Tradição é uma coisa; saudosismo, outra. A tradição vivifica; o saudosismo mata. A tradição é um olhar que se deita para trás, a fim de buscar inspiração no que os nossos maiores fizeram de grande e imitá-los ou superá-los. O saudosismo é o olhar condenado da mulher de Lot, que transforma em estátua de sal. A tradição é um impulso que vem do fundo das idades mortas dado pelas grandes ações dos que permanecem vivos no nosso culto patriótico. O saudosismo é um perfume de flores fanadas que envenena e enerva. A tradição educa. O saudosismo esteriliza.

Amar as tradições da terra, da raça, dos heróis é buscar nos exemplos do passado a fé construtiva do futuro. Mergulhar dentro delas para carpir a pequenez do presente diante de sua grandeza é confessar a própria impotência e a própria incapacidade.

Da tradição nos vêm gritos de incitamento. Do saudosismo nos vêm lamentos e jeremiadas. Uma nação se constrói com aqueles gritos e se perde com essas lamentações.

Por isso, o Integralismo é tão tradicionalista quanto é antissaudosista.

(BARROSO, Gustavo. Espírito do século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A, 1936, pp. 263-264).

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JULGAMENTO DA HISTÓRIA. O NACIONALISMO!

Um dos grandes erros cometidos rotineiramente por leigos ou até mesmo historiadores é abordar o estudo do passado com o pensamento e seus conhecimentos do presente. Isto é um “pecado histórico”, pois quando olhamos para o passado não podemos julgar os acontecimentos daquele período com as questões morais da atualidade por que aqui neste instante temos um ponto de vista privilegiado. Sabemos como começou, sabemos como desenvolvesse e em alguns casos até como terminou, mas alguns se esquecem de que estão avaliando de um ponto de vista que os envolvidos nos fatos em questão não possuíam. Quando avaliamos o passado dessa forma estamos agindo como deuses do passado, mas na verdade não somos e em grande parte dos casos possuímos pedaços de um todo e avaliarmos um todo apenas por pequenos pedaços corremos com toda certeza um grande risco de realizar um julgamento histórico sem contexto.

Vamos seguir a linha de pensamento envolvida nos movimentos nacionalistas que se desenvolveram praticamente no mundo inteiro no inicio do século passado. A grande verdade é que 90% das pessoas lembraram e relacionaram qualquer evento nacionalista desse período com o nacional-socialismo alemão. Um grande erro! Pois cada nação desenvolveu seu espírito nacionalista conforme a opressão que estavam recebendo e criaram dentro do movimento uma espécie de porto seguro para a solução dos problemas de toda a nação. Identificaram inimigos comuns de todo o povo identificou e reuniu as forças do estado em direção de soluções para os problemas nacionais como um todo. E como não era de se esperar são raríssimos os livros que abordam as soluções trazidas para suas nações pelos movimentos nacionalistas, mas o estranho é que não faltam livros mostrando as soluções trazidas pelo comunismo, mesmo que o dito não se ache “nacionalista”, mas um movimento internacional que objetivava o estabelecimento de um mundo regido pelo comunismo. Vemos que cada nação que adotou ou lhe foi imposta o regime comunista tinha suas particularidades e aparente espírito nacionalista bem desenvolvido (lembre-se dos desfiles militares na ex-URSS e atualmente na China).

Ah, muitos me dirão que os movimentos nacionalistas do inicio do século passado mataram milhões de pessoas e foram os responsáveis pela Segunda Grande Guerra. Não estou defendendo o maldito nacional-socialismo alemão estou afirmando que estão colocando todos os grupos nacionalista no mesmo movimento sem entenderem que pessoas de mesmo período histórico tendem a agir de forma semelhante, ma não igual (exemplo: EMO é a mesma coisa que DARK?). Voltemos à questão de afirmarem serem os movimentos nacionalistas responsáveis pela morte das 50 milhões de vidas humanas perdidas na Segunda Grande Guerra. O Nazismo e a ganância de um líder mentalmente atormentado pelo poder, que acreditava se capaz de levar seu sistema político ao mundo por meio de conquista militares (isso me lembra o que a URSS fez com o leste europeu) acabou amaldiçoando todo o legado nacionalista pelo mundo por meio daqueles que unanimemente todos os nacionalistas combatiam o comunismo internacional.

E então me vem à questão! Por que ninguém lembrar aos comunistas da atualidade e até aos comunistas camuflados que o comunismo matou 30 milhões de pessoas só na URSS durante os expurgos de Stalin (Sigo a linha de historiadores que acreditam em um número bem superior ao realmente aceito que seria a metade). As atrocidades do comunismo são tantas e iguais as cometidas pelo maldito nacional-socialismo alemão a diferença é que existem grupos e sociedades que possuem muito dinheiro e essas sociedades e grupos sabem se você repetir algo durante anos e anos, imprimirem muitos livros, falarem e gritarem durante anos que um único evento foi responsável por todo o mal do mundo as pessoas iram acreditar.

Se julgarmos o comunismo pelo julgamento da História sem o dinheiro das sociedades e dos seus grandes empreendedores o comunismo estaria colocado lado a lado com o maldito Nacional-socialismo e então todos diriam sem temor maldito comunismo assassino de milhões!

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Queda da Natalidade no RS.

