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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Conhecendo o Xintoísmo “a via dos deuses”! PARTE I.



O xintoísmo ou “via dos deuses”, é a única religião genuinamente japonesa. Em inúmeros aspectos ser japonês é ser xintoísta. O xintoísmo explica as origens e a importância do imperador no ápice da sociedade japonesa. Sua intensa preocupação com a purificação é a base dos tão generalizados costumes japoneses de limpeza.

Em parte as crenças e ritos do xintoísmo refletem a subordinação do indivíduo ao grupo. É uma religião que possuí uma coleção vagamente organizada de santuários, dedicados a um quase infinito número de KAMI (espíritos ou seres divinos), que são onipresentes.

Os japoneses adotam simultaneamente duas crenças principais, o XINTOÍSMO e o BUDISMO, sendo que muitas divindades budistas existem como Kami do xintoísmo.

O respeito profundo que os japoneses mostram ter pela natureza origina-se da crença mais antiga e fundamental do xintoísmo, segundo a qual o mundo natural é governado por seres espirituais. Esses espíritos ou divindades são chamados/conhecidos como Kami.

Ao contrário do Budismo e do Cristianismo, o Xintoísmo não têm um fundador conhecido. Foi apenas durante a cultura YAYOI, no final da Pré-história (entre 300 a.C e 300 d.C) que surgiram algumas características que lembram aspectos a religião, como por exemplo os KAMI.

Na medida em que o CLÃ YAMATO, (Sol) ganhou influência sobre os demais clãs seus antepassados criaram o mito que sua descendência provém de forma divina da deusa Sol AMATERASU, tornou-se predominante. Isso lançou as bases para o culto imperial que foi relegado a um papel simbólico durante o reino dos Xôguns ou Shoguns (século XVII ao XIX), mas voltou a predominar no xintoísmo dos tempos modernos.

O budismo, confucionismo e taoismo chegaram ao Japão em meados do século XI d.C. E todas as três crenças, influenciaram o xintoísmo, mas a que mais influenciou foi o budismo, ao ponto que muitas divindades budistas vieram a ser adoradas como Kami xintoísta.

Em 1868, após 250 anos de Xogunato, a restauração MEIJI devolveu o poder ao imperador (que subiu ao trono em 1867) e em 1871 o xintoísmo foi declarado à religião estatal. Então o xintoísmo passou a ser o principal mecanismo para encorajar o nacionalismo japonês e a lealdade ao imperador. A palavra SHINTO vem desse período, antes disso, essa religião era apenas a adoração dos Kami


Em 1945, o xintoísmo estatal termina com o fim da II Guerra Mundial. O imperador renúncia seus direitos de divindade e a Constituição de 1947 separa o Estado da religião, tornando os JINJAS (santuários) uma coleção vagamente organizada de locais dedicados a um número quase infinito de Kami que, na sua maioria, eram específicos de suas comunidades locais.

A maioria dos japoneses considera-se tanto xintoísta quanto budista e não percebem qualquer contradição nisso.

O xintoísmo concentra-se nas questões referentes a este mundo, na procriação na promoção da fertilidade, na pureza espiritual e no bem- estar físico. O budismo, por outro lado, embora não rejeite o mundo real, sempre deu maior ênfase à salvação e à POSSIBILIDADE DE VIDA APÓS A MORTE – daí ser muitas vezes associada com preocupações humanas sobre moralidade. Por isso a maioria dos japoneses prefere as práticas funerárias budistas.

Nas plantações de arroz, o trabalho em conjunto é vital para uma boa empreitada. Essa cooperação social e a ausência de um individualismo marcante foram características do xintoísmo desde seu começo.

O xintoísmo considera a subordinação uma virtude e prega a LEALDADE ABSOLUTA. Com efeito em muitos aspectos ser japonês é ser xintoísta, não importa que outras religiões a pessoa possa adotar.

Não se sabe ao certo se a cultura Pré-histórica JOMON (11.000 a.C – 300 d.C) já possuía uma religião baseada aos Kami. A cultura Jomon, não conhecia a escrita e eram seminômades, produziam as DOGU, figuras femininas de quadris e seios exagerados que representavam a fertilidade.

Não sabemos se existe qualquer semelhança entre as DOGU e os KAMI. A prática do ritual do arroz xintoísta persiste até os dias de hoje. Com a chegada da cultura YAYOI, uma cultura mais complexa, surge pela primeira vez evidências iconográfica xintoísta.

Intimamente associado ao culto da fertilidade Yayoi são joias chamadas MAGATAMA, os espelhos cerimônias e as ESPADAS SAGRADAS, todos eles desempenham um papel significativo na mitologia xintoísta.

A maioria dos UJIGAMI – divindades tutelares associadas com os primeiros UJIS (Clã) registrados são dessa época (300 a.C à 300 d.C). O Ujigami mais importante foi/é AMATERASU, deusa do Sol.

