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terça-feira, 3 de abril de 2018

Herói improvável: Desmond Doss


Desmon Doss

Fonte: http://www.adventistaseuropa.org/heroi-improvavel/, Texto publicado originalmente em RevistaAdventista.com.br
Adaptado em 02/042018
Origens

Desmond Thomas Doss nasceu em Lynchburg, Virgínia, em 1919. Seu pai era carpinteiro e a mãe trabalhava em uma fábrica de sapatos. Durante a infância de Doss, um quadro ilustrado dos Dez Mandamentos, que ficava na sala da sua casa, mexeu muito com ele. O que mais chamava a atenção de Doss era a cena de Caim, com um grande pedaço de pau, matando Abel. Ao olhar a gravura, ele se perguntava muitas vezes: “Como alguém pode fazer isso com o próprio irmão?” (veja mais no documentário The Concientious Objector).

Quando Doss ainda era criança, viu seu pai bêbado discutir com seu tio, e depois buscar uma arma de fogo. A mãe de Desmond, prevendo uma tragédia, corajosamente entrou no meio da briga, tomou a arma do marido e, antes que ele matasse o próprio irmão, pediu que Doss levasse a arma para bem longe do pai. Ele correu por dois quarteirões e, enquanto corria, decidiu que, a partir daquele momento, nunca mais pegaria em uma arma. Aqueles foram os primeiros 200 metros do restante de uma vida. Durante as grandes batalhas da II Guerra Mundial, Doss correria muitas outras vezes desarmado em meio ao fogo cruzado, a fim de salvar, enquanto outros matavam.

Carreira militar

Em 1942, quando Doss se alistou no exército, a única arma que carregava era uma Bíblia de bolso. Ele sofreu perseguição durante os treinamentos militares devido a sua devoção à oração, por se recusar em pegar em armas, por não comer carne e também por guardar o sábado (leia mais em Dictionary of Virginia Biography). Algumas vezes, quando Doss se ajoelhava ao lado de sua cama para orar, seus colegas de exército atiravam sapatos nele. Um oficial ameaçou levá-lo para a corte marcial e até tentaram dispensá-lo do exército, sob a alegação de que ele tinha problemas mentais.

A insistência de Doss em não tocar em armas deixou irados muitos companheiros do campo de treinamento. Como publicou o site do jornal Los Angeles Times, um soldado chegou a dizer: “Doss, quando estivermos no campo de batalha, eu mesmo irei atirar em você!”

Atos heroicos

Mas, na linha de frente da guerra, tudo mudou. Como médico da 77ª Divisão de Infantaria, da 307ª Infantaria do exército americano nas batalhas do Pacífico, Doss conquistou rapidamente o respeito de seus companheiros. Combate após combate, ação após ação, havia sempre alguma história sobre Desmond T. Doss, o médico que, mesmo sob risco de morte, recusava-se a abandonar soldados feridos.
Doss segurando uma Bíblia

Mesmo em meio ao clima infernal da guerra, Doss conseguia manter a coragem, resgatando soldados sob fogo inimigo, chuva torrencial e lama. Pela constante bravura, em Guam, em 1944, e nas Filipinas, entre 1944 e 1945, ele recebeu duas estrelas de bronze (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2).

A batalha de Okinawa

O paramédico americano era o homem mais odiado pelos soldados japoneses de Okinawa. Para um soldado nipônico, matar um médico significava destruir a esperança do exército inimigo, porque se um soldado fosse ferido, não haveria mais ninguém para cuidar dele. Todos os médicos americanos que estavam naquela ilha portavam armas, menos Desmond Doss, segundo lembrou o jornal The Telegraph, em reportagem publicada recentemente. No lugar de uma pistola, ele carregava um Bíblia de bolso. Quando não estava cuidando dos feridos, Doss lia as Escrituras. Os textos da Bíblia que lhe traziam coragem eram Apocalipse 3:10 e Salmo 91. Na sua experiência de guerra, literalmente “mil caíram ao seu lado, e dez mil à sua direita, mas ele não foi atingido”, pelo menos não mortalmente (Heroes Have Backgrounds, The Youth’s Instructor, 3 de julho de 1945, p. 13).

Entre 29 de abril e 21 de maio de 1945, Desmond Doss cuidou dos soldados de Okinawa, atendendo, em algumas ocasiões, até mesmo soldados inimigos. Com determinação inflexível diante de condições desesperadamente perigosas, Doss avançou inúmeras vezes através das linhas japonesas e trouxe os homens feridos para áreas seguras (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor,Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2).

