O Plesiadapis é um dos mais antigos primatas conhecidos que viveu há aproximadamente 60 milhões de anos atrás durante o Paleoceno na Europa e na América do Norte, era muito parecido com os atuais esquilos, ainda possuía garras e seus olhos ainda estavam localizados nas laterais da cabeça, o que os tornavam mais ágeis em terra do que no alto das árvores, porém já começavam a passar boa parte do tempo em galhos mais baixos de arbustos e árvores, alimentando-se de frutas e folhas.
Dados do Mamífero:
Nome: Plesiadapis
Nome Científico: Plesiadapis
Época: Paleoceno
Local onde viveu: Europa e América do Norte
Peso: Cerca de 1 quilos
Tamanho: 30 centímetros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Adapis
O Adapis é um antigo primata que viveu há aproximadamente 50 milhões de anos atrás durante o Eoceno na Europa e na América do Norte, era muito parecido com os atuais lêmures, com os olhos já voltados para frente da cabeça e "garras modificadas" que já se assemelhavam a unhas, mostrando uma grande habilidade para agarrar e saltar de galhos em galhos no topo das árvores onde se alimentava de folhas novas.
Dados do Mamífero:
Nome: Adapis
Nome Científico: Adapis parisiensis
Época: Eoceno
Local onde viveu: Europa e América do Norte
Peso: Cerca de 1,5 quilos
Tamanho: 40 centímetros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Necrolemur
O Necrolemur é um antigo primata que viveu há aproximadamente 45 milhões de anos atrás durante o Eoceno na Europa, era parecido com os atuais lêmures, porém seus olhos e orelhas eram enormes, aptos ao modo de vida mais noturno, tendência a qual uma grande linhagem de primatas seguiu. Apresentavam as palmas das mãos e as plantas dos pés "carnudas", as quais facilitavam para o animal agarrar galhos de árvores, dando grande agilidade e segurança ao saltar de galhos em galhos na copa das árvores para comer frutas.
Dados do Mamífero:
Nome: Necrolemur
Nome Científico: Necrolemur antiquus
Época: Eoceno
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 0,5 quilos
Tamanho: 30 centímetros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Dolichocebus
O Dolichocebus é um antigo primata que viveu há aproximadamente 31 milhões de anos atrás durante o Oligoceno na América do Sul, era um ancestral dos chamados "macacos do novo mundo", ainda possuía garras, mas era muito parecido com os macacos atuais. Acredita-se já usava a cauda para auxiliar sua locomoção por entre as árvores, alimentava-se de frutas e folhas.
Dados do Mamífero:
Nome: Dolichocebus
Nome Científico: Dolichocebus gaimanensis
Época: Oligoceno
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 3 quilos
Tamanho: 40 centímetros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Mesopithecus
O Mesopithecus é um ancestral dos atuais primatas que viveu há aproximadamente 20 milhões de anos atrás durante o Mioceno na Ásia e na Europa, possuía uma longa cauda, dedos ágeis e um cérebro relativamente grande. Passava a maior parte do tempo no alto das árvores comendo folhas novas em pequenos grupos familiares. Seu esqueleto já era bem parecido com o de alguns primatas atuais.
Dados do Mamífero:
Nome: Mesopithecus
Nome Científico: Mesopithecus pentelici
Época: Mioceno
Local onde viveu: Ásia e Europa
Peso: Cerca de 8 quilos
Tamanho: 80 centímetros de altura
Alimentação: Herbívora
Dryopithecus
O Dryopithecus é um ancestral dos grande símios que viveu há aproximadamente 17 milhões de anos atrás durante o Mioceno na Ásia e Europa, no solo de florestas se alimentando de frutas. Era muito parecido com os atuais chipanzés, porém eram bem menores e com uma capacidade cerebral reduzida, viviam em pequenos grupos familiares, comandados pelos machos mais velhos.
