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sábado, 20 de março de 2010

PURGATORIUS



Purgatorius

Ocorrência: Final do Cretáceo - Início do Paleoceno
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
(sem classif.) Primatomorpha
Família: incertae sedis
Género: Purgatorius
Descobridores: Van Valen e Sloan, 1965.

Purgatorius é o gênero de três espécies extintas que acredita-se ser o mais antigo exemplar de primata ou um "proto-primata", "primatomorfo" precursor dos Plesiadapiformes. Remanescentes apenas descritos por pequenos fragmentos de crânios e dentes foram descobertos no que hoje é Montana em depósitos que se acredita terem aproximadamente 65 milhões de anos de idade. Primeiramente descritos como uma forma de primata por William Clemens em uma edição de 1974 da revista Science, se acredita que tinham o tamanho aproximado de um camundongo, apresentando fórmula dentária 3.1.4.3.
Atualmente é considerado um dos únicos plesiadapiformes primitivos o suficiente para possivelmente ter dado origem a tanto os primeiros plesiadapiformes quanto os primatas posteriores Embora sua classificação sob a superordem Archonta permaneça incerta evidências dentárias e morfologia dos molares indicam uma ligação próxima com a ordem dos primatas.
O plesiadapiformes mais primitiva conhecida, e um dos primeiros, é o Purgatorius, Um animal semelhante a um rato em tamanho pequeno . Somente os restos dos dentes e mandíbulas são conhecidos por Purgatorius. Sua estrutura não é muito longe do padrão que seria de esperar no ancestral comum de todos os mamíferos placentários, presumivelmente insetívoro uma pequena generalizada. No entanto, os dentes de Purgatorius mostrar alguns traços que são característicos de ambos plesiadapiforms e primatas verdade. Seu projeto sugere um animal que se alimentava de insetos, não só mas também em algum tipo de material vegetal suave, provavelmente frutos. Restaurações mostram frequentemente Purgatorius correndo sob os pés dos dinossauros Late Cretaceous como Tyrannosaurus e Triceratops. Na verdade uma espécie, CERATOPS Purgatorius, Foi nomeado com essa imagem na mente. No entanto, quase todos os fósseis de Purgatorius são do início do Paleoceno da América do Norte. Apenas um único dente nunca foi encontrado junto com os restos de dinossauros, e esse dente poderia ser uma contaminação do Paleoceno rocha que foi misturada por engano com o material do Cretáceo, quando os coletores peneirada sedimentos. Mesmo que não aconteceu durante a coleta de mistura, é possível que algo semelhante ocorreu quase 65 milhões de anos atrás: Os depósitos de produzir o single Purgatorius dente provavelmente foram estabelecidas durante o Paleoceno cedo por um rio cortando profundamente em sedimentos do Cretáceo, misturando o doce restos de mamíferos do Paleoceno com fósseis mais antigos, como os dentes de dinossauros . Apesar de primatas desconhecidos como os animais podem ter existido antes do final do Mesozóico, nós ainda não temos nenhuma evidência convincente delas.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Homo floresiensis



Homo em miniatura
Homo floresiensis

A descoberta do esqueleto parcial de uma nova espécie de seres humanos que viveram a 18 mil anos numa ilha da Indonésia, acrescenta mais uma peça ao complexo quebra cabeça da evolução humana.
Os restos do Homo floresiensis como é chamado, foi encontrado em uma caverna em Liang Bua na ilha de Flores na Indonésia, foram encontrados um crânio um fêmur e uma tíbia e fragmentos de vértebras, pertenciam a uma mulher adulta de 1 metro de altura com um cérebro do tamanho de um chimpanzé com cerca de 380cc (tamanho de uma laranja), os especialistas estão certos que o esqueleto é de um adulto totalmente formado e não de um anão de Homo sapiens ou símio.
Junto foram encontrados ferramentas em miniatura, como ossos afiados e pontudos, os pesquisadores procuravam por sinais de migração do homem moderno para Ásia. A descoberta desses seres com elementos do comportamento humano moderno na fabricação de ferramentas e na caça é admirável.
A criatura dividia a ilha com um mini-elefante e dragões de Komodo, andava ereto, evoluiu para o tamanho pequeno por causa das condições ambientais, acredita-se que seja uma ramificação do Homo erectus que chegou a ilha de Flores há 800 mil anos atrás e tornou-se marginalizado do resto da humanidade. Ao longo de milhares de anos a pressão evolutiva fez a colônia encolher a escassez de alimentos e a superpopulação favoreceu a sobrevivência de indivíduos menores cujos genes foram passando aos seus descendentes.
Pequenas cabeças nem sempre são sinônimo de idéias limitadas. A reconstituição do cérebro de um hominídeo revela um indivíduo de comportamento sofisticado, capaz de planejar suas ações e tomar iniciativas e que provavelmente era canhoto. O estudo parece resolver, ainda, uma das maiores controvérsias em torno do fóssil, batizado Homo floresiensis: ele descarta a hipótese, proposta por alguns pesquisadores, de que a criatura seja só um humano moderno portador de uma doença que causa uma redução no cérebro. Até prova em contrário, trata-se mesmo de uma espécie à parte. Usando técnicas de tomografia computadorizada para recriar virtualmente o sistema nervoso do Homo floresiensis, apelidado de ‘hobbit’.
Os cientistas descobriram que, apesar de ter o tamanho de um chimpanzé, o cérebro do hominídeo de Flores tinha uma série de características que o aproximavam do Homo sapiens e do Homo erectus, espécie considerada o parente mais próximo do Homo floresiensis.
Entre esses traços está um grau alto de enrugamento do córtex (área do cérebro relacionada à inteligência), que em humanos modernos significa mais área disponível para processar informações. Também foi localizada uma estrutura cerebral relacionada ao planejamento de ações futuras.
O primeiro diz respeito à aparente contradição entre o comportamento do ‘hobbit’ que fazia instrumentos de pedra e caçava elefantes-pigmeus e o tamanho de sua cabeça.

