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terça-feira, 30 de março de 2010

A GLÓRIA DA AMÉRICA CENTRAL

Astecas


Pirâmide do Sol

Os astecas (1325 até 1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.
• Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca. O idioma asteca era o nahuatl. Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez.


História


Pirâmide da Lua

O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí México). Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma cobra.
A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades – Texcoco e Tlacopán – contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um Império ou Confederação Asteca, cuja base econômico-política era o modo de produção tributário. No princípio do século XVI, seus domínios se estendiam de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o território maia.
Os astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários (astronômico e litúrgico).
Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao Deus da guerra, Huitzilopochtli; a tecnologia avançada, como a utilização eficiente das chinampas (ilhas artificiais construídas no lago, com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.
O império asteca era formado por uma organização estatal que se sobrepôs militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América. Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas regiões, o que era argumentado por eles mesmos.
No período anterior a sua expansão os astecas estavam no mesmo estágio cultural de seus vizinhos de outras etnias. Por um processo muito específico, numa expansão rápida, passaram a subjugar, dominar e tributar os povos das redondezas, outrora seus iguais. É importante lembrar estes aspectos pelo fato de terem se tornado dominantes por uma expansão militar, e não por uma suposta sofisticação cultural própria e autônoma. Apesar de sacrifícios humanos serem uma prática constante e muito antiga na Mesoamérica, os astecas se destacaram por fazer deles um pilar de sua sociedade e religião. Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.
Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina de obsidiana.
Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do Deus Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas posteriormente o tlatoani foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os astecas.

A Sociedade



A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin).
Havia, na ordem, começando do plano mais baixo:
• Escravos
• maceualli ou calpulli (membro do clã)
• artesãos e comerciantes
• pochtecas (grandes comerciantes)
• sacerdotes, dignitários civis e militares.

O imperador



Os imperadores astecas em língua Nahuatl eram chamados Hueyi Tlatoani ("O Grande Orador"), termo também usado para designar os governantes das altepetl (cidades). Os imperadores astecas foram os maiores responsáveis tanto pelo crescimento do império, como para a decadência do mesmo. Ahuizotl, por exemplo, foi ao mesmo tempo o imperador mais cruel e o responsável pela maior expansão do império. Já Montezuma II (ou Moctezuma II), tendo sido um imperador justo e pacifico, foi também fraco em suas decisões, permitindo que os espanhóis entrassem em seus domínios, mesmo após a circulação de histórias de que estes teriam massacrado tribos, abalando fatalmente a solidez de seu império, e finalmente degenerando na sua extinção.
A sucessão dos imperadores astecas não era hereditária de pai para filho, sendo estes eleitos por um consenso entre os membros da nobreza.

A religião



Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
Os sacrifícios eram dedicados a:
• Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca: o sacrificado era colocado em uma pedra por quatro sacerdotes, e um quinto sacerdote extraía, com uma faca, o coração do guerreiro vivo para alimentar seu Deus;
• Tlaloc: anualmente eram sacrificadas crianças no cume da montanha. Acreditava-se que quanto mais as crianças chorassem, mais chuva o Deus proveria.
No seu panteão havia centenas de deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. Observações astronômicas e estudo dos calendários faziam parte do conhecimento dos sacerdotes.
O Deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada. Os sacerdotes formavam um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios. Segundo o divulgado pelos conquistadores o derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais e de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses, contudo se considerarmos a relação da religião com a medicina encontraremos um sem número de ritos.
Há referências a um Deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei de Texoco, Nezaucoyoatl, mandou fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre. Esse rei o definia como "aquele, graças a quem nós vivemos".

A medicina

A antropologia médica situa o conhecimento mítico-religioso como forma de racionalidade médica se este se constitui como um sistema lógico e teoricamente estruturado, que preencha como condições necessárias e suficientes os seguintes elementos:
• Uma morfologia (concepção anatômica);
• Uma dinâmica vital ( "fisiologia");
• Um sistema de diagnósticos;
• Um sistema de intervenções terapêuticas;
• Uma doutrina médica (cosmologia).
Pelo menos parcialmente, o sistema asteca preenche tais requisitos. Apresenta-se como teoricamente estruturado, com formação específica (o aprendizado das diversas funções da classe sacerdotal), o relativo conhecimento de anatomia (comparado com sistemas etnomédicos de índios dos desertos americanos ou florestas tropicais) em função, talvez, da prática de sacrifícios humanos mas não necessariamente dependente dessa condição. Há evidências que soldavam fraturas e punham talas em ossos quebrados.
A dinâmica vital da relação tonal (tonalli) – nagual (naualli) ou explicações do efeito de plantas medicinais são pouco conhecidos, contudo o sistema de intervenções terapêuticas através de plantas medicinais, dietas e ritos são evidentes. A doutrina médica tradicional por sua vez, também não é bem conhecida.
No sistema diagnóstico encontramos quatro causas básicas: Introdução de corpo estranho por feitiçaria; Agressões sofridas ao duplo (nagual); Agressões ou perda do tonal; e influências nefastas de espíritos (ares). Em relação a esse conjunto de patologias, os deuses representavam simultaneamente uma categoria de análise de causa e possibilidade de intervenção por sua intercessão. Tlaloc estava associado aos ares e doenças do frio e da pele (úlceras e lepra) e hidropsia; Ciuapipiltin às convulsões e paralisia; Tlazolteotl às doenças do amor que inclusive causavam a morte (tlazolmiquiztli ); Ixtlilton curava as crianças; Lume, ajudava as parturientes; Xipe Totec era o responsável pelas oftalmias.

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domingo, 28 de março de 2010

A GLÓRIA DA AMÉRICA DO SUL

O IMPÉRIO INCA


Machu Picchu

A civilização inca foi uma cultura andina pré-colombiana e um Estado-nação, o Império Inca (em quíchua: Tawantinsuyu) que existiu na América do Sul de cerca de 1200 até à invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa em 1533.
O império incluía regiões desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quíchua.

HISTÓRIA

Garpica ruína Inca

Pesquisas ainda em curso (dezembro de 2004) já comprovam a existência de uma civilização avançada "Norte Chico" (Norte Pequeno, em espanhol), estabelecida em três vales ao norte de Lima, capital do Peru, que teriam ascendido em cerca de 3000 a.C. e perdurado por cerca de 1.200 anos até sua queda.
Esta cultura já construía pirâmides de até vinte e seis metros de altura e grandes complexos cerimoniais. Parece certo que mais de vinte centros populacionais competiam entre si para produzir a arquitetura mais impressionante.
Há provas de que a cultura do "Norte Chico" tinha religião de culto antropomórfico, praticava a agricultura irrigada e o comércio, notadamente troca de algodão plantado por peixe, com povos das planícies.
Por volta de 1800 a.C., este povo deixou a região, possivelmente propagando seus avançados conhecimentos, podendo haver alguma relação com o surgimento da cultura posterior que se estabeleceu no vale do rio Casma.
Posteriormente (cerca de 800 a.C.) surge em Chavin de Huantar o embrião do estado teocrático andino; do ano 50 até cerca do ano 700 a civilização mochica floresce, e aproximadamente no ano 1000 explode a cultura Tiahuanaco.
Os incas, originários das montanhas do Peru, expandiram o seu controle a quase toda região dos Andes. A civilização inca alcançou o seu apogeu no século XV, sob Pachacuti. Entre as suas realizações culturais está a arquitetura, a construção de estradas, pontes e engenhosos sistemas de irrigação.