Dados do Mamífero:
Nome: Dryopithecus
Nome Científico: Dryopithecus fontani
Época: Mioceno
Local onde viveu: Ásia e Europa
Peso: Cerca de 35 quilos
Tamanho: 1,2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Proconsul
O Proconsul é um ancestral dos atuais grandes primatas incluindo os hominídeos que viveu há aproximadamente 15 milhões de anos atrás durante o Mioceno na África, era muito parecido com os atuais chipanzés porém sua capacidade cerebral era inferior. Viviam em pequenos grupos os quais se sentiam bem à vontade tanto no solo como nas árvores, onde encontravam as frutas que lhe serviam de alimento. A primeira prova fóssil desse animal ocorreu em 1927 e em 1948 foi descoberto o primeiro crânio.
Dados do Mamífero:
Nome: Proconsul
Nome Científico: Proconsul africanus
Época: Mioceno
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 20 quilos
Tamanho: 90 centímetros de altura
Alimentação: Herbívora
Gigantopithecus
O Gigantopithecus foi um dos maiores primatas que já existiram, viveu há aproximadamente 500 mil anos atrás durante o Pleistoceno na China, Índia e em outros países do sudeste asiático, eram parentes próximos dos atuais orogotangos porém seus hábitos diferiam dos mesmos, pois um animal tão grande e pesado não poderia ser arborícola como seus parentes atuais, sendo então seus hábitos mais parecidos com gorilas, apresentando corpos maciços e fortes. Sua alimentação era baseada em frutas, gramas, sementes e principalmente bambu, que o tornava competidor natural dos atuais ursos pandas. Foram encontrados restos fósseis de Homo erectus nos mesmos locais e datando do mesmo período de fósseis de Gigantopithecus, sugerindo que o Homo erectus pode ter "ajudado" a extinguir esta gigantesca espécie. Na China foram encontrados diversos dentes de Gigantopithecus, os quais são até moídos e vendidos como remédio em mercados. Primatas desse porte, alimentam as lendas do "Pé Grande" e do "Abominável Homem das Neves", os quais poderiam ser apenas restos fósseis desses animais ou então animais dessa espécie que sobreviveram até os dias de hoje, porém animais de grande porte como estes causariam grandes alterações ambientais que seriam facilmente identificáveis pelo homem.
Dados do Mamífero:
Nome: Gigantopithecus
Nome Científico: Gigantopithecus blacki
Época: Pleistoceno
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 600 quilos
Tamanho: 3 metros de altura
Alimentação: Herbívora
VOCÊ QUER SABER MAIS?
AB’SABER, A. N. Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Biomorfologia,v. 20, 1970, p. 1-26.
ACOSTA Y LARA, E.F. Notas ecológicas sobre algunos quirópteros del Brasil. Comum. Zool. Mus. Montevideo, 3 (65): 1-2, 1951.
ALEIXO, A. & GALETTI, M. The conservation of the avifauna in a lowland Atlantic forest in south-east Brazil. Bird Conservation International 7: 235-261. 1997.
AURICHIO, P.Primatas do Brasil. São Paulo:Terra Brasilis Edit. Ltda., 1995, 168 p.
BELTON, W. Aves do Rio Grande do Sul: distribuição e biologia. São Leopoldo, Ed.
UNISINOS, 584p. 1994.
BIGARELLA, J.J. Contribuição ao estudo dos calcáreos do Estado do Paraná. Curitiba,
1956.
BORNSCHEIN, M.R. & B.L. REINERT. Banhados do litoral do Paraná: alguns aspectos sobre
sua nomenclatura, ecologia e conservação. Cadernos Do Litoral 2: 11-16. 1999.
BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC: Lei 9.985, de 18 de julho
de 2000. Brasília: MMA/SBF, 2000. 32p
BRITO NEVES, B.B & CORDANI, U.G. Tectonic evolution of South America during the Late
Proterozoic. Precambrian Research., 53:23-40, 1991.
CABRERA, A.L. & WILLINK, A. 1973. Biogeografia de America Latina. Washington, D.C.
