domingo, 21 de novembro de 2010

O que é Aristarquia?

O Conceito de Aristarquia.



Aristarquia representa a moderna releitura do conceito grego de aristocracia democrática. Significa, literalmente, governo dos melhores, dos sábios, daqueles, dentre a população, que apresentam superioridade não só intelectual, mas também moral. A maioria dos ideais políticos modernos – justiça, liberdade, governo constitucional – surgiu na Grécia antiga. Foram os gregos, em especial Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), os primeiros a lançar as sementes da filosofia política.

Na República platônica vamos encontrar dois problemas fundamentais: descobrir um meio eficaz de impedir que os inaptos e os aventureiros tomem o poder; e selecionar os melhores para o governo da comunidade. Para Platão, o termo aristocracia se funda na virtude, na sabedoria, e na seleção dos mais aptos para dirigir o Estado rumo ao verdadeiro Bem. Democracia, por sua vez, significa igualdade de oportunidades para o exercício da política. Assim, os governantes não serão eleitos graças às artimanhas políticas daqueles que controlam as eleições, mas em virtude de sua própria aptidão. Com efeito, ninguém poderá exercer cargos públicos sem prévia educação especializada, nem ocupar os postos mais elevados sem ter, antes disso, exercido com dignidade os inferiores. A comunidade deve, assim, ser dirigida pelos seus melhores, dentro do princípio da aristocracia democrática.

Aristóteles, que era conservador, corrobora o pensamento de seu mestre, Platão. Afirmava que, na verdade, como o povo é facilmente iludido e vacilante em suas posições, o direito de sufrágio deve ser atribuído somente aos mais capazes, sem distinções de nascimento ou riqueza. O poder deve ser confiado aos cidadãos mais esclarecidos. A corrupção da democracia acarreta a demagogia, que é o império do desgoverno das massas, levadas à deriva pelos demagogos, que a utilizam a bel-prazer. Não há, nas massas, vontade organizada, isto é, vontade expressa por órgãos legítimos. Por isso, Aristóteles igualmente considera que teoricamente a forma ideal de governo seria a mescla da Aristocracia com a Politéia.

Definimos como aristárquico qualquer sistema de governo suficientemente democrático, para que qualquer cidadão possa vir a ocupar as funções públicas superiores, participando da gestão do Estado; e suficientemente aristocrático, para que o acesso a tais funções seja vedado àqueles despreparados para a vida pública.

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Psicologia das massas, Parte III.

Manipulações Ocultas.

Quando queremos algo, o mais fácil é pedir o que queremos. A outra pessoa pode ou não nos proporcionar o que desejamos, porém a comunicação permanece limpa e visível. No entanto, há muitas pessoas que consideram que pedir algo diretamente vai contra os seus princípios, que não tem o direito de fazê-lo ou que é uma falta de educação; já outras acreditam que não se deva pedir, porque se a outra pessoa gosta dela, adivinhará suas necessidades. Nestes casos, o que geralmente se faz é manipular os outros.

1. Culpar e julgar. Há pessoas que se dedicam a culpar a quem não responde imediatamente a suas necessidades. Baseiam a sua estratégia em atacar o sentimento e o pensamento que as pessoas tem sobre eles. Sabem o seu ponto fraco e é ai onde atacam. Para isso utilizam diferentes estratégias, que vão das suaves, delicadas, irônicas e divertidas, passando por aquelas que giram ao redor de interrogações irracionais, e que depois de rejeitadas, aparecem de maneira “lógica”. A efetividade de ambas estratégias é temporal, já que uma vez que as pessoas envolvidas começam a percebe-las claramente, deixam de responder aos ataques.

2. Fomentar a culpa. Os que se utilizam desta estratégia fazem que os outros se sintam culpados por não ajuda-los, pois tratam de despertar esse sentimento que as pessoas tem de ser boas com os outros e serem úteis à sociedade. Desta forma, as pessoas que não respondem a essas necessidades se sentem culpadas por isso e em falta com os demais. O que eles buscam é que ainda se tenha uma certa atitude de rejeição interior com respeito a quem ele fomenta a culpabilidade, para que elas façam o que ele deseja.

