terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tóquio adia acordo de cooperação com a Rússia devido a visita de Medvedev as ilhas Kuriles

Inventam de tudo para criar uma guerra

Japão adiou a assinatura de um documento sobre a cooperação econômica com a Rússia em protesto contra a recente visita do presidente russo, Dmitri Medvedev, Ilha Kunashir, o Arquipélago Curilas, território reivindicado pelo Japão, informou agência de notícias Kyodo .

Medvedev nas ilhas Kuriles

"O problema dos Territórios do Norte (nome japonês para quatro ilhas Curilas do Sul) é um grande problema. As ações do presidente (russo) ferir os sentimentos dos japoneses ", disse o ministro japonês da Economia, Akihiro Ohata. Rússia e Japão planejam assinar o documento para os seus respectivos Ministérios das Finanças no âmbito do IV Fórum de investimento russo-japonesa realizada em Tóquio. O documento prevê acordos para continuar a desenvolver a cooperação económica e investimentos estrangeiros.

O programa do fórum prevê a participação do ministro japonês da Economia, mas no caso envolveu o seu suplente, Tadahiro Marsushita. Por sua vez, o ministro do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Elvira Nabiullina, que abriu o fórum, depois de um breve discurso, saiu da sala dizendo negócio urgente na Rússia. Relações entre a Rússia eo Japão estão em tensão após o último 1 novembro Kunashir Medvedev viajou para a ilha mais meridional do arquipélago das Ilhas Curilas, no que foi a primeira visita de um presidente russo a esses territórios que os pedidos de Tóquio como o seu próprio após o término da Segunda Guerra Mundial em 1945.

O primeiro-ministro japonês lamentou a visita, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão convocou o embaixador russo no Japão, Mikhail Beli, e entregou-lhe uma nota protestando contra a visita, também citou o seu embaixador na Rússia Masaharu Kono.

Por seu turno, a Rússia insiste que o líder russo não tem obrigação de concordar com as rotas da viagem para seu país. Japão reivindica as ilhas de Iturup, Kunashir, Shikotan e Habomai reivindicando um tratado assinado em 1855. As ilhas foram transferidos para a União Soviética sob os acordos internacionais assinados no final da Segunda Guerra Mundial. A Rússia, como sucessora legal da URSS, assumiu a soberania destes territórios.

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http://sp.rian.ru/neighbor_relations/20101112/147883145.html

Dinossauros eram bem mais altos do que se imaginava, dizem cientistas.

Mais e mais altos

Como se os dinossauros, ou pelo menos alguns deles, já não fossem grandes o bastante, um novo estudo relata que os esqueletos que vemos em museus deveriam ser até 30 centímetros mais altos do que o são hoje. Os dinossauros, escreveram paleontólogos na revista científica "PLoS One", tinham grossos pedaços de cartilagem entre suas juntas --e isso aumentava sua altura.

Conduzindo o estudo, os pesquisadores examinaram dois parentes modernos dos dinossauros, o avestruz e o crocodilo. Eles mediram comprimentos de membros dos animais, e então descarnaram os membros, removendo o peso de cartilagem e tecidos moles.

Em ambos os casos, a cartilagem representou aproximadamente de 6% a 10% do comprimento dos membros nessas criaturas.

Os cientistas usaram essa informação para estimar a espessura da cartilagem em diversos dinossauros.

A cartilagem pode não ter elevado significativamente a altura de dinossauros terópodas, como o tiranossauro, pois eles se movimentavam numa posição encurvada, afirmou Casey Holliday, paleontólogo da Universidade do Missouri e principal autor do estudo.

Mas os dinossauros ornitísquios e saurópodes, como o tricerátopo e os braquiossauros, tinham uma postura mais ereta e podem ter sido mais altos do que se imaginava anteriormente. Os braquiossauros, com altura estimada de 13 metros, poderiam ser 30 centímetros mais altos, segundo o estudo.

"As cartilagens e outros tecidos moles foram todos perdidos", disse Holliday. "O fato de que estamos vendo essa cartilagem gigante pode significar que mais paleontólogos tentarão analisar os tecidos moles".

Em humanos, os ossos possuem saliências chamadas côndilos, que ajudam a formar as juntas. Uma quantidade mínima de cartilagem é necessária. Como os espécimes de ossos de dinossauros geralmente possuem pontas arredondadas, grossas capas de cartilagem podem ter agido como côndilos.

Entender a cartilagem dos dinossauros pode ajudar os cientistas a aprender mais sobre a velocidade com que essas criaturas podiam andar ou correr, afirmou Holliday.