Organización de los Estados Americanos. 119 p.
CAMPANHA, G.A. 1991. Tectônica Proterozóica no Alto e Médio Vale do Ribeira, estados
de São Paulo e Paraná. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências. Universidade de São Paulo, 1991, 296 p.
CAMPANHÃ, R.A.C. E H. FOWLER. 1993. Roosting assemblages of bats in arenitic caves in
remmant fragments of Atlantic forest in southeastern Brazil. Biotropica, 25(3): 362-365, 1993.
CARVALHO JÚNIOR, O. Dieta, padrões de atividades e de agrupamento do monocarvoeiro
(Brachyteles arachnoides) no Parque Estadual Carlos Botelho - SP. Master
thesis, Universidade Federal do Pará, Belém, Brasil. 1988.
CHANG, M. Y & SVOLENSKI, A. C. Tendências socioeconômicas da região do entorno do
Parque Estadual das Lauráceas, 2000.
CLARK, R.; STANKEY, G. H. The recreation opportunity spectrum: a framework for
planning, management, and research. Washington: USDA, Forest Service, Pacific North
Forest and Range Experiment, General Technical Report PNW/98, 1979, 32p.
CONSERVATION INTERNATIONAL DO BRASIL et al. Avaliações e ações prioritárias para a
conservação da biodiversidade da Mata Altântica e Campos Sulinos. Brasília:
MMA/SBF, 2000, 40p.
CRACRAFT, J. Historical biogeography and patterns of differentiation within the South
American avifauna: áreas of endemism. In: P.A. BUCKLEY et al (orgs). Neotropical
Ornithology. Washington, American Ornithologists Union (ornithological Monograhs 36),
1985.
CRACRAFT, J. Historical biogeography and patterns of differentiation within the South
American avifauna: areas of endemism, In: P.A. BUCKLEY et al. (orgs.). Neotropical
Ornithology. Washington, American Ornithologists Union (Ornithological Monographs 36). 1985, p. 49-84..
CRAWSHAW JÚNIOR, P.G. Comparative ecology of Ocelot (Felis pardalis) and Jaguar
(Panthera onca) in a protected subtropical forest in Brazil and Argentina. PhD Thesis. University of Florida. 190 p. 1995.
DESSEN, E.M.B.; V.R. ESTON; M.S. SILVA; M.T. TEMPERINI-BECK & E. TRAJANO.
Levantamento preliminar da fauna de cavernas de algumas regiões do Brasil. Ciência
Cultura, 32(6): 714-725, 1980.
EMMONS, L.H. Neotropical Rainforest Mammals. A Field Guide. Chicago: The University of Chicago Press., 1990, 281p.
FIORI, A.P. Tectônica e estratigrafia do Grupo Açungui a norte de Curitiba. Inst. de
Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, Tese de Livre Docência, 1991, 261 p.
FIORI, A.P.; SALAMUNI,E.; FASSBINDER,E. Geologia da região de Bateias Bocaiúva do Sul. In: SBG, Simpósio Sul-Brasileiro de Geologia, 3, Curitiba. Anais, 2:773-787, 1987.
FONSECA, G.A.B. et al. 1994. Livro Vermelho dos Mamíferos Brasileiros Ameaçados de
Extinção. Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte. 1994.
FONSECA, G.A.B. & KIERULFF, 1989. Biology and natural history of Brazilian Atlantic Forest small mammls. Bulletin Florida State Museum, Biological Sciences, 34:99-152.
FONSECA, G.A.B. The vanishing Brazilian Atlantic Forest. Biological Conservation, 334:17-34, 1985.
GALLETI, M. Fruits and frugivory in a Brazilian Atlantic Forest. Ph.D. thesis, University of Cambridge, Cambridge. 1996b.
GALLETTI, M. Comportamentos antipredatórios de quatro espécies de primatas no sudeste do Brasil. Rev. Bras. Biol. 56:203-209, 1996a.
