segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Fingir ser outra pessoa na internet se torna crime na Califórnia

Assumir a identidade de outra pessoa na internet para ferir, intimidar, ameaçar ou cometer fraudes agora é crime na Califórnia.

O projeto de lei, de autoria do senador Joe Simitian, começou a valer no dia 1º de janeiro. As penas para quem cometer o crime podem ser de até US$ 1.000 e um ano de prisão.

"Esse é o lado negro da revolução das redes sociais. Páginas no Facebook e no MySpace, e-mails, mensagens de texto e comentários em fóruns de internet têm sido usados para humilhar, atormentar pessoas e até colocá-las em perigo. As vítimas precisam de uma lei", defendeu o senador, em seu site.

Ainda de acordo com Simitian, "imitadores" on-line têm enviado mensagens pelo Twitter fingindo ser celebridades, alegado ser outra pessoa para enviar e-mails obscenos e até assumido a identidade de terceiros para fazer convites em sites adultos.

O senador afirma que seguem protegidos os direitos de fazer paródias e sátiras e o direito de expressão política.

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Defesa de Battisti protocola pedido de habeas corpus no STF.

Os advogados de defesa de Cesare Battisti protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, um pedido de habeas corpus para o ex-ativista italiano, que encontra-se preso em uma penitenciária em Brasília.

Como os ministros do STF estão em período de férias, o pedido de soltura imediata será analisado pelo presidente da Corte, ministro Cezar Peluso.

No entanto, Peluso pode ainda optar por encaminhar a análise do habeas corpus para o ministro Gilmar Mendes, que foi o relator do caso de Battisti no Supremo. Se isso ocorrer, a avaliação do pedido ficará para depois de fevereiro, quando o STF retoma os trabalhos.

Na última sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que Battisti não será extraditado, apesar do pedido do governo italiano.

O ex-ativista foi acusado de cometer quatro assassinatos na Itália entre 1977 e 1979, época em que integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo.

O governo brasileiro alega que Battisti pode sofrer perseguições se voltar para a Itália, o que abriria espaço para sua não extradição, segundo interpretação do Palácio do Planalto.

Já o governo da Itália alega que o governo brasileiro desrespeitou o Tratado de Extradição entre os dois países e que pretende recorrer da decisão do presidente Lula.

A defesa de Battisti, no entanto, argumenta que os recursos ao Supremo “já se esgotaram”, na medida em que a Suprema Corte transferiu ao Poder Executivo a decisão final sobre o caso.

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Tem riquinho fraudando o ProUni. E muito mais do que imaginam!

A elite quer também uma bolsinha no ProUni, tenta hoje, pegar uma boquinha em um programa destinado à estudante carente. Embora se destinem apenas a jovens com renda mensal de até um salário mínimo e meio (R$ 697,50) (Piada eu conheço dono de banda musical com renda de 100.000 reais por mês com filhinhos no Prouni, basta o filhinho dizer que mora com a vovó que ganha salário minimo e o mesmo vi acontecer com filhos de empreiteiros de obras é so seguirem o mesmo esquena podre) por pessoa da família, bolsas integrais do ProUni (Programa Universidade para Todos) foram concedidas a mais de mil proprietários de carros novos e de luxo, que custam valores entre R$ 55 mil e R$ 198 mil.

Entre eles estão modelos luxuosos como Honda Civic, Toyota Hilux, Ford Fusion, Vectra, Zafira, Mitsubishi Pajero e o XTerra da Nissan.

A irregularidade, que alcança uma fatia de 0,6% dos beneficiários de bolsas integrais, foi detectada por auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) ao cruzarem a lista de beneficiários do ProUni com os cadastros do Renavam (Registro Nacional dos Veículos Automotores). Com base no cruzamento com outros cadastros oficiais, foram identificados indícios de irregularidades que envolvem 30.627 bolsistas, ou 8% do total de 385 mil beneficiários.

O relatório da primeira auditoria no programa, a que a reportagem teve acesso, foi aprovado ontem pelo tribunal, com recomendações ao Ministério da Educação de maior controle na concessão de bolsas e mudança no cálculo do incentivo fiscal.

