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quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Misticismo e Ocultismo do Judaísmo Hassídico


Israel ben Elizer (Baal Shem Tov), fundador do judaísmo hassídico.

Desde o princípio houve duas correntes no seio do judaísmo: de um lado o formalismo ritual da Bíblia e o Talmud e do outro, a tendência ao misticismo, ao ocultismo que criou a Cabalá e o Zohar. Daí a oposição entre fariseus e essênios na época do Talmud e entre talmudistas e cabalistas na Idade Média. O formalismo ritual, tão rigorosamente praticado pelas massas do povo na Europa Oriental entre os séculos XVII e XVIII, tendia fatalmente a produzir uma reação e daí nasceu o hassidismo, isto é, o sistema de "hassid", que em hebraico significa "pio".

Foi fundado no ano de 1740 na Polônia pelo místico Israel ben Eliezer, conhecido pelo nome de Baal Shem Tov: "o senhor de boa fama".

O "hassidismo", que começou por abandonar o formalismo ritual, despertou maior importância ao sentimento religioso que à prática. Proclamou a onipresença de Deus e por isso ordenou que a oração fosse feita com devoção psicológica e alegria especial, até chegar a um êxtase que permitia ao homem entrar em comunicação direta com a divindade. Tornou sua a opinião da Cabala, segundo a qual toda ação humana tem suas repercussões nas esferas do mundo divino e assim o homem pio e justo, o "Tsadik", o ser que chega a despojar-se de todo pensamento material e que vive nada mais que pelo espírito e para o espírito, pode ser suscetível de modificar o curso dos acontecimentos.

Assim como o "hassidismo" teve eminentes defensores como um Dov Beer, Levi Isaac, Josef Ha-Cohen, etc., teve também grande oposição na pessoa do Gaón de Vilna e os "masquilim", isto é, os simpatizantes da cultura moderna.

Seja qual for a crítica que se haja podido fazer ao "hassidismo", este, segundo a opinião de Edmond Fleg, devolveu à alma popular o sentido profundo do divino que a casuística poderia ter lhe feito perder e deu à vida religiosa e social do judaísmo, nos dois últimos séculos, a forma de uma grande originalidade que inspirou a muitos escritores de valor.

Filosofia hassídica é o conjunto de ensinamentos, interpretações do Judaísmo e misticismo articulado pelo moderno movimento hassídico. Ela inclui os elementos religiosos do povo carismático do hassidismo, mas principalmente descreve seu pensamento estruturado, expressado no seu conjunto de teologia à filosofia.

A palavra deriva do hebraico "hesed" ("bondade") e a apelação "hasid" ("temente a Deus") possui uma história no Judaísmo para a pessoa que possui motivos sinceros em servir a Deus e ajudar os outros. Alguns movimentos judaicos atuais também são chamados por este nome, renovação populista do Judaísmo, iniciada pelo Rabbi Israel ben Eliezer (Baal Shem Tov) no século VIII, na Podólia e Volínia (hoje Ucrânia). Seus discípulos mais próximos desenvolveram a filosofia nos primeiros anos do movimento. Da terceira geração, a liderança superior tomou suas diferentes interpretações e dispersou-se através da Europa Oriental, da Polónia, Hungria e România para Lituânia e Rússia.

Atribuem-se ao Baal Shem Tov o poder da cura e vários milagres, sobretudo no confronto com espíritos malignos, os quais ele teria vencido usando como arma a fé e a alegria de viver. O rabino ia de aldeia em aldeia levando o alívio aos doentes e divulgando seus ensinamentos. Afinal reuniu seus seguidores em torno de um corpo doutrinário sistematizado, constituindo o hassidismo como uma disciplina de natureza religiosa.

O elemento central do hassidismo é a devekut, isto é, a união mística com Deus - uma metodologia espiritual que tem como meta libertar o ser humano dos reveses da vida terrena. Seus discípulos pregam que o Homem tem o poder de se desligar dos bens materiais e de tudo o que está relacionado ao mundo, por meio da prece meditativa, o Daven, o qual pode conectar o indivíduo a Deus. O Baal Shem Tov admite a Shekhiná, ou seja, a presença divina em cada vida, como uma prova da compaixão divina pelo ser humano e por todas as suas criaturas.


Sepultura de Menahem Mendel de Kolzk.