Na evolução humana, geralmente tamanho de cérebro é documento: os hominídeos foram ficando mais inteligentes à medida que esse órgão crescia. O anão de Flores, portanto, parecia contradizer o registro fóssil.
Apesar de o cérebro não se conservar num fóssil, ele deixa marcas nas paredes do crânio durante a vida. Foi olhando essas marcas que a pesquisadora americana conseguiu reconstituir em computador a forma do sistema nervoso central do ‘hobbit’. Em seguida, foi comparado o molde virtual a modelos semelhantes de chimpanzés, australipitecos, humanos modernos saudáveis, pigmeus e portadores de microcefalia doença que causa redução no tamanho do cérebro.
Medições mostraram que o H. floresiensis tinha uma estrutura cerebral de hominídeo saudável. Afirmam até mesmo ter detectado uma variação de tamanho numa parte do cérebro que no Homo sapiens está associada a indivíduos canhotos. O estudo parece encerrar a controvérsia sobre se ele é um mini-hominídeo ou apenas um humano moderno com microcefalia.
As formas do cérebro do H. floresiensis e de microcéfalos verdadeiros são totalmente diferentes. Mas há quem diga que esse pode ser um caso especial de microcefalia. Sugerem, ainda, uma hipótese alternativa para a evolução do homem de Flores. Em vez de ser uma versão encolhida do Homo erectus, como geralmente se acredita, o ‘hobbit’ pode ser uma espécie irmã daquele, compartilhando um mesmo ancestral. ‘Ele pode ser descendente de um hominídeo pequeno que encontrou em Flores um refúgio.
Talvez tenham coexistiram com os humanos modernos por milhares de anos, mas também é possível que os humanos não tenham passado por Flores no caminho para a Austrália aonde chegaram a 45 mil anos, é impossível saber como as duas espécies interagiram, será que o Homo sapiens massacrou seus primos menores? Ou será que o Homo floresiensis entrou em extinção porque não podia competir por comida com seus primos maiores. Outra questão é se essas duas espécies cruzaram, levando a mistura genética que o Homo sapiens traz hoje. É absolutamente fantástico pensar que espécies tão diferentes de hominídeos existiram tão recentemente, nos levando a observar que nossa predominância global pode ser muito mais recente do que pensávamos (12 mil anos atrás). Mas a maiorias dos cientistas são unânimes em disser que o Homo floresiensis extinguiu-se depois de uma erupção vulcânica na ilha há cerca de 12 mil anos.
Desde a descoberta já forma encontrados restos mortais de sete outros indivíduos de Homo floresiensis no mesmo local, o que o torna uma descoberta importante por possuirmos mais de um registro de fóssil. Os outros indivíduos mostram características semelhantes, num espaço de tempo que vai desde 95 mil anos atrás até 13 mil anos atrás em uma população que deve ter desaparecido mais ou menos ano mesmo tempo que os elefantes pigmeus que caçava o Estegodonte cujos restos foram encontrados juntos com os fosseis do Homo floresiensis.
A descoberta do Homo floresiensis coloca em questão todas as noções sobre o que nos torna humanos, pois o Homo floresiensis é tão dramaticamente diferente tanto do erectus como do sapiens que deveria ser classificado como um gênero separado do Homo. Possuindo uma capacidade craniana tão pequena de não mais que 380cc, ele produziu cultura material em pedra e osso e era caçador de animais, arte que necessita organização e coordenação do grupo o que os caracteriza como possuidores de uma organização social elevada.