A EXPANÇÃO DO IMPÉRIO INCA

Portal em Machu Picchu

A expansão por Pachacuti.
O imperador Pachacuti foi o homem mais poderoso da antiga América já que enviou várias expedições para conquista de terras. Quando os oponentes se rendiam eram bem tratados mas quando resistiam havia pouca clemência. Com as conquistas, Pachacuti acrescentava não apenas mais terras ao seu domínio como guerreiros sob seu comando. Sendo talentoso diplomata, antes das invasões, Pachacuti enviava mensageiros para expor as vantagens de os povos conquistados se unirem pacificamente ao império Inca.
O período de máxima expansão do Império Inca ocorre a partir do ano 1450 quando chegou a cobrir a região andina do Equador ao centro do Chile, com mais de 3000 quilômetros de extensão.
O primeiro imperador Inca foi Manco Capac, que reinou por volta do ano 1200. Os detalhes de vários dos primeiros imperadores foram perdidos durante a invasão espanhola.

A CONQUISTA ESPANHOLA


Quando Huayna Capac se tornou o imperador inca, houve uma guerra de sucessão que algumas fontes sustentam que durou cerca de doze anos. A causa alegada da guerra é que Huayna fora muito cruel com o povo.
A guerra civil de sucessão se travou entre os dois irmãos, chamada Guerra dos Dois Irmãos, na qual pereceram cerca de cem mil pessoas. Depois de muita luta, Atahualpa derrotou Huascar e então, conta-se, era Atahualpa que estava enlouquecido e violento, tratando os perdedores de forma horrível.
Foi neste momento crítico que o "homem barbado" e seus estranhos chegaram, cena final do Império Inca. Este estranho homem barbudo e estranho veio a ser Francisco Pizarro e seus espanhóis da "Castilla de Oro" que capturaram Atahualpa e seus nobres em 16 de novembro, do ano de 1532.
A dominação espanhola
Atahualpa estava em viagem quando Francisco Pizarro e seus homens encontraram o seu acampamento. Pizarro enviou um mensageiro a Atahualpa perguntando se podiam se reunir. Atahualpa concordou e se dirigiu ao local onde supostamente iriam conversar e quando lá chegou, o local parecia deserto. Um homem de Pizarro, Vicente de Valverde interpelou Atahualpa para que ele e todos os incas se convertessem ao cristianismo, e se ele recusasse, seria considerado um inimigo da Igreja e de Espanha.
Além disto, Huáscar ainda estava vivo e Atahualpa, percebendo que ele poderia representar um governo fantoche mais conveniente para a dominação por Pizarro, ordenou a execução de Huáscar.
Já era noite alta quando Francisco Pizarro decidiu executar Atahualpa. Depois de ser conduzido ao lugar da execução, Atahualpa implorou pela sua vida. Valverde, o padre que havia presidido o processo propôs que, se Atahualpa se convertesse ao cristianismo, reduziria a sentença condenatória. Atahualpa concordou em ser batizado e, em vez de ser queimado na fogueira, foi morto por estrangulamento no dia 29 de agosto de 1533. Com a sua morte também acabava a "existência independente de uma raça nobre".
A morte de Atahualpa foi o começo do fim do Império Inca.
A instabilidade ocorreu rapidamente. Francisco Pizarro nomeou Toparca, um irmão de Atahualpa, como regente fantoche até a sua inesperada morte. A organização inca então se esfacelou.
A proliferação de doenças comuns da Europa para as quais os incas não tinham defesa se disseminaram e fizeram o seu papel no morticínio de centenas de milhares de pessoas.

ECONOMIA

Vale dos Incas

O Império Inca tinha uma organização econômica de caráter próximo ao modo de produção asiático, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador, conhecido como O Inca. O Inca era divinizado sendo carregado em liteiras com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais que demonstravam sua superioridade e poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem divina do poder real). Abaixo d'O Inca havia quatro principais classes de cidadãos. O Império Inca foi dividido em quatro partes. Todas as atividades dos habitantes eram supervisionadas pelos funcionários do Império.

RELIGIÃO


Os Incas eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como entidades divinas às quais suplicavam suas bençãos, fosse para melhores colheitas, fosse para o êxito em combates com grupos rivais. O Deus Sol era o deus masculino e acreditavam que o Rei descendia dele. Atribuíam ao Deus Sol qualidades espirituais, transmitidas à mente pela mastigação da folha de coca, daí as profecias que justificaram a criação de templos sagrados construídos nas encostas íngremes das montanhas andinas.[1]
Os incas construíram diversos tipos de casas consagradas às suas divindades. Alguns dos mais famosos são o Templo do Sol em Cusco, o templo de Vilkike, o templo do Aconcágua (a montanha mais alta da América do Sul) e o Templo do Sol no Lago Titicaca. O Templo do Sol, em Cusco, foi construído com pedras encaixadas de forma fascinante. Esta construção tinha uma circunferência de mais de 360 metros. Dentro do templo havia uma grande imagem do sol. Em algumas partes do templo havia incrustações douradas representando espigas de milho, lhamas e punhados de terra. Porções das terras incas eram dedicadas ao deus do sol e administradas por sacerdotes.
Os sumo-sacerdotes eram chamados Huillca-Humu, viviam uma vida reclusa e monástica e profetizavam utilizando uma planta sagrada chamada huillca ou vilca [1] (Acácia cebil) com a qual preparavam uma chicha de propriedades enteógenas que era bebida na "Festa do Sol", Inti Raymi. A palavra quíchua Huillca significa, simplesmente, algo "santo", "sagrado".

SACRIFICIO

Altar de Sacrificio; A Pedra Sagrada Inca.

Os incas ofereciam sacrifícios tanto humanos como de animais nas ocasiões mais importantes, maioria das vezes em rituais ao nascer do sol. Grandes ocasiões, como nas sucessões imperiais, exigiam grandes sacrifícios que poderiam incluir até duzentas crianças. Não raro as mulheres a serviço dos templos eram sacrificadas, mas a maioria das vezes os sacrifícios humanos eram impostos a grupos recentemente conquistados ou derrotados em guerra, como tributo à dominação. As vítimas sacrificiais deviam ser fisicamente íntegras, sem marcas ou lesões e preferencialmente jovens e belas.