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Pólen jurássico pode explicar extinção dos dinossauros.

Dinossauros em Pauta

De todos os espaços da feira de ciência Empírika, que acontece em Salamanca, Espanha, o estande dos dinossauros é certamente o mais lotado --e o preferido pelas crianças.

Historiador Luis Angel Izquierdo, do Museu dos Dinossauros, mostra fósseis durante feira de ciências Empírika, na Espanha

O espaço tem fósseis originais e réplicas de peças encontradas especialmente na região norte da Espanha, onde, de acordo com o historiador Luis Angel Izquierdo, está boa parte da riqueza fóssil desse país.

Izquierdo é do Museu dos Dinossauros, da Fundação para os Estudos de Dinossauros da região de Castela e Leão, responsável pelo estande na Empírika.
Sabine Righetti/Folhapress
Historiador Luis Angel Izquierdo, do Museu dos Dinossauros, mostra fósseis durante feira de ciências Empírika, na Espanha
Historiador Luis Angel Izquierdo, do Museu dos Dinossauros, mostra fósseis durante feira de ciências Empírika, na Espanha

A Espanha é privilegiada em fósseis marinhos, como conchas de cerca de 500 milhões de anos. Nesse país também estão os icnofósseis (nesse caso, pegadas de dinossauros) mais nítidos já encontrados até hoje, em Costalomo, na região de Castela e Leão.

Lá, está registrado um longo caminho traçado por um dinossauro que atravessou um rio. Como o fundo era de lama, as pegadas ficaram marcadas depois que o rio secou, como um molde em argila.

FLORA JURÁSSICA

Os pesquisadores da região espanhola de Castela e Leão também estão focados em um projeto de paleobotânica coordenado pelo Museu dos Dinossauros, que visa estudar restos de plantas jurássicas, como folhas e troncos.

De acordo com Izquierdo, isso é importante para entender as condições climáticas e ambientais nas quais os dinossauros viveram --o que pode ajudar a entender por que eles foram extintos.

Recentemente, arqueólogos e paleontólogos espanhóis descobriram em Salas de los Infantes, um município na província de Burgos, pedras com pólen de até 135 milhões de anos.

Os estudos dos pólens encontrados (o que é chamado de paleopalinologia) revelaram grande diversidade de gminospermas, pteridófitas e briófitas (como musgos), o que pode sinalizar a prevalência de clima subtropical naquele período.

Já a quantidade de angiospermas descobertos pelos cientistas na região foi pequena, talvez porque essas plantas surgiram na Terra entre 140 e 130 milhões de anos. "Esses achados podem ser uma luz para entendermos a evolução das plantas", destaca Izquierdo.

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Elefantes são 'engenheiros' que ajudam na biodiversidade, diz estudo.

Elefantes na Engenharia

Um estudo de cientistas americanos afirma que áreas destruídas por elefantes abrigam mais espécies de anfíbios e répteis do que aquelas que ficam intocadas, o que faz dos paquidermes verdadeiros "engenheiros ecológicos".

Os pesquisadores encontraram 18 espécies de animais em locais altamente danificados pelos elefantes, enquanto as áreas intactas tinham apenas oito. As descobertas foram publicadas na revista African Journal of Ecology.

"Elefantes, junto de algumas outras espécies, são considerados engenheiros ecológicos porque as suas atividades modificam o habitat de uma maneira que afeta muitas outras espécies", explica Bruce Schulte, da Universidade Western Kentucky (EUA).

"Eles fazem de tudo, desde cavar com suas patas dianteiras, puxar grama e derrubar grandes árvores. Assim, realmente mudam a paisagem."

O cientista afirma que o sistema digestivo dos elefantes, por não processar muito bem todas as sementes que eles comem, também ajuda na modificação do habitat.

"Como as fezes são também um ótimo fertilizante, os elefantes são capazes de rejuvenescer a paisagem ao transportar sementes para diferentes lugares", disse Schulte à BBC.

A equipe da Universidade Georgia Southern (EUA) realizou o estudo entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008 no rancho Ndarakwai, uma área de 4,3 mil hectares no nordeste da Tanzânia.

Os cientistas identificaram áreas com grandes, médios e baixos danos causados por elefantes criados livremente, em comparação com uma área de 250 hectares que foi isolada de grandes herbívoros, como elefantes, girafas e zebras.

Ao buscar amostras de espécies, os pesquisadores encontraram "uma tendência de maior riqueza em áreas com danos causados por elefantes do que na vegetação florestal."

