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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Três Gerações.

Gabinete da Secretaria Nacional

Três Gerações

O professor Gofredo da Silva Teles Junior, em discurso que certa vez pronunciou em minha presença disse, apontando para mim: "este homem veio para cansar gerações". Até certo ponto, pois muito trabalho dei a geração sucessivas, desde 1931. Mas não foi só trabalho; era incitanmento a realizações, estimuo ao poder criador dos valores que iam sugerindo e que, pelo seu próprio esforço, manifestaram-se na vida brasileira com altos padrões de cultura.

A primeira geração colocarei entre 1931 e 1945. Comecei a prepará-la com uma série de artigos diários no jornal "A Razão", editado em São Paulo, através dos quais procurava evidenciar as realizações brasileiras e as novas circunstâncias conseqüentes da transformação pela qual passavam todos os povos. De tal atividade jornalística resultou a fundação da "Sociedade de Estudos Politicos" (SEP) em que figuravam intelectuais de minha geração e os "novos", que iam surgindo. Uma conferência que fiz na Faculdade de Direito do largo de São Francisco, precedida de uma apresentação de Mota Filho, um dos componentes do verdamarelismo em que se integravam Menotti Del Picchia, Cassiano Ricardo e Alfredo Ellis, além da ação paralela de Raul Bopp e Alarico Silveira, conferência cujo tema foi "A quarta Humanidade", atraiu numerosos moços paulistas, entre os quais Alfredo do Busaid, Lopes Casali, Pimenta de Castro, Aziz Buzaio, Rui de Arruda Camargo, Angelo de Arruda, Roland Corbisier, Francisco de almeida, Prado, Mario Mazei Guimarães, Ernani Brune, Antonio Toledo Piza, Gofredo da Silva Teles, Lauro Escorel, Margarida Corbisier, Almeida Sales, Lafaiete Soares de Paula, Antonio Salem, Loureiro Junior, Miguel Reale e muitos outros que mencionarei em escrito mais pormenorizado baseado em pesquisas.

No Rio, arregimentei, depois de uma conferência na Faculdade de Direito e uma reunião no Palace Hotel, seguida de outra em casa do Oswaldo Aranha, um grupo brilhante de jovens: Americo Jacobina Lacombe, Antonio Galoti, Thiers Martins Moreira, Augusto Frederico Schmidt, San Tiago Dantas (este que já trabalhava comigo no jornal "A Razão"), posteriomente Cotrin Neto, Alvaro Sardinha, Garrido Torres, Helio Viana, Ernani Lomba Ferraz, Nilza Peres.
No Rio Grande do Sul, surgiram Luís Compagnoni, Guido Mondim, Mario Maestri, Oscar Machado, Aner Butler Maciel, Alberto Hoffmam, Metzler, Mesquita, Jaime de Castro, e muitos outros que mencionarei em trabalho mais acurado.

No Paraná, sob a liderança de Jorge Lacerda, o verbo poderoso de Rocha Loures, a lúcida inteligência de Edgard Távora, Euro Brandão, Zagonel Passos, Linhares Lacerda, faltando-nos elementos para mais amplas citações, formou-se uma corrente de líderes do movimento renovador, abrangendo Santa Catarina, onde Oto Gama d'Eça orientava a gente nova.
Em Minas, organizava-se um grupo de estudantes de Medicina e de Direito, destacando-se Wilton Ferreira e o poeta Dantas Mota. Na Bahia, depois de uma conferência que fiz no anfiteatro da Faculdade de Medicina, uma poderosa corrente de vibrante juventude manifestou-se com esplendido vigor, destacando-se Romulo de Almeida, Rubem Nogueira, Nicanor Carvalho, Floriano Mendonça, Renato Mesquita. No Ceará, fui encontrar, na ocasão em que realizei três conferências no Teatro José de Alencar, os jovens Jeová Mota, tenente Carvalhedo e o padre Helder Camara, aos quais se vieram juntar Ubirajara Indio do Ceará, sua irmã Leticia, os irmãos Norton Macedo e Donizard Macedo de Alcantara, o grande escritor e poeta Melo Mourão.

De Pernambuco saiu um manifesto em reposta ao que lancei em outubro de 1932, dando adesão plena ao movimento por mim iniciado. Assinavam Otto Guerra, Andrade Lima Filho, Americo Oliveira Costa, João Roma, Alvaro Lins, José Carlos Dias. Foi Alvaro Lins que me saudou quando, depois de uma conferência na Faculdade de Direito, falei no Teatro Santa Isabel. Ali despontou uma plêiade das mais valorosas, entre cujos elementos destacarei Arnobio Graça.