Em 552 d.C, missionários budistas, chegaram a parte Sul e Oeste do Japão. Muitos cortesãos adoravam a estátua de BUDA como uma manifestação de um poderoso Kami.

Na ERA HEIAN (794 d.C à 1185 d.C) desenvolve-se o Xintoísmo Ryobu ou “Xintoísmo duplo” em que os KAMI do xintoísmo e os BOSATSU (Bodisatvas, um ser iluminado ou futuro Buda) do budismo foram combinados formalmente passando a ser entidades divinas únicas.

Continua.......

Autor: Leandro CHH
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LITTLETON, Scott.C. Conhecendo o Xintoísmo: origens, crenças, práticas, festivais, espíritos e lugares sagrados. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.



sábado, 26 de maio de 2012

O sistema Bakufu Tokugawa Ieyasu


Armadura Samurai do período Edo.

Quando Toyotomi Hideyosi morreu no castelo de Osaka, em 1598, o seu filho Hideyori, era ainda uma criança. Cinco poderosos daimios, constituíram um conselho de regência e conduziram os assuntos de Estado. No entanto muitos deles tinham a ambição de tomar o poder e o conselho rapidamente se dividiu em facções rivais.

Tokugawa Ieyasu (1542-1616), o mais poderoso dos cinco, rompeu com o acordo mútuo, deixou Osaka, convidou vassalos daimios e aliados e começaram as manobras para conquistar o poder. Como se tinha antecipado, a facção anti-Ieyasu, em Osaka, liderada por Ishida Mitsunari (1560-1600), formou um exército e a luta pelo controle do Japão recomeçou.
Dois meses mais tarde a 15 de setembro de 1600, tudo se decidiu na planície de Sekigahara (Mino). No total participaram 160.000 homens e às oito da manhã iniciou-se uma batalha feroz. No meio da batalha alguns dos daimios de Ishida Mitsunari, do exército Ocidental deram seu apoio secretamente a Ieyasu, e por volta das duas da tarde a vitória do exército do Oriente, chefiado por Ieyasu, era certa.

Três anos após a batalha, Ieyasu foi reconhecido pelo poder imperial como líder da ordem feudal (Xôgum) e criou um novo Bakufu (clã). Ao contrário de Oda Nobunaga e de Toyotomi Hideyoshi, que se rodearam de oficiais da corte e utilizavam os regentes imperiais de nível mais elevado como suporte da sua legitimidade política. Tokugawa Ieyasu assumiu o posto mais elevado dentro da ordem militar e utilizou o posto de Xôgum com o objetivo de estabelecer um Governo de Militares independente da corte.
Ieyasu retirou-se como Xôgum dois anos mais tarde e passou o lugar a seu filho Hidetada. Estabeleceu assim um precedente dinástico no qual o posto de Xôgum seria transmitido através dos descendentes TOKUGAWA. Durante 264 anos, até 1867, Xogunato Tokugawa sobreviveu durante cinco gerações. 

Tokugawa Ieyasu, viveu de 1542 a 1616. Foi o terceiro dos unificadores e o fundador do Bakufu Tokugawa. Homem paciente, possuidor de uma visão alargada das coisas e um bom estrategista. Foi designado Xôgum após sua vitória em Sekigahara, em 1600, e transformou EDO, num centro  de um poderoso sistema político que lhe permitia controlar mais de 260 daimios. Este longo período de paz permitiu ao Japão prosperar culturalmente e tecnicamente. Durante a maior parte da sua história o Bakufu Tokugawa foi um Estado feudal de poder centralizado e autoritário.

Capital Edo, atual Tóquio (clíque na imagem para ampliar).

No período Edo, daimios eram senhores feudais que ficavam com 10.000 Koku ou mais do lucro das suas terras. Os daimios tinham as suas próprias propriedades (han) e castelos e eram servidos por vassalos Samurais. Em muitos aspectos as suas possessões funcionavam como estados semi-independentes. Independência essa sempre controlada pelo poder do Bakufu, que por sua vez controlava os daimios. O Bakufu podia, e fazia-o destituir do cargo os daimios, transferi-los para outros daimios, ou confiscar parcialmente ou totalmente os seus bens.

Aqueles que sofreram a perda dos seus senhores como também de suas  remunerações tornaram-se Ronin (Samurais Independentes). Foi uma época onde se fez sentir a ação direta dos Xôguns. A realidade histórica do início do período Edo aponta para o Xôgum como governante do reino e o imperador como uma simples autoridade cultural. O Bakufu Tokugawa também exerceu um controle severo sobre o mundo religioso e promulgou leis muito especificas.

