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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal e Ano-Novo

Adoração dos Pastores de Gerrit van Honthorst , 1622, Óleo sobre tela, 164 x 190 cm. Museu Wallraf-Richartz.

Uma vez mais nos cabe a honra e a satisfação de vos falar no umbral de um novo Natal e de um Ano Novo, ano este que estamos certos de que será, a exemplo do ano que ora termina, de grande progresso para o nosso Movimento, a despeito, é claro, das vicissitudes inerentes à marcha de qualquer Movimento que afirme o Primado do Espírito em uma época dominada pelo mais avassalador materialismo; que sustente que o Estado, a Economia, o Direito e a Política ajam conforme a Moral e a Ética e sejam transcendidos por elas em um tempo em que tudo está divorciado dos princípios morais e éticos; que encarne o Espírito da Nobreza em uma era que vive sob o signo do Espírito Burguês e que defenda a Tradição em um Mundo governado pelas forças da antitradição.

Desejamos a todos um feliz e santo Natal e um igualmente feliz e santo Ano Novo. E esperamos que vos lembreis, não somente no dia de Natal, mas em todos os dias de vossas vidas a partir de hoje, de Cristo, de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei e Soberano do Universo, princípio e fim de todas as coisas e Mestre de todos nós.

É por Cristo que nos levantamos neste grande, nobre e belo Movimento em defesa do Brasil Profundo e de suas mais lídimas tradições, sob o lema, elevado como nenhum outro, “Deus, Pátria e Família”. É por Cristo que nos irmanamos em torno da bandeira azul e branca do Sigma, Sigma que é, com efeito, o símbolo pelo qual os primeiros cristãos gregos identificavam SOTEROS, o Salvador, que não é senão, como bem sabeis, o Nosso Senhor Jesus Cristo. É por Cristo, ainda, que pugnamos pelo Solidarismo Cristão, pregando e praticando a Caridade, a Solidariedade, a Harmonia e a Cooperação entre as Pessoas das diferentes classes sociais, bem como a Justiça Social e o fim do iníquo sistema que separou a Economia da Ética e transformou o Trabalho e a Propriedade em simples mercadorias regidas pela lei da oferta e da procura e o Mundo em um vasto mercado governado pelo dinheiro e pelo nefando poder deste e onde os Homens valem por aquilo que têm e não por aquilo que são. É por Cristo, ademais, que queremos instaurar uma Sociedade Orgânica e um Estado movido pela Ética e pela Ética transcendido. É por Cristo, enfim, que nos fazemos soldados, bandeirantes da Tradição e da verdadeira e autêntica Revolução, isto é, da Revolução entendida no mais rigoroso e próprio sentido do termo, isto é, compreendida como uma transmutação integral de valores no sentido de recondução do Homem e da Sociedade ao seu princípio, como reedificação do Homem e da Sociedade autênticos.

Nossa Revolução não é senão a Revolução proposta pelo Servo de Deus Fulton Sheen, isto é, “a verdadeira revolução”, “revolução de dentro para fora”, “revolução que mude os corações”, “revolução semelhante à que descreve o Magnificat, que foi mil vezes mais revolucionário do que o manifesto de Karl Marx, em 1848” [1]. Aliás, o Manifesto do Partido Comunista, de 1848, plágio descarado do Manifesto da democracia no século XIX, de Victor Considérant, nada tem de revolucionário no sentido tradicional do vocábulo, posto que não rompe com as ideias dominantes em seu tempo, tais como o materialismo, o economicismo e o mito do progresso ilimitado do Homem e da Sociedade. Com efeito, o marxismo é, no plano filosófico, um produto da denominada “esquerda hegeliana”; no campo econômico, filho, antes de tudo, do liberalismo inglês de Adam Smith e David Ricardo; no campo político, filho de Rousseau e dos socialistas franceses. Donde a afirmação, reconhecida por diversos marxistas, de que o pensamento de Marx deriva da filosofia alemã, da economia inglesa e da política francesa dominantes em sua época.

Em sua magnífica apresentação à conferência O Rei dos reis, de Plínio Salgado, o historiador e pensador tradicionalista português João Ameal recorda que, “no mais aceso do combate, uma voz poderosa” (a de Plínio Salgado) soara e “um aliado de vulto” (Plínio Salgado) “ocupara, entre nós, o seu posto de primeira linha” e que, ao ser publicada a Vida de Jesus, logo saudara ele “em Plínio Salgado um desses portadores de Verdade que, na hora própria, a Providência suscita”. Pouco adiante afirma o autor de No limiar da Idade-Nova que, na Vida de Jesus, “no fervor e no calor da sua evocação, Plínio Salgado parecia um contemporâneo de Cristo”, e não apenas parecia, mas o era de fato, pois “para ele, como para nós, Cristo está fora e acima do tempo” [2]. Em seguida, evocando a conferência de Plínio Salgado intitulada A aliança do sim e do não, assim aduz o mestre tradicionalista da História de Portugal e de Europa e seus fantasmas:

“’As verdadeiras revoluções’ – escreveu um dia Péguy – ‘consistem essencialmente em mergulharmos nas inesgotáveis fontes da vida interior. Não são os homens superficiais que podem pôr em marcha tais revoluções – mas os homens capazes de ver e de falar em profundidade’. Porque Plínio Salgado é desses homens capazes de ver e de falar em profundidade, porque não se queda nas aparências transitórias e vai direto ao essencial (só o essencial, aliás, o interessa) – respirava-se, à saída da sua conferência, por entre a banal algazarra da noite citadina, uma atmosfera que se poderia chamar, de fato, revolucionária, no sentido mais exato do termo revolução, que significava volta ao ponto de partida. Exortara-nos o orador a voltar ao ponto de partida, ao Senhor e Criador que está na origem de tudo e a quem devemos regressar com humilde e incondicional adesão se queremos merecer que nos ensine o Caminho, a Verdade e a Vida.

“Revolução prodigiosa. Revolução decisiva – a única decisiva! Como poderemos deixar de ser gratos ao grande camarada de armas que veio dar-lhe tão considerável impulso?” [3].

