domingo, 2 de janeiro de 2011

Pesquisa sobre memória eleitoral revela voto caduco.

Por Alanna Oliveira, Gustavo Moreira e Poliana Sena

Você lembra em quem votou na última eleição? Foi com esta pergunta que uma centena de pessoas, das cidades de Cachoeira e São Félix foi questionada. Pesquisas desse gênero são realizadas por órgãos especializados em âmbito nacional, sendo que o webjornal O Porto em parceria com o jornal-laboratório Reverso trouxe esta pergunta para o Recôncavo.

A enquete não tinha a pretensão de aferir intenção de voto ou saber qual o candidato foi mais votado nestas duas cidades nas últimas eleições, mas buscou conhecer se o voto era lembrado. O questionário contemplava o voto para o senado, para o governo do estado, e para as câmaras de deputados, tanto a estadual quanto a federal.

O resultado mostra como o valor dado aos cargos do poder executivo é maior do que aos cargos do legislativo. Entre os questionados, 71% lembram o candidato ao governo do estado no qual votaram, enquanto apenas 31% lembram o voto para a representação no senado.

A variação do percentual de pessoas que lembram em quem votaram para o senado e para as câmaras de deputados é mínima, ou quase nenhuma. Com relação à câmara federal, 34% dos questionados lembram o candidato de sua escolha, e para a câmara estadual o percentual é também de 31%, assim como o do senado.

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A pesquisa aferiu também a diferença entre a memória eleitoral das eleitoras e dos eleitores, sendo que dentre a centena de indivíduos pesquisados 58 eram mulheres e 42 homens. Nesta questão, a pesquisa indicou que as mulheres têm menor tendência a lembrar em qual candidato votaram.

Entre as mulheres, 23 delas, isso é 39,66%, não lembram em quem votaram para governador, enquanto que entre os homens este percentual é de 14,29%. Esta diferença acontece com relação aos outros três cargos questionados. Com relação ao senado, 82,75% das mulheres não lembram o seu candidato, enquanto que entre os homens a marca é de 50%. Entre as mulheres, 84,48% não lembram em qual candidato a deputado estadual votaram, e 75,86% não lembram quem escolheram para a câmara federal. Entre os homens este índice é de 47,62%, tanto para a câmara estadual quanto para a federal.

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Com base nos dados levantados pela pesquisa, fica a dúvida sobre a real importância dada ao voto pelos eleitores. É direito de todos cobrar dos representantes eleitos que cumpram as promessas e realizem suas obrigações, independente de se ter votado neles. Criou-se no Brasil, entretanto, a idéia de se cobrar apenas daqueles em quem se votou. Se não há recordação do candidato votado, como poderão os eleitores cobrar alguma coisa?

Você quer saber mais?

http://www.ufrb.edu.br/

Pesquisa aponta que eleitores não lembram em quem votaram.

Pesquisa do TSE constatou que os eleitores não lembram dos deputados e senadores que votaram

Uma pesquisa encomendada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) demonstrou que, menos de dois meses após o primeiro turno das eleições, cerca de um quinto dos eleitores do Brasil já esqueceu em quem votou. De acordo com o levantamento, o esquecimento é maior para os cargos de deputado estadual, deputado federal e senador. Por outro lado, a escolha dos candidatos para a presidência da República e para o governo do Estado ficou bem marcada na memória do eleitor.

No caso dos deputados estaduais, 23% dos eleitores afirmaram já não lembrar em quem votaram. Já 21,7% dos eleitores não lembram o candidato que escolheram para deputado federal. No Senado, o índice de esquecimento foi de 20,6%. E os macaenses podem ser enquadrados entre os que já não se recordam de seus votos nas eleições deste ano. É o caso de Mateus Ferreira, de 28 anos, por exemplo:

- Na última eleição, pensando rápido assim, só me lembro claramente de quem votei para presidente, um dos senadores e para deputado federal. São os únicos três que me recordo. Os outros precisaria de mais tempo para pensar.

A escolha para presidente foi a que mais marcou os eleitores, já que 89,9% dos eleitores lembraram o candidato escolhido. Para governador, o resultado foi 80,6%. Estes são exatamente os únicos cargos para os quais Geni Sales, de 65 anos, afirmou se recordar dos seus candidatos: “Lembro só de quem votei para presidente e governador, confesso que para os outros esqueci. Foram muitos candidatos. Fiquei confusa até na urna, na hora de votar”, disse.