Para poder realizar essas façanhas tecnológicas e possuir um cérebro tão pequeno, o Homo floresiensis causou uma reviravolta em nossa posição sobre inteligência e sua relação com a capacidade craniana do individuo, chegando a ponto de termos que considerá-las como coisas diferentes e sem relação. Talvez agora a partir da descoberta do Homo floresiensis seja mais estudada a complexidade das relações entre os neurônios do que o tamanho do cérebro em si, porque como explicar um Homo floresiensis com uma capacidade craniana tão pequena caçava e utilizava as mesmas ferramentas do Homo erectus com uma capacidade craniana de 1100cc. E não devemos aceitar isso como um exemplo isolado, pois o cérebro do Homo sapiens neanderthalensis era praticamente do mesmo tamanho que o cérebro do Homo sapiens sapiens, e mesmo assim o Homo sapiens sapiens prevaleceu sobre o neanderthalensis, porque os sapiens sapiens possuíam uma cultura material e técnica muito superior aos neanderthais.
O Homo floresiensis é uma das muitas descobertas que o futuro nos reserva, mostrando a nós que ainda muito pouco sabemos de nossas origens e que muito do que sabemos pode o futuro nos revelar errado, nossa jornada em busca das origens está muito longe de acabar, uma jornada que pretende levar a raça humana além de suas origens indo até aonde a imaginação humana pode levar, “o infinito”.

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quarta-feira, 17 de março de 2010

O CÓDIGO DE HAMURABI.


Hamurabi, relevo em calcário Cortesia dos curadores do Museu Britânico.

Código de Hamurabi

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado por Hamurabi por volta de 1700 a.C..

Aspecto

Trata-se de um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3.600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base.[1]
Na parte superior do monólito, Hamurabi é mostrado em frente ao trono do rei Sol Shamash. Logo abaixo estão escritos, em caracteres cuneiformes acadianos, os artigos regulando a vida cotidiana.
História
O código foi colocado no templo de Sippar, e diversos outros exemplares foram igualmente espalhados por todo o reino. O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar quaisquer ofensas".
Durante as diferentes invasões da Babilônia, o código foi deslocado para a cidade de Susa (no Irã atual) por volta de 1200 a.C.. Foi nessa cidade que ele foi descoberto, em dezembro de 1901, pela expedição dirigida por Jacques de Morgan. O abade Jean-Vincent Scheil traduziu a totalidade do código após o retorno a Paris, onde hoje ele pode ser admirado no Museu do Louvre, na sala 3 do Departamento de Antigüidades Orientais.

Conteúdo

O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).

Os artigos do Código de Hamurabi fixam, assim, as diferentes regras da vida quotidiana, entre outras:

• a hierarquia da sociedade divide-se em três grupos: os homens livres, os subalternos e os escravos;
• os preços: os honorários dos médicos variam de acordo com a classe social do enfermo;
• os salários variam segundo a natureza dos trabalhos realizados;
• a responsabilidade profissional: um arquiteto que construir uma casa que se desmorone, causando a morte de seus ocupantes, é condenado à morte;
• o funcionamento judiciário: a justiça é estabelecida pelos tribunais, as decisões devem ser escritas, e é possível apelar ao rei;
• as penas: a escala das penas é descrita segundo os delitos e crimes cometidos. A lei de talião é a base desta escala.

Esta estela representa Hamurabi recebendo de Shamash, o deus-sol, o código de leis.

Importância

Durante o período de hegemonia do império babilônico sobre a Mesopotâmia (1800- 1500 a.C.) o rei Hamurabi foi responsável por uma das mais importantes contribuições culturais daquele povo: a compilação de um código de leis escrito quando ainda prevalecia a tradição oral, ou seja, em época em que as leis eram transmitidas oralmente de geração em geração ou de forma consuetudinária.
Do código de Hamurabi foram traduzidos 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão. Embora repouse sobre a tradição anterior do direito sumério, o código é conhecido por ser o primeiro corpo de leis de que se tem notícia fundamentado no princípio da Lei de Talião, que estabelece a equivalência da punição em relação ao crime. O termo talião é originado do latim e significa tal ou igual, daí a expressão "olho por olho, dente por dente". Também inspira o código o princípio jurídico judicium dei, ou o ordálio, que indica a possibilidade de um julgamento divino. Um exemplo desse princípio está no artigo dois do código: "Se alguém acusar um homem e o acusado mergulhar em um rio e afundar, quem o acusa pode tomar posse de sua casa. Mas se o rio provar que o acusado é inocente e ele escapar ileso, então quem o acusa será executado, e o acusado tomará sua casa".
O código é muitas vezes indicado como o primeiro exemplo do conceito legal de que algumas leis são tão básicas que mesmo um rei não pode modificá-las. Ao escrever as leis na pedra, elas se tornaram imutáveis. Este conceito existe em vários sistemas jurídicos modernos e deu origem à expressão em língua inglesa written in stone (escrito na pedra). No entanto, para alguns investigadores da história, o fato de gravar escritos em pedras não implica propriamente a perpetuação da mensagem e sim na facilidade oferecida pelo autor aos menos letrados de reproduzirem esses textos fiel e rapidamente. No caso da estela de Hamurabi em questão, viajantes de outras regiões, quando em passagem por Susa, tinham a oportunidade de obter cópias para serem lidas por escribas em suas aldeias e para isso normalmente utilizavam o processo similar ao de xilogravura, transcrevendo diretamente da estela para o papel ou papiro, que com o passar do tempo e o uso, por se tratar de material perecível, se perderam, permanecendo apenas essas matrizes de pedra para contar a origem das leis.
Outras coleções de leis incluem os códigos de Ur Nammu, rei de Ur (cerca de 2050 a.C., o código de Eshnunna (cerca de 1930 a.C.) e o código de Lipit-Ishtar de Isin (cerca 1870 a.C.).
Exemplos das Leis contidas no Código de Hamurabi.