3. Fomentar a pena. Mediante uma atitude de pena e abandono buscam chamar a atenção e a simpatia das pessoas; fazem isso com diferentes táticas, ainda que com o passar do tempo essa estratégia deixe de funcionar, já que para as pessoas que estão à sua volta, a situação começa a se tornar insuportável.

4. Chantagem. Utilizando diferentes estratégias de ameaça, o chantagista busca não liberar algo útil para os demais. Se as técnicas não são as corretas, pouco a pouco elas irão perdendo a efetividade e terminarão por não funcionar mais. Quem se utiliza desta técnica terá que levar em conta que ela pode ser prejudicial a ele mesmo, já que pode criar uma situação de rejeição nas pessoas que ele tenta chantagear.

5. Suborno. O manipulador que se utiliza desta técnica tem um falso interesse pela outra pessoa, somente porque deseja algo dela. O tempo de efetividade também é escasso, mas caso ela prossiga, pode acarretar uma situação de rejeição pelas demais pessoas.

6. Apaziguar. Quem se utiliza desta técnica tem uma atitude muito diferente das anteriores, já que busca conseguir uma atitude positiva dos demais com respeito a ele. Não gosta nada do conflito e por isso trata de evitá-lo de qualquer maneira. São pessoas agradáveis, com uma atitude positiva para o fato de ter que pedir desculpas e acreditam que devam fazê-lo, buscando com isso serem aprovados; com essas táticas conseguem dos outros o que querem, já que elas “devem” isso a ele, porque ele já fez algo semelhante anteriormente por eles. Com essa estratégia, buscam que os demais sejam como eles. O problema desta estratégia reside no fato de que em muitas ocasiões, depois de haver realizado coisas pelos demais, estes não respondem à altura, cumprindo sua parte no trato.

7. Ser frio. O manipulador que tem uma atitude fria com respeito aos demais, quer deixar claro que não conseguirão nada dele; trata de intimida-los; o que ele consegue no final das contas é que as pessoas não confiem nele.

8. Desenvolvendo doenças. Esta técnica é utilizada quando as estratégias mencionadas anteriormente não surtem os efeitos desejados, ou seja, conseguir o que se estava buscando.

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Psicologia das massas, Parte II.

A Manipulação-Agressividade: Ativa e Passiva.

Os MC são muito imaturos. Não sabem se comportar assertivamente, e resolvem seus problemas recorrendo a condutas agressivas.

Há duas formas de agressividade:

Ativa: empregam ameaça ou violência.

Passiva: Mediante sabotagem, ou a inibição e crítica/ameaça posterior.

Os manipuladores são pessoas imaturas. Não tem alcançado o desenvolvimento intelectual suficiente para resolver os problemas de uma forma criativa, não são capazes de sentir amor maduro por nada nem ninguém, e ainda que são muito capazes em amplas reuniões, tem um alto déficit de habilidade social básica para o desempenho cotidiano: A assertividade.

Uma Pessoa se comporta assertivamente quando define seus direitos de uma forma ativa, porém sem pisotear aos demais. Isto requer uma ascensão de responsabilidade pelo próprio bem estar, com tolerância e respeito pelos pontos de vista e metas dos demais, além de uma luta ativa para não ser pisoteado por quem não é assertivo.

Não vivemos em meio assertivo. Nossa sociedade se caracteriza por uma competitividade feroz em que se fala em direitos que não se respeitam.

Ser assertivo custa trabalho, e nem sempre se consegue que se flua como pensávamos. Para triunfar nessa sociedade é indiscutivelmente mais fácil ser agressivo.

As pessoas agressivas impõe seu ponto de vista, sua definição do problema, seus direitos ou a satisfação de suas necessidades, empregando estratégias que geram medo, culpa ou vergonha, pode ser de forma “relativamente” sutil através do enfado, mas também mediante violência física ou verbal. É uma estratégia muito efetiva, porém se é demasiada explícita pode se ver severamente castigado pela sociedade.