As regras do ProUni preveem a seleção dos estudantes pelo perfil socioeconômico informado pelos candidatos do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), no ato da inscrição. Cabe às instituições de ensino superior aferir as informações prestadas.

Ministro promete punições

O ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou que, caso sejam comprovadas as fraudes apontadas, o estudante será desligado do programa.

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domingo, 2 de janeiro de 2011

Pesquisa sobre memória eleitoral revela voto caduco.

Por Alanna Oliveira, Gustavo Moreira e Poliana Sena

Você lembra em quem votou na última eleição? Foi com esta pergunta que uma centena de pessoas, das cidades de Cachoeira e São Félix foi questionada. Pesquisas desse gênero são realizadas por órgãos especializados em âmbito nacional, sendo que o webjornal O Porto em parceria com o jornal-laboratório Reverso trouxe esta pergunta para o Recôncavo.

A enquete não tinha a pretensão de aferir intenção de voto ou saber qual o candidato foi mais votado nestas duas cidades nas últimas eleições, mas buscou conhecer se o voto era lembrado. O questionário contemplava o voto para o senado, para o governo do estado, e para as câmaras de deputados, tanto a estadual quanto a federal.

O resultado mostra como o valor dado aos cargos do poder executivo é maior do que aos cargos do legislativo. Entre os questionados, 71% lembram o candidato ao governo do estado no qual votaram, enquanto apenas 31% lembram o voto para a representação no senado.

A variação do percentual de pessoas que lembram em quem votaram para o senado e para as câmaras de deputados é mínima, ou quase nenhuma. Com relação à câmara federal, 34% dos questionados lembram o candidato de sua escolha, e para a câmara estadual o percentual é também de 31%, assim como o do senado.

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A pesquisa aferiu também a diferença entre a memória eleitoral das eleitoras e dos eleitores, sendo que dentre a centena de indivíduos pesquisados 58 eram mulheres e 42 homens. Nesta questão, a pesquisa indicou que as mulheres têm menor tendência a lembrar em qual candidato votaram.

Entre as mulheres, 23 delas, isso é 39,66%, não lembram em quem votaram para governador, enquanto que entre os homens este percentual é de 14,29%. Esta diferença acontece com relação aos outros três cargos questionados. Com relação ao senado, 82,75% das mulheres não lembram o seu candidato, enquanto que entre os homens a marca é de 50%. Entre as mulheres, 84,48% não lembram em qual candidato a deputado estadual votaram, e 75,86% não lembram quem escolheram para a câmara federal. Entre os homens este índice é de 47,62%, tanto para a câmara estadual quanto para a federal.

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Com base nos dados levantados pela pesquisa, fica a dúvida sobre a real importância dada ao voto pelos eleitores. É direito de todos cobrar dos representantes eleitos que cumpram as promessas e realizem suas obrigações, independente de se ter votado neles. Criou-se no Brasil, entretanto, a idéia de se cobrar apenas daqueles em quem se votou. Se não há recordação do candidato votado, como poderão os eleitores cobrar alguma coisa?

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Pesquisa aponta que eleitores não lembram em quem votaram.

Pesquisa do TSE constatou que os eleitores não lembram dos deputados e senadores que votaram

Uma pesquisa encomendada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) demonstrou que, menos de dois meses após o primeiro turno das eleições, cerca de um quinto dos eleitores do Brasil já esqueceu em quem votou. De acordo com o levantamento, o esquecimento é maior para os cargos de deputado estadual, deputado federal e senador. Por outro lado, a escolha dos candidatos para a presidência da República e para o governo do Estado ficou bem marcada na memória do eleitor.

No caso dos deputados estaduais, 23% dos eleitores afirmaram já não lembrar em quem votaram. Já 21,7% dos eleitores não lembram o candidato que escolheram para deputado federal. No Senado, o índice de esquecimento foi de 20,6%. E os macaenses podem ser enquadrados entre os que já não se recordam de seus votos nas eleições deste ano. É o caso de Mateus Ferreira, de 28 anos, por exemplo:

- Na última eleição, pensando rápido assim, só me lembro claramente de quem votei para presidente, um dos senadores e para deputado federal. São os únicos três que me recordo. Os outros precisaria de mais tempo para pensar.