Código de Hamurabi

Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6)
Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido. (Seção 15, 16)
Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do dono da casa, então o filho do construtor será condenado à morte (Seção 230)
Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa importância) teve relações com sua filha, ele deverá abandonar a cidade." (Seção 154)
Distinção de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas médias por prejuízo a membros de classe inferior. (Seção 196–;205)

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NOSSOS DONS E HABILIDADES PROVÊM DE DEUS.

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou..
A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão
pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: - Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram: Pode nos dizer como? É simples respondeu o velho.
Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança.
Confie...
As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem.
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.


Traude Bernhard

sexta-feira, 12 de março de 2010

PAUL JOSEPH GOEBBELS



Paul Joseph Goebbels (Mönchengladbach, 29 de outubro de 1897 — Berlim, 1 de maio de 1945) foi o ministro do Povo e da Propaganda de Adolf Hitler (Propagandaminister) na Alemanha Nazista, exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação.
Foi uma figura-chave do regime, conhecido por seus dotes retóricos. Era um dos líderes políticos nazistas mais destacados que tinham concluído estudos superiores. Teve uma posição correspondentemente importante entre os nazistas.
Um dos primeiros e ávido apoiante da guerra, Goebbels fez tudo em seu poder para preparar o povo alemão para um conflito militar em larga escala. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele aumentou o seu poder e influência através de alianças, deslocando dirigentes nazistas. Em finais de 1943, a guerra estava virando contra os poderes do Eixo, mas isso só fez Goebbels estimular a intensificar a propaganda, exortando os alemães a aceitar a idéia de guerra total e de mobilização. Goebbels permaneceu com Hitler em Berlim até o fim, e na sequência do suicídio do Führer, foi indicado por ele para servir como Chanceler do Reich, ao qual o foi, por apenas um dia. Em suas últimas horas, sugere-se que Goebbels permitiu a sua mulher, Magda, matar os seus seis filhos pequenos. Pouco depois, Goebbels e sua mulher cometeram suicídio.
Vida
Filho do contador Friedrich Goebbels e de sua esposa Marian (nascida Oldenhausen), nasceu em Rheydt (hoje Mönchengladbach) na Renânia numa família católica. Em vez de se tornar padre, como queriam seus pais, ele estudou literatura e filosofia. Quando se ofereceu como voluntário para o serviço militar no início da Primeira Guerra Mundial, foi rejeitado por ter uma perna 10 centímetros mais curta do que a outra, em virtude de, quando criança, ter sofrido intervenção cirúrgica no fêmur, comprometido por um ataque de osteomielite.
Finda a Primeira Guerra Mundial, Goebbels vive uma crise existencial. Esteve desempregado muito tempo, apesar do seu diploma. Escreveu algumas obras de poesia, embora fosse rejeitada a sua publicação.
Rejeitava o capitalismo, a democracia, que ele associava ao caos político da Alemanha na República de Weimar. Desprezava a modernidade. Torna-se um antissemita fanático. Rejeitou mesmo uma moça com quem namorava (Else Janke) quando soube que ela tinha mãe judia. Para ele, os judeus e os comunistas eram os culpados da crise económica e política. Nestes anos, Goebbels teve um emprego como funcionário bancário, ao qual não dava grande importância. Ele estava num processo de busca e viu finalmente em Hitler a pessoa que incorporava as suas idéias e esperanças.
Em 1922, Goebbels se aliou ao Partido Nazista, sendo o mais fervoroso de todos os apoiantes de Hitler, sendo mesmo ele que ficou junto do seu Führer durante os seus últimos dias de vida. Era o chefe da propaganda Nazista, a sua fabulosa capacidade de organizar movimentos e de exprimir as ideias Nazistas levou-o a ser o segundo homem mais importante da era Nazi.