A agressividade pode se exercer de duas formas: Ativa ou Passiva. A Ativa é o que todo mundo entende por conduta violenta. Se caracteriza por uma atitude de pisoteio constante e sem escrúpulos em relação aos direitos de outras pessoas involucradas no problema. Aqui o fim justifica os meios e se pode recorrer a instrumentos como o taco de beisebol, também se pode fazer “com um sorriso nos lábios” como acontece nas relações empresariais. Se não há violência física, é bem tolerada pelo meio social.

A agressividade Passiva é muito mais difícil detectar. Tradicionalmente se considerou que se produzia em forma se sabotagem. Os trabalhadores passivo-agressivos eram aqueles que punham todo tipo de trava nas atividades da empresa. Há outra concepção, e é a seqüencial: Pessoas que se comportam primeiro passivamente, aparentando renunciar seus direitos, e que percebem que o resultado não é favorável, tratam de se comportar agressivamente. Empregam, primeiramente a estratégia de “passar”, e posteriormente ameaçam ou criticam.

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Psicologia das massas, Parte I.

Manipulação!

Não se pode sobreviver a um conjunto de manipuladores cotidianos sem saber em que consiste isso de manipulação.

É o mesmo Manipulação e chantagem emocional, o assédio moral e o tão traído e atualmente chamado mobbing? Não, porém quase.

Podemos dizer que há um conjunto entre todas as formas de abuso interpessoal. Em principio podemos encontrar a manipulação como algo sutil, as vezes imperceptível.
Quando a manipulação é insuficiente se recorre à chantagem emocional: Fazer sentir medo, culpa, ou vergonha, e exercer um grau variável de poder sobre essa pessoa. Se a chantagem tampouco funciona, começa a possibilidade de empregar a agressão física. O assédio moral, especialmente quando se exerce no meio laboral(mobbing) supõe um grau elevado de poder por parte da pessoa que o exerce.

No fundo, é tudo a mesma coisa: Inseguridade do manipulador, que emprega técnicas para resolver seus problemas baseados na agressividade ativa ou passiva. Este indivíduo tem um importante déficit de habilidades sociais, especialmente no plano da conduta assertiva, que o leva a empregar primeiro meios sutis para conseguir que os demais façam o que ele quer, e depois cada vez mais agressivos até chegar à violência pura e dura.

Não acredite que o mundo está dividido entre manipuladores e não manipuladores. Melhor façamos a distinção entre “quem neste momento emprega estratégias de manipulação” e “quem neste momento não está podendo resistir às estratégias de manipulação dos outros”. Que eu saiba, ainda em nenhum manual de critérios diagnósticos aparece tipificado algo como “Manipulador Cotidiano” (o dia em que apareça fecho meu quiosque, tenha certeza)

Ainda que não se possa dizer de alguém que “é um manipulador cotidiano” assim como definir sé alguém é alto ou baixo, sei que há pessoas que tem mais motivos para se comportar desta forma. Aqui vamos conhecer algo mais sobre quem soa atuar assim.
Comecemos conhecendo suas pautas comunicativas mais habituais. Essa frases ou expressões que devem te por automaticamente sobre aviso que está sofrendo uma tentativa de aproveitamento sobre você.

Continuaremos conhecendo suas estratégias um pouco mais profundas, seus princípios ou esquemas, o que tenho chamado “seus recursos”
E, para terminar, que melhor que seus pontos débeis? Este ponto quase não haveria o que dizer, porque bastaria em escutar o que eles dizem. Como projetam suas falhas nos demais…

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Agradecimento:

TRADUTORA: DANIELA BITNER – CONTATO: dani_bitner@hotmail.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mortalidade entre crianças pobres urbanas chega ao dobro de ricas, diz estudo.

Crianças das áreas urbanas mais pobres têm o dobro de probabilidade de morrer antes de completar cinco anos, comparadas às crianças que vivem nas áreas ricas das cidades, segundo estudo divulgado nesta semana pelo UN-Habitat (braço da ONU para habitação) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O estudo, chamado “Cidades escondidas”, tem como objetivo evidenciar as disparidades de condições de vida dentro dos centros urbanos. Essas disparidades geralmente são mascaradas pelos altos índices de desenvolvimento médio das cidades, superior às áreas rurais.

