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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Foi a Revolução Francesa uma Vingança dos Templários?


A estátua de Baphomet sendo  carregado por templários. Imagem: Legio Victrix.

por Julius Evola

Um historiador francês observou que enquanto hoje se reconhece já que as enfermidades do organismo humano não nascem sozinhas, senão que se devem a agentes invisíveis, a micróbios e bactérias, no referente às enfermidades desses organismos maiores que são as sociedades e os Estados, enfermidades correspondentes à grandes crises históricas e às revoluções, se pensa que ali ao contrário as coisas sucedam de outra maneira, quer dizer que se trataria de fenômenos espontâneos ou devidos a simples circunstâncias exteriores, enquanto que nas mesmas pode haver atuado com grande vigor um conjunto de forças invisíveis similares aos micróbios nas enfermidades humanas.

Escreveu-se muito sobre a Revolução Francesa e sobre a causa que a originou; habitualmente se costuma reconhecer o papel que, pelo menos como preparação intelectual, tiveram certas sociedades secretas e especialmente a dos denominados Iluminados. Uma tese específica e mais avançada é aquela que a tal respeito sustenta que a Revolução Francesa haja representado uma vingança dos Templários. Já em um período bastante próximo àquela revolução se havia assomado uma ideia semelhante. Seguidamente De Guaita teria de retomá-la e aprofundá-la.

A destruição da Ordem dos Cavaleiros Templários foi um dos acontecimentos mais trágicos e misteriosos da Idade Média. Os Templários era uma Ordem cruzada de caráter seja ascético como guerreiro, fundada em 1118 por Hugues de Payns. Exaltada por São Bernardo em sua Laude Novae Militiae, se converteria rapidamente em uma das Ordens de cavalaria mais ricas e poderosas. Improvisadamente em 1307, a mesma foi acusada pela Inquisição. A iniciativa partiu essencialmente de uma figura sinistra de soberano, da parte de Felipe o Belo da França, que impôs sua vontade ao fraco Papa Clemente V, apontando assim a ficar com as grandes riquezas da Ordem. Se acusava os Templários de professarem só em aparência a fé cristã, de terem um culto secreto em uma iniciação alheia ao cristianismo e mais ainda anti-cristã. Como foram as coisas verdadeiramente é algo que não se pôde nunca saber com exatidão. De qualquer forma o processo concluiu com uma condenação: a Ordem foi dissolvida, a maior parte dos Templários foi massacrada e parou na fogueira. Foi queimado também o Grão-Mestre, Jacques deMolay. Esse justamente na fogueira assinalou os dias da morte dos responsáveis da destruição da ordem, do rei e do pontífice. Felipe o Belo e Clemente V morreriam exatamente dentro dos termos profetizados pelo Grão-Mestre templário para se apresentarem perante o tribunal divino.

Se diz que alguns Templários que se salvaram do massacre se refugiaram na corte de Robert de Bruce, rei da Escócia, e que se integraram a certas sociedades secretas pré-existentes. De qualquer modo, segundo a tese mencionada no início, certas derivações dos Templários teriam continuado de maneira subterrânea até o período da Revolução Francesa e teriam preparado, como uma verdadeira vingança, a queda da Casa da França. Que algumas sociedades secretas tivessem se organizado para fins revolucionários, isso é algo revelado pela investigação histórica. Uma mera casualidade - o fato de que um correio das mesmas fosse abatido por um raio - permitiu descobrir documentos dos Iluminados que levava consigo e que continuam planos revolucionários. Mais importante ainda foi a reunião secreta que se realizou em Frankfurt em 1780. Foi descrita de maneira novelesca por Alexandre Dumas em seu famoso livro José Balsamo, onde se serviu certamente das anotações, publicadas em Itália em 1790 e em França em 1791, do processo realizado pelo Santo Ofício a esse misterioso personagem conhecido pelo nome de Cagliostro. Em sua exposição Cagliostro fala daquela reunião, faz menção aos Templários, diz que os convocados se haviam comprometido a derrubar a Casa da França; que logo da queda dessa monarquia sua ação teria devido se dirigir para a Itália tendo em mira particularmente Roma, sede do Papado.


sábado, 27 de outubro de 2012

História do Sindicalismo no Brasil



 
Ladrões sindicais. Imagem: Vai com Tudo.

O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.

