domingo, 10 de julho de 2016

O início de tudo, segundo a criação dos Kami anciãos.



Eis as lendas do Japão, segundo o registro dos kami anciãos primordiais, esta mitologia foi transmitida para os antigos sábios e de onde se basearam os eternos livros Kojiki e Nihon Shoki:

No início dos tempos, havia apenas uma disforme esfera oval, duplamente maior que a Terra, flutuando, plácida e silenciosa, no negro infinito. Vida alguma abrigava em seu abaulado ventre e astro algum iluminava o céu para além desta longínqua esfera, solitária como uma pedra perdida num mar escuro e vazio – nem Sol, nem Lua, nem estrelas havia.

Mas esse não era ainda o mundo no qual os kami e mortais viriam a habitar. Não passava este corpo ástreo, na verdade, de uma massa única, sem distinção entre o céu e a Terra.

Durante muito tempo assim foi, até que esta indefinida esfera foi lenta e vagarosamente repartindo-se em duas, como quando o corpo dorme e a alma se põe a sonhar. Mas não é porque dormia que este corpo não se debateu como em pesadelos e não é porque não havia viva alma para ouvi-lo que ele silenciou. Divorciou-se de sua outra metade, fazendo saltar pedras, lascas e pedregulhos para todos os lados, na ânsia de libertar-se, e desprendeu-se, enfim, esta incorpórea criatura, como se desprende a alma do corpo morto.

Eis que se põe a subir calma, leve e vaporosa, alcançando com suave perícia o pai de todos os cumes, o monte Takachiho, e instalou-se  acima do seu topo, que já era tão alto que perfurava uma densa camada de nuvem. Takaamahara é como passou a se chamar esta parte azulada espiritual que virou o que poderíamos intitular de céu japonês. Acomodou-se lá no altíssimo firmamento e ali permaneceu à espera dos kami, que em poucas eras estavam por vir.

A outra metade da esfera, no entanto, pesada, parda e densa, foi tombando como o peso da gema de um ovo na leve clara, precipitando-se pelo abismo infinito. As pedras que haviam saltado da separação foram sendo atraídas gradativamente a ela mais uma vez, unindo-se de modo a carreá-la mais e mais até atingir uma consistência firme e puramente física mudando sua cor para um tom negro-encarvoado. Assumiu, enfim, uma forma geoide, e a água espalhou-se em volta dela. Os dedos gelados de uma névoa densa e escura envolveram esta parte descartada dos céus que permaneceu esquecida pelos imortais durante sete gerações de deuses.

Takaamaharaq, a Planície dos Céus Elevados, ao contrário da Terra, logo atraiu os kami, deuses habitantes. Três deles, mais gigantescos de todos – colossais demais para serem apreendidos numa única olhada – surgiram nos céus, vindos de um lugar incógnito só conhecido por eles. Chegaram já prontos para criar e desenvolver o caótico e misterioso mundo celeste que a mente humana não prima por entender.

A criação da Estrela Polar



Acenderei uma luz na escuridão – disse altamente venerável e desenvolvido Amano Minakanushi no Mikoto, falando na linguagem dos deuses.

Focalizou o firmamento com o Terceiro Olho, a visão além do alcance dos olhos, e fez brotar de suas longas e finas mãos uma bola de fogo dourada que arremessou às alturas, onde ela se fixou para todo o sempre. Deu-lhe o nome de Estrela Polar.

Criação da Lua e do Sol



Honoráveis irmãos – disse o segundo deus, Takami Musubi no Mikoto. – Eu criarei as Maravilhas Celestes.

Pôs-se a mover as mãos envoltas em chispas chamejantes e fez brotar uma imensa bola branca de fogo que arrojou para o alto, ao modo de como fez o deus primeiro. Nomeou novo ser de Lua. Concentrou novamente todo seu KI – fogo que queima nas entranhas e é a energia vital de todos os seres vivos – e fez surgir outra bola de fogo, porém de uma cor vermelho-alaranjada e quatrocentas vezes maior do que a anterior. Arremessou-a igualmente ao alto dos céus, ofuscando instantaneamente as criações anteriores. Chamou-a  de Sol.