Por outro lado, uma das lideranças mais significativas do hassidismo no século XIX, Menahem Mendel de Kotzk, representa a polaridade oposta, pois destaca a revolta diante das imperfeições do Homem e de seus sofrimentos. Sua ira o conduz ao conceito do Tikun Olam, a redenção do Cosmos.

As ideias opostas destes dois ícones do movimento hassídico imprimem nesta corrente a piedade alegre e compadecida, de um lado, e a busca implacável da justiça austera, do outro. O hassid, seguidor dessa esfera mística, está constantemente imbuído da presença do Criador, pois se encontra quase sempre em estado de meditação, a qual não traz em si apenas os típicos lamentos judeus, mas igualmente as melodias que se repetem por um longo tempo e a coreografia hassídica.

A comunidade judaica se beneficiou amplamente do hassidismo, uma vez que ele provocou uma reestruturação extrema da sociedade judaica, reforçando o senso comunitário com base no conceito de uma vivência mística na vida cotidiana. A doutrina hassídica é um tanto complexa, pois se fundamenta no panenteísmo, segundo o qual Deus é a existência de fato, a essência de tudo que há. Em sua versão mais radical, afirma que nada existe a não ser o Criador, e tudo o mais é ilusão.

Não se deve confundir o panenteísmo com o panteísmo, movimento que prega a imanência divina ao Universo e à natureza. Na concepção panenteísta, Deus se revela em cada evento universal, constituindo a realidade última, a única existência consistente. O mundo estaria encoberto por um manto que, uma vez removido, manifestaria tão somente a presença do Criador. Assim sendo, Ele está no interior de cada ser, mas também transcende a criatura, a qual nada mais seria que uma dissimulação do Ser Divino. Portanto, a Divindade atua como uma conexão entre todos os seres, os quais estão interligados em uma alteridade consagrada.

Desta forma, todos podem ser recuperados e alteados, aprimorados de tal forma que podem, assim, voltar ao seio divino. Cada indivíduo tem como papel principal na existência promover esse resgate do outro. Eis porque o hassid não acredita no mal e o vê apenas como uma máscara deturpada do que ainda não foi salvo.


Espíritos Dybbuk, segundo o judaísmo hassídico

No judaísmo hassídico , um dybbuk é um espírito maligno possuidor, acredita-se que seja a alma "deslocada" de uma pessoa morta.


Representação de Dibbuk. 

Dybbuks são almas que escaparam de Geena (um termo hebraico vagamente análogo ao conceito de inferno) ou almas em que a entrada em Geena foi negada por terem cometido uma grave transgressão como o suicídio. A palavra dybbuk é derivada do Hebraico דיבוק e significa "anexo", o dybbuk se "anexa" (possui) ao corpo de uma pessoa viva e habita a sua carne. Segundo a crença, uma alma que foi incapaz de cumprir sua função durante a sua vida é dada outra oportunidade para fazê-la em forma de dybbuk. Ele supostamente deixa o corpo do hospedeiro, uma vez que tenha conseguido seu objetivo, ou em algumas vezes depois de ser "ajudado".

Um ser humano que é possuído por um espírito ou uma criatura de outro mundo é um fenômeno encontrado em uma miríade de culturas e religiões. Judaísmo hassídico chama o espírito que faz com que esta ocorrência rara, mas notável um "dybbuk". Uma dybbuk (pronuncia-se "dih-buk") é o termo para uma alma errante que se anexa a uma pessoa viva e controla o comportamento dessa pessoa para realizar uma tarefa . No entanto, por vezes, ter um dybbuk é uma coisa muito ruim. Rabbi Gershon Winkler vem estudando folclore judaico, espiritualidade e suas raízes xamânicas há mais de 25 anos. Ele tem escrito livros que cobrem a perspectiva judaica sobre fantasmas, aparições, magia e reencarnação, incluindo um livro intitulado Dybbuk . Rabino Winkler disse, "[os judeus] não acredita em possessão demoníaca. Acreditamos que, em ocasiões muito raras, pode haver uma posse de uma pessoa viva pela alma de quem deixou o corpo, mas não o mundo, e eles estão buscando um corpo para possuir para terminar o que eles precisam para terminar." Winkler explicou como histórias de dybbuk nas escrituras antigas. No Antigo Testamento da Bíblia, no Livro de Samuel (18:10), um espírito mau é brevemente descrito como anexando-se ao rei Saul, o primeiro rei eleito chefe das antigas tribos de Israel: "E aconteceu que, no dia seguinte, que o espírito maligno da parte de Deus se apoderou de Saul ...Mais tarde, na Bíblia, no Livro dos Reis, o profeta Elias é possuído pelo espírito de um morto que está tentando fazer com que o profeta engane o Rei em ir para a guerra, quando não era necessário. Winkler disse: "Você tem histórias como essa, que só indiferença mencionar espíritos de pessoas que nos deixaram descer para efetuar alguma mudança, algum fenômeno neste mundo." Rabino Winkler tem uma perspectiva única sobre dybbuk e outros folclores judaico. Embora os tipos de coisas que ele está escrevendo e ensinando sobre não podem ser discutidos na sua sinagoga local, Winkler explica como fantasmas e espíritos são definitivamente parte do Judaísmo.


