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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Terríveis Monstros Pré-historicos

Feios e práticos

Quem conhece um pouco mais sobre a pré-história sabe que nem só de Tiranossauros era feito o terror daquela época. Aqui apresentamos uma lista com cinco monstros pré-históricos menos conhecidos mas, nem por isso, menos assustadores.

Azhdarquidos


Acredita-se que eles sejam as maiores criaturas voadoras que já passaram pelos céus da Terra. Sua envergadura podia chegar a 15 metros e eles eram, basicamente, uma versão maior e ainda mais assustadora dos famosos pterossauros. Possuíam enormes pernas, pescoços e bicos. Seu torso e suas asas eram proporcionalmente menores, sugerindo que era complicado para eles caçar em pleno voo, como aves de rapina. Pesquisas mostram que eles não faziam luxo em relação à comida: eram carnívoros e se alimentavam de qualquer coisa que estivesse ao alcance. Sua altura era, em média, de 6,5 metros.

Gorgonopsídeos

O período permiano foi o período anterior à era dos dinossauros. Nessa época, os predadores mais terríveis foram os gorgonopsídeos – tinham 7 metros de comprimento, mandíbulas poderosas e dentes afiados, similares aos do tigre-dente-de-sabre. Como se isso não fosse aterrorizante o suficiente, algumas espécies possuíam duas camadas desses dentes, que usavam para destroçar presas do tamanho dos nossos rinocerontes atuais. Acredita-se que eram rápidos e que podiam ser peludos, já que eles seriam parentes dos mamíferos.

Purussauro

Ele pode até parecer um “inocente jacaré”, mas, acredite, era uma criatura horrenda. Você já deve ter visto em documentários algum crocodilo fazendo uma refeição, certo? Oito milhões de anos atrás, as florestas tropicais da América do Sul eram povoadas de enormes roedores, tartarugas e crocodilos. Nesse cenário também existiam os Purossauros, crocodilos de 15 metros de comprimento. Próximas às ossadas de Purossauros foram encontrados restos de presas divididas ao meio, mostrando o “método de caça” do bicho.

Entelodon

Não, não é um javali anabolizado. Apesar de porcos e de seus primos atuais serem mais pacíficos e não caçarem presas, nos tempos pré-históricos a história era outra. O entelodon se alimentava apenas de carne e tinha a altura média de um humano (aproximadamente 1,80 metros). Dificilmente ele caçava a sua comida – normalmente esperava que outros predadores menores caçassem e então os espantava, fazendo com que deixassem para trás a caça. Evidências sugerem que eles brigavam entre si e, quando a comida não era abundante, eles comumente lutavam e matavam um companheiro entelodon para se alimentar.

Spinossauro


O T-Rex não foi o maior e mais assustador dinossauro do mundo – estudos mostram que até eles fugiam do Spinossauro. Ele podia medir mais do que 18 metros de altura, pesava mais de 18 toneladas e só a “crista” em suas costas era mais alta do que um humano. Suas presas variavam de peixes a outros dinossauros. Podiam correr mais ou pelo menos o mesmo tanto que os T-Rex, mas eram bem mais ferozes. Apesar de ser menos conhecido, o Spinossauro foi o maior predador a pisar na Terra.

Você quer saber mais?

http://www.environmentalgraffiti.com/anthropology-and-history/news-five-less-well-known-equally-savage-prehistoric-predators

Palavras também morrem.

Quase um quarto dos verbos da língua portuguesa do século XIII simplesmente desapareceu dos nossos dicionários atuais


Todo mundo riu quando a filha de um famoso cantor sertanejo, ela também cantora, disse recentemente que, enquanto lia o romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, tinha de ir a cada cinco frases ao dicionário. Mas, sem entrar em discussões mais profundas, temos de admitir: é quase impossível entender todas as palavras dos textos mais antigos escritos em português. A impressão que temos é que os verbos medievais simplesmente sumiram da nossa língua.