OS QUIPOS


Se bem que o império fosse muito centralizado e extremamente estruturado – e até, pode dizer-se, burocrático –, não havia um sistema de escrita. Para gerir o império eram utilizados os quipus (quipus), cordões de lã ou outro material onde são codificadas mensagens.
Destinavam-se os quipos a manterem estatísticas permanentemente actualizadas. Regularmente procedia-se a recenseamentos da população extremamente completos (por exemplo, número de habitantes por idade e sexo). Registava-se ainda o número de cabeças de gado, os tributos pagos ou devidos aos diversos povos, o conjunto de entradas e saídas dos armazéns estatais, etc. Mediante os registos procurava-se equilibrar a oferta e a procura, numa tentativa de planificação da economia.
Mais concretamente, o quipo é constituído por um cordão a que se liga a cordões menores de diferentes cores, tanto paralelamente como partindo de um ponto comum. Os números eram dados pelos nós e as significações pelas cores. Os quipos serviam ainda para o registo de factos históricos e ritos mágicos. No entanto, ao contrário dos estatísticos, estes quipus ainda não foram decifrados.

MEDICINA

Os incas fizeram muitas descobertas farmacológicas. Usavam o quinino no tratamento da malária com grande sucesso. As folhas da coca eram usadas de modo geral como analgésicos, e para minorar a fome, embora os mensageiros Chasqui as usassem para obter energia extra. Outra terapia comum e eficiente era o banho de ferimentos com uma cocção de casca de pimenteiras ainda morna.

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quinta-feira, 25 de março de 2010

LEIA. POÍS A HISTÓRIA ESCLARECE OS FATOS!

NOVUS ORDO SECLORUM

A frase Novus Ordo Seclorum (do latim, que significa Nova Ordem dos Séculos) aparece no verso do Grande Selo dos Estados Unidos, desenhado pela primeira vez em 1782 e impresso na parte de trás do dólar americano desde 1935, aprovado pelo Presidente Americano Franklin Roosevelt.
A frase também aparece no escudo de armas da Yale School of Management, Universidade Yale Escola de Negócios. A frase é frequentemente mal traduzida como Nova Ordem Mundial, mas se assim fosse, a frase em Latim seria Novus Ordo Mundi.
Origem e significado
A expressão é retomada a partir da quarta écloga de Virgílio, que contém uma passagem (linhas 5-8), que diz :

Latim---Português

Ultima Cumaei venit iam carminis aetas;
Agora vem a fase final da canção de Sibila;

Magnus ab integro saeclorum nascitur ordo.
O grande objetivo das Eras nasce novamente.

iam redit et Virgo, redeunt Saturnia regna,
E agora a justiça retorna,as regras retornam honradas;

iam nova progenies caelo demittitur alto;
agora, uma nova linhagem é enviado para baixo para o alto céu.

Os versos saecla, saeclorum, foram as alternativas mais comuns para saecula etc, em toda a história dos países latinos para poesias e prosas. É impossível em versos hexâmetros saeculorum : o ae é o que mais há, o u é curta por sua posição. Para o intercâmbio medieval entre ae, æ e e, ver Æ medieval entre outros exemplos.
Os cristãos medievais, interpretaram na época o poema de Virgílio, como uma profecia da vinda de Cristo. Na idade (ou Era) Augusta, embora considerada pré-Cristã, foi visto como uma idade dourada para preparar o mundo para a vinda de Cristo. Dos quais, os grandes poetas eram vistos como uma fonte de revelação e de luz sobre os mistérios cristãos que se aproximavam.

A palavra seclorum não significa "secular", como se poderia supor, mas é o genitivo (possessivo) forma plural da palavra saeculum, significando (neste contexto) geração, século, ou idade. Saeculum chegaram a dizer "idade, o mundo", no final, no latim Cristão, e "secular" é derivado do mesmo, através da palavra secularis. No entanto, o adjetivo "secularis", significa "mundanos", não é equivalente ao nominativo plural possessivo "seclorum", que significa "da idade".

Assim, o lema Novus ordo seclorum pode ser traduzido como "A nova ordem dos séculos".
Foi proposto por Charles Thomson, o perito latino, que esteve envolvida na concepção do Grande Selo dos Estados Unidos, para significar "o início da nova Era americana", a partir da data da Declaração de Independência dos Estados Unidos.

ANNUIT COEPTIS

Annuit cœptis, (no Anglo latim é pronunciado / ˈænjuːɪt ˈsɛptɨs /), é um dos dois lemas, (sendo o outro Novus ordo seclorum), no verso do Grande Selo dos Estados Unidos. Tomadas a partir da expressão latina annuo (aprovar) e cœpta (começar, empreender), literalmente significa "Ele aprova (ou tenha aprovado) [nosso] empreendimento (s)".
Em 1782, o Congresso nomeou um artista em desenho, Willian Barton, de Filadélfia, para trazer uma proposta para o selo nacional. Para o reverso, Barton sugeriu uma pirâmide de treze camadas abaixo do Olho da Providência. O lema que Barton escolheu para acompanhar o desenho era Deo Favente Perennis, "Perenne (eterno) pela graça de Deus".


Desenho de Willian Barton, com o título "Deo Favente Perennis".

Barton explicou o lema referente ao Olho da Providência: "Deo favente que alude o Olho nos braços (ao redor), voltados para o Olho da Providência." Para Barton, God (Deus) e o Olho da Providência são a mesma entidade.
À luz de fato, de que o tema "13" foi incluído em ambos os lados do selo[carece de fontes?], um mês mais tarde, Charles Thomson corrigiu o lema de Barton com uma frase de 13 letras. O lema da parte da frente do selo (E pluribus unum) já tinha 13 letras. Thomson sugeriu uma frase que era sinônimo de Deo favente mas com treze letras: Annuit Coeptis.[carece de fontes?]
Quando Charles Thomson tornou como oficial a sua explicação sobre o significado do lema, ele escreveu: "O Olho sobre ela [a pirâmide], e o lema Annuit Cœptis alude as muitas interposições e sinais da providência em favor da causa americana."
Assim, tanto o lema e o Olho da Providência, faz alusão à mesma realidade. O Olho da Provedência, era comumente entendido como um símbolo de Deus e o destino.

1-NOVUS ORDO SECLORUM: A NOVA ORDEM DOS SÉCULOS.

2-ANNUIT COEPTS: ELE APROVA NOSSO EMPREENDIMENTO.

3-E PLURIBUS UNUM: DE MUITOS, UM.

4-DEO FAVENTE PERENNIS: ETERNO PELA GRAÇA DE DEUS.

Então agora que está tudo esclarecido, que ninguêm quer matar 80% da população mundial ou obrigalo a seguir uma religião. Isso é só mais um processo de evolução historico-cultural-humano. Se você estudassem um pouco mais de história saberiam disso. Chega de paranóia.

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LEIA ISTO E VEJA QUE A PERSEGUIÇÃO AS VACINAS NÃO É NOVA.





OSVALDO GONÇALVES CRUZ

Osvaldo Gonçalves Cruz (São Luiz do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 — Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro.

Foi o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz, respeitado internacionalmente.

Filho de cariocas, nasceu no interior de São Paulo. Aos cinco anos, acompanhou a família no retorno ao Rio de Janeiro. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887, formando-se em 1892. Casou-se aos 20 anos, com jovem de família rica. Em 1896, estagiou durante três anos no Instituto Pasteur, em Paris, sendo discípulo de Émile Roux, seu diretor. Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao surto de peste bubônica registrado em Santos (SP) e em outras cidades portuárias. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação era demorada, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo.

Foi então criado o Instituto Soroterápico Federal (1900), cuja direção assumiu em 1902.

Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado por José Joaquim Seabra, Ministro da Justiça, e pelo Presidente Rodrigues Alves, coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. A nomeação foi uma surpresa geral. Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou conhecido como Revolta da Vacina. A cidade era uma das mais sujas do mundo, pois dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública em um mês vistoriou 14.772 prédios, extinguiu 2.328 focos de larvas, limpou 2.091 calhas e telhados, 17.744 ralos e 28.200 tinas. Lavou 11.550 caixas automáticas e registos, 3.370 caixas d´água, 173 sarjetas, retirando 6.559 baldes de lixo e dos quintais de casas e terrenos 36 carroças de lixo, gastando 1.901 litros de petróleo (são dados do livro indicado abaixo, de Sales Guerra). Houve um momento em que foi apontado como «inimigo do povo», nos jornais, nos discursos da Câmara e do Senado, nas caricaturas e nas modinhas de Carnaval. Houve uma revolta, tristemente célebre como a revolta do «quebra-lampeão», em que todos foram quebrados pela fúria popular, alimentada criminosamente durante meses pela demagogia de fanáticos e ignorantes.
Premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia, em Berlim (1907), deixou a Saúde Pública (1909).

Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura de Petrópolis. Doente, faleceu um ano depois, não tendo completado o seu mandato. O mundo inteiro lamentou sua morte no dia, com mais de que um minuto de silêncio.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

TOMAR A VACINA É QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL, SEJA UM CIDADÃO CONCIENTE.

A VACINA NÃO MATA, MAS A IGNORÂNCIA SIM





Perguntas e Respostas - Estratégia de vacinação contra o vírus Influenza Pandêmica (H1N1) 2009.

TOMAR A VACINA É QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL, NÃO DEIXE DE SE VACINAR.
Ao não tomar a vacina vocês estará incorrendo em crime, pois a vacinação é obrigatória, pois se você contrair a doença por falta da vacina e por isto contaminar outras pessoas, pode ser considerado homicídio culposo. A lei N° 484 de 13 de Novembro de 1948 e no Estatuto da Criança e do Adolescente na Lei N° 8.069 de 13 de Julho de 1998, que afirma no Artigo 14- O sistema único de saúde promoverá sistemas de assistência médica e odontologicas para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitárias para o país. Parágrafo Único- É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. O decreto Nº 78.231, de 12 de Agosto de 1976, determina:

•Artigo 13: Parágrafo único. Consideram-se de notificação compulsória:

I - As doenças que podem implicar medidas de isolamento ou quarentena, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional;

Art 27. Serão obrigatórias, em todo o território nacional, as vacinações como tal definidas pelo Ministério da Saúde, contra as doenças controláveis por essa técnica de prevenção, consideradas relevantes no quadro nosológico nacional.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo o Ministério Saúde elaborará relações dos tipos de vacina cuja aplicação será obrigatória em todo o território nacional e em determinadas regiões do País, de acordo com comportamento epidemiológico das doenças.

1) O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda , causada pelo vírus pandêmico (H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, e é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) O que significa H1N1?
As letras correspondem às duas proteínas da superficie do vírus: H: Hemaglobulina e N: Neuraminidase . O numero 1 corresponde a ordem em que cada uma das proteínas foi registrada, significando que ambas as proteínas tem semelhanças com os componentes do vírus que já circulou anteriormente, quando da pandemia de 1918-1919.

3) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.

4) Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus pandêmico (H1N1) 2009 não se apresentou mais violento ou mortal, na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes pessoas com doenças crônica, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis. Mas quando consideramos a população jovem previamente saudável, este vírus pandêmico tem um maior potencial de causar doença grave, quando comparado com o vírus da gripe comum. Por outro lado, o vírus pandêmico tem acometido menos as pessoas maiores de 60 anos. Mas ainda são necessários estudos mais aprofundados que estão sendo realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.

5) Qual vacina será utilizada contra o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009?
O Ministério da Saúde adquiriu as doses de três laboratórios: Glaxo Smith Kline (GSK), SANOFI Pasteur (em parceria como Instituto Butantan) e Novartis. Esses laboratórios são fornecedores de vacinas para todos os países.


6) Se o processo de desenvolvimento de uma vacina costuma ser longo, como foi possível produzir a vacina pandêmica tão rapidamente?
Os laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de influenza sazonal (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e estes investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1) 2009. O Brasil, por exemplo, fez investimentos na adequação do processo de produção pelo Instituto Butantan.


7) A vacina a ser utilizada no Brasil é segura?
A vacina a ser utilizada é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses paises uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.
Ressalte-se, entretanto, que a garantia da vacinação segura está relacionada, também: (i) ao uso de seringas e agulhas apropriadas; (ii) à adoção de procedimentos seguros no manuseio, no preparo e na administração da vacina, conforme normas técnicas estabelecidas; (iii) à conservação da vacina na temperatura adequada, conforme preconizado; (iv) ao manejo e ao destino adequado dos resíduos da vacinação (seringas, agulhas etc.); e (v) à qualidade da capacitação do pessoal envolvido, bem como da supervisão ao trabalho de vacinação.
Além disso, considera-se como fundamental o monitoramento de eventos adversos associados temporalmente à vacinação, identificando-os, notificando-os, investigando-os e confirmando a sua real vinculação à vacina contra a influenza pandêmica.


8) A vacina a ser utilizada no Brasil é efetiva?
A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.

9) Como a vacina é apresentada?
A vacina é acondicionada em frascos múltidoses, contendo 10 doses. Uma dose correspondendo a 0,5 ml.
a) A do Laboratório Sanofi Pasteur/Instituto Butantan é apresentada na forma de suspensão (líquido opalescente, transparente e incolor).
b) A do Laboratório GSK vem acondicionada em dois frascos (um com a suspensão (antígeno) e o outro com a emulsão (adjuvante) - líquido esbranquiçado homogêneo), sendo preparados momentos antes da administração.
c) A da Novartis é apresentada em frasco multidoses (10 ou 17 doses), na forma de suspensão.

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terça-feira, 23 de março de 2010

LIMITES DAS LEÍS DE DIREITOS AUTORAIS

Limite das Leis de Direitos Autorais:

A proteção oferecida pelo Direito de Autor às obras intelectuais e aos seus titulares tem uma limitação no tempo, justificada pela doutrina como uma contribuição dos seus criadores à cultura dos povos. Considera-se que a atribuição ao autor de um direito exclusivo de autorizar o uso de suas obras, em troca da qual ele pode exigir a remuneração que julgar adequada, deve ser substituída, após um determinado período contado a partir de sua morte, pelo direito da sociedade em geral de ter acesso à cultura. Isso significa que o autor e outros titulares de direitos autorais, depois de beneficiados pela sociedade durante toda a vida do criador, e pelo prazo subseqüente que a lei determinar, passarão a retribuir à sociedade em geral, permitindo que se forme um acervo cultural de utilização livre e gratuita, constituído pela obras cuja proteção se encontra esgotada.
Com a promulgação da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, que entrou em vigência em 20 de junho do mesmo ano, o prazo de proteção no Brasil passou a obedecer, quanto à sucessão, à ordem estabelecida pelo Código Civil, conforme determina o Art. 41, ou seja, sem os limites para certos graus de parentesco fixado na lei autoral anterior, abandonando, em contrapartida, o critério da proteção vitalícia para certos parentes. O prazo para que os herdeiros usufruam os direitos autorais de um autor falecido será o mesmo, qualquer que seja o grau de parentesco. A extensão do prazo de proteção para 70 anos foi concedida de forma não retroativa, tal como está expressamente estabelecido no Art. 112.