A escolha para presidente foi a que mais marcou os eleitores, já que 89,9% dos eleitores lembraram o candidato escolhido. Para governador, o resultado foi 80,6%. Estes são exatamente os únicos cargos para os quais Geni Sales, de 65 anos, afirmou se recordar dos seus candidatos: “Lembro só de quem votei para presidente e governador, confesso que para os outros esqueci. Foram muitos candidatos. Fiquei confusa até na urna, na hora de votar”, disse.

Rita de Cássia Favaro afirmou lembrar de todos os candidatos que receberam seu voto, mas para ela, em geral, os eleitores têm memória curta: “Eu lembro de todos os candidatos em que votei, mas brasileiro tem memória curta mesmo. Principalmente porque foram vários candidatos e ainda teve segundo turno”, afirmou, lembrando que nas eleições municipais é mais fácil de lembrar.

A pesquisa do TSE ouviu duas mil pessoas, entre 16 e 70 anos, de 136 municípios, divididos em 24 Estados. A margem de erro é de 2,2% para mais ou menos.

Será que o erro está no eleitor ou no sistema eleitora?

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A todos que contribuíram com o trabalho do Construindo História Hoje minha GRATIDÃO!

Venho agradecer a todos aqueles que contribuíram com o Construindo História Hoje durante o ano de 2010, mas não vou entrar em méritos de nomes para não ser injusto com ninguém, por que todos cada um ao seu modo e segundo sua disposição contribuíram com esse trabalho.

Agradeço aos companheiros Integralistas, aos colegas Historiadores, aos irmãos na Fé e a todos sem distinção, pois seja pelo meio que for se você contribuiu com esse trabalho tens a minha gratidão. E gostaria de deixar um presente a vocês em palavras que se seguem abaixo, pois palavras estão muitas vezes carregadas de sabedoria e sabedoria vocês poderão levar por toda a vida.

Perguntaram ao Dalai Lama...

“O que mais te surpreende na Humanidade?”

E ele respondeu:

“Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.

E vivem como se fossem morrer...

...e morrem como se nunca tivessem vivido.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Como surgiu a tradição de brindar?

Os relatos mais antigos de brindes remontam aos gregos e fenícios, segundo Jennifer Rahel Conover, autora do livro .

Ao erguer suas taças de vinho, os povos antigos faziam uma oferenda simbólica a seus deuses. Os relatos mais antigos de brindes remontam aos gregos e fenícios, segundo Jennifer Rahel Conover, autora do livro Toasts for Every Occasion (“Brindes para Todas as Ocasiões”, inédito no Brasil). Para saciar a sede das divindades, os romanos adotaram o hábito de derramar um pouco da bebida no chão – algo como o costume de dar um gole de cachaça “pro santo”, comum no Brasil.

Além disso, o brinde selava o fim de conflitos. O vencedor dava o primeiro gole para provar que não iria envenenar o adversário. “E, ao bater um copo no outro, os romanos achavam que os venenos se depositariam no fundo das taças”, afirma John Bridges, autor do livro A Gentleman Raises his Glass (“Um Cavalheiro Ergue seu Copo”, inédito no Brasil). Na ameaça de intoxicação também está uma das hipóteses sobre a origem da exclamação “saúde!”, que acompanha os brindes: na Grécia antiga, isso poderia ser uma promessa de que a bebida estava boa.

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Cientistas voltam as atenções para a atividade solar em 2011.

O próximo ano será marcante para o clima no espaço, pois o Sol despertará de uma fase de baixa atividade, dando início a um anunciado período de turbulência.

Muitas pessoas podem se surpreender ao saber que o Sol, ao invés de queimar com uma consistência ininterrupta, oscila em momentos de calmaria e agitação.

Mas após dois séculos de observação das manchas solares --marcas escuras, relativamente frias na superfície do sol, vinculadas com poderosas forças magnéticas-- revelaram que a nossa estrela obedece a ciclos de comportamento de cerca de 11 anos.

Ano de 2011 será marcante para o clima no espaço; o Sol passará de fase de baixa atividade para outra de turbulência

O último começou em 1996 e, por motivos que ainda permanecem obscuros, levou mais tempo que o previsto para terminar.

