domingo, 7 de novembro de 2010

As confissões de fé da Igreja Luterana.

O CREDO NICENO


Enquanto a Igreja Cristã se desenvolvia, passou a sofrer oposição de Roma e dos judeus em forma de perseguições e morte aos que professavam a fé cristã. Mas este não foi o único tipo de perseguição sofrida. Apesar da igreja primitiva ter recebido aceitação social e respeitabilidade durante o governo do Imperador Diocleciano (284-305), um outro tipo de perseguição começou a se infiltrar na Igreja - o da oposição à fé como revelação direta da verdade por parte de Deus. A origem do Credo Niceno se encontra na necessidade que houve d defender a doutrina apostólica da divindade d Cristo contra Ário, e da divindade do Espírito Santo contra os seguidores de Macedônio. Convocou-se um concílio na cidade de Nicéia para maio e junho de 325.220 bispos estavam presentes. O propósito do concílio era o de formular, sem possibilidade de falsas interpretações, o que as Escrituras ensinavam a respeito do Senhor Jesus Cristo. A pergunta era: Jesus é ou não é o verdadeiro Deus do verdadeiro Deus? Estaria Ario certo ao dizer que Jesus não é verdadeiramente Deus? Apesar do brilhantismo dos teólogos arianos, os ortodoxos (que mantinham o ensino bíblico) não estavam ausentes e sem os seus heróis da fé. Conta a história que Atanásio era um homem de pouca estatura. Mas como um estudioso da Bíblia, era um gigante. Desde o Concílio de Nicéia, por causa da sua defesa sólida da fé cristã, o dito que passou a acompanhá-lo foi "Atanásio contra o mundo".

Além, de Ario, apenas 5 outros se recusaram a assinar o documento elaborado em Nicéia. O Imperador os baniu, mas sem grande interesse político. O mesmo credo foi reafirmado no Concílio de Constantinopla, em 381, e foi oficialmente adotado com alguns acréscimos em 451, no Concílio de Calcedônia. O credo Niceno não procura apresentar todos os artigos da fé cristã, mas confessa edefende as verdades fundamentais da doutrina escriturística acerca de Deus.

A forma final, conforme adotada em 451, é a que segue:

O texto conforme o Livro de Concórdia:

Creio em um só Deus, o Pai onipotente, criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus e nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas; o qual, por amor de nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, e encarnou, pelo Espírito Santo, na Virgem Maria, e se fez homem; foi também crucificado em nosso favor sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou, segundo as Escrituras; e subiu aos céus; está sentado à destra do Pai, e virá pela segunda vez, em glória, para julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e vivificador, o qual procede do Pai e do Filho; que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas. E a igreja, uma santa, católica e apostólica.
Confesso um só batismo, para remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do século vindouro. Amém.

O texto litúrgico atualmente em uso

Dir-se-á o Credo Niceno: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, tanto das cousas visíveis como das invisíveis.

E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os mundos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus do verdadeiro Deus, gerado, não criado, de uma só substância com o Pai, por quem todas as cousas foram feitas; o qual por nós homens e pela nossa salvação desceu do céu e se encarnou pelo Espírito Santo da Virgem Maria e foi feito homem; foi também crucificado por nós sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou segundo as Escrituras, e subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai e virá novamente em glória a julgar os vivos e os mortos, cujo Reino não terá fim.

E no Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, o qual procede do Pai e do Filho, que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas. E numa única santa Igreja Cristã e Apostólica. Confesso um só Batismo para remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.

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As confissões de fé da Igreja Luterana

O CREDO APOSTÓLICO

Por ser uma das primeiras parte da literatura confessional que se aprende, o Credo Apostólico é o credo mais usado em nossa igreja. E, exceto a oração do Senhor (dominical), não há conjunto de palavras na Igreja Cristã que os cristãos mais pronunciem. Ele é o primeiro dos credos ecumênicos (a palavra ecumênico significa universal, geral, do mundo inteiro). A Igreja Cristã antiga adotou o nome ecumênico para mostrar que ela, como um todo, aceitava esses credos foram usados dessa maneira. Em 1580, a Igreja Luterana, para demonstrar de que não era uma seita ou movimento, incorporou três credos em suas confissões, reunidas no Livro de Concórdia.

Apesar de receber o nome de Apostólico, não temos nenhuma evidência de que foi escrito pelos próprios apóstolos ou por alguns deles. O título "Credo Apostólico" foi usado pela primeira vez em 390, no Sínodo de Milão. Em 404, Tirano Rufino escreveu um comentário do credo, contando a história de sua provável origem (de que no dia de Pentecostes os apóstolos, antes de cumprir a ordem de ir aos confins da terra, teriam se reunido e cada um contribuído com alguma parte do credo). Há evidência, no entanto, de que um credo muito semelhante a este já era usado no ano 150.