Os Sheydim, podem ser espíritos bons ou maus.

Winkler disse: "Nossas escrituras e nossa tradição mística está cheia de fantasmas - fantasmas que significa a alma desencarnada ainda vagando. Temos também ensinamentos sobre o que eles chamam em português “Demônios", mas eles não são todos mal - eles são chamados 'sheydim' em hebraico. Há sheydim, bons e maus de acordo com a nossa tradição antiga, sheydim (demônios) são seres como nós somos, assim como os animais são. Eles foram criados no crepúsculo da criação após o ser humano foi criado, logo antes do clímax da criação, de modo que eles são nem deste mundo, nem do outro mundo, mas pouco dos dois. Há ensinamentos sobre como nossos ancestrais, como o rei Salomão se envolveu em demonologia, e ele aprendeu um monte de feitiçaria mistérios do famoso chefe de todos os demônios, Ashmedai.  


Rabbi Gershon Winkler

Como um dybbuk toma posse de uma pessoa? Winkler disse: "O dybbuk é atraído para alguém que está no estado em que sua alma e seu corpo não estão totalmente conectados uns com os outros por causa de grave melancolia, psicose, coisas assim. Onde você não está integrado ela procura uma determinada pessoa que, em sua vida atual está passando pelos mesmos interesses do espírito passou, e assim o espírito que possui é atraída para compatibilidade, a alguém que está lutando com a mesma coisa que fez. Digamos que no meu coração eu tenho um desejo de roubar todas as lojas de conveniência, mas eu não sigo adiante, porque eu não tenho coragem. O espírito de alguém que realmente fez isso será atraído para o meu desejo de fazê-lo e vai me possuir porque somos compatíveis.  Ceder às suas inclinações más não significa necessariamente que você é vítima de um dybbuk. A posse verdadeira tem sinais específicos. Winkler explicou: "Você pode dizer que é real se a pessoa é capaz de falar coisas que eles não seriam capazes de saber. Porque a alma que está neles não está integrado com eles o suficiente para ser sujeito ao tempo, espaço e matéria , eles seriam capazes de dizer coisas que eles normalmente não sabem -., como o que você sonhou na noite passada, o que está acontecendo do outro lado da rua, talvez eles podem até falar uma língua diferente que nunca viu antes " Se este tipo de mau posse toma conta, a solução é exorcismo.

Ritual de exorcismo judaico hassídico

O ritual de exorcismo judeu é realizado por um rabino que tem dominado a Cabala prática. A cerimônia envolve um quorum de 10 pessoas que se reúnem em um círculo em torno da pessoa possuída. O grupo recita o Salmo 91 três vezes, e o rabino sopra o shofar (chifre de carneiro). Rabino Winkler já realizou quatro exorcismos em sua vida até agora. Ele disse: "Nós sopramos o chifre de carneiro de certa maneira, com algumas notas, com efeito de destruir o corpo, por assim dizer. Assim que a alma que está possuindo será abalada soltando-o. Depois de ter sido abalada e solta, podemos começar a se comunicar com ele e pedir-lhe o que deseja. Podemos orar por ele e fazer uma cerimônia para ele para habilitá-lo a se sentir seguro e terminou de forma que ele pode deixar o corpo da pessoa. “O ponto do exorcismo é curar a pessoa que está sendo possuído e o espírito fazendo a possuir”. Este é um contraste gritante com o exorcismo católico que se destina a afastar o espírito de ofensa ou demônio. Winkler disse: Nós não tiramos nada de ninguém o que queremos fazer é curar a alma que é possuída e curar a pessoa. É tudo sobre a cura. Fazemos a cerimônia em nome de ambas às pessoas." Em alguns casos, uma pessoa pode apresentar sinais de dybbuk, mas o problema é puramente psicológico. Rabino Winkler contou uma história do folclore judaico, que teve lugar no século XVIII - na época o primeiro despertador de corda foi inventado. Uma mulher levou sua filha ao seu rabino, porque ela suspeitava de uma dybbuk. O rabino diagnosticou a menina e não encontrou quaisquer sinais reais de posse, ele a mandou para casa com um despertador e disse-lhe para levá-lo ao longo do dia. O rabino disse para a mulher e sua filha que às 4:30 da tarde, o dybbuk deixaria a menina. Às 4:30, a família acreditava que o dybbuk se foi pelo simples choque de ouvir o sino sair exatamente 4:30. Há também um aspecto positivo a um dybbuk. Às vezes, um espírito virá a uma pessoa em um momento de necessidade para ajudar.