Agora, no entanto, há cada vez mais indícios de que o Sol está deixando o seu torpor e intensificando sua atividade enquanto avança para aquilo que os cientistas convencionaram chamar de "Solar Max" ou clímax cíclico, afirmam especialistas.

"A última previsão indica meados de 2013 como a fase pico do ciclo solar", antecipou Joe Kunches, do Centro de Previsões do Clima Espacial da Nasa. "[Mas há um período prolongado de alta atividade], mais como uma estação, com duração de cerca de dois anos e meio" para cada fase do pico, alertou.

Em seu período mais intenso, o Sol pode lançar ondas de radiação eletromagnética e matéria carregada conhecida como ejeções de massas coronais (CMEs).

Esta onda de choque pode levar alguns dias para alcançar a Terra. Quando chega ao nosso planeta, condensa seu campo protetor magnético, liberando energia visível em altas latitudes na forma de auroras boreal e austral --as famosas luzes do Norte e do Sul.

Mas as CMEs não são apenas belos eventos. Elas podem desencadear descargas estáticas e tempestades geomagnéticas capazes de romper ou até mesmo causar pane na infraestrutura eletrônica da qual depende nossa sociedade urbanizada e obcecada por se manter conectada.

Menos temidos, porém igualmente problemáticos, são as erupções de prótons supercarregados que alcançam a Terra em questão de minutos.

Na linha de frente estão os satélites de telecomunicações em órbita geoestacionária, a uma altitude de 36.000 km, e os satélites do Sistema de Posicionamento Global (GPS), dos quais dependem os aviões e os navios modernos para navegação e que orbitam a 20 mil quilômetros.

Em janeiro de 1994, descargas de eletricidade estática provocaram uma pane de cinco meses no satélite de telecomunicações canadense Anik-E2, uma falha que custou US$ 50 milhões.

Em abril de 2010, a Intelsat perdeu o Galaxy 15, usado no serviço de comunicações na América do Norte, depois que o link com o controle de solo foi cortado, aparentemente devido à atividade solar.

"Estas são falhas totais nas quais todos nós pensamos", disse Philippe Calvel, engenheiro da empresa francesa Thales. "Ambas foram causadas por CMEs", emendou.

Em 2005, raios-X de uma tempestade solar cortaram a comunicação entre o satélite e o solo e os sinais de GPS por cerca de dez minutos.

Para dar conta da fúria solar, projetistas de satélites escolhem componentes robustos, testados e experimentados, bem como proteção para o equipamento, mesmo que isto o deixe mais pesado e volumoso, e portanto mais caro de se lançar, disse Thierry Duhamel, da fabricante de satélites Astrium.

Outra precaução é a redundância, isto é, ter sistemas de backup para casos de mau funcionamento.

Na Terra, linhas de transmissão, conexões de dados e até mesmo oleodutos e gasodutos são potencialmente vulneráveis.

Um alerta remoto de risco remonta a 1859, quando a maior CME já observada ocasionou auroras avermelhadas, roxas e verdes mesmo em latitudes tropicais. A então recém-desenvolvida tecnologia do telégrafo enlouqueceu. Correntes induzidas geomagneticamente nos cabos deram choques em operações de telégrafos chegaram a incendiar os telegramas.

Em 1989, um fenômeno bem mais sutil cortou a energia do gerador da canadense Hydro Quebec, provocando um blecaute de nove horas que afetou seis milhões de pessoas.

"Há muito o que desconhecemos sobre o Sol. Mesmo no suposto declínio ou fase de calmaria, podemos ter campos magnéticos que são muito concentrados e energizados por um tempo, e podemos ter atividade eruptiva atípica. Para resumir, temos uma estrela variável", concluiu Kunches.

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A História diante da História do Estudo envolvido em "A Terceira Onda".

Na primavera de 1967, em Palo Alto, Califórnia, encontramos a história do professor Ron Jones que realizou um estudo com sua classe de alunos de 15 anos de idade, para provar a experiência da atração e ascensão dos nazistas na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Em questão de dias, o experimento começou a ficar fora de controle, com os que são atraídos para o movimento tornaram-se fanáticos agressivos e as regras rígidas levaram eles a confusão e ao caos. Esta história tem atraído uma atenção considerável ao longo dos anos através de filmes, livros, peças teatrais e musicais, e beirando a lenda urbana.