A verdade, talvez, nunca se saberá. Entretanto, ninguém de sã consciência negará que esse credo reproduz autenticamente o ensino dos apóstolos, fundamentado nas verdades das Escrituras (1 Co 8.6; 12.13; Fp 2.5-11; 1 Tm 2.4-6; 1 Tm 3.16).

O texto conforme o Livro de Concórdia:

Creio em Deus, o Pai onipotente, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra de Deus, o Pai onipotente, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, a santa igreja católica - a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da carne e a vida eterna. Amém.

O texto litúrgico atualmente em uso:

Dir-se-á o Credo Apostólico: Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo. Seu único Filho nosso Senhor. O qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Cristã - a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém. Note-se que a palavra católica foi generalizada traduzida por "cristã", em parte para não confundir com a igreja romana, mas principalmente para reforçar o fato de que ele é a confissão verdadeira de qualquer cristão. Sem dúvida, como disse Lutero: "A verdade cristã não poderia ter sido resumida numa exposição mais clara e breve".

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As confissões de fé da Igreja Luterana.

As Confissões Luteranas


Além dos credos Apostólico, Niceno e Atanasiano, a Igreja Luterana possui outras confissões, escritas por Lutero e seus colaboradores. Estas confissões mostram o que a Igreja ensina, conforme a Bíblia. As confissões são: "A Confissão de Ausburgo" (1530), "A Apologia da Confissão de Ausburgo" (1530), "Os Artigos de Esmalcalde" (1537), Os Catecismos Maior e Menor (1529), e "A Fórmula de Concórdia" (1577). Todas estas confissões foram reunidas num só livro e publicadas em 1580, sob o nome de "O Livro de Concórdia". Que é aceito hoje por muitas igrejas luteranas no mundo.

Essas igrejas afirmam: "Aceitamos todos os livros canônicos das Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos, como palavra infalível de Deus e, como exposição correta da Escritura Sagrada, aceitamos os livros simbólicos reunidos no Livro de Concórdia." A Bíblia é a única norma e fonte na igreja para doutrina ou praxe.

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A Reforma Luterana

Não uma nova Igreja, mas uma Igreja Restaurada!


Em 31 de Outubro de 1517, o Dr. Martinho Lutero pregou às portas da Catedral da cidade de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses que marcam o início do movimento do qual nasceu a Igreja Luterana.

Mas não são as teses de Lutero o motivo pelo qual a Reforma é lembrada. Isto se deve porque o movimento da Reforma restabeleceu o conceito bíblico sobre as três colunas básicas do cristianismo, que são: As escrituras, a graça e a fé.

A respeito das escrituras – a Bíblia Sagrada – cremos ser ela a Palavra de Deus em que o próprio Deus nos diz quem ele é, quem somos nós, e tudo quanto ele nos oferece. Por isso reconhecemos a Bíblia como única e suficiente norma de fé e conduta cristã. O apóstolo Paulo fala da Bíblia como sendo “as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. (2 Timóteo 3.15)

A respeito da graça de Deus, conforme o claro testemunho da Bíblia, cremos que Deus oferece, através de Cristo, o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem exigir de nós qualquer pagamento, porquanto Cristo, mediante a sua vida santa e o seu sacrifício expiatório, pagou total e integralmente o preço da redenção de nossas almas. E tendo sido desta forma satisfeita a justiça de Deus. Deus oferece de graça, tanto o perdão total dos nossos pecados, como a salvação eterna a todos os que crêem. O apóstolo Paulo diz: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23 e 24)

A respeito da fé, cremos ser ela a certeza de que tudo quanto a Bíblia diz sobre nós e sobre Deus é verdade. A fé, pois, aceita a graça de Deus, confia no perdão e espera a salvação. A fé é um dom de Deus. O apóstolo Paulo diz: “Justificados mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus cristo. E gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.1 e 2)

A compreensão bíblica dessas três colunas do cristianismo é um dos grandes motivos porque os luteranos comemoram a Reforma. Escrituras, graça e fé são também o fundamento sobre o qual os filhos de Deus edificam suas vidas; são os parâmetros que nos orientam em meio a tantos desvios de conduta que presenciamos diariamente em nossa sociedade. Escrituras, graça de Deus e fé em Deus, são fontes da “esperança da glória de Deus”. Amém.

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sábado, 6 de novembro de 2010

Batalhão de Operações Especiais Tropa de Elite da Brigada Militar/RS

PATRES

"Ao ingressar na Brigada Militar do Estado do RS, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, a manutenção da ordem pública e a segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida".

Unidade de elite da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, o Batalhão de Operações Especiais está sediado em Porto Alegre, fundado há 45 anos.