sábado, 19 de abril de 2014

Feliz Páscoa: nada pode abalar esta certeza que temos!



Sim, você pode comemorar. Hoje é dia de festa: Cristo ressuscitou! E esta certeza de fé, que trazemos dentro de nós, nada nem ninguém poderá abalar.

A você que está acamado e padece de uma grave enfermidade, que chora por uma perda tão recente, a você que sofre a terrível punhalada de uma traição, está passando por alguma necessidade financeira ou ainda enfrentando uma terrível crise existencial... Enfim, a você que desanimou na caminhada, cansou ante o peso da cruz que carrega, titubeou na luta contra o mal, eis a melhor notícia da sua vida: o seu Deus vive!

Sim, Deus está vivo! Não há mais razão para nos desesperarmos, pois Aquele que removeu a pedra do túmulo, onde se encontrava o Corpo chagado de Seu Unigênito Filho, agora O levanta dentre os mortos. É verdade, Cristo ressuscitou!

É pela força da Sua Ressurreição que se remove também a pedra da indiferença e da apatia que nos impedia de enxergar Sua Luz. O sepulcro está vazio! Ouça, neste dia de júbilo, a voz daqueles anjos que dizem a mim e a você o mesmo que disseram àquelas mulheres: "Por que estais procurando entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui. Ressuscitou!" (Lc 24, 5-6).

A Palavra de Deus nos assegura que o discípulo amado, diante do sepulcro vazio e das faixas de linho no chão, "viu e creu" (Jo 20,8). E como é bom poder ver e acreditar!

Concluímos com este ensinamento do grande Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja, o qual nos ensina: "A Paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e glorificação nos revelam a vida que, um dia, nos será dada. Agora, pois, irmãos, vos exortamos a louvar a Deus. É isto o que todos nós exprimimos mutuamente quando cantamos: Aleluia".

Cantemos nesse dia, com toda a Igreja, o "Aleluia" cheio de entusiasmo! E que esse canto vibrante invada todas as áreas da nossa existência. Hoje, a tristeza, a dor, a decepção e a obscuridade do pecado perdem sua força em nossa vida. Deixemo-nos envolver por essa Luz!

Segue, mais uma vez, nosso convite: comemore conosco a Ressurreição de Jesus com alegria e santidade. Façamos uma linda festa - aqui na Terra - para celebrar a vitória da vida sobre a morte, na certeza de que outra festa (ainda mais bela e incomparável) acontece no Céu ante esta maravilhosa notícia: o nosso Rei e Senhor vive eternamente. Aleluia!

Desejamos a você e sua família uma Santa e Feliz Páscoa

quarta-feira, 16 de abril de 2014

SS-Ahnenerbe: la herencia de los Ancestros.


 SS-Ahnenerbe en Tíbet.

“Ahnenerbe" (la herencia de los Ancestros), era una organización especialmente creada para impulsar el  estudio de la "herencia del espíritu alemán" y así poder asentar científicamente la doctrina (¿oficial?) del  partido. Lo que en un principio daba cierta libertad investigadora única en su época en medios y ambiciones, acabó derivando en una ampliación de sus objetivos pero hacia el campo más abiertamente "racialista-cientifista", Constituía una importante Organización de las SS. Esta sección de investigación de la SS fue fundada el 1 de Julio de 1935 por el profesor Hermann Wirth, Heinrich Himmler y Walter Darré bajo el nombre completo de Ahnenerbe Forschungs- und Lehrgemeinschaft, "Comunidad de Investigación y Enseñanza 'Herencia de los Ancestros'.