Goebbels falando durante um comício político contra o Congresso Lausanne (1932).
A sua ascensão no sistema do movimento nazi começa como secretário pessoal de Gregor Strasser na zona da Renânia e Vestfália. A partir de 1 de outubro de 1925 ele passou a ser um dos editores do jornal de propaganda nazista Die Nationalsozialistischen Briefe. Joseph Goebbels ficou célebre pelo seu ódio aos judeus, o qual exprimiu raivosamente no discurso de 1933 no Sportspalatz da seguinte forma: "Sie sollten nicht lügen […] eimal wird unsere geduld zu ende sein und dann wird den Juden, das freche Lügenmaul gestopft werden.", "Eles não deveriam mentir […] um dia a nossa paciência chegará ao seu fim, e nós vamos calar a boca desses Judeus insolentes e mentirosos", o seu ódio ao Comunismo foi expresso de igual forma. A sua habilidade de transparecer as ideias Nazistas como uma salvação é extraordinária. O próprio crime em si, se não contra o regime, passa a não o ser. Muitos consideram Joseph Goebbels o maior propagandista político de sempre. Várias fontes dúbias apontam Joseph Goebbels como um Comunista, fato que se revela completamente mentira, já que fora o próprio que incitara toda a violência e discriminação contra os mesmos e fora também quem influenciara seu Führer a violar o pacto com os Socialistas Sovièticos, dono da celebre frase "uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade".
Em Berlim, Goebbels, que tinha sido nomeado Gauleiter por Hitler, vai tornar-se o editor do jornal Der Angriff ("O Ataque"), um jornal propagandista nazista, publicando constantemente difamações anti-semitas. Em Berlim, o principal visado das tiradas anti-semitas do jornal Der Angriff foi o chefe da polícia municipal de Berlim o Doutor Bernhard Weiss, um jurista que era judeu.
Antes de se suicidar, nas etapas finais da Segunda Guerra Mundial, Hitler, em seu testamento escrito no Bunker onde se suicidou, nomeou-o chanceler da Alemanha - e Karl Dönitz como Führer -, quando os tanques soviéticos tinham entrado em Berlim e já se tinha tornado claro que a Alemanha tinha perdido a guerra. Em 1º de maio de 1945, Goebbels e sua esposa assassinaram seus seis filhos (Helga, Hilde, Helmut, Holde, Hedda e Heide) e depois cometeram suicídio com a ajuda dos seus guarda-costas da SS.
Assim como ocorreu com Hitler, os detalhes da morte da família Goebbels não foram esclarecidos. Ainda que esteja comprovado o envenenamento com cianureto, alguns asseguram que atirou em si mesmo; de qualquer forma, ao serem encontrados pelos soviéticos, seus corpos estavam carbonizados demais para se determinar o que havia acontecido. Foi o primeiro homem a utilizar a expressão Heil Hitler.

A família de Goebbels.

Cena do casamento. No fundo: Adolf Hitler, padrino do casamento.
Joseph Goebbels e Magda Quandt casaram-se em 19 de dezembro de 1931 e tiveram seis filhos:
• Helga Susanne - Helga nasceu em 1 de setembro de 1932. Era a filha mais velha do casal Goebbels e a favorita de Adolf Hitler. Em 1935 ela apareceu na capa de duas revistas e foi fotografada em 1937 com a sua irmã mais nova, Hilde e seu pai, em Berlim. Tinha doze anos de idade quando foi morta com veneno.
• Hildegard - Hildegard nasceu em 13 de abril de 1934 e era chamada de Hilde. Na primavera de 1937, em Berlim, ela foi fotografada com sua irmã mais velha, Helga e seu pai. Numa página de seu diário datada de 1939 Joseph Goebbels descreveu-a como um "Ratinho". Tinha onze anos de idade quando foi morta com veneno.
• Helmut Christian - Helmut nasceu em 2 de Outubro de 1935. Ele era o único filho homem do casal Goebbels. Em seu diário, Joseph Goebbels descreveu-o como um palhaço, ele sonhava em ser condutor do metrô. Tinha nove anos de idade quando foi morto com veneno.
• Hedwig Johanna - Hedwig nasceu no dia 5 de Maio de 1938. Geralmente, era chamada de "Hedda". Tinha sete anos de idade quando foi morta com veneno.
• Holdine Kathrin - Holdine - chamada de "Holde" - nasceu em 19 de Fevereiro de 1937. Seu pai registrou em seu diário que seu nascimento foi muito complicado. O polêmico historiador David Irving tinha especulado que era o resultado de uma relação entre Magda Goebbels e Adolf Hitler. Tinha sete anos quando foi morta com veneno.
• Heidrun Elisabeth - Heidrun nasceu em 20 de Outubro de 1940. Ela era a filha mais nova de Joseph e Magda Goebbels e, geralmente, era chamada de "Heath" ou "Heidi". Tinha quatro anos quando foi morta com veneno.