O cidadão comum era obrigado a registrar-se nos templos da sua localidade. Está política estava diretamente relacionada coma proibição do cristianismo. Através de seu registro no templo budista, as pessoas declaravam que não eram cristãs e era-lhes dada documentação que o provava. Assim os templos não eram apenas organizações religiosas, mas órgãos determinantes no sistema de controle Bakufu.

Mapa do século cristão no Japão (clique na imagem para ampliar).

Embora este procurasse controlar todos os grupos religiosos, havia alguns grupos que não tinham a sua aprovação e que mesmo assim pretendiam resistir ao seu controle. Os grupos mais representativos eram os KRISHITAN (Cristãos), principalmente os Católicos, e um ramo da Escola Budista de Nichiren. Havia uma razão complexa que levava à proibição do cristianismo. Suspeitava-se que os Católicos não aceitavam o Bakufu como autoridade absoluta. Ele temia a intervenção estrangeira no Japão.

O Bakufu começou expulsando os Católicos, e depois limitou o comercio estrangeiro e proibiu aos japoneses as viagens por mar e finalmente em 1639 forçou o isolamento (Sakoku) com o Ocidente. Durante as cinco primeiras décadas do Bakufu surgiram cerca de 400.000 Ronin. Tornando-se um dos maiores problemas com sua crescente agitação, pois se sentiram desamparados quando os seus daimios perderam os privilégios. Não é de se estranhar que a ira desses Samurais empobrecidos tenha caído sobre o Bakufu Tokugawa.

Somente o quarto Bakufu Tokugawa Ietsuna, em 1651 abrandou a política de controle opressivo sobre os daimios que ganharam novamente maior autonomia e independência em relação ao Bakufu. Ietsuna, proibiu a prática do ritual do suicídio (Junshi) pelos Samurais, quando da morte do seu senhor. Numa tentativa de alterar os rudes costumes dos samurais da época das guerras e de encorajar uma forma de Bushido (O Caminho do Guerreiro), mais adequada à época de paz.

XÔGUNS TOKUGAWA:
11)    Ieyasu.  Período de Xogunato: 1603-1605.
22)    Hidetada. Período de Xogunato: 1605-1623.
33)    Iemitsu. Período de Xogunato: 1623-1651.
44)    Ietsuna. Período de Xogunato: 1651-1680.
55)    Tsunayoshi. Período de Xogunato: 1680-1709.
66)    Ienobu. Período de Xogunato: 1709-1712.
77)    Ietsugu. Período de Xogunato: 1712-1716.
88)    Yoshimune. Período de Xogunato: 1716-1745.
99)    Ieshige. Período de Xogunato:1745-1760.
110) Ieharu. Período de Xogunato:1760-1786.
111)  Ienari. Período de Xogunato:1787-1837.
112) Ieyoshi. Período de Xogunato:1837-1853.
113) Iesada. Período de Xogunato:1853-1858.
114) Iemoshi. Período de Xogunato: 1858-1866.
115) Yoshinobu. Período de Xogunato:1866-1867.

Autor: Leandro CHH
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CALLCUT, Martín. Grandes Impérios e Civilizações. Japão: O Império do Sol Nascente. Madrid: Edições Del Prado. Vol.1, Vol.2, 1997.

domingo, 20 de maio de 2012

A civilização e a complexa natureza humana.



Condutas pessoais, demonstram a conduta da sociedade como um todo?

A base de tudo é o homem, a sua visão de mundo e a sociedade que cria. O homem e a sociedade humana tem em si variáveis e processos que podem nos permitir explicar a civilização ou o domínio crescente do homem daquilo que lhe cerca.

Nossa tarefa, contudo, extrapola a visão do historiador ou do antropólogo ao tentar dar essa explicação. É fácil tanto para um como para outro explicar porque Atenas ou Esparta colocavam o seu mundo na Grécia, ou Roma colocava o seu mundo no Mar Mediterrâneo, ou porque chegou-se a uma época em que o mundo está colocado no planeta Terra.

Para eles o entendimento deste pressuposto tenderia a restabelecer, de forma estranha e paradoxal, o mundo de Ptolomeu. A Terra, todos sabemos, não é mais, conceitualmente, na astronomia, como foi por longo tempo, o centro do Universo. Os astros não giram em torno da Terra e isto foi provado por Copérnico, há quatro séculos. Entretanto, cada vez mais, nos últimos quatro séculos, a Terra, em sua totalidade, tem sido ocupada pelas mesmas questões e tem sido arrebatada pelas mesmas idéias. E de idéias que, em seu interior, carregam o processo civilizatório. Na verdade, a Terra tem sido, cada vez mais, o centro de tudo, ao ser progressivamente ocupada pela civilização.