Pero hay evidencias de que ya en 1928 existía una antecedente o precursora de la Ahnenerbe, cuando Hermann Wirth fundó su "Hermann Wirth Gesellschaft" o "Sociedad Hermann Wirth" para la difusión de sus teorías. La escritora esotérica Savitri Devi, estaba convencida de que era en la Ahnenerbe hitleriana es donde estaba depositada la sabiduría tradicional.

Sin embargo, la Anhenerbe llegó a contar con 43 departamentos más o menos extensos, versando sobre temas como el folklore popular, canciones tradicionales, geografía sagrada, ocultismo, esoterismo...


Castillo  de  Weweisburg:  Centro  Espiritual  y  Doctrinario  de  la  Ahnenerbe.

La Ahnenerbe se encargaba de estudiar desde lenguas indoeuropeas hasta materias científicas como botánica, astronomía, geofísica, biología, entomología, etc. También llevaron a cabo excavaciones arqueológicas y expediciones…

Precisamente fue el departamento de esoterismo, presidido por el enigmático Friederich Hielscher, el que se dedicó en buena parte a la excavaciones de posibles emplazamientos de la Atlántida, Los Templarios, estudios de antiguos cultos paganos, comprobaciones sobre las teorías Horbiguerianas de la "Tierra hueca", enigmáticos viajes al Tibet y como no la búsqueda del Santo Grial, las Calaveras de Cristal…

Las Calaveras de la Diosa de la Muerte, el Bastón de Mando, el Martillo de Wotan, la Piedra del Destino, el Arca de la alianza y la Lanza de Longinos…algunas de estas piezas sagradas las consiguieron encontrar…


Uniforme completo utilizado por los miembros e la SS-Ahnenerbe.

Parece  ser  según investigaciones  de E. Milá  que  Schaeffer  consiguió  traer  del  Tibet  para  Adolf  Hitler,  la piedra  con  la Svástica  originaria,  un  Pergamino  del  Dalai  Lama  de  singular  valor,  un  "Lama  de  Guantes Verdes"  enviado  desde  el  Reino  subterráneo  de  Agartha,  el  Ritual  del  Tantra  de  Kalachakra (Señor de la rueda)  y  un  Dossier  exhaustivo  sobre  esta  iniciación  Tántrica  de  similar  significado  a  la  mitología  germánica  del  dios  Odin.

Como se puede comprobar... la película “Siete años en el Tibet” que  se  basa  en  la  expedición  de  Schaeffer  al  Tibet   tendría  poco  o  nada  que  ver  con  la  Historia  y  con  los  hechos  acontecidos  al  igual  que “En Busca del  Arca Perdida” o  el “Paciente Ingles”  que  no  era  inglés  si  no  húngaro  del  Afrika Korps  de  Rommel… Enlace

Heinrich Himmler se convirtió en máximo responsable de las SS y este grupo de élite sacado de los mejores exponentes de la raza aria del Ejército alemán realizaba rituales e iniciaciones en el Castillo de Wewelsburg al estilo de los Caballeros del Rey Arturo. Independientemente de estas acciones funcionaba toda una visión trascendente sobre los acontecimientos mundiales donde las raíces de los jerarcas nazis jugaban un papel muy importante.


 Miembros de la expedición al Tíbet.

Se interesaba por la Alquimia y formaba parte de la secta esotérica “Thule”, utilizando sus conocimientos ocultos para escalar al poder. Tras ser nombrado por Hitler el segundo del Reichsführer de Alemania en 1934, transformó un grupo de 300 guardaespaldas en la más importante fuerza de élite del nazismo, las SS, un cuerpo de inteligencia militar organizado al estilo de los Caballeros Templarios y de raíces claramente esotéricas. Desde muy joven Himmler practicaba el espiritismo, el memerismo-magnetismo y la astrología, además creía ser la reencarnación del Heinrich “el Cazador”, fundador de la estirpe real de Sajonia, en el siglo X. Renegó del catolicismo y convertido al paganismo se transformó en adorador del dios Wotan. Sus creencias paganas tenían fiel reflejo dentro de las SS, quienes durante las noches de los solsticios y los equinoccios llevaban a cabo rituales mágico neopaganos ensalzando la raza aria para dominar el mundo. Al parecer, a las parejas cuidadosamente seleccionadas exponentes de la raza aria se las incitaba a copular en los cementerios de sus familiares para que tuvieran una buena descendencia.