Melhores amigos dos sapos

No artigo, os cientistas concluem que a diferença na riqueza animal nas áreas danificadas era provavelmente resultado da "engenharia" dos elefantes, gerando novos habitats para uma diversidade de espécies de sapos.

"As crateras e destroços de madeira formados por árvores quebradas e arrancadas pela raiz (aumentaram) o número de refúgios contra predadores", diz o estudo.

Os cientistas afirmam ainda que os locais também favoreceram insetos, que se tornaram uma importante fonte de comida para anfíbios e répteis.

Schulte afirma que a descoberta traz implicações para estratégias de manutenção do habitat e da vida selvagem.

"Se estamos administrando o habitat, então claramente temos que saber para que o estamos administrando", diz.

"O que este estudo aponta é que, embora algumas coisas não pareçam particularmente boas para o olho humano, isto não significa necessariamente que isto é prejudicial para toda a vida que está ali."

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Peregrinação do Hajj leva mais de 2 milhões a Meca.



Mais de 2 milhões de pessoas estiveram presentes nesta segunda-feira na maior peregrinação do mundo, na cidade saudita de Meca para o festival anual do Hajj, que simboliza devoção a Deus e a unidade do mundo islâmico.

Comparecer ao evento pelo menos uma vez na vida é uma das cinco obrigações de todo muçulmano.

Mas para muitos, o sonho de ir à cidade sagrada está cada vez mais difícil.

Para os muçulmanos britânicos, o custo da viagem mais que dobrou nos últimos anos e muitos estão concluindo que nunca vão conseguir ir a Meca.

Alguns culpam as empresas de turismo ou a burocracia saudita e outros entendem que o problema pode ser que a procura é muito maior do que a oferta.

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Intelectual de Esquerda e Maconheiro! Tudo a mesma coisa.

FHC e o Maconheiro

Um político que quer a elite no poder defende a maconha,pois almeja uma população de cabeças ocas.

Perito na desconversa, FHC não aprofunda a discussão. Omite os dados estatísticos da Holanda, país que liberou o uso da droga em 1976 e viu o seu consumo aumentar em 400%. Nem se reporta ao caso da Bélgica que, depois de liberar o uso da droga, teve de recuar e adotar severas medidas contra o seu consumo, tão logo a população indignada saiu de casa e, no que se chamou a "Batalha de Bruxelas", tratou de expulsar os viciados das ruas da cidade.

Precisamos é de uma polícia bem paga, bem armada que obviamente terá uma moral elevada.

Aos 78 anos, a maioria dos quais vividos na base do que o comediante italiano Totó chamou de "grandinare de brillante chimico" (tradução possível: "cascata", sinônimo de conversa fiada), Fernando Henrique Cardoso vai ser a estrela de documentário nativo sobre a descriminalização da maconha, cujo uso, ainda considerado crime no nosso código penal (Lei 11343/2006), o ex-presidente tem como inimputável. Só como lembrete: embora negue, FHC declarou em New York que fez uso da cannabis sativa, o nome científico da velha "erva do diabo".

Para voltar às manchetes, além das que já industrializa numa bulha de mentira como o ex-pupilo Lula da Silva (usual devorador de bebidas destiladas e fermentadas), FHC vem considerando, com energia que dá para desconfiar, o ato de fumar maconha como um "problema de saúde pública" - o que significa encarar o viciado não como contraventor, mas um enfermo a merecer cuidados especiais do Estado. Em termos concretos, em vez dos rigores da lei a punir o consumidor, principal sustentáculo do narcotráfico, seriam instituídas "políticas públicas", com a grana do contribuinte, para controlar, financiar, distribuir e tratar de milhões de viciados em todo território nacional.

Político ladrão é igual a traficante tem que apodrecer na cadeia

Projetemos aqui o quadro vivo, no futuro, mas já agora em andamento, do desempenho de uma dessas "políticas públicas" do Estado-Babá no campo do controle do vício, defendido por FHC: o dependente adulto (ou mesmo o pit-boy ou o pivete desvalido), depois de puxar a erva para ficar "numa boa", cai na "pista" para "curtir o barato". Como o dependente, de um modo geral, não é nem de longe o "bom selvagem" de Rousseau, na sua "curtição" pelas ruas ele tanto pode cair na exaustão e puxar um ronco quanto - o mais rotineiro - assaltar ou trucidar o próximo, para arrancar "algum", se possível sem deixar vestígios.

