O aquecimento global causado
pelo homem é, para muitos, uma religião cujo deus a ser adorado é a Terra. A característica essencial de qualquer
religião é que suas declarações devem todas ser aceitas por uma questão de fé,
e não pela apresentação de provas concretas.
Questionar tais declarações transforma qualquer um em pecador.
Ninguém nega que a
temperatura da Terra se altera. Milhões
de anos atrás, grande parte do nosso planeta estava coberta de gelo - em alguns
lugares com camadas de mais de 1,5 km de espessura -, um período que alguns
cientistas chamam de "Terra bola de neve". Como hoje a Terra não está mais coberta por
essa camada de 1,5 km de gelo, então é seguro concluir que deve ter havido um
pouco de aquecimento global. Eu não sei
a causa desse aquecimento, mas seria capaz de apostar toda a minha riqueza que
esse aquecimento não foi causado por usinas termelétricas a carvão, lâmpadas
incandescentes e automóveis andando incessantemente pelas rodovias.
A mera ideia de que a
humanidade tem o poder de causar significativas mudanças paramétricas na Terra
representa o ápice da arrogância. Que
tal algumas outras perguntas, já que a temperatura é apenas uma das
características da Terra. Por exemplo,
peguemos a órbita da Terra. Se todos
nós, 6,5 bilhões de seres humanos que habitamos a Terra, começássemos
ritmicamente a pular ao mesmo tempo e durante um longo período, você acha que
conseguiríamos alterar a órbita ou a rotação da Terra? Seguindo o mesmo raciocínio, você acha que a
humanidade seria capaz de conseguir alterar a direção e a periodicidade das
marés? Existe alguma coisa que a
humanidade possa fazer para provocar ou impedir um tsunami ou furacão?
Certamente você me diria,
"Willians, é uma estupidez sugerir que a humanidade pode alterar a órbita
ou a rotação da Terra, as marés, ou mesmo provocar ou impedir tsunamis ou
furacões!". E você estaria certo, é
claro. Da mesma maneira, é absurdo crer que
as atividades da humanidade são capazes de provocar mudanças globalizadas na
temperatura da Terra.
Todavia, existem muitos
interesses em jogo, o que torna urgentemente necessário fazer as pessoas
aceitarem e endossarem a religião do aquecimento global. Existe tanta coisa em jogo que alguns
cientistas, utilizando gordas subvenções governamentais, estão fraudulentamente
manipulando dados climáticos e praticando abertamente atividades criminosas,
como revelado no recente escândalo que vem sendo apelidado de "Climate
gate". Uma das mais perigosas
características da religião do aquecimento global é o nível de intimidação
feito sobre os hereges ou os aspirantes a hereges.
Alguns anos atrás, a Dra.
Heidi Cullen, a climatologista do Weather Channel, exortou a Sociedade
Meteorológica Americana a retirar seu selo de aprovação de qualquer
meteorologista televisivo que expressasse ceticismo quanto às previsões sobre o
aquecimento global antropogênico. Scott
Pelley, correspondente do programa "60 minutes", da rede CBS,
comparou os céticos do aquecimento global a "negadores do
Holocausto". Já o
ex-vice-presidente americano Al Gore chamou os céticos de "negadores do
aquecimento global". Mas a coisa
fica ainda pior. Em um de seus
programas, a Dra. Cullen recebeu como convidado o colunista Dave Roberts, que,
no dia 19 de setembro de 2006, em sua publicação online, disse que "Quando
finalmente estivermos levando a sério o aquecimento global, quando estivermos
sentindo todos os seus impactos e estivermos em uma luta em escala mundial para
tentar minimizar os estragos, deveríamos implementar tribunais semelhantes aos
de crimes de guerra para julgar esses canalhas - uma espécie de Nuremberg
climático".
Como resultado, muitos
climatologistas foram intimidados a ficar em silêncio. Isso significa que o público não está
informado sobre os seguintes fatos contra-alarmistas: Durantes longos períodos
de tempo, não se percebe absolutamente nenhuma relação direta entre os níveis
de CO2 e a temperatura. Os seres humanos
contribuem com aproximadamente 3,4% dos níveis anuais de CO2, ao passo que a
natureza contribui com 96,6%. Houve um
aumento estrondoso das formas de vida 550 milhões de anos atrás (no Período
Cambriano), quando os níveis de CO2 eram 18 vezes maiores que os de hoje. Durante o Período Jurássico, quando os
dinossauros perambulavam pela Terra, os níveis de CO2 eram até nove vezes
maiores que os de hoje.