Colocou, então, dois dedos no centro da testa e tornou a se concentrar: flocos de neve caíram dos céus, levando os três irmãos a se encolherem de frio e cobrirem com o capuz as cabeças ainda quentes do Sol. Expulsaram os flocos da neve resplandecente que cobria seus mantos coloridos e se puseram a observar o campo celeste que ia ficando mais alvo e fofo do que as brancas nuvens.



A nevasca se transformou em uma chuva muito fina e fortes ventos varreram os quatro cantos da galáxia, de ponta a ponta, controlados docilmente pelas mãos do honrável kami. Raios e relâmpagos cortaram, neste dia, o firmamento com seus clarões dourados e estrondos retumbantes e o vento uivou ferozmente como mil lobos, virando uma terrível tempestade. A pouca chuva se transformou num aguaceiro que lavou e fertilizou o solo celestial pela primeira vez na vida.

Surge a vida vegetal e animal pelo terceiro kami



- Eu, por minha vez, criarei os Tesouros Celestes – disse a seus irmãos a terceira divindade, Kami Musubi no Mikoto, tão logo a tempestade amenizou.
Espalmou as longas e finas mãos sobre o solo irrigado e fez surgir os mais exóticos bosques, pomares e jardins, que se ergueram do chão de um minuto para o outro, crescendo a olhos vistos, como se um segundo representasse um século. Deleitou-se o deus criando montanhas e penhascos, mares e rios, pássaros e peixes, flores e corais.

Cachoeiras desciam agora livremente ao pé da montanha, abaixo do voo de esplêndidos faisões de penas rubras como o fogo douradas como o metal amarelo (modo com o qual os deuses primordiais referiam-se ao ouro). A límpida água corria nos largos e lentos córregos celestiais com toda sorte de murmúrios, fluindo através do coração de Takaamahara, brilhando entre musgos, pedras e peixes. Brotaram o arroz e demais cereais, que, sem cultivo ou trabalho algum, cobriram os campos alagados com seus tapetes amarelos, independente do clima, do tempo e das estações de maduração.

Logo o céu borbulhava de cores e arte, graças ao capricho destes fecundos criadores de inesgotável imaginação. Tão logo concluíram suas obras-primas, retiraram-se anonimamente dos céus e seguiram para um refúgio incógnito que somente os deuses conheciam, sem deixar atrás de si nem o brilho das caudas de seus faiscantes mantos multicoloridos e nem o mínimo resquício de vaidade.



Pirâmide de Gunung Padang na Indonésia



Esquecida no pequeno vilarejo de Karyamuki, na Indonésia, encontra-se a pirâmide de Gunung Padang. Recebeu esse nome pois, durante milênios, os moradores locais acreditaram que a pirâmide seria uma montanha sagrada. Gunung Padang significa Montanha da Luz ou Montanha da Iluminação.

Nas últimas décadas, cientistas começaram a realizar estudos na área com o auxílio de uma avançada aparelhagem tecnológica e chegaram à conclusão de que a montanha era, na verdade, um monumento construído pelo homem no formato de uma pirâmide.

Inicialmente, a equipe científica responsável pela realização dos testes em Gunung Padang foi recebida com hostilidade pelos moradores locais. Na concepção deles, os cientistas estariam profanando o local sagrado e deveriam abandonar a pesquisa.

Felizmente, os estudos continuaram e, em 2005, os primeiros resultados dos testes de datação do local foram publicados causando alvoroço na comunidade científica. Gunung Padang teria sido construída por uma sociedade humana há mais de 5000 anos atrás.



Em busca de aprimorar os teste de datação da pirâmide, os cientistas empreenderam uma série de perfurações no solo para coletar amostras com uma maior qualidade.

À medida que a perfuração continuava, eles obtinham resultados que colocavam Gunung Padang com uma idade cada vez mais avançada chegando até a incrível marca dos 23 mil anos. Esses dados fariam dessa pirâmide a estrutura megalítica mais antiga construída pelo homem.



Sundaland

Sundaland é o nome dado a uma grande área do continente asiático, duas vezes maior do que a Índia, englobando a Indochina, Malásia e Indonésia.

Atualmente, a sua maior parte encontra-se submersa, representada pelo Mar do Sul da China, o Golfo da Tailândia e o Mar de Java.

Os estudiosos de Gunung Padang acreditam que a pirâmide foi construída por uma sociedade avançada que teria vivido nessa região durante um longo período, antes de ser totalmente destruída por eventos cataclísmicos durante a época conhecida como a última era do gelo.