Mais tarde, torrada a grana da vítima, mas sem ânimo (ou chance) para cometer um outro achaque, o viciado, com a carteirinha do PAD ("Plano de Apoio ao Drogado)" em mãos, passa no "posto oficial de saúde" para receber assistência psicológica, doses homeopáticas de conselhos fraternais e, como tratamento químico complementar, a cota de maconha ou de outra droga considerada ilícita - o que na certa o conduzirá a novos crimes, pois o viciado, com ou sem tratamento, "sempre quer mais, e em maior escala" (Charcot, "Les maladies du Système Nerveux").

No seu universo vocabular pedante, FHC classifica a prática acima descrita como "política de diminuição de dano" - artifício de linguagem na certa criado nos intestinos do "Diálogo Interamericano", a entidade dos socialistas fabianos. Só para refrescar a cabeça do leitor: o DI, que tem em FHC um agente ativo, é uma organização globalista financiada pela Fundação Rockefeller, cujos objetivos básicos são, entre outros, (1) debilitar as Forças Armadas da América Latina, (2) promover a substituição do aparato estatal pelas Ongs esquerdistas ("sociedades de redes") e, (3) liberar o uso da droga ilícita, a maconha incluída.

Lugar de vagabundo é na cadeia.

Antes de dar tratos a bola, convém repassar alguns dados sobre o negócio da droga no Brasil: segundo relatório do "Escritório das Nações Unidas contra a Droga e Crime" (UNOFC), cerca de 80% do contrabando de armas, tráfico de mulheres e crianças, assaltos à mão armada, seqüestros, estupros, roubos e crimes de morte por execução violenta ocorridos em solo pátrio estão de algum modo ligados ao narcotráfico. Por sua vez, o citado relatório informa que em 2008 prevaleceu no país a supremacia do consumo da maconha sobre a cocaína, a primeira abrangendo universo de prováveis nove milhões de usuários e a segunda, mais cara, somando cerca de 870 mil dependentes.

Para o UNOFC, cujos dados são avaliados sempre para menos, o comércio da droga em escala mundial rendeu na temporada alguma coisa em torno de 400 bilhões de dólares. Segundo o relatório, o narcotráfico teria lucrado muito mais não fosse a "guerra total" de repressão às drogas empreendida pelos americanos, não só contra a produção, mas o seu consumo. As razões apontadas para a expansão do uso da droga nos últimos dois anos dizem respeito não ao fracasso da ação repressiva, mas a dois fatores considerados "decisivos" para que isso ocorresse: a qualidade do produto, de maior "pureza", e a forçada queda no preço da cocaína, uma bem-sucedida estratégia dos traficantes levada adiante para a melhor oferta no mercado internacional.

Voltemos ao "cascateio" de FHC: em recente entrevista concedida à "Veja" (23/09/2009), o presidente de honra do PSDB se apresenta como o paladino da liberação da maconha em solo pátrio. Depois de tecer considerações negativas sobre o conceito de "guerra total" às drogas, defende a tese de que "o usuário da droga deve ser visto como um problema médico e o traficante como bandido" - uma mistificação inapelável, óbvio, visto que o traficante não pode existir sem a grana do consumidor, tipo já classificado em estudos críticos como tendente ao "parasitismo social e à criminalidade".

Na entrevista, pretendendo mudar o "paradigma" da abordagem convencional, o venturoso acadêmico puxa a brasa para a própria sardinha e dá a fórmula para se enfrentar a questão da droga. Diz ele: "Em vez de concentrar esforços na repressão, você poupa os recursos existentes para as campanhas educacionais e para a busca da redução do consumo".

Bonito, é. Mas, bem examinada, há nesta fórmula a contradição enfrentada pela cobra de duas cabeças: na prática, enquanto o governo torra a grana do contribuinte em campanhas educativas em geral inócuas, na mídia, nos colégios e universidades, professores e intelectuais engajados mostram-se tolerantes (ou quando não coniventes) com o uso da droga, muitos deles - como FHC e o seu Diálogo Interamericano, por exemplo - empenhados na campanha aberta pela sua liberação.

Neste sentido, convém lembrar que a expansão em massa do uso da droga nos colégios e universidades se deu a partir da ação dos pensadores da Escola de Frankfurt, vivendo nos Estados Unidos, no início dos anos 1960. Um deles, Herbert Marcuse, juntando Freud à Marx em "Eros e a Civilização" (a Bíblia dos drogados), promovia entre estudantes da Universidade de Berkeley, na Califórnia, o consumo da droga como "ato político" e instrumento da "contracultura" - vale dizer, contra os valores da civilização ocidental.