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LEIS RACIAIS NORTE AMERICANAS



Durante o período de Reconstrução dos estados sulistas (1865-1876), após a Guerra de Secessão, leis federais estabeleceram proteção aos direitos civis para os libertos (ex-escravos negros) do Sul. A Reconstrução terminou em datas diferentes nos vários estados (a última, em 1877) e foi seguida em cada estado sulista por governos salvacionistas que aprovaram as leis de Jim Crow para separar as raças. Na Era Reformista, as restrições foram formalizadas e a segregação foi estendida ao governo federal pelo presidente Woodrow Wilson em 1913.


Depois de 1945, o Movimento pelos Direitos Civis ganhou impulso e utilizou as cortes federais para atacar as leis de Jim Crow. A Suprema Corte declarou de jure em 1954, a inconstitucionalidade da segregação nas escolas públicas, e na prática, ela terminou na década de 1970. A decisão da Corte não eliminou a segregação informal ou de facto, a qual sobrevive em grandes cidades. O presidente Lyndon B. Johnson, ao construir uma coalizão de democratas e republicanos nortistas, instigou o Congresso a aprovar a Lei dos Direitos Civis de 1964, a qual imediatamente anulou todas as leis de Jim Crow. Restaurantes, hotéis e teatros (com raras exceções), aboliram a segregação racial. A Voting Rights Act encerrou a discriminação em todas as eleições federais, estaduais e locais.

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quarta-feira, 10 de março de 2010

HERMANN GORING E UM PSIQUIATRA JUDEU.


Durante os 11 meses que Goring esteve na prisão em Nuremberg, ele teve inúmeras conversas com o psiquiatra da prisão Leon Goldensohn que era judeu. Em certa vez Leon contou que Goring afirmava que o julgamento era uma hipocrisia, porque os americanos possuiam tantas leis raciais como os alemães(falaremos no próximo post sobre as leis raciais americanas). Goring afirmava não entender porque não jogaram a bomba Atômica em Berlim onde estava o seu pior inimigo? Ao contrário jogaram em duas pequenas cidades japonesas, Hiroshima e Nagasaqui. Considerava que isso refletia o fato de que não visavam as bases militares nelas, mas porque para eles uma criança caucasiana tinha mais valor que uma criança japonesa e o teste precisava de cobaias.
Muitas vezes segundo Leon ele indaga sobre os assassinatos em massa que haviam manchado para sempre todo o legado Nacional Socialista, que poderiam ter sido heroís, salvadores de uma Alemanha decadente. Mas segundo o próprio Goring seriam lembrados para sempre como assassinos.

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domingo, 7 de março de 2010

COTAS RACIAIS? NÃO SOMOS UMA ÚNICA RAÇA COM VÁRIAS ETNÍAS?



É sempre uma atitude delicada explanar sobre um assunto tão polêmico que está “cravado” na mente do brasileiro, prestes a se tornar maioria negro o Brasil mais uma vez volta discutir sobre o sistema de cotas raciais, esta é uma atitude certa ou errada? Como em toda e qualquer questão sempre existem os dois lados da moeda, aqueles que se beneficiam com certeza aprovam, mas e aqueles que perderam suas oportunidades para dar espaço a um negro ou índio, como ficam, revoltados, conformados, estão certos em reclamar ou tem de esperar o próximo vestibular?

Isso é uma questão mais do que esclarecida, é óbvio que esta atitude tomada pelo governo esta mais do que errada, se a intenção deles era a de ajustar o país promovendo a igualdade social e racial este não foi o melhor caminho, porque até mesmo para os próprios beneficiados o projeto não igualou nada e acabou por segregar ainda mais as diferenças entre pobres e ricos, negros e brancos e mais do que isso entre negros e pobres.

Sim os negros que mais se dizem “prejudicados” pela sociedade estão cavando um buraco e deixando- o cada vez mais fundo, o buraco da desigualdade, pois somente os que possuem pele com pigmentação escura se beneficiam deste projeto, mas e os pobres de pele branca que moram em favelas, enfrentam a violência diariamente e são obrigados a conviver com a desqualificada e desfasada educação pública brasileira, e os índios que em sua maioria nem sabem o que é uma escola de verdade. Não é justo cedermos espaços para pessoas apenas pela cor de pele que ela possui, as pessoas devem alcançar seus objetivos por méritos próprios e não por “proteção política”, isso não muda a situação do país e apenas piora as coisas. Se as cotas fossem destinadas às populações mais carentes com certeza a igualdade social seria questão de anos e adaptação e não questão de cor ou descendência, até mesmo porque entre nós seres pensantes só existe um raça a humana e é a partir dela que devemos concentrar nossos esforços e vencermos com sabedoria e competência.

