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sexta-feira, 21 de março de 2014

O ambientalismo versus a realidade de nossos antepassados


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo. O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo

- responde a velha senhora

- nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente.

> Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

> Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

> Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

> Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

> Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

> Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

> Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.

> Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

> Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

> Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Agora que você já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade, e para os jovens que tem tudo nas mãos e só sabem criticar os mais velhos.

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segunda-feira, 17 de março de 2014

SÃO BEDA, o Venerável - Presbítero e Doutor da Igreja.


          Beda, natural de Jarrow, menino de 7 anos, foi confiado aos cuidados do santo Abade Benedito de Wearmouth (Inglaterra). Mais tarde com o Abade Ceolfredo foi transferido para o novo mosteiro de Jarrow, onde, com 19 anos, recebeu o diaconato e, com 30 anos, o presbiterato. Toda a sua vida passou estudando, escrevendo e ensinando, sendo para todos  modelo de ótimo religioso, cumpridor de seus deveres e observador fidelíssimo das prescrições da Santa regra. Não havia ponto de doutrina que não se achasse admiravelmente versado e, por isso, via-se rodeado de muitos discípulos e  amigos de alta categoria.  Por amor de seus  estudos, rejeitou por diversas vezes a dignidade e o cargo de Abade. Em seis grossos  volumes, por ele compostos e escritos, documentou o seu rico saber, sua perícia em todos os ramos da ciência naquele tempo conhecidos.  Nesta grandiosa obra, são encontrados tratados sobre gramática, métrica, retórica, matemática, física, meteorologia, astronomia, música, poesia, hagiografia (biografia dos santos).

Grande luminar  foi nas  ciências teológicas como profanas, não menos eminente se evidenciou na piedade e na prática das virtudes cristãs e monásticas. A fama da sua sabedoria e santidade transpôs os limites de sua terra natal.  São Bonifácio, bispo e Mártir, chama-o "luz da Igreja"; Lanfranc dá-lhe o título de "doutor dos Anglos"; o concílio de Aix-la-chapelle confere-lhe o grau de "doutor admirável". Seus escritos eram lidos em público nas igrejas. Como não era lícito denominá-lo Santo,  apelidaram-no de Venerável, título que permanece até hoje.

Alquebrado pela idade e pelo trabalho incessante, doente por cinqüenta dias, nem por isso dispensou o estudo dos Santos Livros.

Sentindo a aproximação da morte, pediu que lhe fossem administrados os sacramentos da Igreja.  Deitado no chão, dos seus confrades se despediu. "Glória ao Padre, ao Filho e ao Espírito Santo", foram suas últimas palavras;  pronunciadas estas, entregou o seu espírito. Seu corpo, que exalava delicioso perfume, foi sepultado no mosteiro de Jarrow e mais tarde transladado para Durham. O Título de Doutor da Igreja Universal foi-lhe concedido pelo Papa Leão XII, em 1899. 

Em São Beda, o Venerável, vemos o Santo estudioso, sábio, entregue ao afanoso trabalho de vasculhar  ricas bibliotecas para de dia para dia mais completar o tesouro da sua ciência. Mas, em todo este seu laborioso tentame orientou sempre pelas grandes máximas, condutoras que são de uma vida tendente à perfeição, à mais estreita união com Deus. Santo Afonso faz delas o seguinte elenco, imutáveis e aplicáveis a todos os tempos:

"Tudo neste mundo acaba: os prazeres e as dores; a eternidade não passará jamais. De que servem na hora da morte todas as grandezas deste mundo?   O que nos vem de Deus seja prosperidade, seja adversidade, tudo é bom; tudo é para o nosso bem.  É preciso deixar tudo, para adquirir tudo. Sem Deus, não se pode ter a verdadeira paz. Só uma coisa é necessária:  amar a Deus e salvar e salvar a alma. Só uma coisa se deve temer: o pecado. Perdido Deus, tudo está perdido. Quem nada deseja neste mundo, é senhor do mundo inteiro. Quem ora, salve-se; quem não ora, se perde. Custe Deus quanto  queira; nunca é caro. Toda pena é leve, para quem mereceu o inferno . Tudo  sofre  quem  olha para Jesus na Cruz. Tudo o que não se faz  para Deus, torna-se um tormento. Quem só quer a Deus, possui todos os bens.  Feliz  de quem pode dizer  de coração : Jesus, só a vós quero e nada a mais.  Quem ama a Deus , achará doçura em tudo;  quem não o ama, em coisa alguma encontrará verdadeiro prazer".

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domingo, 16 de março de 2014

Quem deixou a estrutura monumental de 60.000 toneladas submersa no Mar da Galileia.


Em um artigo publicado no último volume do International Journal of Nautical Archeology, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, da Universidade Tel Aviv, da Universidade de Haifa e do Instituto de Pesquisa Oceanográfica e Limnológica, todos em Israel, descreveram a descoberta de uma estrutura em forma de cone, de basalto bruto, sobre o fundo arenoso no trecho sudoeste do Mar da Galileia.

A estrutura tem um formato aproximadamente circular e consiste em um monte de pedras, com cerca de 10 metros de altura e 70 metros de diâmetro, volume estimado em 25.000 m³ e peso estimado de 60.000 toneladas. Ela encontra-se assentada sobre a areia, que também cobre as bordas da estrutura, e o seu ponto mais alto encontra-se a cerca de 9 metros de profundidade.

Por enquanto existem praticamente apenas perguntas: quem construiu a estrutura? Quando ela foi construída? Qual seu propósito? Foi construída já submersa ou em uma região que foi mais tarde submersa?

Os arqueólogos têm alguns palpites, baseados no conhecimento que têm da região.

A localização da estrutura, próxima a um antigo canal do rio Jordão, em uma região que foi importante economicamente na Era do Bronze, além da semelhança com outras estruturas submersas de pedras da época, faz pensar que a mesma tenha sido feita entre o século 4 e 3 AEC (“antes da era comum”). As pedras de basalto usadas na estrutura, com cerca de 1 metro cada, não precisaram viajar muito – existem locais de onde elas podem ter sido extraídas a poucas centenas de metros da região da descoberta.

Em um mergulho, os arqueólogos notaram que a presença de tilápias (uma delas está apontada por uma seta na foto acima), o que sugere que a estrutura se trata de uma espécie de “berço” para cardumes de peixes, como outros que existem na região. Estes berços atrairiam cardumes por formar um abrigo, o que facilitaria a pesca.

O artigo científico da descoberta é bastante resumido, apresentando alguns mapeamentos feitos com sonar, um perfil provável da estrutura, e a discussão acerca da construção ter sido feita na Era do Bronze devido à semelhança com outras estruturas submersas, porém menores.