Ela serve como uma ferramenta de ensino, para facilitar a discussão dos temas desconfortáveis da história, a natureza humana, da psicologia, o comportamento do grupo, a intolerância e o ódio.

O objetivo principal deste sitio (http://www.thewavehome.com/) é documentar e separar o fato da ficção sobre o experimento original. Como a história é contada e recontada, relatados e ficção, realizado nas notícias e blog na internet, é cada vez mais difícil saber o que realmente aconteceu. Houve também mais informações disponíveis recentemente dos alunos originais, e que tem sido muito útil na classificação. Esta página (http://www.thewavehome.com/) pretende ser uma coleção abrangente e atual do material e novidades, principalmente a partir de fontes originais.

Também é o objetivo aqui para fornecer material adicional para a discussão deste lado escuro e sem fim da natureza humana. No mundo confuso e caótico de hoje, parece que a polarização, a perseguição, o extremismo político e religioso, seitas, gangues e bullying são tão predominantes. Os riscos e desafios nunca foram tão altos, e esta lição é hoje mais necessária do que nunca.

Este site (http://www.thewavehome.com/) é gerido e supervisionado pelos participantes no experimento original da Terceira Onda, e irá conter as últimas notícias das nossas atividades, juntamente com as informações mais completas e precisas sobre a nossa experiência. Esperamos que você ache útil em sua pesquisa e estudos.


História da História da Terceira Onda!

O experimento original foi batizado de "A Terceira Onda" e ocorreu em Cubberley Senior High School em Palo Alto, Califórnia, março / abril de 1967. Pelo professor Ron Jones que escreveu uma pequena história sobre a experiência que foi publicado na Primavera de 1976. Este foi seguido por um filme de TV ("A Onda") pelo famoso produtor Norman Lear em 04 de outubro de 1981. O 1981 subseqüentes do livro "A Onda" é uma novelização do filme Lear, e foi escrito por Todd Strasser (aka Morton Rhue). Este livro é lido por estudantes em escolas de todo o mundo. Na primavera de 2008, Dennis Gansel popular cineasta alemão " Die Welle "definir a história em uma escola secundária em dia a Alemanha atual. Houve também várias peças Wave e musicais realizados ao longo dos anos, e um novo musical original pelo professor Ron Jones estreou em março de 2010. Em 10 de outubro de 2010, indicado ao Emmy e Wave classe Philip membro Neel novo terceiro documentário original do experimento original, intitulada " Plano de Aula ", estreou no Mill Valley Film Festival. Novas historias estão emergindo do evento original da Terceira Onda por meio de estudantes da época. Há também rumores de periódicos que Hollywood vai produzir uma nova onda de filmes para os cinemas, principalmente devido ao sucesso recente do cinema alemão. Isso tudo é descrito em detalhes na página de Histórias, e aprofundada na página do FAQ. Há também uma página de cronologia dos primeiros artigos .


Lições da Onda

A história da Terceira Onda é simples, mas um excelente meio para facilitar a discussão sobre o sensível e difícil assunto: a ascensão do nazismo e outras sociedades totalitárias e as atrocidades que eles cometem, a psicologia de líderes e seguidores, quando a paixão para a sua causa leva a intolerância e a perseguição de outros, políticos e grupos religiosos extremistas, cultos, gangues, intimidação, etc Citações, traços, a terminologia, e outras informações são exploradas na página de Lições.


Museu Online da Terceira Onda.

Apesar de muito pouco restar da experiência original da Terceira Onda, mais material está vindo à tona com ex-alunos que foram localizados. Fotos da sala de aula, artigos no jornal da escola, um cartão de relatório da classe, cartões de filiação partidária, cartazes Terceira Onda, algumas notas de aula e apostilas, etc, foram descobertos. Há também matérias interessantes dos filmes posteriores, livros, peças teatrais e musicais. Estas são mostradas na página do Museu.


Links e Notícias

Os links e notícias levam ao passado e a artigos atuais, onde o material útil pode ser encontrado para saber mais sobre a história e a evolução da história.