Estamos certos de que os elogios de Ameal a Plínio Salgado – que, aliás, estão presentes em outros trabalhos de sua lavra, a exemplo da conferência São Tomás e a Idade Nova [4] e do livro A Verdade é só uma [5] – chocarão muitos pseudo-tradicionalistas e mesmo alguns tradicionalistas sinceros, que, jamais havendo lido a obra de Plínio Salgado, a julgam ser praticamente o contrário daquilo que realmente é. Com efeito, Plínio Salgado, defensor do Syllabus e adversário do modernismo religioso [6], é um verdadeiro bandeirante da Fé e da Tradição, como foi amplamente reconhecido por grandes pensadores tradicionalistas e autoridades da Igreja d’aquém e d’além mar, de Hipólito Raposo a D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal-Patriarca de Lisboa, de Fernando de Aguiar ao Padre Leonel Franca, de Alberto de Monsaraz ao Padre Moreira das Neves, do próprio João Ameal a D. Manuel Trindade Salgueiro, que entregou sua alma a Deus no cargo de Arcebispo de Évora, de Francisco Elías de Tejada ao Padre Domenico Mondrone...

Feito este breve parêntese, voltemos a tratar da verdadeira Revolução. Esta tem como objetivo a restauração do Homem e da Sociedade em Cristo e, por conseguinte, a restauração da Civilização Cristã e da realeza de Cristo. Assim, fazemos nossas as palavras de Plínio Salgado, quando este nobre Homem de pensamento e de ação, o primeiro, na opinião de Francisco Elías de Tejada, a efetivamente compreender a Tradição Brasileira [7], afirma, no encerramento de sua conferência Primeiro, Cristo!:

“Seja, pois, a exaltação da realeza de Cristo, o coroamento destas palavras. Eu a proclamo, do fundo da minha pequenez, com o ardor de um soldado. E como soldado vos convido ó homens do meu tempo, a aclamarmos o Cristo-Rei, por cujo Reino devemos ir à luta, uma luta diferente, porque não seremos portadores de morte, mas de vida; nem de aflições, mas de consolações, nem de crueza, mas de bondade” [8].

Do mesmo modo, afirmamos, também com o egrégio autor de A Tua Cruz, Senhor, que “a ordem humana só pode repousar na ordem divina” [9], cujos fundamentos “estão na Doutrina Revelada” [10] e que “as soluções para todos os problemas econômicos e políticos, morais e estéticos, derivam, luminosas e puras, dos Evangelhos” [11]. E, já nos havendo nos estendido por demais, finalizamos, ainda com palavras do Mestre da Vida de Jesus e de Psicologia da Revolução:

“Um filósofo francês [Charles Maurras] (...) lançou um slogan famoso: ‘politique d’abord’. Eis que chegado é o momento em que nós, católicos, devemos lançar outro, mais avançado e corajoso, dizendo: ‘Christ d’abord’. Sim; Jesus antes de tudo: o mais virá por acréscimo” [12].

Por Cristo e pelo Brasil!

Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira. São Paulo do Campo de Piratininga, 19 de dezembro de 2010.

Notas:

[1] SHEEN, Fulton J. Filosofias em luta. Trad. De Cypriano Amoroso Costa. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1946, p. 18.

[2] AMEAL, João. Apresentação. In SALGADO, Plínio. O Rei dos Reis. 5ª ed. (em verdade 6ª). In Idem. Primeiro Cristo!. 4ª ed. (em verdade 5ª). São Paulo/Brasília: Editora Voz do Oeste/Instituto Nacional do Livro, 1979, p. 93.

[3] Idem, p. 94.

[4] Idem. São Tomás e a Idade Nova. In Idem. São Tomás de Aquino: iniciação ao estudo de sua figura e de sua obra. 3ª ed., rev. e acresc. com novos apêndices e um quadro biobliográfico. Porto: Livraria Tavares Martins, 1947, pp. 512-513.

[5] Idem. A Verdade é só uma.Porto: Livraria Tavares Martins, 1960, pp. 41-53.

[6] As críticas de Plínio Salgado ao modernismo religioso e sua defesa do Syllabus põem ser encontradas na obra A aliança do sim e do não (SALGADO, Plínio. A aliança do sim e do não. 4ª ed. In Idem. Obras completas. 2ª ed., vol. 6º. São Paulo: Editora das Américas, 1957, pp. 7-105) e em Pio IX e seu tempo (Idem. Pio IX e seu tempo (Prefácio à obra de Villefranche – Pio IX – publicada em 1948 pela Cia. Editora Panorama – S. Paulo). In Idem. Obras Completas. 2ª ed., vol. 11. São Paulo: Editora das Américas, 1957, pp. 359-477).

[7] TEJADA, Francisco Elías de. Plínio Salgado na Tradição do Brasil. Trad. De Gerardo Dantas Barreto. In VÁRIOS. Plínio Salgado, “in memoriam” (volume II – autores estrangeiros). São Paulo: Voz do Oeste/Casa de Plínio Salgado, 1986, p. 70.

[8] SALGADO, Plínio. Primeiro, Cristo!. 4ª ed. (em verdade 5ª). São Paulo/Brasília: Editora Voz do Oeste/Instituto Nacional do Livro, 1979, pp. 26-27.

[9] Idem. O dia do Papa. In Idem. Primeiro, Cristo!, cit., p. 57.

[10] Idem, p. 65.

[11] Idem. Princípios cristãos para o estudo da Sociologia. In Idem. Obras completas. 2ª ed., vol. 19. São Paulo: Editora das Américas, 1957, p. 349.

[12] Idem. Primeiro, Cristo!, cit., pp. 16-17.

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http://cristianismopatriotismoenacionalismo.blogspot.com/

Federação Luterana Mundial - Genebra/Suíça

Lutheran World Federation (Federação Luterana Mundial)

A Federação Luterana Mundial (FLM) é uma comunhão global de igrejas cristãs oriundas da tradição luterana. Fundada em 1947, em Lund, Suécia, a FLM conta hoje com 140 igrejas-membro de 78 países representando cerca de 66,7 milhões de cristãos.