Repercussão Internacional

Essa descoberta não pode ser explicada de acordo com o paradigma histórico atual cujo enredo afirma que o mundo nesse período era habitado apenas por pequenos grupos sociais primitivos compostos por caçadores nômades incapazes de estabelecer um sistema organizado para construção de tais monumentos.

nenhuma surpresa, aqueles proclamados como “autoridades científicas” encontraram argumentos para desacreditar tais teorias, afirmando que os testes foram realizados de forma errônea.

Ao mesmo tempo em que as pesquisas em Gunung Padang estão apenas na sua caminhada inicial, uma grande batalha jurídica está acontecendo liderada por um lobby de arqueólogos que visa impedir o andamento das escavações.



Por outro lado, os políticos da Indonésia aparentam estar bastante satisfeitos com a descoberta. As investigações estão sendo financiadas pelo governo e provar a autenticidade da idade do local tornou-se uma tarefa d de âmbito nacional.

Segundo o geólogo Danny Hilman:

Isso é imenso. As pessoas pensam que a idade pré-histórica era primitiva, mas esse monumento prova o contrário.

Composição da Pirâmide

À primeira vista, o monumento aparenta ser composto por uma série de plataformas conectadas através de um conjunto de sucessivos degraus.

Um estudo realizado em 2013 descobriu colunas de andesito de origem artificial esculpidas no interior da pirâmide criando uma intrincada rede de câmaras subterrâneas e corredores.

Também foi detectada uma substância similar ao cimento, com uma composição de 45% de ferro, 41% de sílica e 14% de minerais diversos.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Templo megalítico de Mnajdra



Mnajdra é um templo megalítico localizado na costa sul de Malta. Localiza-se a cerca de 500 metros de Haġar Qim. Mnajdra foi construído em cerca de 6 mil anos atrás, e os templos megalíticos de Malta estão entre os centros culturais mais antigos do mundo, tendo sido descritos pelo comitê de Sítios do Patrimônio Mundial como "grandes peças de arquitetura únicas"

Em Malta podem ser encontrados os primeiros indícios de construções monumentais com engenharia arquitetônica muito desenvolvida para o período anterior ao egípcio, além de muita precisão matemática. Pesquisas indicam que Malta foi construída antes da invenção da roda e das ferramentas de metal.

Ao sul da Itália, no norte da África, no mar Mediterrâneo há um arquipélago constituído por 5 ilhas que juntas formam a República de Malta, destas, somente às 3 menores são habitadas, elas são: Malta, Gozo e Comino. Malta está na região central do mediterrâneo e possui uma história milenar pelas convergências (e mistérios) de suas civilizações. Segundo estudos ela é habitada desde cerca de 5200 A. C. e foi uma área importante para uma civilização pré-histórica anterior aos fenícios, os sicilianos.



Mnajdra (Complemento em espanhol)

Mnajdra es un templo megalítico que se encuentra e la costa sur de Malta, a 500 m de la estructura homóloga de Ħaġar Qim. Se encuentra cerca de un acantilado y desde ella es posible ver el islote de Filfla. Mnajdra fue construido en el 3000 a. C. y es por consiguiente una de las más antiguas estructuras autónomas del mundo, anterior incluso a las pirámides de Egipto y a Stonehenge.

Está compuesta por piedra caliza de origen coralino, la cual es mucho más fuerte que la del vecino Ħaġar Qim. En 1992, la Unesco declaró el conjunto de Mnajdra, junto a otros cuatro sitios megalíticos en el archipiélago de Malta, Patrimonio de la Humanidad.



El primero de los dos templos en la parte superior de los acantilados que visitamos fue Hagar Qim (se pronuncia "Hajareem"). Unos 500 metros de ella, cuesta abajo hacia el mar, es el templo Mnajdra. Los dos templos tienen mucho en común, pero también tienen diferencias significativas. Mnajdra es más complicada, siendo quizás una amalgama de tres estructuras individuales. Cada estructura se compone de un camino recto de la "puerta de entrada" a una cámara circular u oval en la parte posterior del templo. Fuera de este camino hay cámaras simétricas laterales, tal vez dos (uno a cada lado), o cuatro. La "puerta de entrada" tiene dos grandes piedras laterales bien vestidos, y está coronado por piedras horizontales dintel. Puertas internas, por otro lado, son a menudo agujeros rectangulares cortadas a través de una gran piedra vestido rectangular.