Creo el departamento de investigaciones históricas de las SS, en el que se estudiaban las leyendas artúricas y también el Catarismo, todo ello conducido a la búsqueda del Grial; por ello fijaron su atención en Montsegur y Montserrat. Algo debieron descubrir porque todas sus investigaciones secretas y guardadas por las SS (manuscritos originales escritos en sánscrito, yidish, griego y latín), desaparecieron misteriosamente y su biblioteca fue quemada. ¿Qué extraño secreto guardaban los textos?

El Final de la Ahnenerbe

Toda la labor más emblemática culturalmente de la Anhenerbe fue irremediablemente suspendida, sus descubrimientos ocultados o desaparecidos y las pruebas o trabajos destruidos durante el avance aliado antes de la derrota final del eje.

En julio de 1943 cuando se inician los primeros bombardeos sobre las ciudades alemanas, Himmler ordena la creación de un "lugar de repliegue" en una zona montañosa fuera del alcance de los bombarderos y el 16 de agosto la Anhenerbe se establecerá definitivamente en Waischenfelf, Franconia.


Símbolo de la SS-Ahnenerbe.

Cerca de allí, algunos campesinos en fechas finales cuando la derrota de Alemania era inevitable, observaron sin ser descubiertos como un grupo especial de las Ahnenerbe lanzaban al fondo de un lago un enorme Baúl, posteriormente los aliados gracias a la información dada por los campesinos estuvieron durante días rastreando y buscando por el lago y toda la zona sin encontrar absolutamente nada…

En cuanto a Friederich Hielscher su final resulta oscuro y misterioso: se sabe que fue supuestamente arrestado en Marburg en septiembre de 1944 por la Gestapo. Luego enviado a Berlín y liberado en diciembre de ese año. Tras testimoniar en el juicio de Nuremberg a favor de Sievers, (dirigente de la Ahnenerbe ejecutado en la horca por los aliados en 1948, acusado de ¿crímenes contra la humanidad? Habiendo sido investigador de culturas y formación…, ) se negó a decir nada sobre la Ahnenerbe y acompaño a Sievers al Patíbulo, el condenado escucho con indiferencia su condena a muerte, se hincó de rodillas mientras Hielscher entonaba los cánticos que según manifiesta el investigador André Brissaud se trataba de “cánticos u oraciones de un culto que nadie conocía y del que no habló jamás”. Posiblemente pudiera ser antiguo germánico (vikingo) y desaparecerá para siempre hasta nuestros días sin dejar rastro…

La SS-Ahnenerbe

Dentro del conjunto de Wewelsburg, estaba incorporada la sede de la SS- Anhenerbe, un instituto independiente cuya tarea era, según el escritor Andre Brissaud, “asuntos secretos del Reich” y comprendía desde lengua y literatura germánicas hasta yoga y zen, doctrinas esotéricas e influencias mágicas sobre el comportamiento humano, misiones arqueológicas y antropológicas, así como expediciones de exploración y estudios científicos.

Anillo de plata usada por los miembros da SS-Ahnenerbe.

Ernesto Milá en su estudio “La Ahnenerbe, ciencia y locura”, nos dice que la sección esotérica estaba a cargo de Friedrich Hielscher. Por su parte, Ernst Jünger, así como el filósofo judío Martín Buber, colaboraron también con el instituto. La dirección ideológico-cultural que la Ahnenerbe ejerció sobre la SS se fue haciendo más notable con el tiempo. La Ahnenerbe, creada en julio de 1936, asumirá a finales de ese año el control de la revista SS “Norland” y en 1942 será muy notable su presencia formativa en las escuelas de oficiales de la SS.

Desde 1936, realizaron excavaciones arqueológicas, conservaron monumentos de la historia alemana (incluídas la sinagoga Staranova de Praga del siglo XIII o el cementerio de Worms, en el Rheinland, etc.), construyeron monumentos en homenaje a los héroes de la revolución nacional-socialista, crearon departamentos dedicados a danzas populares y canciones tradicionales, estilos regionales, folklore, leyendas, geografía sagrada, ciencias paranormales, etc.


Símbolo utilizado en los uniformes de los miembros.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

As monarquias planejam seus Chefes de Estado



Exemplo de educação ao Imperador Dom Pedro II do Brasil.