1 - As obras escritas por um único autor serão protegidas por toda sua vida e pelo período que vai até 70 anos após a sua morte, contando-se esse prazo a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao do seu falecimento;

2 - As obras em co-autoria, indivisíveis, que são aquelas que são criadas em comum por dois ou mais autores, terão seu prazo computado a partir da morte do último dos co-autores sobreviventes, sendo as remunerações devidas a todos os seus titulares, inclusive aos que já faleceram há mais de 70 anos, uma vez que é a obra que continua protegida.



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segunda-feira, 22 de março de 2010

LIÇÃO DA HISTÓRIA 2



SEU NOME ERA THOMAS ALVA EDSON:

UM DIA ELE FOI ENTREVISTADO POR UM JOVEM REPÓRTER, QUE NA VERDADE LHE FEZ UM VERDADEIRO INTERROGATÓRIO SOBRE SUA ÚLTIMA INVENÇÃO, NA QUAL VINHA TRABALHANDO A MUITO TEMPO SEM SUCESSO. E QUIS SABER O REPÓRTER:
-SENHOR EDISON COMO O SENHOR SE SENTE, APÓS TER FRACASSADO 9.999 NA SUA TENTATIVA
ATUAL DE INVENTAR ALGO NOVO?
-E THOMAS EDSON RESPONDEU?: MEU JOVEM NA VERDADE EU NUNCA FRACASSEI EM NADA 9.999 VEZES. AO CONTRÁRIO O QUE EU FIZ FOI DESCOBRIR COM SUCESSO 9.999 MANEIRAS QUE NÃO FUNCIONAM.
NA REALIDADE THOMAS ALVA EDISON TENTOU MAIS DE 14 MIL VEZES ATÉ INVENTAR, ADAPTAR E APERFEIÇOAR A LÂMPADA INCANDESCENTE.

MORAL DA HISTÓRIA

A ÚNICA DIFERENÇA ENTRE AS PESSOAS DE SUCESSO E AS INSIGNIFICANTES É QUE AS DE SUCESSO CONTINUAM TENTANDO.

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LIÇÃO DA HISTÓRIA



1- FALIU NO NEGOCIOS AOS 31 ANOS;
2- FOI DERROTADO NUMA ELEIÇÃO PARA O LEGISLATIVO AOS 32 ANOS;
3- FALIU DE NOVO UM OUTRO NEGÓCIO, AOS 34 ANOS;
4- SUPEROU A MORTE DE SUA NAMORADA AOS 35 ANOS;
5- TEVE UM COLAPSO NERVOSO QUANDO CONTAVA 36 ANOS;
6- PERDEU NOVA ELEIÇÃO COM A IDADE DE 38 ANOS;
7- PERDEU NOVA ELEIÇÃO PARA O CONGRESSO AOS 43, 46, E 48 ANOS;
8- PERDEU UMA DISPUTA PARA O SENADO COM A IDADE DE 55 ANOS;
9- PERDEU OUTRA ELEIÇÃO SENATORIAL AOS 58 ANOS;
10- FOI ELEITO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS AOS 60 ANOS;

SEU NOME: ABRAHAM LINCOLN, UM DOS MAIORES ESTADISTAS QUE O MUNDO JÁ TEVE.

MORAL DA HISTÓRIA:

Não existe fracasso. Existe, isto sim, resultados não desejáveis. Você sempre produz um resultado. Se não for aquele que desejou, poderá mudar suas ações e produzir novos resultados. Você está sempre buscando o sucesso, mudando sempre suas ações.

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domingo, 21 de março de 2010

CHARLES ROBERT DARWIN



Charles Robert Darwin FRS (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.
Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do brigue HMS Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Seleção Natural.[4] Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir ideias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma ideia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.
Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).
Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton. Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX.
A viagem do Beagle

A viagem do Beagle durou quatro anos e nove meses, dois terços dos quais Darwin esteve em terra firme. Ele estudou uma rica variedade de características geológicas, fósseis, organismos vivos e conheceu muitas pessoas, entre nativos e colonos. Darwin coletou metodicamente um enorme número de espécimes, muitos dos quais novos para a ciência. Isto estabeleceu a sua reputação como um naturalista e fez dele um dos precursores do campo da Ecologia, particularmente a noção de Biocenose. Suas anotações detalhadas mostravam seu dom para a teorização e formaram a base para seus trabalhos posteriores, bem como forneceram visões sociais, políticas e antropológicas sobre as regiões que ele visitou.
Anúncio e publicação da teoria
Darwin encontrou uma resposta para o problema de como gêneros divergem ao fazer uma analogia com as ideias de divisão de trabalho na indústria. Variedades especializadas de um gênero, ao encontrarem nichos nos quais sua especialização é mais útil, forçariam a diversificação em espécies. Ele experimentou com sementes, testando a sua habilidade de sobreviver à água salgada, para determinar se uma espécie poderia se transferir para uma ilha isolada pelo mar. Ele também passou a criar pombos para testar a sua hipótese de que a seleção natural era comparável à "seleção artificial" usada por criadores de pombos.
Foi então que, na primavera de 1856, Lyell leu um artigo sobre a introdução de espécies escrito por Alfred Russel Wallace, um naturalista trabalhando no Bornéo. Ciente da similaridade entre este trabalho e o de Darwin, Lyell pressionou Darwin para que publicasse o quanto antes a sua teoria, de forma a estabelecer precedência. Apesar de sua doença, Darwin iniciou o livro de três volumes intitulado "Seleção Natural" ("Natural Selection"), obtendo espécimes e informações de naturalistas como Asa Gray e o próprio Wallace. Em dezembro de 1857, quando trabalhava em seu livro, Darwin recebeu uma carta de Wallace perguntando se ele se aprofundaria na questão das origens do homem. Ciente dos temores de Lyell, Darwin respondeu: "Eu acho que irei evitar completamente este assunto, uma vez que ele é rodeado de preconceitos, embora eu admita que este é o maior e mais interessante problema para um naturalista". Ele então encorajou Wallace a teorizar sobre o tema, dizendo "não há observações boas e originais sem especulação". Quando o seu manuscrito já alcançava 250 mil palavras, em junho de 1858, Darwin recebeu de Wallace o artigo em que aquele descrevera o mecanismo evolutivo que concebera. Wallace também solicitara a Darwin que o enviasse a Lyell. Darwin assim o fez, embora estivesse chocado que ele tivesse sido "prevenido" do fato. Embora Wallace não tivesse solicitado a publicação, Darwin se ofereceu para enviar o artigo a qualquer revista que ele desejasse. Ele descreveu o que se passava para Lyell e Hooker. Estes concordaram em uma apresentação conjunta na Lynnean Society, em 1 de julho, do artigo intitulado "Sobre a Tendência das Espécies de formarem Variedades; e sobre a Perpetuação das Variedades e Espécies por Meios Naturais de Seleção" (On the Tendency of Species to form Varieties; and on the Perpetuation of Varieties and Species by Natural Means of Selection). Infelizmente, o filho caçula de Darwin faleceu e ele não pôde comparecer à apresentação.
O anúncio inicial da teoria atraiu pouca atenção. Ela foi mencionada brevemente em algumas resenhas, mas para a maioria dos revisores era apenas mais uma entre muitas variações de pensamento evolutivo. Nos treze meses seguintes Darwin sofreu com sua saúde precária e fez um enorme esforço para escrever um resumo de seu "grande livro sobre espécies". Recebendo constante encorajamento de seus amigos cientistas, ele finalmente terminou o texto e Lyell cuidou para que o mesmo fosse publicado por John Murray. O livro recebeu o título "Sobre a origem das espécies por meio de seleção natural" (On the Origin of Species by Means of Natural Selection) e, quando foi colocado à venda em 22 de novembro de 1859, esgotou o estoque de 1250 cópias rapidamente. Naquela época, o termo "evolucionismo" implicava criação sem intervenção divina e, por isso, Darwin evitou usar as palavras "evolução" ou "evoluir", embora o livro terminasse anunciando que "um número incontável das mais belas e maravilhosas formas evoluíram e estão evoluindo". O livro só mencionava brevemente a ideia de que seres humanos também deveriam evoluir tal qual outros organismos. Darwin escreveu de forma propositadamente atenuada que "luz será lançada no tocante à origem do homem e sua história".
A questão da evolução humana tinha sido amplamente discutida pelos seus simpatizantes (e críticos) logo depois da publicação da "Origem das Espécies" mas a contribuição do próprio Darwin para o tema só veio uma década mais tarde com os dois volumes de "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" em 1871. No segundo volume, Darwin introduziu por completo o seu conceito de seleção sexual e explicou a evolução da cultura humana, as diferenças entre os sexos, a diferenciação entre raças bem como a bela plumagem dos pássaros. Um ano mais tarde, Darwin publicou seu último grande trabalho, "The Expression of the Emotions in Man and Animals", que era focado na evolução da psicologia humana e sua continuidade com o comportamento animal. Ele desenvolveu a sua ideia de que a mente humana e culturas foram desenvolvidas por meio de seleção natural e sexual, uma abordagem que foi revivida com a emergência da psicologia evolutiva. Como ele concluiu em a "Descendência do Homem", Darwin achava que apesar de todas as "qualidades nobres" e "capacidades sublimes" da humanidade:

O homem ainda traz em sua estrutura fisica a marca indelével de sua origem primitiva. — Darwin

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EVOLUÇÃO EM XEQUE



DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA COLOCA EM XEQUE CADEIA DA EVOLUÇÃO HUMANA


As teorias mais aceitas sobre a evolução dos hominídeos ensinam que o Homo habilis precedeu o Homo erectus. Ambos seriam ancestrais do homem moderno. A análise de dois fósseis encontrados na mesma região do Quênia, divulgada na semana passada, provoca uma reviravolta nessa linha evolucionária. Um dos fósseis é um crânio de Homo erectus, que viveu há 1,5 milhão de anos. O outro é um pedaço de mandíbula superior, que, pelas características, pertenceu a um Homo habilis. Para surpresa dos arqueólogos, os exames da mandíbula revelaram que ela data de 1,4 milhão de anos atrás. Todos os fósseis de Homo habilis encontrados até hoje tinham entre 1,7 e 1,9 milhão de anos. A óbvia conclusão é que o Homo habilis não deu origem ao Homo erectus – ambos coexistiram no mesmo período por pelo menos 500.000 anos.
"A descoberta tira o Homo habilis da árvore genealógica do homem moderno. Já foram encontrados fósseis que indicam a transição do Homo erectus para o Homo sapiens", disse o paleontólogo Fred Spoor, diretor da pesquisa. Os cientistas afirmam que, para conviverem por tanto tempo na mesma região e se conservarem como espécies distintas, o Homo habilis e o Homo erectus deviam se abrigar em locais diferentes e manter hábitos alimentares diversos. Conviviam como os gorilas e os chimpanzés de hoje nas selvas africanas. A análise do crânio encontrado no Quênia põe em xeque outra teoria paleontológica: a de que o Homo erectus tinha mais características humanas do que símias. O crânio é muito menor do que os demais da mesma espécie descobertos até hoje. Isso indicaria que ele pertenceu a uma fêmea e os outros crânios, a machos. A grande diferença de volume corporal entre machos e fêmeas é uma característica de símios, não de seres humanos.


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sábado, 20 de março de 2010

A ONDA ( DIE WELLE)



Formato: rmvb
Áudio: Alemão
Legendas: Português/BR
Duração: 101 min
Tamanho: 341 MB
Servidor: easy-share
SINOPSE :
Quando Rainer Wegner, um professor popular de uma escola de 2o. grau, decide ensinar autocracia como parte dos projetos escolares, percebe o desinteresse de seus alunos adolescentes com relação ao estudo do fascismo.
Eles não querem mais ouvir falar do 3o. Reich ou de Nazismo.
Rainer então decide levar a diante uma experiência nada ortodoxa para ilustrar a teoria do fascismo, junto a seus alunos.
Uma simples experiência de sala de aula se torna aos poucos num grupo fora do controle.
Rainer precisa agora achar um meio de acabar com a experiência.
USE O LINK ABAIXO PARA O DOWNLOAD:

http://www.easy-share.com/1908233569/Filme%20a%20Onda%20Link%20Direto%20Download.zip

PURGATORIUS



Purgatorius

Ocorrência: Final do Cretáceo - Início do Paleoceno
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
(sem classif.) Primatomorpha
Família: incertae sedis
Género: Purgatorius
Descobridores: Van Valen e Sloan, 1965.