Por doutrina operacional da Brigada Militar, todas as atividades que diferem do policiamento ostensivo são designadas como de operações especiais. Por isso, o BOE é formado por unidades de Choque, Batedores Motociclistas, Patrulhas Especiais, Canil e por um Grupo de Ações Táticas Especiais, que realizam inúmeras missões, entra elas: escolta de dignitários, guardas de honra, patrulhas especiais de segurança, escolta de valores e de presos, operações contra distúrbios e motins em penitenciárias, sequestro com reféns, atirador de elite, busca e localização de artefatos explosivos, apoio as reintegrações de posse, busca e localização de tóxicos - com cães – e é responsável pelo policiamento interno nos Estádios de Futebol de Porto Alegre, além de apoiar as unidades do policiamento ostensivo.

As Patrulhas Especiais compõem os mais poderosos efetivos de combate à criminalidade do BOE. Sua missão principal é realizar o policiamento repressivo, que em parte, se assemelha ao realizado pelo BOPE e retratado no filme Tropa de Elite. Através de dados de Inteligência, as PATRES são informadas sobre os locais de esconderijo de quadrilhas, armas, munições, drogas e de criminosos procurados e de alta periculosidade, para onde são enviadas com intuito de impor o cumprimento da Lei e combater de forma contundente - dentro da legislação e respeitando as regras de engajamento - as atividades ilícitas.

As PATRES são compostas por dez viaturas Blazer, com quatro tripulantes cada uma, e estão equipadas com fuzis semi-automáticos SAR-48 7.62mm (destinados ao combate urbano), metralhadoras MT 40, fuzis MD97 5,56mm, pistolas Ponto 40 e espingardas calibre 12.

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A História do Livro.

Do papiro ao papel manufaturado

O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registrar a sua passagem pelo planeta e difundir seus conhecimentos e experiências.

Os sumérios guardavam suas informações em tijolo de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera.

Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo, suas fibras unidas em tiras serviam como superfície resistente para a escrita hieróglifa. Os rolos com os manuscritos chegavam a 20 metros de comprimento. O desenvolvimento do papiro deu-se em 2200 a.C e a palavra papiryrus, em latim, deu origem a palavra papel.

Nesse processo de evolução surgiu o pergaminho feito geralmente da pele de carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.

Dados históricos mostram que o papel foi muito difundido entre os árabes, e que foram eles os responsáveis pela instalação da primeira fábrica de papel na cidade de Játiva, Espanha, em 1150 após a invasão da Península Ibérica.

No final da Idade Média, a importância do papel cresceu com a expansão do comércio europeu e tornou-se produto essencial para a administração pública e para a divulgação literária.

Johann Gutenberg inventou o processo de impressão com caracteres móveis - a tipografia. Nascido, em 1397, da cidade de Mogúncia, Alemanha, trabalhava na Casa da Moeda onde aprendeu a arte de trabalhos em metal. Em 1428, Gutenbergparte para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de impressão.

Segundo dados históricos, em 1442, foi impresso o primeiro exemplar em uma prensa. Em 1448 volta à sua cidade natal, e dá início a uma sociedade comercial com Johann Fust e fundam a 'Fábrica de Livros' - nome original Werk der Buchei. Entre as produções está a conhecida Bíblia de Gutenberg de 42 linhas.

A partir daí o mundo não seria mais o mesmo. A partir do século XIX, aumenta a oferta de papel para impressão de livros e jornais, além das inovações tecnológicas no processo de fabricação. O papel passa a ser feito de uma pasta de madeira, em 1845. Aliado à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira - celulose - o papel deixa de ser artigo de luxo e torna-se mais barato.

As histórias, poesias, contos, cálculos matemáticos, idéias e ideais poderiam, a partir de agora, percorrer mares e terras e chegar ás mãos de povos que seus autores jamais imaginariam.

Mas desenvolver o hábito da leitura é um desafio a ser enfrentado. Fundada em 1946, a Câmara Brasileira do Livro é uma das iniciativas criadas com a missão de desenvolver a leitura no País e difundir a produção editorial brasileira. A CBL, uma entidade sem fins lucrativos que reúne editores, livreiros e distribuidores, realizou em 2000 uma pesquisa em todo o País para avaliar a indústria do livro nacional.

Segundo a pesquisa, há no País cerca de 26 milhões de leitores, e 12 milhões de compradores são das classes B e C. Sendo que 60% têm mais de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses.

Ainda de acordo com os dados apurados, o grau de escolaridade mantém influência decisiva para a leitura. O grupo de pessoas que mais compra livros no País possue nível médio de escolaridade

A LEITURA

Plínio Martins Filho, presidente da editora da Usp e professor no curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA), diz que o consumo de livros no Brasil só não é maior por uma questão de hábito. "Uma das de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses.


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http://www.usp.br/espacoaberto/