Rita de Cássia Favaro afirmou lembrar de todos os candidatos que receberam seu voto, mas para ela, em geral, os eleitores têm memória curta: “Eu lembro de todos os candidatos em que votei, mas brasileiro tem memória curta mesmo. Principalmente porque foram vários candidatos e ainda teve segundo turno”, afirmou, lembrando que nas eleições municipais é mais fácil de lembrar.

A pesquisa do TSE ouviu duas mil pessoas, entre 16 e 70 anos, de 136 municípios, divididos em 24 Estados. A margem de erro é de 2,2% para mais ou menos.

Será que o erro está no eleitor ou no sistema eleitora?

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A todos que contribuíram com o trabalho do Construindo História Hoje minha GRATIDÃO!

Venho agradecer a todos aqueles que contribuíram com o Construindo História Hoje durante o ano de 2010, mas não vou entrar em méritos de nomes para não ser injusto com ninguém, por que todos cada um ao seu modo e segundo sua disposição contribuíram com esse trabalho.

Agradeço aos companheiros Integralistas, aos colegas Historiadores, aos irmãos na Fé e a todos sem distinção, pois seja pelo meio que for se você contribuiu com esse trabalho tens a minha gratidão. E gostaria de deixar um presente a vocês em palavras que se seguem abaixo, pois palavras estão muitas vezes carregadas de sabedoria e sabedoria vocês poderão levar por toda a vida.

Perguntaram ao Dalai Lama...

“O que mais te surpreende na Humanidade?”

E ele respondeu:

“Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.

E vivem como se fossem morrer...

...e morrem como se nunca tivessem vivido.

Você quer saber mais?

http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Como surgiu a tradição de brindar?

Os relatos mais antigos de brindes remontam aos gregos e fenícios, segundo Jennifer Rahel Conover, autora do livro .

Ao erguer suas taças de vinho, os povos antigos faziam uma oferenda simbólica a seus deuses. Os relatos mais antigos de brindes remontam aos gregos e fenícios, segundo Jennifer Rahel Conover, autora do livro Toasts for Every Occasion (“Brindes para Todas as Ocasiões”, inédito no Brasil). Para saciar a sede das divindades, os romanos adotaram o hábito de derramar um pouco da bebida no chão – algo como o costume de dar um gole de cachaça “pro santo”, comum no Brasil.

Além disso, o brinde selava o fim de conflitos. O vencedor dava o primeiro gole para provar que não iria envenenar o adversário. “E, ao bater um copo no outro, os romanos achavam que os venenos se depositariam no fundo das taças”, afirma John Bridges, autor do livro A Gentleman Raises his Glass (“Um Cavalheiro Ergue seu Copo”, inédito no Brasil). Na ameaça de intoxicação também está uma das hipóteses sobre a origem da exclamação “saúde!”, que acompanha os brindes: na Grécia antiga, isso poderia ser uma promessa de que a bebida estava boa.

Você quer saber mais?

http://super.abril.com.br/historia/

Cientistas voltam as atenções para a atividade solar em 2011.

O próximo ano será marcante para o clima no espaço, pois o Sol despertará de uma fase de baixa atividade, dando início a um anunciado período de turbulência.

Muitas pessoas podem se surpreender ao saber que o Sol, ao invés de queimar com uma consistência ininterrupta, oscila em momentos de calmaria e agitação.

Mas após dois séculos de observação das manchas solares --marcas escuras, relativamente frias na superfície do sol, vinculadas com poderosas forças magnéticas-- revelaram que a nossa estrela obedece a ciclos de comportamento de cerca de 11 anos.

Ano de 2011 será marcante para o clima no espaço; o Sol passará de fase de baixa atividade para outra de turbulência

O último começou em 1996 e, por motivos que ainda permanecem obscuros, levou mais tempo que o previsto para terminar.

Agora, no entanto, há cada vez mais indícios de que o Sol está deixando o seu torpor e intensificando sua atividade enquanto avança para aquilo que os cientistas convencionaram chamar de "Solar Max" ou clímax cíclico, afirmam especialistas.