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sábado, 6 de março de 2010

CAMPANHA DO DESARMAMENTO



A partir do Estatuto do Desarmamento elaborado em 2003, foi instituída a Campanha do Desarmamento, visando à população portadora de armas sem registro o prazo de 180 dias para regularização de registro ou porte perante a Polícia Federal, ou entrega de boa-fé da arma de fogo com direito a indenização, à contar de 23/06/2004, conforme a Lei 10884 de 17/06/2004.

Segundo dados do Ministério da Justiça, a campanha resultou na entrega de 443719 armas de fogo, que foram destruídas pelo Comando do Exército, número que constatou o sucesso da campanha, que tinha por meta recolher 80 mil armas, com ampliação desta meta para 200 mil até dezembro de 2004.

Como esse objetivo foi superado, o Governo Federal estendeu a Campanha do Desarmamento até 23 de outubro de 2005, data do referendo onde se questionou a proibição ou não-proibição da comercialização de armas de fogo ou munição (com a vitória do "Não").O que foi uma vergonha para nós, pois a maior parte das armas que vai parar nas mãos dos marginais foram originalmente compradas legalmentes por cidadãos que se achavam capazes de portar arma e que agora ou estão mortos ou marcados para o resto da vida. As pessoas não entendem que um cidadão de bem, não vai saber manipular uma arma com habilidade. Não é brinquedo aprender a atirar, e não é brinquedo aprender a usar uma arma com experiência e muito menos existe uma forma cem por cento segura de manter seus filhos longe delas, estando elas dentro de casa.
VAMOS APRENDER ESSA LIÇÃO: CIDADÃO COMUM NÃO É APTO A USAR ARMA DE FOGO!!!!!!!!


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quinta-feira, 4 de março de 2010

HERMANN WILHELM GORING

HERMANN WILHELM GORING



Hermann Wilhelm Göring (ou Goering; 12 de janeiro de 1893, Rosenheim – 15 de outubro de 1946, Nuremberg) foi um político e líder militar alemão, membro do Partido Nazista, Marechal do Reich, comandante da Luftwaffe e segundo homem mais importante na hierarquia do Terceiro Reich de Adolf Hitler.

Herói da Primeira Guerra Mundial como piloto de combate várias vezes condecorado, foi julgado e condenado à morte no Julgamento de Nuremberg por crimes de guerra e crimes contra a humanidade ao fim da Segunda Guerra Mundial., escapando da execução na forca ao cometer suicídio na prisão ingerindo uma cápsula de cianeto de potássio, em 15 de outubro de 1946, aos 52 anos de idade.
Cursou a escola de cadetes, o colégio militar e foi incorporado ao exército prussiano em junho de 1912, no Regimento Prinz Wilhelm, arma da infantaria. Durante o primeiro ano da I Guerra Mundial, Goering serviu nas trincheiras da infantaria, da qual deu baixa hospitalizado por problemas de reumatismo causado pela umidade existente nas trincheiras. Convencido por um amigo a se transferir para a Luftstreitkräfte, o serviço aéreo do exército imperial alemão e embrião do que seria a Luftwaffe, a força aérea alemã, teve seu pedido de ingresso negado, mas assim mesmo conseguiu voar como observador, transferindo-se por si próprio, correndo o risco de uma corte marcial, que acabou não se concretizando, e em 1915 foi qualificado como piloto de caça. Derrubado em combate no mesmo ano, passou o ano seguinte se recuperando dos ferimentos e em 1917 voltou ao combate, conseguindo a marca de 22 vitórias aéreas, que lhe valeram a Cruz de Ferro e a desejada medalha Pour le Mérite.

Nos meses finais do conflito, antes da rendição alemã, Goering comandava o famoso esquadrão Richthofen, homenageado com o nome do grande herói da aviação alemã, Manfred von Richthofen, o lendário Barão Vermelho.

Inconformado com a rendição alemã, a abdicação do Kaiser e as condições humilhantes do armistício, que considerou uma traição dos políticos ao povo, ao ser intimado a entregar seus aviões aos Aliados em dezembro de 1918, ele e outros oficiais fizeram aterrissagens forçadas com os biplanos, suficientes para causar o máximo de danos possíveis ao avião sem destruí-lo, para que os Aliados não recebessem máquinas de guerra em estado operacional.

Após a guerra , Hermann Goering continuou a voar , integrando a Força Aérea sueca em 1920. Na Suécia, conheceu aquela que se tornaria sua primeira mulher, Carin von Kantzow, casada há dez anos com um empresário sueco, de quem se divorciou para casar com Goering em janeiro de 1923, em Estocolmo.