Quer um teste? Lá pelos idos de 1214, o nobre D. Lourenço Fernandes da Cunha pôs no papel (ou, melhor, num papiro irregular de 15 por 30 centímetros) os vexames que havia sofrido. O documento, conhecido como Notícia de Torto, é um dos cinco mais antigos textos escritos em português. Em 55 linhas, D. Lourenço reclamava da violência dos filhos de Gonçalo Ramires. Num trecho, o nobre diz o seguinte: “[...] fur(u) a Ueraci amazaruli os om(éé)s”*. Alguém entende?

E olha que isso é português, como o nosso. O período de transição entre o latim e a nova língua já havia passado – foi entre os séculos 9 e 11. Acontece que 23% dos velhos termos desapareceram mesmo do português. Uma comparação entre o Dicionário Houaiss, com 228 mil verbetes, e o Dicionário de Verbos do Português Medieval (DVPM), projeto da Universidade de Lisboa que cataloga as palavras usadas nos primeiros textos da língua, mostra ainda que outros 3% dos verbos são classificados como arcaicos, antigos ou obsoletos. E mais 1% são tidos como de uso raro.

Tirar palavras em desuso do dicionário é comum em diversos idiomas. A Espanha, por exemplo, passou por uma reforma ortográfica severa. Em 1999, diversos verbetes foram excluídos da língua espanhola.


Essas, sim, deveriam sumir; Ego, meliante e poetisa me causam calafrios

Banir palavras – a idéia é tentadora, mas não é saudável. A língua é um ser vivo, e não uma ave empalhada. Move-se, muda, e o que é ruim hoje pode ser excelente amanhã. Mas, não posso negar, o português está infestado de palavras que me causam calafrios. Talvez não seja, contudo, o caso de eliminá-las, até porque o mal de uma palavra nem sempre está no que ela é, mas no que fazemos dela.Que os psicanalistas falem em “ego” na tentativa de delimitar o espaço entre um conceito e uma palavra de uso comum, “eu”, vá lá. Mas que nós falemos em “ego” é coisa bem diferente. Ou será para esconder a vaidade?

Por que dizer “meliante”, como fazem os policiais, e não simplesmente “marginal”? Por que falar no “elemento” e não no “sujeito”? Ainda há quem diga “poetisa”, quando Cecília Meireles é, simplesmente, uma grande poeta.

Poetisa poderia ser, no máximo, a mulher de um poeta – como é a embaixatriz, que se distingue da profissional, embaixadora. Palavras, além do mais, viciam, como o cigarro ou o álcool. Na televisão, em vez de responder à pergunta do repórter com um simples “sim”, quase sempre se prefere o deplorável “com certeza”. Na apresentação da reportagem, os âncoras dos telejornais sugerem que devemos “conferi-la” – como se fôssemos verificar a quantidade de ovos de uma cesta. Seria importante eliminar, ainda, redundâncias como “pequenos detalhes”, incorporadas à linguagem comum.
É verdade que, como um ser vivo, a língua está exposta a transformações. O que está errado hoje, por força do uso, logo estará certo. Sim, ela é o terreno da liberdade. Mas isso não exclui a elegância, nem a sabedoria.


Sem palavras Estes termos usados nos idos de 1200 sumiram ou foram modificados

Assunar: juntar, pôr(-se) junto, unir(-se), reunir(-se)
Amazar: matar, tirar a vida (de alguém) intencionalmente, assassinar

Chuiva: Chuva, fenômeno que resulta da condensação do vapor de água contido na atmosfera em pequenas gotas que, quando atingem peso suficiente, se precipitam sobre o solo muito próximas umas das outras

Encartado: condenado, que ou o que se condenou

Geolho: joelho, articulação da coxa com a perna

Mesurado: moderado, que se moderou, comedido

Osmar: calcular, determinar o valor

Suso: acima, em direção a lugar ou parte superior, ascensionalmente

Trevudar: pagar imposto


Até Camões escrevia errado

Camões, em seu clássico Os Lusíadas, escreveu versos como: “doenças, frechas e trovões ardentes” ou “nas ilhas Maldivas nasce a pranta”. Era assim mesmo, com “r” no lugar de “l”. Tanto flecha como planta são palavras com origem em termos com “l”: flecha vem do francês flèche e planta vem do latim planta, nem mudou.

É, Luís Vaz de Camões e seus contemporâneos sofriam do mesmo “probrema” que ataca muita gente humilde hoje. A confusão se explica: “r” e “l” são consoantes da mesma família, as consoantes líquidas. Trocar uma pela outra é fácil. E, para nós, o encontro consonantal com “r” é mais natural.

O lingüista Marcos Bagno, autor de Preconceito Lingüístico, diz que ao longo do tempo nossa fala deveria ter acabado com os encontros consonantais com “l”. Mas um fato histórico impediu isso. No século 16, um bando de gramáticos – todos com complexo de Cebolinha – tentou reaproximar a língua do velho latim. A flecha que já estava virando frecha voltou a ser flecha. E a frecha de Camões entrou para a lista dos termos que sumiram. Outras palavras, porém, resistiram. Como praga, apesar de ter origem no latim plaga. E grude, que vem do latim gluten.
Por isso, Marcos Bagno defende o respeito a todas as pessoas que hoje falam errado – tão errado quanto Camões falava. E sobre o tão comum problema do “probrema”, acredite: se o próprio Camões nunca errou especificamente essa palavra foi por mera falta de oportunidade. Na verdade, ele nunca a escreveu. Problema só se incorporou ao português em 1683. O escritor morreu 103 anos antes.

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http://historia.abril.com.br/

Cães mumificados encontrados no Peru.

Cães mumificados estavam em bom estado de concervação


Seis cães mumificados da época inca e os restos funerários de quatro crianças, provavelmente do século XV, e em bom estado de conservação, foram descobertos por um grupo de arqueólogos no santuário de Pachacámac, ao sul do Peru, informou nesta quarta-feira o especialilsta Jesús Holguín.

"Os cães mumificados têm a pelagem e a dentadura completos", disse Holguín à AFP, explicando que uma das crianças teria sido presumivelmente sacrificada na época inca.

"O que chama a atenção é que todos os cães apresentam a mesma característica", informou o arqueólogo, que, no entanto, não pôde precisar a raça, ainda em estudo.

Os animais foram encontrados envoltos em tecidos, como espécie de oferenda, há duas semanas na zona de acesso à sétima pirâmide do santuário de Pachacámac (a 25 km de Lima), um complexo arqueológico com numerosas edificações.

Desde 1993, arqueólogos peruanos descobriram 82 túmulos de cães junto a restos humanos da cultura pré-hispânica Chiribaya (entre os anos 900 e 1.350).

O único cão peruano reconhecido em nível mundial é o sem pelo, declarado pelo governo peruano patrimônio cultural.

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http://www1.folha.uol.com.br/

Escavações em Israel revelam palácio construído no século VIII a.C.

Palácio dos Jardins



Um palácio que estava rodeado de jardins foi construído há séculos em uma colina nos arredores de Jerusalém e servia de atalaia para vigiar a cidade santa.

Há cinco anos, arqueólogos e historiadores de Israel e Alemanha tentam descobrir os mistérios que rodeiam as ruínas do palácio, erguido no final do século VIII a.C. na região conhecida hoje como Ramat Rahel, entre as cidades de Jerusalém e Belém.

O complexo era visível desde as duas principais vias que levavam à cidade de Jerusalém e, provavelmente, floresceu na época dos assírios, até ser esquecido e abandonado.

No local, é possível se observar os restos das trincheiras construídas durante a guerra de 1948 entre judeus e árabes.