"A última previsão indica meados de 2013 como a fase pico do ciclo solar", antecipou Joe Kunches, do Centro de Previsões do Clima Espacial da Nasa. "[Mas há um período prolongado de alta atividade], mais como uma estação, com duração de cerca de dois anos e meio" para cada fase do pico, alertou.

Em seu período mais intenso, o Sol pode lançar ondas de radiação eletromagnética e matéria carregada conhecida como ejeções de massas coronais (CMEs).

Esta onda de choque pode levar alguns dias para alcançar a Terra. Quando chega ao nosso planeta, condensa seu campo protetor magnético, liberando energia visível em altas latitudes na forma de auroras boreal e austral --as famosas luzes do Norte e do Sul.

Mas as CMEs não são apenas belos eventos. Elas podem desencadear descargas estáticas e tempestades geomagnéticas capazes de romper ou até mesmo causar pane na infraestrutura eletrônica da qual depende nossa sociedade urbanizada e obcecada por se manter conectada.

Menos temidos, porém igualmente problemáticos, são as erupções de prótons supercarregados que alcançam a Terra em questão de minutos.

Na linha de frente estão os satélites de telecomunicações em órbita geoestacionária, a uma altitude de 36.000 km, e os satélites do Sistema de Posicionamento Global (GPS), dos quais dependem os aviões e os navios modernos para navegação e que orbitam a 20 mil quilômetros.

Em janeiro de 1994, descargas de eletricidade estática provocaram uma pane de cinco meses no satélite de telecomunicações canadense Anik-E2, uma falha que custou US$ 50 milhões.

Em abril de 2010, a Intelsat perdeu o Galaxy 15, usado no serviço de comunicações na América do Norte, depois que o link com o controle de solo foi cortado, aparentemente devido à atividade solar.

"Estas são falhas totais nas quais todos nós pensamos", disse Philippe Calvel, engenheiro da empresa francesa Thales. "Ambas foram causadas por CMEs", emendou.

Em 2005, raios-X de uma tempestade solar cortaram a comunicação entre o satélite e o solo e os sinais de GPS por cerca de dez minutos.

Para dar conta da fúria solar, projetistas de satélites escolhem componentes robustos, testados e experimentados, bem como proteção para o equipamento, mesmo que isto o deixe mais pesado e volumoso, e portanto mais caro de se lançar, disse Thierry Duhamel, da fabricante de satélites Astrium.

Outra precaução é a redundância, isto é, ter sistemas de backup para casos de mau funcionamento.

Na Terra, linhas de transmissão, conexões de dados e até mesmo oleodutos e gasodutos são potencialmente vulneráveis.

Um alerta remoto de risco remonta a 1859, quando a maior CME já observada ocasionou auroras avermelhadas, roxas e verdes mesmo em latitudes tropicais. A então recém-desenvolvida tecnologia do telégrafo enlouqueceu. Correntes induzidas geomagneticamente nos cabos deram choques em operações de telégrafos chegaram a incendiar os telegramas.

Em 1989, um fenômeno bem mais sutil cortou a energia do gerador da canadense Hydro Quebec, provocando um blecaute de nove horas que afetou seis milhões de pessoas.

"Há muito o que desconhecemos sobre o Sol. Mesmo no suposto declínio ou fase de calmaria, podemos ter campos magnéticos que são muito concentrados e energizados por um tempo, e podemos ter atividade eruptiva atípica. Para resumir, temos uma estrela variável", concluiu Kunches.

Você quer saber mais?

http://www1.folha.uol.com.br/

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A História diante da História do Estudo envolvido em "A Terceira Onda".

Na primavera de 1967, em Palo Alto, Califórnia, encontramos a história do professor Ron Jones que realizou um estudo com sua classe de alunos de 15 anos de idade, para provar a experiência da atração e ascensão dos nazistas na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Em questão de dias, o experimento começou a ficar fora de controle, com os que são atraídos para o movimento tornaram-se fanáticos agressivos e as regras rígidas levaram eles a confusão e ao caos. Esta história tem atraído uma atenção considerável ao longo dos anos através de filmes, livros, peças teatrais e musicais, e beirando a lenda urbana.

Ela serve como uma ferramenta de ensino, para facilitar a discussão dos temas desconfortáveis da história, a natureza humana, da psicologia, o comportamento do grupo, a intolerância e o ódio.

O objetivo principal deste sitio (http://www.thewavehome.com/) é documentar e separar o fato da ficção sobre o experimento original. Como a história é contada e recontada, relatados e ficção, realizado nas notícias e blog na internet, é cada vez mais difícil saber o que realmente aconteceu. Houve também mais informações disponíveis recentemente dos alunos originais, e que tem sido muito útil na classificação. Esta página (http://www.thewavehome.com/) pretende ser uma coleção abrangente e atual do material e novidades, principalmente a partir de fontes originais.

Também é o objetivo aqui para fornecer material adicional para a discussão deste lado escuro e sem fim da natureza humana. No mundo confuso e caótico de hoje, parece que a polarização, a perseguição, o extremismo político e religioso, seitas, gangues e bullying são tão predominantes. Os riscos e desafios nunca foram tão altos, e esta lição é hoje mais necessária do que nunca.

Este site (http://www.thewavehome.com/) é gerido e supervisionado pelos participantes no experimento original da Terceira Onda, e irá conter as últimas notícias das nossas atividades, juntamente com as informações mais completas e precisas sobre a nossa experiência. Esperamos que você ache útil em sua pesquisa e estudos.


História da História da Terceira Onda!

O experimento original foi batizado de "A Terceira Onda" e ocorreu em Cubberley Senior High School em Palo Alto, Califórnia, março / abril de 1967. Pelo professor Ron Jones que escreveu uma pequena história sobre a experiência que foi publicado na Primavera de 1976. Este foi seguido por um filme de TV ("A Onda") pelo famoso produtor Norman Lear em 04 de outubro de 1981. O 1981 subseqüentes do livro "A Onda" é uma novelização do filme Lear, e foi escrito por Todd Strasser (aka Morton Rhue). Este livro é lido por estudantes em escolas de todo o mundo. Na primavera de 2008, Dennis Gansel popular cineasta alemão " Die Welle "definir a história em uma escola secundária em dia a Alemanha atual. Houve também várias peças Wave e musicais realizados ao longo dos anos, e um novo musical original pelo professor Ron Jones estreou em março de 2010. Em 10 de outubro de 2010, indicado ao Emmy e Wave classe Philip membro Neel novo terceiro documentário original do experimento original, intitulada " Plano de Aula ", estreou no Mill Valley Film Festival. Novas historias estão emergindo do evento original da Terceira Onda por meio de estudantes da época. Há também rumores de periódicos que Hollywood vai produzir uma nova onda de filmes para os cinemas, principalmente devido ao sucesso recente do cinema alemão. Isso tudo é descrito em detalhes na página de Histórias, e aprofundada na página do FAQ. Há também uma página de cronologia dos primeiros artigos .


Lições da Onda

A história da Terceira Onda é simples, mas um excelente meio para facilitar a discussão sobre o sensível e difícil assunto: a ascensão do nazismo e outras sociedades totalitárias e as atrocidades que eles cometem, a psicologia de líderes e seguidores, quando a paixão para a sua causa leva a intolerância e a perseguição de outros, políticos e grupos religiosos extremistas, cultos, gangues, intimidação, etc Citações, traços, a terminologia, e outras informações são exploradas na página de Lições.


Museu Online da Terceira Onda.

Apesar de muito pouco restar da experiência original da Terceira Onda, mais material está vindo à tona com ex-alunos que foram localizados. Fotos da sala de aula, artigos no jornal da escola, um cartão de relatório da classe, cartões de filiação partidária, cartazes Terceira Onda, algumas notas de aula e apostilas, etc, foram descobertos. Há também matérias interessantes dos filmes posteriores, livros, peças teatrais e musicais. Estas são mostradas na página do Museu.


Links e Notícias

Os links e notícias levam ao passado e a artigos atuais, onde o material útil pode ser encontrado para saber mais sobre a história e a evolução da história.


Informação de contato

Esperamos que você ache este site útil (http://www.thewavehome.com/). Congratulamo-nos com comentários sobre este site, novas questões para o FAQ, e estão sempre à procura de mais histórias originais de antigos alunos que participaram do experimento da Terceira Onda e itens para a inclusão no "museu". Clique aqui para informações de contato.

Você quer saber mais?

http://www.thewavehome.com/