Informação de contato

Esperamos que você ache este site útil (http://www.thewavehome.com/). Congratulamo-nos com comentários sobre este site, novas questões para o FAQ, e estão sempre à procura de mais histórias originais de antigos alunos que participaram do experimento da Terceira Onda e itens para a inclusão no "museu". Clique aqui para informações de contato.

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SENTIDO E RITMO DA NOSSA REVOLUÇÃO. Plínio Salgado. Parte II.

A sociedade tem de ser encarada de um modo total, não só em relação a seus aspectos formais, porém à natureza e direção de seus movimentos. Não ficamos com aqueles que, como Spencer, subordinaram tudo à sistematização do evolucionismo darwiniano, justificando as opressões da burguesia contra os trabalhadores; nem com aqueles que, como Le Play, Ratzel, Demoulins, pretenderam ver na geografia social a única chave dos problemas políticos; nem com aqueles que, como Gobineau ou Gumplowicz, apontavam toda a solução do problema étnico no mistério dos plasmas germinativos; nem com Karl Marx, que considerou uma única face do Homem, a face econômica, e muito menos com Adam Smith, precursor de Marx, que acreditou no dogma das leis naturais em economia; nem com Sorel que reduziu tudo a luta de classe; nem tampouco com aqueles que negaram a luta de classe.

Nós, integralistas, somos homens do século XX, ao passo que os liberais, os comunistas, os reacionários de estrema direita, os socialistas timoratos, os republicanos positivistas, os cientifistas políticos são homens de uma época que se assinalou pelo sentido da análise.
Vivemos hoje uma época de síntese. Quando as ciências se encontram todas no recesso do átomo, quase se confundindo a química com a astronomia, a velha verdade de Aristóteles surge do fundo da misteriosa harmonia da gravitação dos iônios, mostrando-nos em todas as expressões do Universo a diferenciação, na unidade. Essa forma de mentalidade nova abre novos horizontes aos problemas políticos. O conceito revolucionário ganha uma nova significação, como direito do Espírito e transformação permanente do Estado, guardados os princípios do Direito Natural e objetivando o destino supremo do Homem, segundo uma concepção espiritualista da existência.

O Estado passa a ser o Grande Revolucionário, falando em nome das inquietações, dos desejos, das aspirações superiores, dos sentimentos de Justiça da Nação. O Estado adquire, assim, uma autoridade nova, sobrepairando aos interesses de grupos sociais, políticos ou econômicos. O Estado passa a ser o supervisionador, o mantenedor de equilíbrios, a concretização do ideal de justiça e de liberdade, o criador dos ritmos sociais.

Conseqüências da nova concepção do Estado

Uma vez que o Estado se constrói de acordo com a alma de uma Nação e recebe desta o poder revolucionário, ele, o Estado, tem o direito e a autoridade suficientes para interferir com energia no campo econômico e social, político e financeiro, recompondo equilíbrios, sempre que alguns elementos da sociedade se hipertrofiem em detrimento de outros. É a atitude nova em face dos problemas. Revolução, em verdade, é mudança de atitude. Verificando que a democracia está desvirtuada por erros dos sistema; que o sufrágio universal é a maior das mentiras, a fonte de todo o caudilhismo político, o instrumento de opressão dos ricos contra os pobres; que a quantidade excessiva de partidos decorre do sufrágio e que os partidos são hoje em número tão grande(150 inscritos no Superior Tribunal Eleitoral) que só servem para anarquizar a Nação, enfraquece-la, dividi-la e alimentar a popularidade fácil de demagogos espertos; que a maior enfermidade do país éo regionalismo político, alimentado pelos partidos situacionistas e oposicionistas dosEstados, que não dão tempo aos brasileiros de pensar um pouco nos problemas gerais daNação; que os problemas econômicos são tratados pelo critério exclusivamente regionalista,em conseqüência da estreita mentalidade que os partidos provincianos estão criando; que opovo brasileiro está dividido e, por isso, enfraquecido, não podendo opor-se à exploração docapitalismo estrangeiro; que os parlamentos políticos constituem um entrave às medidas deordem econômico-financeira que só um governo forte, ético, baseado em novos princípios de economia política, poderá tomar: - o Estado Integralista terá de substituir, imediatamente,afim de salvar a verdadeira democracia das garras de oligarquias financeiras, o arcaicoaparelhamento dos partidos pela organização corporativa da Nação. Cada brasileiro terá dese enquadrar dentro da sua profissão. A vontade nacional será traduzida com honestidade erealidade, no âmbito dos interesses de cada classe. Só os vagabundos ficarão de fora, pois todo homem que trabalha terá de defender seus interesses dentro da sua corporação.