Até o último homem
Local por onde Doss, após salvar desceu 75 de seus colegas feridos.

Em 5 de maio de 1945, a unidade militar da qual Desmond Doss fazia parte, recebeu a missão de capturar a Escarpa Maeda, uma parede de 120 metros que cercava a frente da ilha de Okinawa e que servia de quartel-general para os militares japoneses. Através de escadas feitas de cordas, a companhia de 155 soldados chegou sem dificuldades até o lugar mais alto do penhasco. Mas era uma armadilha. Os japoneses conseguiram emboscar 100 soldados americanos.

Depois de uma luta terrível, o comandante da companhia deu ordem para que, aqueles que pudessem, abandonassem o cume da serra. Assim, eles recuaram para a base. Todos os que podiam fugiram, mas Doss decidiu ficar porque sabia que muitos soldados estavam gravemente feridos. Na parte de baixo ele foi procurado por vinte minutos, então alguém gritou e apontou para a serra. Doss era o único homem que permanecia de pé no alto da Escarpa Maeda. Ele gritava para que os homens que estavam na base recebessem os feridos que ele descia delicadamente através de cordas até as mãos de amigos (There’s a War to Be Won, 1997, p. 480).

Por cerca de doze horas, e totalmente desarmado, Desmond Doss enfrentou metralhadoras, rifles e morteiros japoneses, descendo soldado após soldado, até o último homem, para a base americana do penhasco. Como apoio, usou apenas um toco e uma corda. Durante esse tempo, o único pensamento de Doss era uma oração: “Senhor, ajude-me a salvar mais um. Apenas mais um!” O resgate aconteceu num sábado.

Usando uma arma, uma única vez

No dia 21 de maio, em um ataque noturno, Doss permaneceu exposto em campo aberto enquanto os demais soldados de sua companhia fugiram. Mesmo sob o risco de ser confundido com um soldado japonês infiltrado, ele cuidou dos feridos, até que a explosão de uma granada feriu gravemente suas pernas. Em vez de chamar outro médico para tirá-lo da zona de batalha, ele mesmo cuidou de seus ferimentos e esperou cinco horas até que os maqueiros o encontrassem e o levassem para uma área segura. O trio foi surpreendido por um ataque de tanque japonês, e Doss, vendo um homem com ferimentos mais graves próximo a ele, arrastou-se para fora da maca e pediu que os maqueiros cuidassem primeiro do outro homem.

Enquanto esperava o retorno da maca, ele foi novamente atingido, dessa vez por um franco-atirador, e sofreu uma fratura múltipla no braço esquerdo. Com impressionante perseverança, ele atou a coronha de um rifle ao seu braço quebrado para formar uma tala e, mesmo ferido, arrastou-se por quase 300 metros até um local seguro, onde poderia ser ajudado (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2). Esta foi a única vez em que ele usou uma arma.

O resgate da Bíblia de Doss

Alguns dias depois, num barco-hospital, próximo à costa da ilha de Okinawa, Desmond procurou sua Bíblia no bolso da camisa, mas ela não estava mais lá. A Bíblia que ele havia recebido como presente da esposa o manteve de pé durante os meses de treinamento, quando ele era ridicularizado pelos colegas de acampamento. O mesmo livro também lhe servira de conforto constantemente durante os meses de combate em Guam, Leyte e Okinawa. Provavelmente o exemplar tivesse sido perdido em algum lugar no cume do penhasco onde, com o uniforme encharcado de sangue, ele salvou dezenas de soldados. Ele implorou: “Por favor, alguém diga para os meus companheiros de batalha que eu perdi a minha Bíblia!”

Os soldados, que antes criticavam o adventista do sétimo dia, receberam a mensagem na ilha e voltaram para a Escarpa Maeda com uma nova missão: resgatar a bíblia de Desmond Doss. Eles a encontraram, e enviaram pelo correio até a casa de Doss (World War II Medal of Honor Recipients, 2010, p. 192).

Lições a ser seguidas


Doss morreu em 2006, aos 87 anos de idade.

Para Doss, a salvação vinha da oração a Deus. No fim de abril de 1945, antes que sua unidade militar subisse um penhasco em Okinawa, ele pediu ao tenente da companhia autorização para orar. Doss disse ao comandante: “A oração é a maior salvadora de vidas. Não é melhor pararmos e orar?” As palavras de Doss fizeram com que o tenente interrompesse toda a companhia militar, que estava à beira de um ataque que parecia ser a morte certa. Naquele dia, a companhia B, da qual Doss fazia parte, subiu pelo lado sul do penhasco e não houve nenhuma baixa, mas a companhia A foi dizimada pelos japoneses (Conscience Honored, Signs of the Times, 4 de dezembro de 1945, p. 2).

A lei de Deus sempre estava no coração de Doss, ele chegou a dizer que, quando criança, ao olhar para o quadro dos Dez Mandamentos, era como se Deus falasse para ele: “Desmond, se você me ama, não matará ninguém.”

Outra qualidade de Desmond Doss era sua humildade. Em novembro de 1945, ele recebeu a Medalha de Honra do Congresso, a mais alta condecoração militar dos Estados Unidos. Ainda assim, não se orgulhava do que fez, mas tinha orgulho de Deus tê-lo usado para salvar muitas vidas. Ele dizia: “Eu não queria ser um herói. Mas eu era como a mãe que corre para dentro de uma casa pegando fogo a fim de resgatar seus filhos. No campo de batalha, eu era como a mãe que não abandona seus filhos. Eu amava os meus amigos, e eles me amavam. O que eu fiz foi um serviço de amor”, publicou o jornal The Washington Post, no dia 26 de março de 2006, por ocasião da morte do herói adventista.

Foi esse amor que fez de Doss um grande missionário no tempo e no lugar mais improvável da história. Ele se tornou conhecido entre seus companheiros como o anjo da misericórdia, e sua oração, que também deve ser a nossa, era: “Senhor, ajude-me a salvar mais um. Apenas mais um!”

O Filme "Até o Último Homem"



Em Até o Último Homem,  Mel Gibson faz um filme de conciliação. Numa época em que parece um tanto feio exaltar personagens guerreiros, toma um herói de guerra que jamais segurou um fuzil em suas mãos. E, no entanto, foi condecorado por seus feitos. A história baseia-se em personagem real. E a produção está indicada em seis categorias do Oscar, incluindo melhor filme, direção e ator (Andrew Garfield).


segunda-feira, 19 de março de 2018

O mapa enigmático de Oronce Finé


Isso aconteceu novamente. Acabei de encontrar um livro que afirma que existem muitos mapas antigos que mostram algo incrível, isto é, que, na era da última era do gelo, havia civilizações avançadas capazes de desenhar mapas detalhados de todo o planeta. Ok, é quase comum, porque se você repete as mesmas idéias, esses tipos de afirmações estão praticamente caindo no que é chamado de conhecimento popular.

Bem, vai ser que não, e ser perdoado pelos adeptos de idéias tão curiosas, mas as provas de afirmações tão surpreendentes eu não as vejo em qualquer lugar. Ele disse que aconteceu novamente, porque não é a primeira vez. Algum tempo atrás , mencionei o misterioso mapa de Philippe Buache , a partir de 1739, em que muitos queriam ver uma prova de fontes que chegavam ao momento em que a Antártica não tinha gelo. Não é ruim, as coisas intriga, mas pouco mais, não é nenhuma evidência dura ou indicações que podem fazer você pensar em algo mais do que exercícios arriscado imaginação (btw, cartógrafos bebeu uns aos outros, por isso não é incomum para ver repetido "Erros" em todos os lugares).

O caso de hoje é semelhante ao de Buache e, na realidade, muito semelhante a outra cartografia típica do Renascimento e similares, fugindo do horror vacui que enche os espaços vazios do mundo com continentes imaginários. Oronce Finé , ou Orontius Finaeus ou Finnaeus, era um bem conhecido matemático e cartógrafo francês que vivia no século XVI . Uma de suas obras mais curiosas é este mapa com projeção na forma de um coração (tipo de projeção Werner ), apareceu em Paris em 1536 . Bem, existe o gigantesco continente do sul, de forma semelhante à de outros contemporâneos imaginados (clique nas imagens para ampliar) .



Agora, o mapa que realmente despertou a imaginação daqueles que têm um amor pelos antigos astronautas e civilizações míticas é o outro , com uma projeção similar ao caso anterior, mas implantado em dois hemisférios.



O mapa data de 1531 e, de fato, parece que o antárctico suposto de tamanho gigantesco, sem gelo e com grande detalhe em suas costas (curioso, muito mais detalhado do que a costa européia ou africana) . Um detalhe imaginário, é claro, mas intrigante e muito bonito. É nesse desenho do continente austral desconhecido onde se queria ver a prova de fontes documentais que afundariam suas raízes na pré-história . A realidade parece ser mais simples, sem dúvida. Isto é, por exemplo, se olharmos para o mesmo mapa para o norte, veremos algo que também representou a Mercator, as quatro supostas ilhas que cercam o pólo norte e, no centro, uma imitação de Rupes NigraO grande imã fantástico que fez, na sua imaginação, que a bússola se comporta como faz.

Em suma, existem opiniões para todos os gostos, mas não importa o quanto o mapa seja girado, o que não vai muito longe. Alguns até tentaram ajustar o contorno do continente do sul do mapa de Finé ao que é a Antártica como é conhecido atualmente. O resultado seria, reduzindo e transformando o original, algo assim (lembre-se, a correlação não implica causalidade ) ...




domingo, 21 de janeiro de 2018

Tehom (Abismo [nome próprio])


Sempre soube que havia maravilhas ocultas nesses pequenos dois versículos, mas quanto mais me aprofundo neles, mais maravilhas encontro. Encontramos bilhões de anos de espaço/tempo e a presença PESSOAL da escuridão abissal TEHOM, junto ao criador ELOHYM!

"No Princípio criou ELOHYM (Deus) os céus e a terra. E a terra era SEM FORMA E VAZIA ([TOHU VAVOHU], TOHU, aparentada do babilônico TIAMAT/TEHOM) e havia trevas (VECHOSHEKH [figurativo]) sobre a face de TEHOM (ABISMO [nome próprio]); e o Espírito de ELOHYM (Deus) se movia sobre a face das águas."

Bereshit 1:1-2 (Bíblia hebraíca Sttugartensia).


Heylel Ben-Shachar (Lúcifer)


O nome próprio e o "título" de um querubim que todos deveriam conhecer. Se as pessoas soubessem a diferença que esses detalhes no texto original fazem, dariam mais valor as palavras e conheceriam o seus verdadeiros significados!
"Como caíste do céu HEYLEL BEN-SHACHAR (Estrela da Manhã [Lúcifer], Filho da Alva)! Como fostes lançado por terra, tu que debilitavas as nações!"
Yeshaiahú [Isaías] 14:12 (Bíblia hebraica Sttugartensia).

Coral de um 1/3 dos anjos regidos por Heylel?


"(...)a obra dos teus tambores (TAPEYKHA [toph]) e dos teus pífaros (UNËQÅVEYKHA [u·gháv]) estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados."
Ezequiel 28:13.




Se pararmos para pensar veremos que a música foi criada quando Heylel (Lúcifer) foi criado, Deus havia preparado tudo para o dia que Heylel fosse criado. Por isso diz “Em ti se faziam os teus tambores e pífaros” (Ez. 28:13), muitos estudiosos dizem que a música brotava de dentro dele, a musica foi criada quando ele foi criado, por isso não podemos descartar nunca a possibilidade de ele ser o Ministro de Louvor no Céu, até mesmo porque ele tinha muita influência entre os anjos, e ele era respeitado abaixo de Deus. E as palavras pífaros e tambores estão no plural, ou seja, eram muitos instrumentos musicais. É obvio que ele não tocava esses pífaros e tambores sozinho! Ele tocava com o seu coral que são os anjos que caíram com ele. E para que serve um instrumento se não para ser tocado. Porque será que no céu Deus criou os instrumentos e depois criou Heylel? É claro que foi para ele tocar os instrumentos para Deus ouvir, isso é algo muito interessante que eu tenho que destacar de novo, para ficar na sua mente porque a Bíblia diz “Pifaros e Tambores” no plural, ou seja vários pífaros e vários tambores, talvez seja para Heylel e essa terça parte dos anjos que com ele caiu (Ap. 12:4), tocarem louvores para Deus, eram o seu coral, os mais ligados e ele e obedientes ao seu regente Heylel!

Traduttore/Traditore (Tradutor/Traidor


Em relação aos textos bíblicos originais, em hebraico e grego koine: SEMPRE O TRADUTOR É UM TRAIDOR, pois a tradução destrói o texto original e com o passar do tempo isso se torna mais claro, pois quanto mais recentes versões dos textos bíblicos eu leio mais vejo o quanto estão MODIFICADOS E ADAPTADOS para as pessoas de atuais momentos da história, como vemos agora. Posteriormente criarei uma postagem na qual mostrarei os absurdos realizados em traduções dos textos bíblicos para versões modernas dos mesmos!


Texto hebraico, Tanah (Equivalente ao Antigo Testamento).


Texto em grego Koine (Equivalente ao Novo Testamento).