No Estado do Rio, além do verbo flamante do poeta Mayrink, destacavam-se, sob a orientação e Raimundo Padilha e Jaime Ferreira da Silva, elementos novos como os irmãos Vieira da Silva, o poeta amazonense Castro Alves, o professor Landim, o poeta Marcos Sandoval e numerosos estudantes de Direito, Engenharia e Medicina.

Em Goiás, eram os irmãos Fleury, dicipulos de Alcebiades Delamare, que aliciavam as maiores espressões intelectuais. Em Alagoas atuavam Mario Marroquin e o futuro senador Afranio Salgado Lages. A Aguinaldo Celestino e Jacinto Figueiredo (irmão de Jackson) e Omer Monte alegre estava entregue Serguipe. No Rio Grande do Norte, lideravam o movimento Camara Cascudo e o jovem médico Travassos Sarinho. Em Paraiba, o livreiro Pedro Batista; no Piauí, um grupo de jovens orientados pelo desembargador Soriano; no maranhão, era Lima Sobrinho e ali surgiram poetas como Oliveira Ferres e Manuel Sobrinho; no Amazonas eram Mario Ipiranga Monteiro e outros; nos extremos limites setentrionais do País, era o jovem oficial José Guiomard que atuava dentro do pensamento renovador.

Toda a juventude do País se levantou. Tinha o apio dos homens mais destacados da geração anterior, que cercavam fileiras no esforço da recontrução nacional, tais como Belisario Pena, Gustavo Barroso, Rocha Vaz, Madeira de Freitas, Prado Valadares, Ulisses Paranhos, Tasso da Silveira, Mansueto Bernardi, Nunes da Silva, Vieira de Alencar, Murilo Fontainha, Maurilio de Melo, Almirante Cocrane, Amaro Lanari, Newton Braga, Everardo Backeuser, dezenas de outros ilustres nas letras, nas ciências e nos feitos militares. Na Marinha e no Exército operou-se verdadeira renovação. O Brasil despertava.

Houve um interregno no período da ditadura. A juventude foi abandonada. Os brasileiros em geral, perderam a capacidade de iniciativas sociais e políticas.
Durante esse tempo estive exilado. Após oito anos de ausência da Pátria, regressei em 1946. Examinei o panorama nacional. Tomei contato com os moços. Percebi-lhes os anseios. Iniciei meu trabalho, baseado no pensamento de "recomeçar mil vezes". Em 1952 já contei com um grupo de jovens. Fundei os Centros Culturais da Juventude.

De 1952 a 1966, surgiu a segunda geração. Começaram a se revelar valores. Eram Gumercindo Rocha Dórea, Hélio Rocha, Leovigildo Pereira Ramos, José Carlos Rocha, José Batista de Carvalho, José Maria, Walter Povolleri, José Penedo, Anibal Teixeira, Carmen Pineheiro Dias, Augusta Prado Dórea, Humberto Pergher, Antonio Pires, João Paulo ... Domingues, Genésio Pereira Filho, Gaspar Brigido, um ... brilhante em Curitiba, outro em Belo Horizonte, outro na Bahia, elementos novos de elevado índice intelectual, como o jovem Pôrto, atuante no Rio.
Agora estou preparando a terceira geração. Os Centros Culturais vão-se disseminando por todos os Estados. Realizamos uma concentração em Campos do Jordão, em 7 de Setembro do ano passado, e agora em Caldas no dia 21 de abril. A esta compareceram mais de 200 rapazes e moças. Não era possível trazer mais por dificuldades financeiras de viagem e hospedagem. Vieram apenas delegados. Não se descreve o entusiasmo em que foram realizadas as sessões de estudos, de debates sobre problemas brasileiros, de discussão relativa a planos de ampliação de movimento em todo o Brasil. Senti ali a Pátria viva, ativa, capaz idealista, na linha de uma nobre seriedade de propósitos que contrasta com as desordens a que são levadas os moços por agentes da antinação.