Estará acabada a demagogia tanto civil como militar, ambas perniciosas, ambas atentatórias
dos legítimos direitos de um povo, ambas opressoras, ambas fontes do caudilhismo, dasoligarquias, da politicagem mais grosseira e pretensiosa.Isto feito, a Nação estará em condições de olhar de frente os grupos financeiros internacionais, dizendo a palavra que ainda não foi dita, desde que nos amarramos ao pé da mesa dos magnatas de Londres, há mais de cem anos.

O Estado Nacional Integralista

poderá então iniciar a revolução da moeda, fundamental para a libertação de uma Pátria, de
um povo de 40 milhões de habitantes e entravado na sua produção, no seu comércio, naincrementação de suas fontes de riqueza por um sistema absurdo que vem sendo posto em
prática desde o alvorecer do século passado, com o fim exclusivo de facilitar as especulações indecentes das Bolsas, o jogo criminoso do câmbio, a elevação das taxas dejuros, a escravização de todos os produtores. Longo seria expor os pormenores dessa grande revolução econômica; entretanto, estamos certos, nós, os integralistas, de que dentro do atual regime, não haverá jeito algum de solucionar-se o problema financeiro do país.

Nem o problema financeiro, nem o da justiça social. A social-democracia, implantada no Brasil pela Constituição de Julho, nunca resolveu as questões de outros países; pelo contrário, agravou-as. A questão proletária no Brasil se entrosa com todas as outras questões de ordem econômica, financeira, ética e jurídica. Os socialistas no Brasil são da marca daqueles a que se refere Durkheim, dizendo que para eles o socialismo é apenas a questão operária. Nós, integralistas, sabemos que o caso operário no Brasil terá de ser resolvido no conjunto que forma o quadro completo dos problemas nacionais.

Visões unilaterais

Aliás, a unilateralidade é ainda um vício remanescente do século XIX, que temos de corrigir nos brasileiros. Muitos pensam que a solução do nosso caso está, por exemplo, na questão dos transportes; outros que ela está na questão do café; outros só pensam no combustível, outros julgam encontrar a chave no livre-cambismo, ao passo que outros são protecionistas. Muitos acham que a alfabetização é o único problema, outros só falam no saneamento. Alguns só pensam no quadro econômico, outros só pensam no quadro moral e religioso. Muitos reduzem tudo a uma questão de moralidade administrativa. Há os fanáticos do problema dos latifúndios como há os que só se preocupam com a organização cooperativa. Observo que a tendência geral tem sido a de subordinar as questões mais complexas a um fator único. Essa mentalidade os integralistas têm de combater, justamente porque a sua doutrina é integral. Todos os problemas se reduzem a um só: o problema do Brasil. Tudo tem de ser enquadrado num só pensamento e subordinado a uma única orientação geral e supervisionadora.

Os integralistas estudam

Orientada pelos grandes lineamentos doutrinários do Sigma, adotando um método crítico próprio e objetivando uma finalidade política preestabelecida, funciona em intensa atividade, a nossa Secretaria Nacional de Estudos. Dividimos as tarefas segundo as especialidades. Orientamos as pesquisas, o trabalho das comissões num só sentido. Em todas as Províncias funcionam as Secretarias Provinciais de Estudos, em correspondência com a Secretaria Nacional. São filósofos, sociólogos, economistas, pedagogos, técnicos, que pusemos em constante atividade, pois o nosso movimento é rico em valores culturais. É nesse setor que estamos operando a revolução da cultura, tornando cada vez mais nítida uma doutrina de Estado, criando futuros estadistas pelo recrutamento de valores novos que surgem de um mocidade inquieta.