Interior do templo megalítico de Mnajdra na ilha de Malta

Muchas objetos decorados se encuentran en los templos. Algunos hemos visto en el sitio una y otra vez en el Museo Arqueológico, así que obviamente uno u otro debe ser una réplica. No hay indicios de que es el original, y son tan parecidos como para ser indistinguibles para el ojo inexperto. Replica u original, el "Árbol de la Vida" altar es una notable pieza de trabajo, cualquiera que sea la fecha, pero la más notable dada su fecha prevista de alrededor de 3500 aC, la época de las primeras ciudades sumerias. Gran parte de la superficie del altar es punteada. Lo mismo es punteado en varias piedras talladas. Claramente se hace con cuidado, dentro de un límite prescrito, incluso un área enmarcada, pero su propuesta es un misterio.



Mnajdra está a pocos pasos de Hagar Qim lo largo de una calzada construida, presumiblemente construido para mantener a los turistas fuera del terreno frágil. El templo está bien camuflada contra el fondo de piedra caliza bastante árido, pero cuando se construyó, la isla estaba cubierta de bosques, probablemente, y el templo podría haber sido en un claro, con miras a la salida del sol sobre el mar. Tenía que haber un punto de vista la salida del sol, porque las alineaciones solares parecen haber sido muy importante para los constructores del templo.



sábado, 2 de julho de 2016

Os Templos megalíticos de Ggantija


Vista aérea do templo

Há um folclore interessante sob sua construção. O povo local afirma que um gigante que viveu na área teve um filho com um homem mortal. Segundo a lenda, a própria gigante e a criança construíram o templo, daí o nome Ggantija que pode ser traduzido como “Torre dos Gigantes.”

Ggantija ("Torre dos Gigantes") é um complexo neolítico, de templos megalíticos na ilha Mediterrânica de Gozo. Os templos Ggantija são os primeiros de uma série de Templos megalíticos de Malta. Seus construtores erigiram os dois templos de Ggantija durante o neolítico (c. 3600-2500 aC), o que torna esses templos velhos de mais de 5500 anos e umas das mais antigas estruturas religiosas humanas do mundo. Templos megalíticos de Malta, juntamente com outras estruturas semelhantes, foram designados Património Mundial da UNESCO.


 Interior do templo Megalítico de Ggantija, Ilha de Gozo

Como o nome sugere, megalítico quer dizer “pedra grande”, ou seja, esses templos malteses sao estruturas feitas com enormes pedras colocadas verticalmente no terreno de modo a criar uma construçao muito particular. Sao todos formados por um muro externo que abriga “celulas” dispostas ao redor de um corredor.


Planta dos templos Ġgantija

Os templos megalíticos de Malta e Gozo foram construídos aproximadamente a partir do ano 3800 antes de Cristo. Isso quer dizer que há mais de mil anos antes da construção das pirâmides do Egito, em Malta já existiam pessoas carregando pedras de mais de 20 toneladas para seus templos.


 Muros de Ġgantija feitos com pedras megalíticas.

E como os malteses primitivos carregavam todo esse peso? Alguns dizem que eles usavam um plano inclinado e um sistema de alavancas, mas por causa de umas bolas de pedras encontradas por ali, outros acreditam que as pedras grandes para os templos eram transportadas sobre elas.

Os templos foram, provavelmente, o seio dum culto da fertilidade; os arqueólogos acreditam que as figuras e numerosas estátuas encontradas no local estão ligadas a esse culto. Segundo o folclore Gozitano local, gigantes construíram esses templos e usaram-nos como locais de culto.


Uma vista dos muros exteriores de Ġgantija

Um dado curioso sobre os malteses primitivos è que logo apos a construção do ultimo templo eles simplesmente desapareceram do mapa. Não existem traços de habitantes em Malta entre os anos de 2500 e 2000 antes de Cristo e ninguém sabe dizer o motivo. Talvez eles tenham sido exterminados por alguma doença ou simplesmente emigraram em busca de terras mais férteis… A partir de 2000 a.C. reaparecem vestígios de presença humana, mas um povo muito diverso do primeiro, inclusive com conhecimentos técnicos considerados inferiores.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

O que são os Vedas?