"Instruções para serem observadas pelos Mestres do Imperador na Educação Literária e Moral do Mesmo Augusto Senhor".

Artigo 1.

Conhece-te a ti mesmo. Esta máxima... servirá de base ao sistema de educação do Imperador, e uma base da qual os Mestres deverão tirar precisamente todos os corolários, que formem um corpo completo de doutrinas, cujo estudo possa dar ao Imperador idéias exatas de todas as coisas, a fim de que Ele, discernindo sempre do falso o verdadeiro, venha em último resultado a compreender bem o que é a dignidade da espécie humana, ante a qual o Monarca é sempre homem, sem diferença natural de qualquer outro indivíduo humano, posto que sua categoria civil o eleve acima de todas as condições sociais.

Artigo 2.

Em seguimento, os Mestres, apresentando ao Seu Augusto Discípulo este planeta que se chama terra, onde nasce, vive e morre o homem, lhe irão indicando ao mesmo tempo as relações que existem entre a humanidade e a natureza em geral, para que o Imperador, conhecendo perfeitamente a força da natureza social, venha a sentir, sem o querer mesmo, aquela necessidade absoluta de ser um Monarca bom, sábio e justo, fazendo-se garbo de ser o amigo fiel dos Representantes da Nação e o companheiro de todas as influências e homens de bem do Pais.

Artigo 3.

Farão igualmente os Mestres ver ao Imperador que a tirania, a violência da espada e o derramamento de sangue nunca fizeram bem a pessoa alguma...

Artigo 4.

Aqui deverão os Mestres se desvelar para mostrarem ao Imperador palpavelmente o acordo e harmonia da Religião com a Política, e de ambas com todas as ciências; porquanto, se a física estabelece a famosa lei da resistência na impenetrabilidade dos corpos, é verdade também que a moral funda ao mesmo tempo a tolerância e o mútuo perdão das injúrias, defeitos e erros; essa tolerância ou mútuo perdão, sobre revelar a perfeição do Cristianismo, revela também os quilates das almas boas nas relações de civilidade entre todos os povos, seja qual for sua religião e a forma do seu governo...

Artigo 5.

Lembrem-se pois os Mestres que o Imperador é homem; e partindo sempre dessa idéia fixa, tratem de lhe dar conhecimentos exatos e reais das coisas, sem gastarem o tempo com palavras e palavrões que ostentam uma erudição estéril e prejudicial, pois de outra forma virá o seu discípulo a cair no vicio que o Nosso Divino Redentor tanto combateu no Evangelho, quando clamava contra os doutores que invertiam e desfiguravam a lei, enganando as viúvas e aos homens ignorantes com discursos compridos e longas orações, e se impondo de sábios, embora sendo apenas uns pedantes faladores.

Artigo 6.

Em conseqüência os Mestres não façam o Imperador decorar um montão de palavras ou um dicionário de vocábulos sem significação, porque a educação literária não consiste decerto nas regras da gramática nem na arte de saber por meio das letras; em conseqüência os Mestres devem limitar-se a fazer com que o Imperador conheça perfeitamente cada objeto de qualquer idéia enunciada na pronunciação de cada vocábulo...

Artigo 7.

Julgo portanto inútil dizer que as preliminares de qualquer ciência devem conter-se em muito poucas regras, assim como os axiomas e doutrinas gerais. Os Mestres não gastem o tempo com teses nem mortifiquem a memória do seu discípulo com sentenças abstratas; mas descendo logo às hipóteses, classifiquem as coisas e idéias, de maneira que o Imperador, sem abraçar nunca a nuvem por Juno, compreenda bem que o pão é pão e o queijo é queijo.

Assim, por exemplo, tratando das virtudes e vícios, o Mestre de Ciências Morais deverá classificar todas as ações filhas da soberba distinguindo-as sempre de todas as ações opostas que são filhas da humildade. E não basta ensinar ao Imperador que ohomem não deve ser soberbo, mas é preciso indicar-lhe cada ação, onda exista a soberba, pois se assim não o fizer, bem pode acontecer que o Monarca venha para o futuro a praticar muitos atos de arrogância e altivez, supondo mesmo que tenha feito ações meritórias e dignas de louvor, e isto por não ter, em tempo, sabido conhecer a diferença entre a soberba e a humildade.

Artigo 8.

