sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nosso legado religioso



Para muitos de nós, os veios mais proeminentes da orientação ética vêm da rekigião. Seja oui não uma opção nossa, absorvemos todos os tipos de princípios e normas de conduta das escrituras, parábolas e histórias derivadas de profestas, discípulos e sagas.

As primeiras coisas que absorvemos na infância são referências baseadas na ação. Ditados da religião, por exemplo, em geral não nos pedem para ponderarmos as consequências antes de decidirmos mentir, trapacear ou roubar. Eles não sugerem que calculemos, nas palavras da filosofia moral de Jeremy Bentham: “o maior bem para o maior número de pessoas”. Eles recomendam uma decisão baseada na ação, seguindo Immanuel Kant. Como resultado, quando crianças, seguimos o simples imperativo de fazer o que acreditamos ser a “coisa certa”.

Os primeiros imperativos que consideramos em geral são os negativos:  os “Não deverás...”. No Cristianismo e no Judaísmo, a ética negativa vem de admoestações como aquelas presentes nos Dez Mandamentos, a linguagem ética mais explícita na Bíblia. Primeiro, no Êxodo, 20: 2-17, e então em Deuterônomio, 5:6-21, lemos: “Não matarás...Não roubarás. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo”.

No Hinduísmo, encontramos linguagem similar. No primeiro dos oito estágios do yoga, práticas que podem datar de cinco mil anos, encontramos os dez yamas ou “restrições”. Incluem ahimsa (não violência), satya (verdade) e asteya (integridade).

No Budismo, encontramos os “cinco preceitos”: “o preceito de não matar...roubar...(e) mentir”.

No Islã, econtramos mensagens éticas semelhantes no Corão, fundamentadas na sagrada Suna e, mais tarde, no Hadith. Em seu sermão de despedida em Meca, em 632, o profeta Maomé lembrou seus seguidores sobre ética negativa básica. É interessante que ele também advertiu sobre a queda sem volta: “cuidado com Satã...Ele perdeu toda a esperança de que será capaz de levá-los a cometer grandes pecados, por isso cuidado em segui-lo nas pequenas coisas.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Relatos Míticos sobre a origem dos Incas: O Mito de Manco Capac




Imagem de Manco Capac. (Foto: Museu Inca de Cusco).

Diferente do homem moderno, que está sempre em busca de uma especialização nas diversas áreas do saber e acredita ser esse o caminho para o alcance de status e de uma sabedoria suprema, muitas vezes, sem utilizá-la de modo sensato, o homem andino e outros povos considerados primitivos sempre viram  no conhecimento a chave do aprendizado coletivo que beneficia a todos e os complementava, sem diferenciá-los uns dos outros.

 Pachamama. Escultura prehispánica andina. (Col. Particular de Mª Leticia Sánchez Hernández).

O saber aplicado na prática e o respeito à natureza, considerando-a como sagrada, conferem a esses povos antigos o que podemos chamar de verdadeira sabedoria: aquela que

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Caminho até a montanha é vermelho.


Imagem estilizada da capa da Edição em inglês do Livro Deus é vermelho (God is Red: HarperOne, and Imprint of HarperCollinsPublishers).

Liao Yiwu é o escritor contemporâneo mais censurado hoje na China. Seu poema épico “Massacre”, composto em 1989 em condenação à sangrenta repressão do governo na Praça da Paz Celestial (ou Praça de Tiananmen), levou a quatro anos dee prisão. Seu livro The Corpse Walker: Real Lifes Stories, China from the Bottom Up (O Cadáver andarilho: histórias da vida real, a China de baixo para cima), de 2008, que narra a vida dos marginalizados da sociedade comunist, permanece proibido no país. Os líderes chineses consideram seus textos subversivos, pois são críticos do sistema socialista.

Apesar do ambiente adverso na terra natal, Liao não se abala e continua a soltar as rédeas da curiosidade. Em God in China (Deus na China), ele direciona a atenção para uma área há anos escondida do Ocidente, e que permance um assunto de imensa controvérsia: o ressurgimento do cristianismo na China. O centro de estudos World Christian Database estima a existência de setenta milhões de cristãos praticantes no pís, ou 5% da população total. Numa sociedade abertamente ateia, o cristianismo é a maior religião formal da China.

O número, sem dúvida, surpreederá muitos ocidentais, mais inclinados a associar a China aos budistas e taoístas queimadorres de incenso, ou aos pragmáticos confucionistas, ou aos comunistas ateus ambivalentes, empunhado bandeiras vermelhas e convertidos espiritualmente ao consumismo.

O cristianismo ingressou na China no início do século VII. Embora os intercâmbios científicos envolvendo jesuítas nma corte de Kublai Khan estejam bem documentados, a religião não se enraizou de forma sólida até o século XIX, quando melhorias no transporte e acesso ao interior possibilitaram o trabalho de ondas de missionários europeus no Império do Centro. Antes da tomada do poder pelos comunistas em 1949, a liderança cristã local, formada no exterior ou tutelada pelos missionários, acelerou o crescimento da religião entre os nativos. Segundo a China Soul for Christ Foundation (Fundação Alma da China para Cristo), o número de adeptos chegava a setecentos mil quando os missionários estrangeiros forma expulsos após a tomada comunista, em 1949.

Antes da morte de Mao Tsé-tung, em 1976, muitos cristãos chineses foram presos ou executados. Nos últimos anos, com o afrouxamento do controle governamental sobre a religião, o cristianismo experimentou um crescimento explosivo, embora o Partido Comunista procure fiscalizar o movimento cristão, exigindo que todas as igrejas pertençam também ao

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os Caixões de granito de Serapeum



Caixão de granito de Serapeum (Foto: Walter B. Emery, Archaic Egypt. New York: Pequim Books, 1961).

A nordeste da pirâmide escalonada de Djoser, em Saqqara, há uma galeria de túmulos construídos em um túnel escavado na rocha, dedicada ao touro Ápis.

O geógrafo grego Estrabão (63 a.C -  22 d.C) escreveu, depois de visitar o Egito, que os touros Ápis eram enterrados numa câmara subterrânea, chamada Serapeum, no final de uma alameda pavimentada ladeada por 140 esfinges de pedra. O local está constantemente sendo enterrado pela areia levada pelo vento e era de difícil acesso mesmo na época de Estrabão. Durante séculos, esses túmulos estiveram perdidos; então, em 1850, um francês de 29 anos, Auguste Mariette, encontrou a cabeça e as patas de uma esfinge de pedra projetando-se da areia.

No interior do Serapeum, câmaras com tetos de quase 7,5 metros de altura e pisos 1,5 metro mais baixos do que o piso principal forma escavados em ambos os lados do corredor principal. Essas salas abertas eram o local em que os maciços sarcófagos para os touros Ápis antigamente ficavam . Cada sarcófago era esculpido de um único bloco de granito, e cada tampa pesava muitas toneladas. Vários desses sarcófagos ainda existem dentro do Serapeum.

Em 1995, Dunn, munido com uma régua de marceneiro de altíssima precisão, inspecionou as faces interna e externa de dois sarcófagos. A tampa de 27 toneladas de um dos sarcófagos, e a superfície interna do caixão de granito em que ela se apoiava, tinha uma precisão de 0,000125 centímetro. Ele também verificou que os cantos tinham a precisão de 0,39 cm. Segundo Dunn, reproduzir a precisão dos caixões de granito de Serapeum seria extremamente difícil memso hoje em dia. As superfícies lisas, perfeitamente planas e os cantos que se ajustavam sem folga deixaram-no pasmo. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Imhotep, o homem de múltiplas facetas.



Imhotep. (Imagem: Brooklin Museum of New York.)

Considerado o fundador da medicina egípcia, seu nome em grego significa “aquele que vem em paz”. Personagem emblemática, viveu entre 2800 a.jC. e 2700 a.C. e foi um homem  de múltiplas facetas. Vizir e arquiteto do rei Djeser (III dinastia), era também filósofo. No pedesral de uma estátua do rei Dejeser, ele é apresentado como “o chanceler do rei do Baixo Egito, o primeiro após o rei do Alto Egito, administrador do palácio, nobre herdeiro, grande sacerdote de Heliópolis, Imhotep, o construtor, o escultor.

Djeser faraó da III dinastia, obteve um oficial extraordinário, o primeiro indivíduo revelado por registros humanos: Imhotep. Esse homem parece ter vindo originalmente do templo de Rá, o deus-Sol, em Heliópolis. Djeser o transformou no segundo homem do reino, concedeu-lhe a prestigiosa situação de participar da família régia e o divinizou virtualmente, permitindo que suas distinções fossem inscritas em sua própria estátua no complexo funeral régio de Sakkara, que Imhotep construíra para ele: “O Ministro do Rei do Baixo Egito, o primeiro depois do Rei do Alto Egito, administrador do grande palácio, chefe hereditário, o Sumo Sacerdote de Heliópolis, Imhotep, o construtor, o escultor, o realizador de vasos de pedra”.

Pode  ele ter sido todas essas coisas? A imagem de Imhotep transmitida a gerações posteriores foi a de um gênio universal, mas principalmente, a de um médico fundador do sistema egípcio de medicina considerado por muitos o mais importante do mundo antigo.

Divinizaram-no como o próprio deus da cura no tempo de ptolomeu, os gregos o igualaram a Asclépio. O que podemos assegurar é que ele foi um arquiteto de originalidade e visão incomparáveis. Seu próprio tempo o chamou, curiosamente, de “o realizador de vasos de pedra”. O vaso de pedra se tornou a primeira grande conquista da cultura egípcia. Nos dias de Imhotep, eles eram feitos em quantidades surpreendentes; mais de 40 mil deles foram encontrados no complexo de Djeser, ainda que muitos possam ter sido trazidos por ele de tumbas dinásticas anteriores, tentando anular a ação dos saqueadores. Vale lembrar que, para confeccionar e polir todos esses objetos, milhares de horas e homens eram necessários. Imhotep foi o primeiro a fazer uso integral das técnicas dos pedreiros em monumentos arquitetônicos. Tradicionalmente, os egípcios construíam com adobes oblongos compostos da lama do Nilo, areia e pedaços de palha.

Saiba mais sobre o Bóson de Higgs, a ‘partícula de deus’

 Experimento é considerado crucial para a compreensão da formação do Universo.

Pesquisadores reunidos em torno do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) anunciaram, nesta terça-feira, avanços na busca pelo Bóson de Higgs, chamada de "partícula de deus".

A partícula é considerada o pedaço que falta na principal teoria da física de partículas - conhecida como Modelo Padrão - que descreve como partículas e forças interagem. Ela seria responsável por dar massa a todas as outras partículas.
Segundo os pesquisadores, a ciência está mais perto de confirmar a existência da partícula, considerada crucial para a compreensão da formação do Universo.
Os experimentos têm sido feitos no imenso acelerador de partículas (o mais potente já construído) do Cern, laboratório da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, na Suíça.
Saiba mais sobre a experiência.

O que é o Bóson de Higgs?

Segundo teorias da Física, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do universo. Diferente dos átomos, feitos de massa, as partículas de Higgs não teriam nenhum elemento em sua composição.
Elas são importantes porque dão respaldo a uma das mais aceitas teorias acerca do universo - a do Modelo Padrão, que explica como outras partículas obtiveram massa. Segundo essa tese, o universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.

Por que a massa é importante?