Levando adiante o seu discurso insensato na defesa do maconheiro, FHC radicaliza: "Mas não adianta a repressão ser dura com o consumidor. Se você o colocar na cadeia, ele vai continuar fumando, só pagará um preço maior por isso". Bem, pergunto eu: e daí? Vai se deixar o viciado nas ruas, como de resto já está se deixando, para exercer livremente a sua criminalidade potencial? Neste caso, quem se responsabiliza pelas 50 mil mortes anuais provocadas pelo uso e tráfico da maconha, cocaína, crack e ecstasy no País? Os intelectuais revolucionários? Os legisladores engajados? Os professores permissivos?

Na defesa da descriminalização da maconha, o paladino do DI adota tom escorregadio, na base do "sim, mas...", e cita como exemplo o caso de Portugal, que, em 2008, liberou em pequena quantidade o uso da droga ilícita e, segundo se diz, viu o seu consumo diminuir em 10%. Os dados de Portugal, que é um país de apenas dez milhões de habitantes, são recentes e na verdade ainda não permitem um exame acurado da questão. Mas, a persistir a experiência atual, como será a vida em Portugal nos próximos dez anos?

Por outro lado, perito na desconversa, FHC não aprofunda a discussão. Por exemplo, não menciona os dados estatísticos da Holanda, país que liberou o uso da droga em 1976 e viu o seu consumo aumentar em 400%. Nem se reporta ao caso da Bélgica que, depois de liberar o uso da droga, teve de recuar e adotar severas medidas contra o seu consumo, tão logo a população indignada saiu de casa e, no que se chamou a "Batalha de Bruxelas", tratou de expulsar os viciados das ruas da cidade.

E tampouco revela que por trás do negócio bilionário do narcotráfico se esconde a ação revolucionária das FARC sob a guarda dos integrantes do Foro de São Paulo, a entidade supra nacional fundada por Lula da Silva e Fidel Castro, que tem por objetivo impor o socialismo na América Latina.

Pior ainda: sequer questiona a denúncia do GAO (Government Accoutability Office), a auditoria geral do Congresso americano que associa atos como o da "materialização" do deposto Zelaya na Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa, ao projeto de Chávez e das FARC (quem sabe monitorados por Marco Aurélio Garcia, o executivo do FSP e assessor de Lula para "assuntos revolucionários") de fazerem de Honduras um posto avançado para a melhor distribuição da cocaína nos EUA - o que faz sentido.

No final do "show" das Páginas Amarelas, FHC se atribui o direito de achar-se um homem superior, em contraposição ao "homem comum". Ao ser indagado se o seu partido compartilharia de suas opiniões, ele blasona: "A maioria do PSDB pensa como o homem comum - e o homem comum tem horror de pensar nesse assunto (liberação da droga). Mas (...) ou se toma consciência de que temos de fazer algo diferente de que temos feito, sem covardia e sem leniência, ou seremos irresponsáveis. Alguém tem de ter coragem de dizer essas coisas".

Ao refletir sobre o receituário de FHC relacionado à maconha, tive um agudo sentimento de horror. Palavra de honra! - nunca vi tanta degradação moral saída da boca de um intelectual laico, e olha que sou um expert em ler todo tipo de estupidez. Como pode o sujeito que já foi presidente da República duas vezes, conhecendo os males humanos e sociais provocados pela droga, defender o seu consumo com argumentos tão falaciosos? Nem mesmo a irracional vontade "marxiana" de destruir a "sociedade burguesa" serve como justificativa.

Talvez seja por causa de tais opiniões que grande parte da população brasileira manifesta o maior desprezo pelos seus intelectuais, especialmente os que se acham no direito de ditar regras e formar juízos, pessoas que, se nas suas vidas privadas são capazes das piores vilanias, em público, falando ou escrevendo, têm a pretensão soberba de conduzir os destinos da humanidade.

Claro, o "homem comum" está coberto de razão: é preciso cada vez mais olhar esse tipo gente com muita cautela, sobretudo no que diz respeito aos seus diagnósticos em matéria de cultura, moral e política, pois, o mais das vezes, quando o intelectual salvacionista resolve "fazer algo diferente do que temos feito", ficamos sempre a mercê das maiores desgraças e dos piores crimes.

Que o digam Lenin, Stalin, Hitler, Mussolini, Mao, Che e Fidel, todos aplicados idealizadores de monstruosas experiências de engenharia social.

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http://www.midiasemmascara.org