Purgatorius é o gênero de três espécies extintas que acredita-se ser o mais antigo exemplar de primata ou um "proto-primata", "primatomorfo" precursor dos Plesiadapiformes. Remanescentes apenas descritos por pequenos fragmentos de crânios e dentes foram descobertos no que hoje é Montana em depósitos que se acredita terem aproximadamente 65 milhões de anos de idade. Primeiramente descritos como uma forma de primata por William Clemens em uma edição de 1974 da revista Science, se acredita que tinham o tamanho aproximado de um camundongo, apresentando fórmula dentária 3.1.4.3.
Atualmente é considerado um dos únicos plesiadapiformes primitivos o suficiente para possivelmente ter dado origem a tanto os primeiros plesiadapiformes quanto os primatas posteriores Embora sua classificação sob a superordem Archonta permaneça incerta evidências dentárias e morfologia dos molares indicam uma ligação próxima com a ordem dos primatas.
O plesiadapiformes mais primitiva conhecida, e um dos primeiros, é o Purgatorius, Um animal semelhante a um rato em tamanho pequeno . Somente os restos dos dentes e mandíbulas são conhecidos por Purgatorius. Sua estrutura não é muito longe do padrão que seria de esperar no ancestral comum de todos os mamíferos placentários, presumivelmente insetívoro uma pequena generalizada. No entanto, os dentes de Purgatorius mostrar alguns traços que são característicos de ambos plesiadapiforms e primatas verdade. Seu projeto sugere um animal que se alimentava de insetos, não só mas também em algum tipo de material vegetal suave, provavelmente frutos. Restaurações mostram frequentemente Purgatorius correndo sob os pés dos dinossauros Late Cretaceous como Tyrannosaurus e Triceratops. Na verdade uma espécie, CERATOPS Purgatorius, Foi nomeado com essa imagem na mente. No entanto, quase todos os fósseis de Purgatorius são do início do Paleoceno da América do Norte. Apenas um único dente nunca foi encontrado junto com os restos de dinossauros, e esse dente poderia ser uma contaminação do Paleoceno rocha que foi misturada por engano com o material do Cretáceo, quando os coletores peneirada sedimentos. Mesmo que não aconteceu durante a coleta de mistura, é possível que algo semelhante ocorreu quase 65 milhões de anos atrás: Os depósitos de produzir o single Purgatorius dente provavelmente foram estabelecidas durante o Paleoceno cedo por um rio cortando profundamente em sedimentos do Cretáceo, misturando o doce restos de mamíferos do Paleoceno com fósseis mais antigos, como os dentes de dinossauros . Apesar de primatas desconhecidos como os animais podem ter existido antes do final do Mesozóico, nós ainda não temos nenhuma evidência convincente delas.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Homo floresiensis



Homo em miniatura
Homo floresiensis

A descoberta do esqueleto parcial de uma nova espécie de seres humanos que viveram a 18 mil anos numa ilha da Indonésia, acrescenta mais uma peça ao complexo quebra cabeça da evolução humana.
Os restos do Homo floresiensis como é chamado, foi encontrado em uma caverna em Liang Bua na ilha de Flores na Indonésia, foram encontrados um crânio um fêmur e uma tíbia e fragmentos de vértebras, pertenciam a uma mulher adulta de 1 metro de altura com um cérebro do tamanho de um chimpanzé com cerca de 380cc (tamanho de uma laranja), os especialistas estão certos que o esqueleto é de um adulto totalmente formado e não de um anão de Homo sapiens ou símio.
Junto foram encontrados ferramentas em miniatura, como ossos afiados e pontudos, os pesquisadores procuravam por sinais de migração do homem moderno para Ásia. A descoberta desses seres com elementos do comportamento humano moderno na fabricação de ferramentas e na caça é admirável.
A criatura dividia a ilha com um mini-elefante e dragões de Komodo, andava ereto, evoluiu para o tamanho pequeno por causa das condições ambientais, acredita-se que seja uma ramificação do Homo erectus que chegou a ilha de Flores há 800 mil anos atrás e tornou-se marginalizado do resto da humanidade. Ao longo de milhares de anos a pressão evolutiva fez a colônia encolher a escassez de alimentos e a superpopulação favoreceu a sobrevivência de indivíduos menores cujos genes foram passando aos seus descendentes.
Pequenas cabeças nem sempre são sinônimo de idéias limitadas. A reconstituição do cérebro de um hominídeo revela um indivíduo de comportamento sofisticado, capaz de planejar suas ações e tomar iniciativas e que provavelmente era canhoto. O estudo parece resolver, ainda, uma das maiores controvérsias em torno do fóssil, batizado Homo floresiensis: ele descarta a hipótese, proposta por alguns pesquisadores, de que a criatura seja só um humano moderno portador de uma doença que causa uma redução no cérebro. Até prova em contrário, trata-se mesmo de uma espécie à parte. Usando técnicas de tomografia computadorizada para recriar virtualmente o sistema nervoso do Homo floresiensis, apelidado de ‘hobbit’.
Os cientistas descobriram que, apesar de ter o tamanho de um chimpanzé, o cérebro do hominídeo de Flores tinha uma série de características que o aproximavam do Homo sapiens e do Homo erectus, espécie considerada o parente mais próximo do Homo floresiensis.
Entre esses traços está um grau alto de enrugamento do córtex (área do cérebro relacionada à inteligência), que em humanos modernos significa mais área disponível para processar informações. Também foi localizada uma estrutura cerebral relacionada ao planejamento de ações futuras.
O primeiro diz respeito à aparente contradição entre o comportamento do ‘hobbit’ que fazia instrumentos de pedra e caçava elefantes-pigmeus e o tamanho de sua cabeça.

Na evolução humana, geralmente tamanho de cérebro é documento: os hominídeos foram ficando mais inteligentes à medida que esse órgão crescia. O anão de Flores, portanto, parecia contradizer o registro fóssil.
Apesar de o cérebro não se conservar num fóssil, ele deixa marcas nas paredes do crânio durante a vida. Foi olhando essas marcas que a pesquisadora americana conseguiu reconstituir em computador a forma do sistema nervoso central do ‘hobbit’. Em seguida, foi comparado o molde virtual a modelos semelhantes de chimpanzés, australipitecos, humanos modernos saudáveis, pigmeus e portadores de microcefalia doença que causa redução no tamanho do cérebro.
Medições mostraram que o H. floresiensis tinha uma estrutura cerebral de hominídeo saudável. Afirmam até mesmo ter detectado uma variação de tamanho numa parte do cérebro que no Homo sapiens está associada a indivíduos canhotos. O estudo parece encerrar a controvérsia sobre se ele é um mini-hominídeo ou apenas um humano moderno com microcefalia.
As formas do cérebro do H. floresiensis e de microcéfalos verdadeiros são totalmente diferentes. Mas há quem diga que esse pode ser um caso especial de microcefalia. Sugerem, ainda, uma hipótese alternativa para a evolução do homem de Flores. Em vez de ser uma versão encolhida do Homo erectus, como geralmente se acredita, o ‘hobbit’ pode ser uma espécie irmã daquele, compartilhando um mesmo ancestral. ‘Ele pode ser descendente de um hominídeo pequeno que encontrou em Flores um refúgio.
Talvez tenham coexistiram com os humanos modernos por milhares de anos, mas também é possível que os humanos não tenham passado por Flores no caminho para a Austrália aonde chegaram a 45 mil anos, é impossível saber como as duas espécies interagiram, será que o Homo sapiens massacrou seus primos menores? Ou será que o Homo floresiensis entrou em extinção porque não podia competir por comida com seus primos maiores. Outra questão é se essas duas espécies cruzaram, levando a mistura genética que o Homo sapiens traz hoje. É absolutamente fantástico pensar que espécies tão diferentes de hominídeos existiram tão recentemente, nos levando a observar que nossa predominância global pode ser muito mais recente do que pensávamos (12 mil anos atrás). Mas a maiorias dos cientistas são unânimes em disser que o Homo floresiensis extinguiu-se depois de uma erupção vulcânica na ilha há cerca de 12 mil anos.
Desde a descoberta já forma encontrados restos mortais de sete outros indivíduos de Homo floresiensis no mesmo local, o que o torna uma descoberta importante por possuirmos mais de um registro de fóssil. Os outros indivíduos mostram características semelhantes, num espaço de tempo que vai desde 95 mil anos atrás até 13 mil anos atrás em uma população que deve ter desaparecido mais ou menos ano mesmo tempo que os elefantes pigmeus que caçava o Estegodonte cujos restos foram encontrados juntos com os fosseis do Homo floresiensis.
A descoberta do Homo floresiensis coloca em questão todas as noções sobre o que nos torna humanos, pois o Homo floresiensis é tão dramaticamente diferente tanto do erectus como do sapiens que deveria ser classificado como um gênero separado do Homo. Possuindo uma capacidade craniana tão pequena de não mais que 380cc, ele produziu cultura material em pedra e osso e era caçador de animais, arte que necessita organização e coordenação do grupo o que os caracteriza como possuidores de uma organização social elevada.

Para poder realizar essas façanhas tecnológicas e possuir um cérebro tão pequeno, o Homo floresiensis causou uma reviravolta em nossa posição sobre inteligência e sua relação com a capacidade craniana do individuo, chegando a ponto de termos que considerá-las como coisas diferentes e sem relação. Talvez agora a partir da descoberta do Homo floresiensis seja mais estudada a complexidade das relações entre os neurônios do que o tamanho do cérebro em si, porque como explicar um Homo floresiensis com uma capacidade craniana tão pequena caçava e utilizava as mesmas ferramentas do Homo erectus com uma capacidade craniana de 1100cc. E não devemos aceitar isso como um exemplo isolado, pois o cérebro do Homo sapiens neanderthalensis era praticamente do mesmo tamanho que o cérebro do Homo sapiens sapiens, e mesmo assim o Homo sapiens sapiens prevaleceu sobre o neanderthalensis, porque os sapiens sapiens possuíam uma cultura material e técnica muito superior aos neanderthais.
O Homo floresiensis é uma das muitas descobertas que o futuro nos reserva, mostrando a nós que ainda muito pouco sabemos de nossas origens e que muito do que sabemos pode o futuro nos revelar errado, nossa jornada em busca das origens está muito longe de acabar, uma jornada que pretende levar a raça humana além de suas origens indo até aonde a imaginação humana pode levar, “o infinito”.

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quarta-feira, 17 de março de 2010

O CÓDIGO DE HAMURABI.


Hamurabi, relevo em calcário Cortesia dos curadores do Museu Britânico.

Código de Hamurabi

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado por Hamurabi por volta de 1700 a.C..

Aspecto

Trata-se de um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3.600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base.[1]
Na parte superior do monólito, Hamurabi é mostrado em frente ao trono do rei Sol Shamash. Logo abaixo estão escritos, em caracteres cuneiformes acadianos, os artigos regulando a vida cotidiana.
História
O código foi colocado no templo de Sippar, e diversos outros exemplares foram igualmente espalhados por todo o reino. O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar quaisquer ofensas".
Durante as diferentes invasões da Babilônia, o código foi deslocado para a cidade de Susa (no Irã atual) por volta de 1200 a.C.. Foi nessa cidade que ele foi descoberto, em dezembro de 1901, pela expedição dirigida por Jacques de Morgan. O abade Jean-Vincent Scheil traduziu a totalidade do código após o retorno a Paris, onde hoje ele pode ser admirado no Museu do Louvre, na sala 3 do Departamento de Antigüidades Orientais.

Conteúdo

O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).

Os artigos do Código de Hamurabi fixam, assim, as diferentes regras da vida quotidiana, entre outras:

• a hierarquia da sociedade divide-se em três grupos: os homens livres, os subalternos e os escravos;
• os preços: os honorários dos médicos variam de acordo com a classe social do enfermo;
• os salários variam segundo a natureza dos trabalhos realizados;
• a responsabilidade profissional: um arquiteto que construir uma casa que se desmorone, causando a morte de seus ocupantes, é condenado à morte;
• o funcionamento judiciário: a justiça é estabelecida pelos tribunais, as decisões devem ser escritas, e é possível apelar ao rei;
• as penas: a escala das penas é descrita segundo os delitos e crimes cometidos. A lei de talião é a base desta escala.

Esta estela representa Hamurabi recebendo de Shamash, o deus-sol, o código de leis.

Importância

Durante o período de hegemonia do império babilônico sobre a Mesopotâmia (1800- 1500 a.C.) o rei Hamurabi foi responsável por uma das mais importantes contribuições culturais daquele povo: a compilação de um código de leis escrito quando ainda prevalecia a tradição oral, ou seja, em época em que as leis eram transmitidas oralmente de geração em geração ou de forma consuetudinária.
Do código de Hamurabi foram traduzidos 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão. Embora repouse sobre a tradição anterior do direito sumério, o código é conhecido por ser o primeiro corpo de leis de que se tem notícia fundamentado no princípio da Lei de Talião, que estabelece a equivalência da punição em relação ao crime. O termo talião é originado do latim e significa tal ou igual, daí a expressão "olho por olho, dente por dente". Também inspira o código o princípio jurídico judicium dei, ou o ordálio, que indica a possibilidade de um julgamento divino. Um exemplo desse princípio está no artigo dois do código: "Se alguém acusar um homem e o acusado mergulhar em um rio e afundar, quem o acusa pode tomar posse de sua casa. Mas se o rio provar que o acusado é inocente e ele escapar ileso, então quem o acusa será executado, e o acusado tomará sua casa".
O código é muitas vezes indicado como o primeiro exemplo do conceito legal de que algumas leis são tão básicas que mesmo um rei não pode modificá-las. Ao escrever as leis na pedra, elas se tornaram imutáveis. Este conceito existe em vários sistemas jurídicos modernos e deu origem à expressão em língua inglesa written in stone (escrito na pedra). No entanto, para alguns investigadores da história, o fato de gravar escritos em pedras não implica propriamente a perpetuação da mensagem e sim na facilidade oferecida pelo autor aos menos letrados de reproduzirem esses textos fiel e rapidamente. No caso da estela de Hamurabi em questão, viajantes de outras regiões, quando em passagem por Susa, tinham a oportunidade de obter cópias para serem lidas por escribas em suas aldeias e para isso normalmente utilizavam o processo similar ao de xilogravura, transcrevendo diretamente da estela para o papel ou papiro, que com o passar do tempo e o uso, por se tratar de material perecível, se perderam, permanecendo apenas essas matrizes de pedra para contar a origem das leis.
Outras coleções de leis incluem os códigos de Ur Nammu, rei de Ur (cerca de 2050 a.C., o código de Eshnunna (cerca de 1930 a.C.) e o código de Lipit-Ishtar de Isin (cerca 1870 a.C.).
Exemplos das Leis contidas no Código de Hamurabi.

Código de Hamurabi

Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6)
Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido. (Seção 15, 16)
Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do dono da casa, então o filho do construtor será condenado à morte (Seção 230)
Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa importância) teve relações com sua filha, ele deverá abandonar a cidade." (Seção 154)
Distinção de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas médias por prejuízo a membros de classe inferior. (Seção 196–;205)

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