"Trata-se de um palácio do período dos reis da Judéia. É único. Não há nenhum deste tamanho e beleza em todo Israel. Nem mesmo em Jerusalém encontramos restos de palácios daquela época", destacou à agência de notícias Efe o arqueólogo responsável pelas escavações Yuval Gadot.

A área abriga os restos de "um grande complexo que incluía um palácio de arquitetura grandiosa, com um jardim interior, um pátio e um jardim que o rodeava todo", afirmou o arqueólogo.

A escavação, codirigida pelos professores Oded Lipschits da Universidade de Tel Aviv, e Manfred Oeming da Universidade de Heidelberg (Alemanha), "joga luz sobre uma época histórica que está muito distante e nos dá mais informação sobre aquele tempo", ressaltou Gadot.

A descoberta mais surpreendente são os jardins, já que nunca se havia encontrado em Israel vestígios de parques dessa época, ao contrário da região da Mesopotâmia, no atual Iraque, e da Europa, onde muitas áreas verdes foram descobertas.

"Os jardins rodeavam o palácio com o objetivo de chamar a atenção de qualquer ponto em Jerusalém. Foram usadas sofisticadas e poderosas instalações de água, túneis esculpidos em pedra e recobertos interiormente e por fora. Tudo para criar uma paisagem artificial, um paraíso nas montanhas desertas de Jerusalém", disse Gadot.

Segundo ele, os jardins contradiziam com a realidade da época: "É como se alguém dissesse 'não tenho água, portanto vou usá-la exageradamente para ressaltar meu poder. Não há vegetação, portanto vou colocar plantas por todas as partes, um jardim que todo mundo possa admirar de longe. Criarei um lugar para deuses, transformarei uma montanha em uma planície repleta de jardins'."

A teoria mais plausível para os arqueólogos é que o palácio tenha servido de centro administrativo para os representantes dos diferentes impérios da época, enviados pelos imperadores sírios, babilônios e persas que controlaram a Judéia e usaram este lugar para recolher impostos.

"O poder que vemos aqui é maior que o que tinham os reis da Judéia, é um poder imperial", afirma o arqueólogo.

Uma análise da terra revela que os jardins foram vistos pela última vez no início do período helenístico.

Nos cinco anos de pesquisas, os arqueólogos ainda não conseguiram compreender totalmente os complexos sistemas de distribuição de água que alimentavam o jardim e que, segundo Gadot, foram projetados "não só para recolher a pouca água da chuva e levá-la de um lugar para o outro, mas com objetivo estético".

A escavação revela complexas estruturas com túneis que parecem não levar a lugar algum, cuja função ainda está para ser decifrada.

Após servir de centro administrativo no período helenístico, o palácio foi abandonado e desapareceu. Em seu lugar, nasceu uma vila romana em meados do século II d.C..

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http://www1.folha.uol.com.br/

Monge se isola em topo de rocha na Geórgia.



Um monge ortodoxo da Geórgia decidiu se isolar do mundo e morar no topo de uma rocha.

Maxime Kavtaradze, de 55 anos, está reconstruindo um monastério em Chiatura, uma área remota do país.

A maioria dos georgianos é ortodoxa. Cerca de 450 prédios, entre igrejas e monastérios, foram reconstruídos no país nos últimos cinco anos, com financiamento do governo.

Mas, o trabalho no topo da rocha é mais difícil e já dura 13 anos. O monge leva para o alto cada uma das pedras usadas na construção.

Um outro monge viveu no monastério há 500 anos e a ossada dele ainda está guardada no local.

Kavtaradze diz que quer ficar no topo da rocha e ainda está esperando a bênção do líder da Igreja Ortodoxa.

A reconstrução do monastério do topo da rocha é parte do renascimento da Igreja Ortodoxa da Geórgia que, com o financiamento do governo e mais fiéis, viu sua popularidade aumentar.

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http://www.bbc.co.uk/