Hermann Göring como oficial da SA em 1923Ele filiou-se ao então nascente Partido Nazista em 1922 e rapidamente ascendeu a posições importantes na hierarquia do partido e da SA, as tropas policiais e de choque antecessoras da SS, alcançando o posto de SA-Gruppenführer, caindo nas boas graças do líder Adolf Hitler.

Apreciadores da boa vida e ardentes nacionalistas, Goering e Carin ofereciam lautas recepções e reuniões em sua casa na Baviera às grandes personagens do partido como Hitler, Rudolf Hess, Alfred Rosenberg e outros. Apesar de sua habilidade na organização da SA, Goering sofreu sua primeira derrota como nazista quando do Putsch de Munique, em 1923, uma tentativa de tomar o poder na Baviera por parte de nazistas juntamente com generais heróis da I Guerra, sendo obrigado a fugir ferido para a Áustria com a mulher, para escapar da prisão. O ferimento a bala que sofreu e seu subseqüente tratamento, o transformariam num viciado em morfina; em 1925 foi internado num sanatório sueco para ser curado da profunda dependência que o deteriorava. Com o tempo, este vício o transformaria num obeso e deterioraria sua saúde .e dele só seria curado no fim da vida, na prisão de Nuremberg. Voltou à Alemanha apenas em 1927, em seguida a uma anistia política sancionada pelo Presidente Hindenburg.

Membro do Reichstag desde 1928, tornou-se presidente do Parlamento em 1932 e foi uma das figuras chaves na sua destruição física através de um grande incêndio, Gleichschaltung, que acabou instituindo a ditadura nazista na Alemanha. Nos anos seguintes, como colaborador-chave de Hitler, Goering baniu jornais católicos da Alemanha, perseguiu comunistas,[1] foi ministro em diversos escalões do governo nazista, articulou o rearmamento alemão visando a uma nova guerra de conquista e tornou-se comandante e primeiro Marechal do Ar da Luftwaffe em 1935. Em 1940, Hitler o proclamou seu sucessor e o promoveu ao posto único de Marechal do Reich (Reichsmarschall), a mais alta patente militar do Reich alemão. Também ocupou o cargo de Ministro da Economia do Reich, após o afastamento de seu titular por anos, Hjalmar Schacht.
Em 1945, no fim da guerra, com a Alemanha irremediavelmente derrotada, invadida a leste pelos russos e a oeste pelos demais Aliados, Goering, refugiado em Berchtesgaden, enviou a Adolf Hitler, isolado em Berlim em meio à luta final pela cidade, um telegrama propondo assumir a liderança do Reich como sucessor anunciado do Führer. Hitler considerou este ato uma grande traição e deu ordens para que Goering fosse preso pela SS, o retirou de seu testamento político e o expulsou do Partido Nazista.

Preso na Áustria, para onde tinha fugido, em 8 de maio de 1945, dia da rendição alemã, em condições físicas e mentais lamentáveis, foi encarcerado em Nuremberg, onde foi julgado junto com outros líderes nazistas durante 1945-1946. Em entrevistas ao psiquiatra Leon Goldensohn, Goegring refletiu, na prisão, sobre a ascenção do nazismo, repisou a tese da inferioridade de outros povos, como os russos, e declarou ser o maior opositor do Comunismo na Alemanha.[2] Recuperado de seu vício pelo tratamento dados pelos norte-americanos na prisão e de volta a seu brilho de orador e sua saúde física e mental, Goering atuou como líder dos acusados e defendeu-se vigorosamente durante o julgamento, mas as provas, testemunhos e evidências contra seus crimes o condenaram a morte pela forca, por crimes contra a humanidade, crimes contra a paz e crimes de guerra.

Ele foi o único nazista de alto-escalão que, de maneira documentada, autorizou o estudo e os preparativos da chamada Solução Final. Um memorando com sua assinatura foi apresentado no tribunal, onde ele ordena a Reinhard Heydrich que lhe seja submetido o mais rapidamente possível os detalhes práticos para a "desejada solução final da questão judia".

Tendo conhecimento da pena ainda solicitou ao tribunal que fosse fuzilado. Tal morte, ao invés da forca, referia-se ele, seria digna de um militar. Seu último pedido foi recusado pelo Tribunal de Nuremberg.

Na véspera de sua execução, sem que se saiba como ele a conseguiu e manteve-a em seu poder, Goering matou-se engolindo uma cápsula de veneno de cianeto de potássio.

Seu corpo foi cremado, juntamente com os outros 11, dos 21 réus acusados, cujas penas foram a morte por enforcamento. Posteriormente, as cinzas foram jogadas num rio de Munique, medida tomada pelos aliados para evitar um ponto de memorial neonazista, caso eles fossem enterrados.

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