Basicamente os Vedas são as quatro escrituras básicas (Rg, Yajur, Sama e Atharva-Vedas),  os Puranas (cujo principal é o Srimad Bhagavatam), os épicos - o Mahabharata (do qual o Bhagavad-gita é a seção mais importante) e o Ramayana, os Upanishads, os Sutras (mais famosos sendo o Vedanta Sutra e o Yoga Sutra), as ciências auxiliares (ayurveda, astrologia, etc.) e os comentários ou livros escritos pelos grandes mestres baseado nesses textos.

As quatro escrituras, Rg, Yajur, Sama e Atharva-Vedas, descrevem os elaborados rituais e mantras usados na religião do povo nos tempos védicos, que se centrava na adoração de semideuses (ou deuses da natureza). Assim, como encontramos praticamente em toda a parte do mundo antigo (Grécia, Roma, Egito, Norte da Europa, América do Sul, etc.) a adoração de seres como o deus do sol, deus dos ventos, do mar, etc., também encontramos exatamente isso como sendo a religião popular da época védica. Por envolverem intricados rituais que não são mais seguidos, essas quatro escrituras não são úteis atualmente. Nelas praticamente não encontramos a verdadeira jóia do conhecimento e práticas espirituais de auto-realização em yoga, em puro amor ao Senhor Supremo.

Os Upanisads são muito em número (mais de 108). São tratados filosóficos sobre a Verdade Última, sobre a Realidade. Entre os Upanishads, um dos mais importantes é o Sri Isopanishad (disponível em Português impresso e em áudio MP3). Ele se destaca por ser o único que é diretamente parte de uma das quatro escrituras básicas, sendo parte do Yajur Veda.

O Srimad Bhagavatam é o Purana mais famoso e um livro de espantosa beleza, profundidade, riqueza, filosofia e sabedoria. Ele revela em grande detalhe a natureza de Deus, da alma, do “reino de Deus”, do mundo material, do processo de auto-realização, do problema e inutilidade inerente da adoração de semideuses e importância de buscar Deus acima deles, do efeito da consciência na matéria e vice-versa e muito mais. O livro tem 12 Cantos, com mais de 14 mil versos. Sua versão traduzida e comentada por Srila Prabhupada contém 19 mil páginas e está disponível em Português.

O Bhagavad-gita tem toda uma posição especial dentre os Vedas (ou literatura védica), pois apresenta o aspecto mais refinado da filosofia e prática espiritual védica - o caminho da auto-realização em yoga. É um resumo de toda a espiritualidade e filosofia da cultura védica. É o texto mais importante sobre yoga e auto-realização e é aceito como o livro base da tradição da espiritualidade e religião da Índia.

No Bhagavad-gita se descrevem as diferentes etapas do caminho do yoga (karma, jnana e bhakti). De todas as práticas de yoga, Krisna explica no Bhagavad-gita, no verso 6.47, que a prática superior é bhakti-yoga (yoga com devoção ou consciência de Krishna). A conclusão do Bhagavad-gita é que a essência de todo o conhecimento védico é a pura consciência de Krishna. Essa declaração encontramos no Capítulo 15, verso 15, onde Krishna diz, “Através de todos os Vedas, é a Mim que se deve conhecer. Na verdade, sou o compilador do Vedanta e sou aquele que conhece os Vedas.”.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Las primeras puertas automáticas de la Historia



Ya conocíamos a Herón de Alejandría por el ser creador de la 1ª máquina expendedora de la Historia, pero no sólo ha pasado a la Historia por ello. También fue el primero en idear un sistema para crear las primeras puertas automáticas de la Historia.

Este famoso inventor greco-egipcio del siglo I recogió en su tratado de ingeniería “La Neumática” un sistema para que las puertas de los templos se abrieran solas, sin intervención humana.

El mecanismo utilizaba el vapor de agua que obtenía al calentar fuego en un altar. Esta energía era aprovechada por un sistema de poleas que permitían abrir las puertas.

La verdad es que tuvo que sorprender a propios y extraños sobre todo porque consiguió, no solo abrir las puertas, sino que a la vez sonasen trompetas.


Heron de Alejandria