O objetivo principal do sindicalismo seria a melhora das condições de vida da classe operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles deveriam ser como um advogado, pois deveriam estar ali para defender os interesses  dos trabalhadores. Essa condição de mediadores faria com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.

No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.

No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.
O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.

Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações. Como consequência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.

Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, será que o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para os empregados?

Os sindicatos trabalham para os trabalhadores ou em prol de seu beneficio próprio?

Se perguntar a um trabalhador sobre os Sindicatos brasileiros – Centrais Sindicais, é provável que lhe responda: “Não existe neste país”. Várias são as razões que fazem com que, cada vez mais, haja trabalhadores céticos no que diz respeito ao papel dos sindicatos. Um dos aspectos tem a ver com o seu fraco poder de negociar com o patronato e ao Governo relativamente às atualizações salariais.

Os trabalhadores sempre olharam para os sindicatos como sendo braços direitos dos patronatos. As recorrentes greves em algumas empresas são sintomáticas do descrédito em que tais organismos que supostamente defendem os interesses da classe operária caíram. Esta situação não se verifica apenas em relação aos sindicatos nas empresas, mas também a nível central.

Os sindicatos são vistos, por grande parte dos trabalhadores, como sendo um órgão ligado ao Governo e ao partido no poder. Esta percepção deve-se, sobretudo, à incapacidade de impor melhores condições de trabalho e, acima de tudo, salariais aos parceiros sociais, além do próprio contexto de formação ou surgimento do movimento sindical no país.


Sindicato quer dinheiro, trabalhadores que se danem! Imagem: Graça no País da desgraça.

Pedro Schmidt, trabalhador metalúrgico, não acredita no trabalho dos sindicatos e diz desconhecer o verdadeiro papel dos mesmos. “Os sindicatos não se preocupam com a situação laboral dos trabalhadores, eles apenas defendem os interesses dos patrões”. Os sindicatos pouco ou quase nada têm feito para que os trabalhadores consigam salários que lhes permitam levar uma vida digna. “Os sindicatos agem em conluio com as entidades empregadoras, razão pela qual não se tem verificado ajustes salariais significativos”, acusa. 

A CUT e a farsa do fim do imposto sindical! 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mussolini e o fascismo italiano


Benito Mussolini, 1922. Imagem: A Itália Fascista de Martin Blinkhorn.

A 3 de janeiro de 1925, Mussolini executou o movimento que finalmente transformaria seu regime numa autêntica ditadura. Num discurso proferido na Câmara, num tom desafiador, declarou que assumia total responsabilidade por tudo o que acontecera até então: “Se o fascismo tem sido uma associação de delinquentes, então eu sou o chefe dos delinquentes!” Chegara o momento de acabar com todas as restrições e através da força conseguir resolver uma dura batalha entre “dois elementos irredutíveis”.

Os atos seguiram-se imediatamente a essas palavras: dissolução das organizações “subversivas”; fechamento dos clubes de oposição; buscas e prisões; o progressivo cerceamento da liberdade de imprensa; aumento das verbas destinadas à repressão pela polícia e às atividades da milícia fascista. Em seguida, em novembro de 1926, a liberdade recebeu seu golpe de misericórdia. Usando como pretexto um atentado contra a vida de Mussolini, cujas circunstâncias permaneceram envoltas em mistério, o governo adotou uma série de medidas que assinalaram o fim de qualquer atividade política independente que ainda existisse na Itália. Todos os partidos e associações que desenvolviam atividades consideradas contrárias ao regime foram dissolvidos. Os poucos jornais que ainda não se tinham aliado ao governo fora fechados. Os deputados “aventinos” foram expulsos do Parlamento.

Hitler: personalidade e maneira de agir.


Adolf Hitler, 1933. Imagem: Hitler de Joachim Fest.

Em sua primeira fotografia como chanceler, na presença do presidente, o marechal de campo Von Hindenburg, Hitler parece rígido, inibido e humilde. [...]

Mas por trás dessa máscara ocultava-se um calculismo frio. Penetrou no rebanho como um lobo em pele de cordeiro.

Sabia perfeitamente como atuar de acordo com sua audiência: na presença de banqueiros falava de um modo; quando na companhia de soldados, de outro; quando estava com operários industriais, utilizava uma linguagem diferente da empregada com os camponeses. Quando desejava atingir determinado objetivo, utilizava vários recursos: um olhar inspirado e o charme austríaco, ataques de choro e ameaças de suicídio, tempestades de fúrias e transigência, monólogos sem fim e crueldade deliberada. Era astuto, perspicaz, ardiloso, habilidoso e extremamente desonesto – a amoralidade personificada.

Enquanto os capitães de indústrias, os banqueiros, os JUNKERS e o EXÉRCITO eram enganados por sua duplicidade, as MASSAS confiantes que votavam em Hitler não tomavam conhecimento do lado medíocre, repulsivo e cômico de sua imagem. Parecia, para milhões, o salvador, cuja conduta selvagem e cujos sons guturais vazios de sentido os levavam a um estado de êxtase. Sua maneira simples de vestir-se, sua abstinência e seu celibato elevaram-no às mais altas esferas.

Hitler chegou ao poder devido à sua habilidade oratória. Sentia instintivamente as necessidades das massas; antes de começar a falar sentia a atmosfera e a disposição da audiência. Suas explosões emocionais eram cuidadosamente planejadas. Muitas vezes conseguia transformar uma audiência hostil numa multidão de seguidores devotados.

Mesmo depois de conquistar o poder supremo, Hitler não abandonou a oratória. Necessitava de contato permanente com as massas. Confrontar-se com dezenas e centenas de milhares de pessoas, sozinho e isolado numa imensa plataforma, equivalia a uma purificação. Precisava dessa atmosfera teatral para afirmar-se, deixava-se levar pela intoxicação das massas. [...]

Hitler tinha certa dificuldade em entrar em contato com as pessoas. Embora estivesse sempre cercado delas, sentia-se sozinho. Não tinha verdadeiros amigos – Rohm, seu amigo íntimo, foi executado a seu mando - , evitava o relacionamento familiar e, durante os doze anos que esteve no poder, só teve uma amante que escondia dos olhos do mundo e mantinha aprisionada como se fosse um pássaro na gaiola. Não possuía o menor senso de humor. Estava sempre posando como ditador, dos pés à cabeça. As MASSAS, o viam apenas como ele desejava ser visto; era terminantemente proibida a publicação de fotografias consideradas desfavoráveis.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Alguns tipos de pessoas


Tipos e tipos. Imagem: Mundo Hoje.

“Há homens que protegem e inspiram a humanidade com palavras de coragem e harmonia, mas também existem outros que a protegem e inspiram com atos e gestos de coragem. Mas, há homens vis e falsos que fingem proteger as pessoas com suas falsas mascaras de piedade, mas no fundo de suas almas só há escuridão e corrupção. E por meio de suas atrocidades farão tudo que estiver ao seu alcance para afastar os homens dos caminhos honrados e dignos da vida”!

Leandro Claudir

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nota de Esclarecimento aos visitantes!



Imagem: Simples Soluções.

 

Venho a público informar que a “rede” de blogues que fazem parte do Construindo História Hoje, do qual eu, Leandro Claudir sou autor, escritor e realizo a adaptação de textos operam sem fins lucrativos, e como tal não vendem, não anunciam, não aceitam doações e não realizam nenhum tipo de transações comerciais ou financeiras.

 

 O CHH (ou Construindo História Hoje) é uma entidade cultural, de proteção ao conhecimento que visa sua ampla divulgação.

 A ‘rede’ é composta pelos seguintes blogs:

 

 Construindo História Hoje (http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com.br),

 

 Construindo Pensamentos Hoje

 (http://www.construindo-pensamentos-hoje.blogspot.com.br),

 

O Construtor da História

 (http://www.oconstrutordahistoria.wordpress.com),

 

Desconstruindo o Capitalismo

(http://www.desconstruindo-o-capitalismo.blogspot.com.br),

 

Desconstruindo o Comunismo

(http://www.desconstruindo-o-comunismo.blogspot.com.br),

 

Desconstruindo Nazismo

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Um trabalho voltado unicamente para o compartilhamento do conhecimento entre todos os meus semelhantes, independente de etnia, credo ou nacionalidade, todos são bem vindos. Um trabalho que possui dezena de milhares de contribuintes, que contribuem com o mais precioso tesouro de um homem, as palavras!

 

Para maiores informações entre em contato através do formulário do blogue no endereço: http://www.construindohistoriahojecontato.blogspot.com/

 

Obrigado,

Leandro Claudir