Da mesma sorte, tratando-se das potências e das forças delas, o Mestre de ciências físicas fará uma resenha de todos os corpos computando os grãos de força que tem cada um deles, para que venha o Imperador a compreender que o poder monárquico se limita ao estudo e observância das leis da Natureza... e que o Monarca é sempre homem e um homem tão sujeito, que nada pode contra as leis da Natureza feitas por Deus em todos os corpos, e em todos os espíritos.

Artigo 9.

Em seguimento ensinarão os Mestres ao Imperador que todos os deveres do Monarca se reduzem a sempre animar a Indústria, a Agricultura, o Comércio e as Artes; e que tudo isto só se pode conseguir estudando o mesmo Imperador, de dia e de noite, as ciências todas, das quais o primeiro e principal objeto é sempre o corpo e a alma do homem; vindo portanto a achar-se a Política e a Religião no amor dos homens. E o amor dos homens é que é o fim de todas as ciências; pois sem elas, em vez de promoverem a existência feliz da humanidade, ao contrário promovem a morte.

Artigo 10.

Entendam-me porém os Mestres do Imperador. Eu quero que o meu Augusto Pupilo seja um sábio consumado e profundamente versado em todas as ciências e artes e até mesmo nos ofícios mecânicos, para que ele saiba amar o trabalho como principio de todas as virtudes, e saiba igualmente honrar os homens laboriosos e úteis ao Estado. Mas não quererei decerto que Ele se faça um literato supersticioso para não gastar o tempo em discussões teológicas como o Imperador Justiniano; nem que seja um político frenético para não prodigalizar o dinheiro e o sangue dos brasileiros em conquistas e guerras e construção de edifícios de luxo, como fazia Luís XIV na França, todo absorvido nas idéias de grandeza; pois bem pode ser um grande Monarca o Senhor D. Pedro II sendo justo, sábio, honrado e virtuoso e amante da felicidade de seus súditos, sem ter precisão alguma de vexar os povos com tiranias e violentas extorsões de dinheiro e sangue.

Artigo 11.

Sobretudo, recomendo muito aos Mestres do Imperador, hajam de observar quanto Ele é talentoso e dócil de gênio e de muita boa índole. Assim não custa nada encaminhar-lhe o entendimento sempre para o bem e verdade, uma vez que os Mestres em suas classes respectivas tenham com efeito idéias exatas da verdade e do bem, para que as possam transmitir e inspirar ao seu Augusto Discípulo.

Eu não cessarei de repetir aos Mestres que não olhem para os livros das Escolas, mas tão somente para o livro da Natureza, corpo e alma do homem; porque fora disto só pode haver ciência de papagaio ou de menino de escola, mas não verdade nem conhecimento exato das coisas, dos homens, e de Deus.

Artigo 12.

Finalmente, não deixarão os Mestres do Imperador de lhe repetir todos os dias que um Monarca, toda a vez que não cuida seriamente dos deveres do trono, vem sempre a ser vitima dos erros, caprichos e iniqüidades dos seus ministros, cujos erros, caprichos e iniqüidades são sempre a origem das revoluções e guerras civis; e então paga o justo pelos pecadores, e o Monarca é que padece, enquanto que seus ministros sempre ficam rindo-se e cheios de dinheiro e de toda sorte de comodidades. Por isso cumpre absolutamente ao Monarca ler com atenção todos os jornais e periódicos da Corte e das Províncias e, além disto, receber com atenção todas as queixas e representações que qualquer pessoa lhe fizer contra os ministros de Estado, pois só tendo conhecimento da vida pública e privada de cada um dos seus ministros e Agentes é que cuidará da Nação. Eu cuido que não é necessário desenvolver mais amplamente estas Instruções na certeza de que cada um dos Mestres do Imperador lhe adicionará tudo quanto lhe ditarem as circunstâncias à proporção das doutrinas que no momento ensinarem. E confio grandemente na sabedoria e prudência do Muito Respeitável Senhor Padre Mestre Frei Pedro de Santa Mariana, que devendo ele presidir sempre a todos os atos letivos de Imperador como seu Aio e Primeiro Preceptor, seja o encarregado de pôr em prática estas Instruções, uniformizando o sistema da educação do Senhor Dom Pedro II, de acordo com todos os outros Mestres do Mesmo Augusto Senhor".

Paço da Boa Vista no Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1838


Marquês de Itanhaém - Tutor da Família Imperial

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