A FLM confessa as Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos como sendo a única fonte e norma de sua doutrina, vida e serviço. A FLM vê, nos três Credos Ecumênicos e nas Confissões da Igreja Luterana, especialmente na Confissão de Augsburgo e no Catecismo Menor de Martin Lutero, a pura exposição da Palavra de Deus.


O pão nosso de cada dia


As igrejas-membro da FLM confessam a Deus Trino, estão em acordo com a proclamação da Palavra de Deus e estão unidas em comunhão de púlpito e altar. A FLM confessa a única, santa, católica e apostólica Igreja e está decidida a servir à unidade Cristã ao redor do mundo. Ela age em nome de suas igrejas-membro em áreas de interesse comum, como comunicação, relações ecumênicas e inter-religiosas, questões ligadas aos Direitos Humanos, assistência humanitária, teologia e demais aspectos ligados à missão ao desenvolvimento.

A mais alta instância decisória da FLM é a Assembléia, que reúne-se a cada seis anos. Entre uma Assembléia e outra, a FLM é governada pelo seu Conselho, que reúne-se entre cada 12 e 18 meses, e pelo seu Comitê Executivo, que também funciona como diretoria e comitê de pessoal da Federação. O Conselho da FLM compreende o Presidente, o tesoureiro e 48 membros eleitos pela última Assembléia.

A Secretaria Geral da FLM está localizada nas dependências do Centro Ecumênico, em Genebra, Suíça, o que possibilita uma cooperação próxima com o Conselho Mundial de Igrejas e outras comunhões cristãs mundiais, assim como com organizações internacionais seculares.

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http://www.lutheranworld.org/lwf/

O Mito do Papai Noel Versus A Realidade de Jesus Cristo

Consumismo capitalista versus Espiritualidade Cristã.

A figura simpática do “bom velhinho”, mais conhecido por Papai Noel, estará novamente diante dos nossos olhos nos dias de dezembro. Promovida por um marketing poderosíssimo, continua sendo um artifício de peso nas mãos do comércio ávido por grandes lucros nas suas vendas.

Dezembro, todavia, também oferece oportunidade para a igreja cristã colocar diante dos olhos das pessoas uma outra figura. Ao contrário do Papai Noel, não existe só no imaginário das crianças. Mas a igreja cristã parece se acomodar timidamente na sua incapacidade de competir com o marketing do Noel. Por isso, ela geralmente se recolhe e, quando muito, promove a outra figura apenas dentro de suas paredes, numa espécie de comemoração do verdadeiro Natal só para consumo interno.

E então... Jesus perde para o Papai Noel? Qual os benefícios trazidos por Jesus? São inferiores aos presentes ditos vir por meio do “bom velhinho”? A igreja cristã começa a sair de sua tímida acomodação quando ela de novo presta atenção às palavras do anjo a José, tranqüilizando aquele homem piedoso a respeito da inesperada gravidez de Maria. Ao filho gerado pelo Espírito Santo, José deveria pôr o nome de Jesus, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
O presente trazido por Jesus e o presente, quando vem, trazido pelo Papai Noel... Qual deles vale mais para nós, para nossos filhos e nossos amigos? Jesus salvará o seu povo dos pecados deles; é pouca coisa? Sim, qual o valor desse presente para você? Veja bem o seguinte: ele chega a você para salvar você dos seus pecados! Não, amigo, não é pouca coisa, pois o pecado também não é pouca coisa. Se você teme sofrer por causa de uma doença terrível, tipo câncer, tema muito mais sofrer por causa do pecado. Por causa dele, você está condenado a viver e morrer debaixo da ira de Deus. Sua vida acabará no inferno, num sofrimento eterno indescritível e inimaginável.
A chegada do Natal coloca diante dos seus olhos a pessoa de Jesus. Isso acontece para que o coração acolha com fé aquele que está diante dos olhos. É presente de Deus para você. Deus quer vê-lo debaixo do seu amor, do seu perdão, da sua misericórdia, para que sua vida acabe no céu, numa felicidade eterna indescritível e inimaginável.

Jesus ganha de goleada do Papai Noel. É vitória para se comemorar com muito barulho. A igreja cristã precisa fazer barulho por causa do presente de Natal que Deus dá para a humanidade na pessoa de Jesus Cristo. Comece fazendo barulho dentro de sua família para que seus filhos cresçam sabendo que há um presente de Natal muito mais valioso do que qualquer outro. O encanto dos presentes de Natal acaba em pouco tempo; o encanto do PRESENTE de Natal permanece para sempre, pois Jesus, por causa da misericórdia de Deus por nós, nos salvará dos nossos pecados. Não compreendo a razão de tanto amor por mim, contudo estou encantado diante do presente que recebo do meu Senhor. Obrigado, Senhor!

Alegre-se com o presente de Deus no próximo Natal e agradeça por ele ao Senhor. Não pare por aí, todavia. Alegre também outros corações por meio do seu testemunho. Não é tão difícil fazer isso, basta perguntar para alguém: você sabe o que significa o nome Jesus? Pois quer dizer “ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Pronto... Está aberta a porta para você colocar o presente de Deus diante de uma pessoa.

Paulo Moisés Nerbas, Pastor, presidente da IELB

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Federação Luterana Mundial tem novo presidente

Bispo Munib Younan, da Igreja Evangélica Luterana na Jordânia e na Terra Santa, eleito Presidente da FLM.

O palestiniano Munib Younan, chefe da Igreja Evangélica Luterana da Jordânia e Terra Santa, é o novo Presidente da Federação Luterana Mundial. A eleição aconteceu em 31 de julho deste ano, em Stutegard, na Alemanha, onde decorreu a respectiva Assembleia, o mais alto organismo de decisão da Igreja Luterana.

Munib Younan sucede a Mark Hanson, da Igreja Evangélica Luterana da América, que ocupava o cargo desde 2003. O novo presidente foi eleito com a maioria dos votos(300 a favor e 24 contra). Tema desta XI Assembléia geral era "O pão nosso de cada dia nos dai hoje", visando encontrar respostas proféticas para as injustiças que ameaçam profundamente a vida.

Munib Younan faz parte do Comitê Cristão Internacional para Jerusalém, juntamente com os três patriarcas de Jerusalém e outros nove bispos.

Ao tomar conhecimento da eleição, o patriarca latino de Jerusalém, Fouad Twal, enviou ao neo-eleito uma mensagem de felicitações, assegurando-lhe "fervorosas orações para que o Senhor Jesus Cristo, Filho desta Terra Abençoada, esteja sempre consigo, para o bem desta terra, para a unidade dos cristãos, para o diálogo entre as religiões e para a causa do povo palestiniano".

A Federação Luterana Mundial, fundada em 1947, abrange 70 milhões de fiéis luteranos, correspondendo a 145 Igrejas, distribuídas por 79 países.

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quem foi São Nicolau?

Impressão de Selos Susan, Centro de São Nicolau, Holanda, EUA Michigan Cópia bonita mostrando St. Nicholas pronto para os feriados;

A verdadeira história do Papai Noel começa com Nicolau, que nasceu durante o século III na vila de Patara. Na época a área era grego e agora está na costa sul da Turquia. Seus pais ricos, que educou para ser um cristão devoto, morreram em uma epidemia, enquanto Nicholas ainda era jovem. Obedecendo as palavras de Jesus: "vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres", Nicolau usou sua herança inteira para ajudar os necessitados, os enfermos e os que sofrem. Ele dedicou sua vida a servir a Deus e foi feito Bispo de Myra enquanto ainda era jovem. Bispo Nicolau tornou-se conhecido em todo o terreno para a sua generosidade para com os necessitados, seu amor pelas crianças, e sua preocupação para marinheiros e navios.

Sob o imperador romano Diocleciano, Que implacavelmente perseguido os cristãos, o bispo Nicolau sofreu por sua fé, foi exilado e preso. As prisões foram tão cheio de bispos, sacerdotes e diáconos, não havia espaço para os verdadeiros criminosos, assassinos, ladrões e assaltantes. Após sua liberação, Nicolau participou do Concílio de Nicéia em 325 dC. Ele morreu 06 de dezembro, em 343 dC Myra e foi enterrado em sua igreja catedral, onde um único relíquia, Chamado maná, Formado em sua sepultura. Esta substância líquida, que dizem ter poderes de cura, incentivou o crescimento da devoção a Nicholas. O aniversário de sua morte se tornou um dia de celebração, Dia de São Nicolau, 06 de dezembro (19 de dezembro no calendário juliano).

Através dos séculos, muitas histórias e lendas foram informados da vida de São Nicolau e ações. Estes relatos nos ajudam a entender o seu caráter extraordinário e por isso ele é tão amado e venerado como protetor e ajudante de quem precisa.

St Nicholas in prison
São Nicolau em prisão
Artista: Elisabeth Jvanovsky
St Nicholas giving gold to father
São Nicolau dar dote de ouro
Artista: Elisabeth Jvanovsky

Uma história fala de um homem pobre com três filhas. Naqueles dias, o pai de uma jovem mulher teve de oferecer algo de valor futuros maridos-a dote. Quanto maior o dote, melhor a chance de que uma jovem mulher iria encontrar um bom marido. Sem um dote, uma mulher era improvável de se casar. filhas Este homem pobre, sem dote, eram, portanto, destinado a ser vendido como escravo. Misteriosamente, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro apareceu em sua casa, fornecendo os dotes necessários. Os sacos de ouro, jogada por uma janela aberta, se teria desembarcado em meias ou sapatos à esquerda antes do fogo para secar. Isso levou ao costume das crianças penduradas meias ou sapatos de colocar para fora, esperando ansiosamente presentes de São Nicolau. Às vezes, a história é contada com bolas de ouro em vez de sacos de ouro. É por isso que três bolas de ouro, às vezes representado como laranjas, são um dos símbolos de São Nicolau. E assim, São Nicolau é um dom-donatário.

Uma das mais antigas histórias de São Nicolau mostrando como um protetor das crianças é feita muito tempo após sua morte. Os habitantes da cidade de Myra estavam comemorando o bom santo na véspera de seu dia de festa quando um grupo de piratas árabes a partir de Creta veio ao distrito. Eles roubaram os tesouros da Igreja de São Nicolau para tirar como espólio. Quando estavam saindo da cidade, que arrebatou um jovem rapaz, Basilios, para transformar em um escravo. O emir, ou governante, Basilios selecionado para ser seu copeiro pessoal, como não saber a língua, Basilios não entender o que o rei disse aos que o rodeavam. Assim, para o próximo ano Basilios esperou o rei, trazendo seu vinho em uma bela taça de ouro. Para os pais Basilios, devastada pela perda de seu único filho, o ano passou lentamente, com tristeza. Como o próximo St. Nicholas 'dia de festa se aproximava, Basilios a mãe não iria participar da festa, como era hoje um dia de tragédia. No entanto, ela foi convencida a ter um respeito simples em casa com a oração silenciosa para a custódia Basilios. Entretanto, como Basilios estava cumprindo suas funções de servir o emir, de repente ele foi levado para cima e para fora. São Nicolau apareceu com o menino apavorado, abençoou-o, colocou-as em sua casa de volta em Myra. Imagine a alegria e admiração, quando Basilios surpreendentemente apareceu diante de seus pais, ainda segurando a taça de ouro do rei. Esta é a primeira história contada de São Nicolau proteger as crianças, que se tornou seu principal papel no Ocidente.

St Nicholas rescuing boys
São Nicolau resgatar crianças assassinadas
Artista: Elisabeth Jvanovsky
St Nicholas saving ship
oração de São Nicolau mar acalmar
Artista: Elisabeth Jvanovsky

Outra história fala de três estudantes de teologia, viajando em sua forma de estudar em Atenas. Um taberneiro mau roubou e assassinou-os, escondendo seus restos em uma cuba de decapagem grande. Aconteceu que o bispo Nicolau, percorrendo o mesmo caminho, parou nesta pousada muito. Na noite em que ele sonhava com o crime, levantou-se e chamou o dono da pousada. Como Nicholas orou fervorosamente a Deus, os três rapazes foram restaurados à vida e à integridade. Em França, a história é contada de três filhos pequenos, vagando em suas brincadeiras, até a perda, atraídas e capturadas por um açougueiro mal. São Nicolau aparece e apela a Deus para devolvê-los à vida e às suas famílias. E assim, São Nicolau é o patrono e protetor das crianças.

St Nicholas famine relief
São Nicolau fornecendo alimento durante a fome
Artista: Elisabeth Jvanovsky
St Nicholas stopping execution
St. Nicholas salvar inocentes
Artista: Elisabeth Jvanovsky

Diversas histórias falam de Nicholas e do mar. Quando era jovem, Nicholas procurou a santa fazendo uma peregrinação para a Terra Santa. Não há como ele andou por onde Jesus andou, ele procurou mais profundamente a experiência de vida de Jesus, da paixão e ressurreição. Voltando por via marítima, uma forte tempestade ameaçava destruir o navio. Nicholas calmamente orou. Os marinheiros apavorados foram surpreendidos quando o vento e as ondas de repente se acalmou, poupando-os todos. E assim, São Nicolau é o padroeiro dos marinheiros e viajantes.

Outras histórias falam de Nicholas salvar seu povo da fome, poupando as vidas daqueles que inocentemente acusados, e muito mais. Ele fez muitos tipos e atos generosos em segredo, sem esperar nada em troca. Dentro de um século de sua morte, foi celebrada como uma santo. Hoje ele é venerada no Oriente como milagreiro milagre, ou como no Ocidente como patrono de uma grande variedade de pessoas, crianças, marinheiros, banqueiros, corretores-peão, acadêmicos, órfãos, trabalhadores, viajantes, comerciantes, juízes, miseráveis, donzelas casadoiras, os alunos , crianças, marinheiros, vítimas de erros judiciais, cativos, perfumistas, mesmo ladrões e assassinos! Ele é conhecido como o amigo e protetor de todos os problemas ou necessidade (veja lista).

St Nicholas blessing ships
bênção St. Nicholas navios
Artista: Elisabeth Jvanovsky
Saint Nicholas statue in niche
São Nicolau
Artista: Elisabeth Jvanovsky

Marinheiros, alegando São Nicolau como patrono, trazem histórias de seus favores ea sua protecção em toda parte. capelas de São Nicolau foram construídas em muitos portos. Como sua popularidade espalhou durante a Idade Média, tornou-se o padroeiro de Apúlia (Itália), Sicília, Grécia e Lorena (França), e muitas cidades na Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Rússia, Bélgica e Países Baixos (ver lista). Depois de seu batismo, em Constantinopla, Vladimir I da Rússia trouxeram histórias de São Nicolau e devoção a São Nicolau para sua terra natal, onde Nicolau se tornou o santo mais querido. Nicholas era tão reverenciado que mais de 2.000 igrejas foram nomeados por ele, incluindo três centenas na Bélgica, trinta e quatro anos em Roma, 23 na Holanda e mais de quatrocentos na Inglaterra.

St Nicholas with the angels
a morte de São Nicolau
Artista: Elisabeth Jvanovsky
St Nicholas bringing gifts
São Nicolau trazer presentes
Artista: Elisabeth Jvanovsky

tumba de Nicholas em Myra tornou um lugar popular de peregrinação. Por causa das muitas guerras e ataques na região, alguns cristãos estavam preocupados que o acesso ao túmulo pode se tornar difícil. Para ambas as vantagens religioso e comercial de um local importante de peregrinação, as cidades italianas de Veneza e Bari competiam para obter o Nicholas relíquias. Na primavera de 1087, marinheiros de Bari conseguiu spiriting fora os ossos, levando-os para Bari, um porto na costa sudeste da Itália. Um imponente igreja foi construída sobre São Nicolau cripta e muitos fiéis viajaram para homenagear o santo que havia resgatado as crianças, prisioneiros, marinheiros, vítimas da fome, e muitos outros com a sua compaixão, generosidade, e os inúmeros milagres atribuídos à sua intercessão. O Nicholas santuário em Bari foi um dos grandes centros de peregrinação da Europa medieval e Nicolau ficou conhecido como "Santo de Bari." Para este dia peregrinos e turistas visitam Bari é grande Basílica di San Nicola.

Através dos séculos, São Nicolau continuou a ser venerada pelos católicos e ortodoxos, e honrado pelos protestantes. Pelo seu exemplo de generosidade para com os necessitados, especialmente crianças, São Nicolau continua a ser um modelo para a vida de compaixão.

Children with St. Nicholas cookies
São Nicolau Comemorar
Artista: Elisabeth Jvanovsky
Children with St. Nicholas cookies
São Nicolau Comemorar
Artista: Elisabeth Jvanovsky

Amplamente celebrado na Europa, dia da festa de São Nicolau, 06 de dezembro, manteve viva as histórias de sua bondade e generosidade. Na Alemanha e na Polónia, os garotos vestidos como bispos pediram esmola para os pobres e, às vezes por si! Na Holanda e na Bélgica, São Nicolau chegou em um navio a vapor a partir de Espanha para montar um cavalo branco em seu dom de dar voltas. 06 de dezembro ainda é o principal dia para presentear e folia em grande parte da Europa. Por exemplo, na Holanda St. Nicholas é comemorado no dia 5, véspera do dia, por balas de partilha (jogado na porta), letras iniciais de chocolate, pequenos presentes, e enigmas. As crianças holandesas deixam cenouras e feno em seus sapatos para o cavalo do santo, na esperança de St. Nicholas vai trocá-los por brindes. presente simples que dá no início Advento ajuda a preservar um Natal foco no Dia da Criança Cristo.

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http://www.stnicholascenter.org/

A versão estadunidense da figura do Papai Noel

Ao contrário do que muitos pensam, a famosa imagem do Papai Noel, não foi criada pela Cola-Cola e sim por Thomas Nast. O desenho teve uma ilustração inicial em 1863 intitulada ” A Licença de Natal”. A popularidade da imagem que o levou a criar uma outra ilustração em 1881, chamada de “Merry Old Santa Claus”. A imagem foi publicada em uma edição da Harper’s Weekly, tornando-se assim o velhinho gordo conhecido nos dias atuais.

Thomas Nast foi um caricaturista e cartunista editorial, também é considerado o “Pai do Cartoon americano” ou “Príncipe dos Caricaturistas”.

American Origins: (Como enviado a mim por Brian Dodd) Citação do Encarte 95.

A versão americana da figura do Papai Noel recebeu a sua inspiração e seu nome da lenda holandesa Sinter Klaas, trazida por colonos a Nova York no século 17.

Já em 1773 o nome apareceu na imprensa americana como "St. A Claus", mas foi o autor popular de Washington Irving que deu aos americanos, os primeiros detalhes sobre a versão holandesa de São Nicolau. Na sua História de Nova Iorque, publicado em 1809 sob o pseudônimo de Diedrich Knickerbocker, Irving descreveu a chegada do santo a cavalo (sem ser acompanhado por Black Peter) cada véspera de São Nicolau.

Este holandês-americano Saint Nick conseguiu sua plena forma americanizada em 1823, no poema Uma visita de São Nicolau, mais conhecido como The Night Before Christmas pelo escritor Clement Clarke Moore. Moore incluiu detalhes como os nomes das renas, o riso de Papai Noel, winks, e acena, eo método pelo qual São Nicolau, conhecido como um elfo, retorna até a chaminé. (Frase de Moore ", estabelece o dedo lado de seu nariz", foi extraído diretamente a partir da descrição de Irving 1809.)

nast 1881A imagem americana do Papai Noel foi mais elaborada pelo ilustrador Thomas Nast, que desenhou um rotundo Santa por questões de Natal da revista Harper's entre 1860 e 1880. Nast acrescentou detalhes, tais como a oficina do Papai Noel no Pólo Norte e de Santa lista dos maus e bons filhos do mundo. A dimensão humana versão do Papai Noel, em vez de o elfo do poema de Moore, foi retratada em uma série de ilustrações para propagandas da Coca-Cola introduzido em 1931, que introduziu e fez o vermelho Santa Ternos um ícone. Nas versões modernas da lenda do Papai Noel, só os trabalhadores da loja de brinquedos, são os seus elfos. Rudolph, a rena nono, com um nariz vermelho e brilhante, foi inventado em 1939 por um escritor de publicidade para a Montgomery Ward Company.

Ao olhar para as raízes históricas de Santa Claus, é preciso ir muito fundo no passado. Aquele que descobre que Papai Noel como o conhecemos é uma combinação de várias lendas diferentes e criaturas míticas.

A base para a era cristã, o Papai Noel é o bispo Nicholas de Esmirna (Izmir), no que hoje é a Turquia. Nicholas viveu no século 4 dC Ele era muito rico, generoso e amoroso para com as crianças. Muitas vezes ele deu alegria às crianças pobres, atirando presentes através de suas janelas.

PictureA Igreja Ortodoxa São Nicolau levantado mais tarde, milagreiro, a uma posição de grande estima. Foi em sua homenagem que a igreja mais antiga da Rússia, por exemplo, foi construída. Por seu lado, a Igreja Católica Romana Nicholas homenageado como um dos que ajudaram as crianças e os pobres. São Nicolau se tornou o santo padroeiro das crianças e dos marinheiros. Seu nome é dia 06 de dezembro.

PictureEm áreas protestantes da Alemanha central e norte, St. Nicholas ficou conhecido como der Weinachtsmann. Na Inglaterra, ele chegou a ser chamado de Pai Natal. São Nicolau fez o seu caminho para os Estados Unidos com os imigrantes holandeses, e começou a ser conhecido como Santa Claus.

PictureNo norte da poesia norte-americana e ilustrações, Papai Noel, com sua barba branca, jaqueta vermelha e boné pompom no topo, seria sally adiante na noite antes do Natal no seu trenó, puxado por oito renas, e descer chaminés para deixar os seus presentes nas meias crianças estabelecidos na chaminé da lareira.

As crianças, naturalmente, queria saber onde o Papai Noel realmente veio. Onde ele vive, quando ele não estava entregando presentes? Essas questões deram origem à lenda que o Papai Noel vivia no Pólo Norte, onde sua oficina Presente de Natal também foi localizado.

Em 1925, uma vez que as renas pastando não seria possível no Pólo Norte, os jornais revelaram que Santa Claus de fato viveu na Lapónia finlandesa. "Tio Markus", Markus Rautio, que comparou o popular "hora infantil" na rádio pública finlandesa, revelou o grande segredo, pela primeira vez em 1927: o Papai Noel vive na Lapônia é Korvatunturi - "Orelha Fell"

A queda, que está situado na fronteira oriental da Finlândia, pouco se assemelha a uma lebre ouvidos - que são ouvidos no fato de Papai Noel, com a qual ele escuta para saber se as crianças do mundo estão a ser agradável. Papai Noel tem o apoio de um grupo agitado de elfos, que têm muito a história de sua própria lenda Scandinanvian.

Picture: Ear FellAo longo dos séculos, os costumes de diferentes partes do hemisfério norte, assim, se uniram e criaram o mundo inteiro é o Papai Noel - a idade, nem tempo, o homem de barbas brancas e vermelhas imortal mesmo naipe que distribui presentes nos retornos de Natal e sempre Korvatunturi na Lapónia finlandesa .

Picture: North American SantaDesde 1950, Papai Noel tem felizmente peregrinou na Napapiiri, perto de Rovaniemi, em outras vezes que o Natal, para atender as crianças e os jovens no coração. Em 1985 as suas visitas à Napapiiri havia se tornado tão comum que ele estabeleceu seu próprio Papai Noel Office lá. Ele vem lá todos os dias do ano, para ouvir o que os filhos querem para o Natal e para conversar com as crianças que chegaram de todo o mundo. Aldeia do Papai Noel também é o local principal do Papai Noel dos Correios, que recebe cartas de crianças dos quatro cantos do mundo.

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Arqueólogos encontram pedras sagradas dos incas no Peru.

As pedras cônicas já haviam sido descritas por cronistas

Mônica Vasconcelos
Da BBC Brasil em Londres

Arqueólogos do Peru e da Grã-Bretanha encontraram um conjunto de pedras incas que, segundo eles, podem revelar à humanidade o segredo do poderio da civilização que dominou parte da América do Sul entre os séculos 15 e 16.

Fazendo escavações no topo de uma montanha onde os incas realizavam rituais sagrados, os especialistas encontraram as três pedras ancestrais, objetos sagrados que, na crença inca, representavam a conexão entre o mundo dos ancestrais e o Sol.

Nenhum exemplar das pedras - descritas por cronistas espanhóis que chegaram à América no período das grandes navegações e vistas em desenhos feitos no período - havia sido encontrado antes.

Elas têm 35 cm de altura, formato cônico e são relativamente pesadas, precisando ser carregadas com ambas as mãos.

A equipe de arqueólogos incluiu cientistas da Universidade Nacional de Huamanga, no Peru, do Museu Britânico e das Universidades de Reading e de Londres, na Grã-Bretanha.

"Acreditamos que essas pedras, e as plataformas onde foram encontradas, guardam o segredo do poderio inca"", disse o especialista do Museu Britânico Colin McEwan à BBC Brasil.

Relatos Históricos

Os cientistas trabalhava há duas semanas a altitudes de entre 3,6 mil metros e 5 mil metros quando as pedras foram localizadas.

"Estou falando de arqueologia radical, era difícil trabalhar e até mesmo respirar lá em cima", disse McEwan.

Os incas acreditavam que seus ancestrais, os fundadores da civilização, haviam sido convertidos permanentemente em pedras.

Após a chegada dos colonizadores espanhóis, cronistas descreveram, em seus relatos históricos, importantes eventos públicos na praça central da capital do Império Inca, Cuzco.

Nessas ocasiões, o rei inca ficava sentado em uma plataforma elevada, de onde observava as celebrações.

Oferendas líquidas de chicha (uma bebida fermentada feita com milho) eram feitas por meio de uma abertura vertical feita na plataforma.

Quando o rei não estava presente, uma pedra sagrada era colocada no assento onde ele deveria estar sentado para representar o poder da dinastia inca.

Deuses da Montanha

"A capital inca, situada entre altitudes de 2,5 mil e 3,6 mil metros, era bastante alta", disse McEwan. "Mas a expansão do império inca implicou na conquista de altitudes ainda maiores, onde viviam as lhamas e alpacas, entre 3,6 mil metros e 5 mil metros".

Fonte de alimento e de lã para tecelagem, além de importante meio de transporte, grandes rebanhos de lhamas e alpacas eram vitais para a sobrevivência do império.

McEwan e a equipe de arqueólogos acreditam que isso explica a presença, nos cumes de várias montanhas, de cerca de 40 plataformas cerimoniais, símbolos do controle inca sobre esses territórios.

Com a ajuda do arqueólogo peruano Cirilo Vivanco Pomacanchari, da Universidade Nacional de Huamanga, que vem progressivamente localizando e mapeando as plataformas em locais remotos, a equipe chegou ao local onde as relíquias foram encontradas.

Segundo McEwan, eles não tinham qualquer ideia do que poderiam encontrar.

"Esses locais eram tão sagrados que os incas não queriam deixar qualquer traço visível da presença humana neles", disse McEwan.

"Ao escavar o chão da plataforma, encontramos amostras de solo trazidas de diferentes regiões, cuidadosamente dispostas".

Mais ao fundo, cerca de 2,5 metros abaixo da superfície, a equipe encontrou uma cavidade que havia sido escavada na rocha sólida.

"Quando escavamos, descobrimos três dessas pedras, cuidadosamente colocadas com as pontas juntas, como um tripé, apontando para baixo, indicando a conexão com o mundo dos ancestrais".

Poder Benevolente?

Questionando teorias segundo as quais os incas seriam "socialistas", McEwan disse que seu império foi construído com astúcia e violência.

"Quando negociavam com um líder local, os incas lhe ofereciam a opção de governar localmente, mas ele era obrigado a pagar impostos".

Se a oferta não era aceita, o poderio inca dizimava a população masculina e transferia os sobreviventes para outros locais, cortando seus vínculos com a terra e meios de subsistência.

As plataformas e as pedras ancestrais, parte do arsenal ideológico inca, eram um instrumento-chave de controle imperial.

"Sabíamos que os incas deveriam ter razões importantes para colocar essas plataformas nesses locais, próximos dos cumes sagrados e permitindo uma visão ampla de todo o horizonte à volta".

"Nós acreditamos que eles obrigavam a população local a trazer (as amostras de) solo e as colocavam nas plataformas como símbolos do domínio inca".

Os especialistas calculam que essas plataformas teriam sido construídas por volta de 1.400, durante a conquista daqueles territórios pelos incas, antes da chegada dos espanhóis.

Na crença inca, picos de montanhas cobertos de neve, de onde vem a água que sustenta a vida nos vales, eram sagrados.

As pedras seriam oferendas para o cume sagrado, conectando os ancestrais incas ao Sol.

"Você dá seu mais precioso objeto aos deuses da montanha, esperando em retorno a fertilidade da terra e os benefícios trazidos pelos animais que a habitam",

Corpos de crianças mumificados, encontrados anteriormente nas montanhas, indicam também a prática de sacrifícios humanos.

Nova Etapa

Segundo McEwan, o próximo passo é fazer uma análise das amostras de solo encontradas nas plataformas.

Com a ajuda de satélites, a equipe está tentando entender também a lógica por trás da localização específica de cada uma delas.

Ele diz que não há plataformas em todos os cumes altos e acredita que a escolha dos locais não era aleatória.

Finalmente, McEwan diz que a equipe quer saber como os incas conseguiram ganhar o impulso que lhes deu controle sobre um território tão imenso.

A resposta estaria guardada nas plataformas e pedras ancestrais.

"Elas estão no coração do grande projeto inca", concluiu Colin McEwan.

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Entenda na prática porque um Cristão não pode ser Maçom.