“Olhando para além dos efervescentes centros de consumo e edifícios, as cidades do mundo hoje contêm cidades escondidas, onde pessoas sofrem desproporcionalmente com más condições de saúde. Nenhuma cidade está imune a esse problema”, escreveu no estudo Margaret Chan, diretora-geral da OMS.

O Brasil foi representado no estudo – feito com dados gerais de 43 países e análises específicas em 17 cidades – por Guarulhos, município de 1,17 milhão de habitantes na Grande São Paulo que foi escolhido porque já promovia ações em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde.

No município paulista é possível observar disparidades sociais entre regiões internas: enquanto no distrito de Bonsucesso a taxa de mortalidade de crianças com menos de cinco anos é de 33,3 (a cada mil nascimentos vivos), o mesmo índice cai para 9,56 no distrito guarulhense de Ponte Grande.

No Brasil, a taxa geral de mortalidade antes dos cinco anos é de 20 a cada mil nascimentos.

Nas Américas, essa taxa em áreas urbanas ricas fica ao redor de 30 e dobra para ao redor de 60 nas áreas urbanas mais pobres. Na África, pode chegar ao redor de 140 nas áreas urbanas empobrecidas.

Correlações de pobreza

Cerca de um terço da população urbana mundial vive em favelas, com acesso limitado a cuidados de saúde e sanitários, diz o estudo. A consequência é que essas pessoas “têm mais doenças e morrem mais cedo do que outros segmentos da população”.

Da mesma forma, a análise em Guarulhos observou que áreas com maior índice de analfabetismo registram também mais casos de gravidez na adolescência.

Vale uma ressalva a essas correlações, que nem sempre seguem caminhos óbvios: cruzando os dados do estudo, observa-se que as áreas com menor índice de esgoto e água tratada não necessariamente têm as maiores taxas de mortalidade, por exemplo.

“Não é uma análise puramente de causa de efeito”, explica à BBC Brasil o técnico da OMS Amit Prasad. “O objetivo é descobrir que áreas estão socialmente vulneráveis para fazer políticas de intervenção.”

No caso brasileiro, tratando-se de um país em transição para o mundo desenvolvido, Prasad diz que problemas como mortalidade infantil e ausência de serviços sanitários básicos estão, em geral, “mais bem atendidos”.

As preocupações crescentes são com a violência urbana e com as doenças crônicas e “não comunicáveis” (não contagiosas), como câncer, diabetes e males do sistema circulatório.

A pesquisa da ONU diz que, à medida que um país cresce, “o peso dessas doenças tende a mudar dos setores mais ricos para os mais pobres da sociedade. As razões para esse fenômeno são discutíveis, mas acredita-se que estejam relacionadas a dietas menos saudáveis, sedentarismo, obesidade e tabagismo”.

Políticas e ações

Além de pedir políticas públicas específicas, o estudo cita ações bem-sucedidas no combate à mortalidade em áreas urbanas pobres, como a adoção de agentes comunitárias da saúde em favelas do Paquistão e o maior acesso aos serviços sanitários entre a população do leste africano.

Outra medida citada é a adoção de leis que obriguem o uso de capacetes, num momento em que as motocicletas se proliferam em centros urbanos em desenvolvimento. Calcula-se que seu uso reduza em 42% o risco de morte no caso de acidente.

E o esforço comunitário pela redução da violência no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, foi colocado em destaque no estudo da ONU como um exemplo de sucesso.

Momentos de crescimento econômico como o vivido atualmente pelo Brasil não necessariamente se traduzem em melhorias para essas populações “esquecidas”, explica Prasad.

“São necessárias políticas direcionadas às populações vulneráveis”, diz ele. Um exemplo disso, agrega o especialista, é que a população pobre de Bangladesh tem em geral uma vida melhor do que a população pobre da Índia, que é um país mais rico porém com políticas direcionadas menos eficazes.

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