Berçario Vazio

Censo 2010 - Primeiros Resultados

Total da população 10.695.532 pessoas
Total de homens 5.205.705 pessoas
Total de mulheres 5.489.827 pessoas
Total da população urbana 9.102.241 pessoas
Total da população rural 1.593.291 pessoas
Total de domicílios particulares 4.236.671 domicílios
Total de domicílios particulares ocupados 3.584.940 domicílios
Total de domicílios particulares não-ocupados fechados 19.700 domicílios
Total de domicílios particulares não-ocupados de uso ocasional 306.905 domicílios
Total de domicílios particulares não-ocupados vagos 325.126 domicílios
Total de domicílios coletivos 5.676 domicílios
Total de domicílios coletivos com morador 3.016 domicílios
Total de domicílios coletivos sem morador 2.660 domicílios
Taxa média de crescimento anual 0,49 %
Fonte: IBGE, Primeiros Resultados do Censo 2010.

Taxa de crescimento zero no RS deve ocorrer até 2030, projeta coordenador do Censo 2010.



O Rio Grande do Sul deve verificar uma taxa de crescimento populacional zero até 2030, projetou o coordenador de dilvulgação do Censo 2010 no Estado, Ademir Koucher. Apenas na década seguinte o Brasil deve não ter um aumento de crescimento de pessoas, quando o país atingiria 219 milhões de pessoas.

A tendência de cresciemento zero até 2030 pôde ser traçada após a verificação do aumento populacional de apenas 0,49% entre 2000 e 2010.

— O RS tem uma taxa de fecundidade muito baixa que vem se verificando nos últimos 20 anos, o Estado vem dimunindo gradativamente o número de filhos por mulher fértil. Por outro lado, aumenta-se a expectativa de vida — explicou Koucher.

Os dados, no entanto, não chegam a níveis de envelhecimento como os verificados na Alemanha:

— O nosso Estado passa a ter um padrão muito próximo dos países mais desenvolvidos, mas não chegamos ao porte de uma Alemanha - que para cada grupo de 100 crianças tem mais de 100 idosos. Aqui no RS estamos em torno de 80 — detalhou o coordenador de dilvulgação do Censo 2010 no RS.

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http://www.saude.rs.gov.br/

http://zerohora.clicrbs.com.br/

"A voz do Partido de Representação Popular"

Nesta imagem vemos a capa da primeira edição do livro “Palestras com o Povo” produzido pela Livraria Clássica Brasileira em 1959.

Com o titulo “Palestras com o Povo”, Plínio Salgado iniciou no dia 9 de agosto de 1957, às 21:35 horas, na Rádio Globo, transmissão de seu programa semanal de rádio em ondas curtas e longas em todo o território nacional.

O programa vinha sendo mantido gradativamente pelos brasileiros de todo o Brasil, cujos nomes eram mencionados, com as respectivas quantias doadas, antes de cada transmissão, fato inédito na história da radiodifusão brasileira.

Acima o registro da Sra. Cenira Nogueira Valerio, residente na cidade do Rio de Janeiro, que contribuiu com mil Cruzeiros, em 05 de junho de 1959, para o restabelecimento das irradiações de “Palestras com o Povo”.

As “Palestras com o Povo” foram, ao longo do tempo, penetrando no coração dos ouvintes, ecoando suas palavras através das ondas de rádio em todo o país. O programa não demorou a se tornar popular, resultado este que cerca de trinta estações emissoras, em diferentes estados, retransmitiam voluntariamente as palavras poéticas de Plínio Salgado.

Devido à escassez de recurso, uma das formas encontradas para manter o programa no ar foi idealizada pela Comissão da “Ação Nacionalista Brasileira”, que promoveu a obtenção de recursos para a manutenção do programa no ar através das doações financeiras de simpatizantes.

Outra forma encontrada foi à publicação do livro “Palestras com o Povo” pela Livraria Clássica Brasileira S/A, que lançou a edição em beneficio da “Ação Nacionalista Brasileira”, com a finalidade de proporcionar recursos para a volta de Plínio Salgado a Rádio Globo.

Infelizmente, uma parte das transmissões não foi gravada ou taquigrafada, porém a maioria ficou perpetuada no jornal do Partido de Representação Popular – PRP “A Marcha”, através da transcrição de Osvaldo Poveleri, este jornal ainda hoje pode ser encontrado em Museus pelo Brasil.

Propaganda do programa de Plínio Salgado transmitido todas às terças-feiras na Rádio Globo.

Autor: Guilherme Jorge Figueira

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“O Livro Verde da Minha Campanha”

O livro intitulado “O Livro Verde da Minha Campanha”, com a primeira edição datada de 1956, produzida pelo candidato a Presidência da República pelo Partido de Representação Popular – PRP Plínio Salgado, teve como principal objetivo fazer uma reflexão e análise crítica da campanha presidencial de 1956.

Neste exemplar, lançado pela Livraria Clássica Brasileira, o candidato aborda temas polêmicos da campanha presidencial como os acontecimentos de 1938, documentos demonstrando ligações entre o Integralismo e o Fascismo Italiano, entre outros assuntos que estiveram em voga durante o pleito.

Atualmente e possível encontrar a primeira ou segunda edição deste livro em sebos virtuais como a estante virtual.

Autor: Guilherme Jorge Figueira

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