Esclarecimento sobre Maçonaria e Catolicismo

Por Padre Alberto Gambarini

A maçonaria tem uma origem difícil de ser comprovada. Alguns afirmam remontar ao tempo anterior ao dilúvio de um tal Jabal, construtor contratado por Caim e Enoch. Jabal ensinou uma arte secreta para trabalhar com lâminas de ouro. Esses conhecimentos chegaram a Abraão, por meio de quem seriam transmitidos aos egípcios. Estes os transmitiram aos Judeus, que alcançaram o seu apogeu na construção do templo de Salomão. Depois da destruição do templo, o conhecimento teria passado para os cristãos. Os depositários desses segredos seriam os "quatro santos coroados" e Santo Albano na Inglaterra, o qual com a ajuda do rei Athelstan os teria codificado.

A maioria dos estudiosos não aceita essa primeira origem, ela é considerada um tanto fantasiosa. Admiti-se que a origem remota da maçonaria moderna( franco-maçonaria = pedreiros livres) desenvolveu-se a partir das organizações medievais que agrupavam arquitetos, mestres- de- obras e pedreiros, os quais, por construírem castelos e igrejas eram considerados espiritualmente nobres.
Tinham como meta construir a liberdade e a tolerância e o aperfeiçoamento da humanidade. Professavam a existência de um Principio Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo.

A maçonaria, conforme é conhecida até os nossos dias, foi criada em 24 de junho de 1717, como a fundação da Grande Loja da Inglaterra. Surgiu da iniciativa dos pastores protestantes ingleses James Anderson e J. T. Desaguliers. No ano de 1723, Anderson elabora a primeira Constituição maçônica. A partir de então a maçonaria adotou uma forma de organização política que deveria conservar daí por diante.
Durante o século XVIII surgiram lojas na Europa e na América. Com o tempo os maçons tornaram-se anticlericais, sendo por isso, excomungados pela Igreja Católica (1738). Após a cisão que resultou na fundação do Grande Oriente, na França, em 1773, a maçonaria alcançou o apogeu, tendo importante papel nos acontecimentos da Revolução Francesa.

A maçonaria tem como principio professar as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros é cristã, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Tora, o livro de Maomé, os Vedas etc., de acordo com a religião de seus membros.
Em 24 de abril de 1738, o papa Clemente XII escreve a encíclica IN EMINENTI, em que condenou abertamente pela primeira vez a maçonaria. A partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer á maçonaria.

Nos séculos seguintes inúmeros papas confirmaram essa mesma posição por meio de diferentes documentos:

· Benedicto XIV, Providas, 18 de maio de1751.

· Pio VII, Ecclesiam a Jesu Chisto, 13 de setembro de 1821.

· LeãoXII, Quo Graviora, 13 de março de 1825.

· Pio VIII, Traditi Humilitati, 24 de maio de 1829.

· Gregório XVI, Mirari Vos, encíclica, 15 de agosto de 1832.

· Pio IX, Qui Pluribus, encíclica, 9 de novembro de 1846.

· Leão XIII, Humanum Genus, encíclica, 20 de abril de 1884.

· Leão XIII, Dall Alto Dell Apostólico, Seggio, encíclica, de 15 de outubro de 1890.

A encíclica HUMANUM GENUS, escrita por Leão XIII, é um das mais fortes e extensas no que diz respeito a indicar os erros da maçonaria e sua incompatibilidade com a doutrina cristã.O papa ensina, nessa encíclica, que a Igreja católica e a maçonaria são como dois reinos em guerra.

Entre os pontos principais apresentados por Leão XIII sobre os erros da maçonaria, destacam-se:

- a finalidade da maçonaria é destruir toda ordem religiosa e política do mundo inspirada pelos ensinamentos cristãos e substituí-las por uma nova ordem de acordo com suas idéias.

- Suas idéias procedem de um mero "naturalismo". A doutrina fundamental do naturalismo é a crença de que a natureza e a razão humana devem guiar tudo.

- A maçonaria apresenta -se como religião natural do homem. Por isso afirma ter sua origem no começo da história da humanidade.

- O conceito de DEUS é diferente daquele apresentado na Bíblia e na doutrina católica. Para a maçonaria, DEUS é um conceito filosófico e natural. DEUS passa a ser a imagem do homem.

Por isso, não existe uma clara distinção entre o espírito imortal do homem e DEUS.

- A maçonaria nega a possibilidade de DEUS ter ensJustificarinado algo.

- Não aceita ser entendida pela inteligência humana.


- A maçonaria estimula o sincretismo religioso, isto é, a mistura das mais diferentes crenças.

- A maçonaria compara a Igreja católica a uma seita.


Em 1917, no antigo CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO (lei oficial da igreja), a maçonaria foi comparada explicitamente:

CÂNON 2.335: Pessoas que entram em associações da seita maçônica, ou outra do mesmo tipo que conspire contra a Igreja e a autoridade civil legítima, recebem excomunhão simplesmente reservada á Sé Apostólica.

Em 17 de fevereiro de 1981, a Sagrada Congregação para a doutrina da fé divulgou uma orientação para os católicos sobre a maçonaria, em que reafirma a posição tradicional da Igreja.
O Código de Direito Canônico atual, publicado em 1983, não fala de modo explícito da maçonaria, somente dá uma orientação geral contra esse tipo de associação:
CÂNON 1.374: Quem der nome a uma associação, que maquine contra a igreja, seja punido com justa pena; quem promover ou dirigir tal associação seja punido com interdito.

Por não falar da maçonaria, alguns católicos, pensaram que esse cânon não se aplicasse a ela. Surgiu um impasse: teria acabado a proibição para os católicos participarem das lojas maçônicas? Para esclarecer essa dúvida, em 26 de novembro de 1983, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé publicou a Declaração sobre as Associações maçônicas,
QUAESITUM EST:
"Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato de que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.
Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redacional seguido também quanto ás outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

Permanece, portanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem ás associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão. Não compete ás autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas com juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de fevereiro de 1981"( cf. AAS 73,1981,pp. 240-241).

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.

Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983.
Joseph Card. Ratzinger.
PREFEITO
+ Fr. Jérôme Hamer, O.P.
SECRETÁRIO.