A disciplina

A revolução espiritual nós a realizamos nos quadros da Secretaria Nacional de Educação. Somos hoje 400.000 brasileiros que, em 1.123 núcleos que funcionam em todo o país, constituímos uma só família. Os integralistas não dizem à Nação o que costumam dizer os puritanos e os fariseus do regime, atribuindo-se virtudes super-humanas. Os integralistas exclamam: “Somos brasileiros de boa vontade. Amamos nossa Pátria, cremos em Deus, estremecemos nossas famílias. Queremos ser bons e fazemos esforço para isso. Esperamos que Deus, que pôs a sua cruz de estrelas no céu do Brasil, nos inspire cada dia e nos ajude a cultivar as virtudes cívicas” O tempo que um integralista perderia fazendo acusações deve ser empregado fazendo exame de consciência e corrigindo as vaidades a fim de, um dia, quando tiver autoridade nas mãos, não assumir atitudes quixotescas alardeando superioridades ridículas.

O integralista sabe que tudo deve dar à sua Pátria, que nada deve pedir a ela. Sabe que sofrerá injustiças, será alvo de mentiras, de injúrias e calúnias, será ridicularizado por muitos e até apontado como louco. Abrasado pela divina loucura do amor da Pátria, ele a tudo será surdo. Suportará com alegria todas as perseguições que porventura lhe façam por ser integralista. Sofrerá a agressão dos comunistas, defendendo-se, mas sem ódio, porque o comunismo é um fenômeno de dor num espírito desorientado pelos maus. Nunca deixará de cumprir uma ordem de seus superiores, desde que ela não fira os princípios cristãos em que se baseia o nosso movimento, porque uma ordem certa e discutida torna-se mais perniciosa do que uma errada e cumprida, porque esta, pelo menos, prestigia o princípio de autoridade e revela em quem obedece a um triunfo moral sobre si próprio. Quem não sabe obedecer jamais saberá comandar e o Integralismo é também uma escola de comandantes.

A nossa disciplina condena todos os conchavos de bastidores com forças políticas liberais-democráticas, porque eles enfraquecem o princípio da autoridade. Nossa propaganda é a descoberto, para que não haja compromissos de ordem particular. A essência do regime que desejamos é incompatível com processos maquiavélicos. Toda a preocupação dos integralistas é formar uma grande família, presa pelos laços indestrutíveis de uma doutrina e de uma solidariedade moral profunda.
Caráter brasileiro do movimento

O que distingue o Integralismo dos movimentos nacionalistas que hoje se processam em quase todos os países do mundo é exatamente o alto sentido cultural e o profundo sentido sentimental. Cristalizando, dia a dia, uma unidade de pensamento, o Integralismo não se baseia num homem, porém num sistema de idéias. Seus alicerces, pois, são os mais sólidos possíveis. O Chefe não passa de um simples soldado, que eventualmente exprime o princípio da autoridade. Estamos realizando um movimento para séculos e não para quadriênios. Não pretendemos uma ditadura porque só os povos bárbaros toleram ditaduras, ainda quando estas venham disfarçadas em positivismos de segundo grau, em consulados militares ou comitês ou juntas de salvação pública. Não nos insurgimos contra homens, porque eles são produtos dos partidos. Os partidos são produto de um regime. O regime é produto de uma civilização. Essa civilização é produto de uma filosofia de vida. Essa filosofia de vida é produto de uma atitude de orgulho do homem. É aqui que encontramos o pivô do imenso maquinismo da economia e da política, maquinismo descontrolado, sem ritmo lógico e apenas expressivo da confusão dos espíritos no século XIX. É, entretanto, no sentimento delicado do povo brasileiro que vamos encontrar a chave com que abrimos as portas do século XX. Para compreender o movimento integralista é necessário compreender a alma brasileira e sentir os dramas universais. E essa compreensão é mais simples do que parece. JustificarBasta libertarmo-nos de nós mesmos, isto é, dos prejuízos de uma civilização desumana e de uma cultura livresca. Ser simples como a água e como a luz. Ser pobre em coração e em espírito. A lição política das nacionalidades está mais nas coisas simples e boas do que nas complicações com que o charlatanismo de um século, que entronizou o empirismo, perturbou ainda mais as almas agitadas dos povos.

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http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/12/sentido-e-ritmo-da-nossa-revolucao.html

http://www.integralismo.org.br