GODOY, H.; CORREA, A.R. & SANTOS, D. Clima do Paraná. In: Fund. Inst. Agronômico do
Paraná. Manual do Agropecuário para o Paraná. Londrina (PR), 1976.
GRAEFE, A. R.; KUSS, F. R.; VASKE, J. J. Visitor impact management: the planning
framework. Washington: National Park and Conservation Association, 1990, 105p.
GRUPO DE ESTUDOS ESPELEOLÓGICOS DO PARANÁ - GEEP-Açungui. Avaliação Ecolôgica Rápida do Parque Estadual das Lauráceas (geomorfologia, espeleologia e recursos hídricos). (Relatório Interno - não publicado), 2000.
HAWES, M. Walking track management strategy for the Tasmanian wilderness world
heritage area. Parks and Wildlife Service: Hobart, 1998, 118p.
IBAMA/MMA. Roteiro metodológico para o planejamento de unidades de conservação de
uso indireto. versão 3.0, 1996, 110p.
IBAMA/MMA. Plano de manejo do Parque Nacional do Iguaçu. IBAMA. Brasília, 1999.
Disponível em:
KARMANN, I. & SANCHEZ, L. E. Distribuição das Rochas Carbonáticas e Provincias
Espeleológicas do Brasil. Espeleo-Tema., 13:112-117, 1979.
KARMANN, I. & SANCHEZ, L. E. Speleological Provinces in Brazil. In: IUS Congresso
Internacional de Espeleologia, 9, Barcelona, Anais, 1:151-153, 1986.
LIMA, R. X. de. Estudos Etnobotânicos em Comunidades Continentais da Área de
Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Paraná - Brasil. Dissertação (Mestrado) - Setor
de Ciências Agrárias, UFPR. Curitiba, 1996.
MAACK, R. Breves notícias sobre a geologia do Estado do Paraná e Santa Catarina. Arq.
Biol. Tecnol., Curitiba, PR, 1947.
MÜLLER, P. 1979. Introducción a la
Zoogeografia. Barcelona, Editorial Blume. 232 p.
NATIONAL PARK SERVICE. The visitor experience and resource protection (VERP)
framework: a handbook for planners and managers. Denver: US Department of Interior,
National Park Service, 1997, 103p.
PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Instituto Ambiental do Paraná. Lista
vermelha de animais ameaçados de extinção no Estado do Paraná. Curitiba,
SEMA/GTZ, 1995, 177 p.
SÃO PAULO (Estado). Fundação para a Conservação e a Produção Florestal. Parque
Estadual Intervales: plano de gestão ambiental. Fase 1. São Paulo: Fundação para a
Conservação e a Produção Florestal; Secretaria do Meio Ambiente, 1998, 256p.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Fauna Ameaçada no Estado
de São Paulo. São Paulo:SMA/CED, Série PROBIO/SP. 1998, 56p.
SCHERER-NETO, P. & STRAUBE, F.C. Aves do Paraná (história, lista anotada e
bibliografia). Curitiba, Ed. dos autores, V+79p. 1995.
SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1997, 862p.
UNEP-WCMC (UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME - WORLD CONSERVATION MONITORING CENTRE). United Nations List of Protected Areas. site http://www.unep-wcmc.org/protected_areas/data/wh/se_atlan.html (27 jun 2002).
VELOSO, H.P.; RANGEL FILHO, A.L.; LIMA, J.C. Classificação da Vegetação Brasileira
adaptada a um Sistema Universal. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística / Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991, 123p.
VIEIRA, E.M. Estudo comparativo de comunidades de pequenos mamíferos em duas
áreas de Mata Atlântica situadas a diferentes altitudes no sudeste do Brasil. Tese de
Doutorado. Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, SP. 1999, 126 p.
ZILLI, A. L.; SVOLENSKI, A. C.; ZAKRZEWSKI, D. P. Relatório final das atividades de
levantamento e prospecção de atrativos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal