domingo, 20 de março de 2011

O Estado e o Indivíduo

O único capaz de mudar qualquer situação é você.

“As reformas não se realizam como edificações materiais; iniciam-se com uma mudança de atitudes em face dos problemas e prosseguem com um programa político firme, dentro de uma formula constitucional flexível.”

Alberto Torres

Hermann Keyserling disse que a America do Sul está fadada a criar uma civilização nova. Aceitemos o presságio do sábio, mas livremo-nos do imediativismo que sufoca ao nascerem às aspirações melhores.

Da Revolução Francesa saiu o individuo com seus direitos de cidadão, com garantias perante o Estado. Valor e garantia que os REGIMES ANTERIORES haviam desconhecido quase por completo. O Integralismo Brasileiro não desconhece a ação benéfica do movimento de 1789 e, nesse como em outros pontos, se afasta radicalmente do Integralismo lusitano.

Tudo indica que é este momento de se tornar efetiva a igualdade perante a lei proclamada pela Declaração dos DIREITOS DO HOMEM. O Integralismo sustenta que é preciso dar uma garantia de ordem econômica aos indivíduos, para que estes possam realizar os seus direitos.

Mas não sonha com a igualdade aritmética do Comunismo que é uma utopia e da qual o próprio Bolchevismo se afastou. Sustenta o principio das PROPORCIONALIDADES EM RAZÃO DAS CAPACIDADES INDIVIDUAIS.

Segundo Alberto Torres. “a igualdade perante a lei tem hoje um sentido que deve atingir a vida em toda a sua plenitude” e isso se realiza “ assegurando a todos os indivíduos o uso dos meios proprios de realizar a vocação”. O principio é este: para capacidades iguais possibilidades iguais. O principio que resolve, no campo da Educação, pelo dever que tem o Estado de garantir mediante a seleção e a gratuidade do ensino, o livre desenvolvimento das capacidades individuais e no campo econômico, pela criação do Sistema das Cooperativas Nacionais e dos Institutos Nacionais de Credito Popular.

A organização jurídica, segundo o pensamento integralista, deve se por em harmonia com as realidades sociais, das quais tem estado até agora separada A DEMOCRACIA INTEGRAL deve substituir definitivamente a Democracia fictícia de feição puramente política. Esta declara a Liberdade Politica, a Liberdade Religiosa e a Liberdade Econômica dos indivíduos, mas somente as duas primeiras estão cercadas das garantias decorrentes das limitações impostas à atividade de cada um.

A liberdade econômica, ao contrario, não tem limites. Essa falta limitação resolve-se praticamente numa deformação dos direitos políticos, que perdem todo valor real.

O Estado Integral não declara apenas as liberdades individuais, mas as garante a todos os indivíduos indistintivamente, exercendo o controle sobre todas: seu individualismo é integral.

Os dois termos do problema são por nós assim postos: ESTADO INTEGRAL – HOMEM INTEGRAL.

Eis porque sustentamos a necessidade de transformar a estrutura jurídico-social do Estado, pondo sobretudo os CODIGOS DE DIREITO PRIVADO em consonância com as novas necessidades da vida.

Eis porque não nos limitamos a pregar a reforma da nossa legislação social, coisa tão do gosto do socialismo romântico. Sem uma reforma global da estrutura política, social e econômica, bem pouco valerão as disposições sobre salário mínimo, seguros, etc. Com a instabilidade econômica do regime capitalista, o trabalho continuará a ser uma mercadoria sujeita à lei da oferta e da procura.

É ainda Alberto Torres quem ensina: “A legislação social tem visado antes acalmar as agiaçõs operarias do que dar ao Trabalho o seu lugar adequado no jogo das forças econômicas”. Os políticos liberais e social-democratas não concordam com a representação profissional, porque esta dispensa os intermediários sidos dos jogos dos partidos até agora encarregados de tratar dos direitos dos produtores...

Do que acabamos de expor, podemos concluir afirmando a brasilidade da nossa doutirna. Nenhum saudosismo do passado perturba a consideração das nossas coisas, pois afirmamos a nossa ideologia republicana.

Reconhecemos os valores particulares e exclusivos dos indivíduos, mas não fazemos do individuo um absoluto.

Reconhecemos a necessidade dos governos fortes, mas não fazemos do Estado um tabu.

Reconhecemos a necessidade de integrara no Estado os grupos econômicos, mas sem destruir a representação política e cultural.

Reconhecemos o valor espiritual das religiões, mas não compreendemos a necessidade de organizações políticas de caráter religioso.

Reconhecemos o predomínio dos interesses nacionais, mas não desconhecemos a interdependência econômica do mundo.

Em vista deste ultimo principio, combatemos o falso nacionalismo das barreiras alfandegárias, mas pregamos a regulamentação da vida econômica, especialmente pela racionalização do aparelhamento bancário e pelo controle direto do meio circulante e da empresas de interesse vitais para o pais.

Você quer saber mais?

SALGADO, Plínio; REALE, Miguel; MELLO, Olbiano de. Estudo Integralista, 1933, pp. 20-23.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Pórtico do Templo dos Guerreiros, no México.

A cultura mexicana é riquíssima de testemunhos da era pré-colombiana, deixados pelas civilizações sucessivas que se desenvolveram naquela área. Em Chichén Itzá, os toltecas deixaram um fabuloso acervo de monumentos, cada qual mais imponente que outros. Vê-se na gravura o pórtico do templo dos Guerreiros, precedido de um Chac-Mool, estátua de origem tolteca que representa o deus da Chuva reclinado, tendo sobre o ventre um prato que servia de altar.

Você quer saber mais?

“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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Estátuas Moai, na ilha de Páscoa.

Um dos mais impressionantes conjuntos monumentais do mundo são estas enormes estátuas, chamadas pelos nativos moai, da ilha da Páscoa, dependência do Chile, do qual dista 3.900km, no Pacífico Sul, logo abaixo do trópico de Capricórnio. Ninguém sabe qual o seu significado, quem as esculpiu, quando chegaram ao local e onde s e acham e como ali os primitivos habitantes da ilha conseguiram levantá-las e pô-las em posição. As mais altas de 18m de altura, o que corresponde a de um moderno edifício de seis andares. Feitas de lava basáltica, encontram-se em número de 193 de pé, e 80 deitadas no solo, como se estivessem no curso do transporte desde o Rano Raraku, um dos três grandes vulcões da ilha, e algum motivo tivesse obrigado a interromper o penoso trabalho de seu deslocamento.

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“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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Minarete da Mesquita de Sexta-feira, de Samarra.

O minarete de rampa helicoidal da mesquita de Sexta-feira, de Samarra, no Iraque, foi construído no século IX, é inspirado provavelmente nos antigos zigurates da Mesopotâmia (Babilônia). Estes, por sua vez, correspondem à imagem bíblica da Torre de Babel que, segundo o Gênese, foi erigida pelos descendentes de Noé, para “atingir o céu”, e simbolizava até hoje a confusão que sobreveio como conseqüência do pecado do orgulho e da pretensão. Se houve uma “torre de Babel, ela deve ter-se assemelhado ao minarete de Samarra.

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“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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Templo de Brihadishvara.


Na Índia, ao tempo dos imperadores Chola (séc. IX –séc. XIII), cada aldeia tinha seu templo, com torres elevadas acima das muralhas. O mais fabuloso desses templos é o de Brihadishvara, o maior da índia meridional, que o rei Rajaraja, após derrotar os chalúquias, mandou construir em Tanjore, sua capital. Templo da Vitória, dedicado a Xiva, esse conjunto colossal, embora guardando certas concepções colhidas da arquitetura dos Palava, inovou por suas proporções gigantescas. A torre, que se ergue a cerca de 60 metros de altura, é encimada por uma cúpula monolítica que pesa 80 toneladas. Içar a essa altura a enorme massa de pedra faz supor que se tivesse usado uma rampa de uns 6 km de extensão (como as empregadas pelos egípcios na construção da pirâmides.

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“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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