Para nós, que olhamos sob o prisma das relações entre dualidades, por isto a Terra tem-se transformado, crescentemente, em um campo de luta, em que se digladiam, de um lado, a intransigência, e suas aliadas: o mercado e a desordem natural; e, de outro lado, a razão e suas forças principais: o planejamento e a ordem construída. Este é o fenômeno. É a civilização. Não é a globalização.


Qual será a chave para uma sociedade humana honesta e honrada?

Diferentemente do que tem sido propagado, a prevalência das mesmas teses no mesmo espaço e a sua luta tem explicitado, crescentemente, as dualidades primitivas das sociedades humanas: a do centro com a periferia, e a da barbárie com a cultura. Entretanto, é de fundamental importância o entendimento que estes contrários sempre formam uma única unidade. Existe permanentemente uma unidade dos contrários.

Esta é a verdadeira explicação porque a disputa desse espaço, que é finito, que é limitado, tem sido feita, nos últimos quatrocentos anos, com muito maior vigor e rapidez, pelas partes que compõem o todo.

Entretanto, chegar-se a este estágio no processo civilizatório requereu um permanente embate do homem com o universo. A conquista é uma ação de cooptação. Mas também é a afirmação de uma dominação. Há uma tese original - o homem - mas, também, há a sua antítese - o universo. Um para o outro. 

A mediação entre esses contrários foi, até a época das luzes, o trabalho; hoje é a ciência. As contradições permanecem intocadas. Nem o trabalho, nem a ciência desvelam o ignoto. As perguntas iniciais permanecem sem respostas. Entretanto, é inegável que o homem se aproximou do Absoluto, desde que se levantou sobre as patas posteriores e andou em alguma planície deste, na época, para ele, imenso planeta. E isto se tornou possível porque assumiu a posição de ordenador de seu contraditório: a natureza - materialização primeira do universo. O homem desde que racionalizou, se inconformou. E desde que se inconformou, defrontou-se com a intransigência

Seria a sociedade reflexo de cada individuo envolvido nela?

As razões desta aproximação com o Absoluto são várias. Uma, no entanto, é unânime, em todos os pensadores que discutem o progresso humano: a vida social e a sua acompanhante permanente, a vida política. E estas têm, como sua última criatura: o Estado-Nação.

A ideia de Estado-Nação é um pensamento muito elaborado. Seu entendimento pressupõe o caminhar por uma linha ininterrupta de idéias, através do espaço e do tempo, que ligam as hordas às grandes potências. O Estado - Nação constitui o resultado das soluções silenciosas e progressivas das questões que surgiram da convivência humana. Querer, num ensaio, estabelecer o preciso momento e a melhor via em que se deram essas soluções, é buscar o inalcançável. Entretanto, a forma dessas soluções sempre foi a mesma: o pacto. Seja aquele resultante da imposição do mais poderoso e que, portanto, decorre da racionalização de desvantagens; seja aquele que advém da composição de vontades, e que, portanto, resulta da racionalização de vantagens.

O pacto é, antes de tudo, um produto da razão. A linha que liga as hordas à sociedade atual - à civilização - é um contínuo de pactos, sendo, talvez, a mais visível expressão da razão. O Estado-Nação é a última estação dessa linha ininterrupta de acordos. Não a última, mas a última conhecida. Não a definitiva, mas a última praticada. Conhecer o Estado-Nação é conhecer a história da razão e de seus pactos.

 Nos tornamos uma sociedade cada vez mais artificial, lutando para manter sua identidade natural?

O entendimento de que o Estado-Nação resulta da razão é importantíssimo. O homem em sua inteireza se defronta internamente com muitas dualidades. As mais importantes para a sua existência, são, em nossa opinião: o inconformismo versus a resignação e a razão versus a emoção. A resignação e a emoção conceituamos como formadores da intransigência, enquanto que consideramos o inconformismo e a razão como os estimuladores da conquista do universo, pelo gênero humano. Sintetizamos, assim, o processo. E esta síntese nos acompanhará, ao longo deste ensaio.

A ideia de Estado Nacional resulta, portanto, da posição ordenadora do homem. Entretanto, esta posição ordenadora se processa por ondas sucessivas. Pode-se observar passagens da história da civilização, onde se verifica empiricamente a formulação proposta e que foi por nós nomeada como teoria do retardo.

Em síntese, há ações que desencadeiam a desordem e há ações que restabelecem uma nova ordem, em um novo patamar. Ruptura e equilíbrio transitório, estes se alternam. Nada pode explicar melhor a marcha do processo civilizatório, do que o aceite da teoria do retardo e das rupturas que nela estão consignadas e que resultam da ação ordenadora do homem, fruto de seu inconformismo. 

Ruptura processada segue-se uma nova ordem.

Você quer saber mais? 

WINNICOTT, D.W. Natureza Humana. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1990.

PINKER, Steven. Tabula Rasa: a Negação Contemporânea da Natureza Humana. São Paulo: Companhia das Letras,2004.