Foi designada nova concentraçãoem Jaú. Ali deverão comparecer mais de mil delegados, de todas as unidades da Federação. Estou convencido de que essa juventude (e não citarei nomes por ser avultado o número dos novos líderes) irá desempenhar um papel semelhante àquele que despertei em 1931, a qual produzia altas expressões da cultura brasileira, na cátedra universitária, na magistratura, no parlamento, na administração pública, nas finanças, nas ciência em nosso país.
Não será com demagogias balofas e incitamento à desordem que se orienta uma juventude e se constrói uma pátria. Será com esforço permanente e persistente que se elevará o nível da mentalidade brasileira. Será incutindo nos moços um superior idealismo, a mística dos deveres, o amor ao estudo, o conhecimento das realidades nacionais, o desejo de engrandecimento da prória personalidade pelas virtudes e pela cultura.

Se um dia eu nada mais pudesse legar à minha pátria como fundamento de seu progresso material e moral, da susentação da sua soberania, do seu prestígio entre os demais povos, restar-me-ia o prazer de ter dado ao Brasil três gerações sucessivas de valores autênticos e de fatores positivos da construção nacional.


(artigo escrito por Plinio Salgado e pubicado em 05 de Maio de 1968)

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"Salve Pátria" - Câmara Cascudo

Luís Câmara Cascudo

Salve Pátria !


Mãe de heroísmos, vida, força, esplendor, esperança nossa, salve ! A vós bradamos, os humildes soldados de vossa grandeza, e a vós suspiramos, gemendo e sonhando nesta hora de combate. Ela, pois, advogada do nosso passado, a nós volvei, perpetuamente, os exemplos dos nossos mortos e depois da batalha, conservai-nos puros ante vossa presença augusta.

Bendito seja o fruto da vossa história. Oh nobre ! Oh altiva ! Oh sempre gloriosa Pátria, mantem-nos fiéis ao espírito e à Terra do Brasil, para que possamos viver em vosso serviço e morrer defendendo as cores sagradas de vossa BANDEIRA IMORTAL !

(Luís da Câmara Cascudo, Revista "Anauê", Agosto de 1935)

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Concepção Integralista do Trabalho - Plínio Salgado.

Nada mais digno, nada mais belo nem mais glorioso do que o Trabalho; nada mais nobre, mais significativo no plano do Universo do que o Trabalhador.

O Trabalho não é apenas uma necessidade, porque é uma condição da harmonia universal. Energia, no plano humano, conduz as Nacionalidades e suscita as Civilizações.


Essência da própria matéria, a força é o Trabalho, obedecendo no mundo físico à vontade consciente, ordenadora de Deus. Elemento fundamental do aperfeiçoamento humano, a energia da inteligência e dos músculos é também Trabalho, obedecendo, no mundo social, à vontade consciente do Homem, orientada pelo livre-arbítrio, supremo dom que o Criador outorgou à criatura humana.


O Trabalho não é o “mais valor” de Marx. Porque o Trabalho é o valor único, o valor que não deve conhecer contraste, numa concepção espiritualista da vida, da sociedade e do Estado.


O Trabalho não é um direito, porque é um dever. Como direito, escraviza; como dever eleva-se e liberta-se.


Como direito, o Trabalho mendiga diante dos Poderosos; como dever fortalece-se e impõe-se, salvando-se dos exploradores e tomando dentro da Nação o lugar mais alto e mais digno.
O Trabalho não pode ser o objeto de exploração do Capitalismo, nem o objeto de escravidão do Comunismo. O Trabalho não pode ser o beneficiário da munificência e altruísmo do Estado; porque o Trabalho deve constituir a própria razão de ser da existência dos Governos, a fonte da soberania nacional, a inspiração da justiça, o imperativo que cria os deveres dos dirigentes, em face de um dever humano que decorre de uma lei natural.


O Trabalho não é antagonista do Capital, desde que o Capital se conserve nos limites justos do conceito cristão da propriedade. Pois o Capital é a condensação do próprio trabalho, uma soma de energias concretizadas num potencial econômico. Nestas condições, não compreendemos que o Trabalho seja, nem antagonista, adversário, inimigo do Capital, e nem, tampouco, que o Trabalho e Capital devam harmonizar-se, no sentido que esta palavra adquiriu na técnica verbal dos teoriastas burgueses. Só se harmonizam elementos “diferentes”, coisas distintas; ora, não se pode estabelecer distinção entre Capital e Trabalho (desde que se conservem nas linhas justas do conceito cristão) uma vez que um e outro representam a mesma coisa, em circunstâncias diversas.

A água não deixa de ser água, quer esteja em estado de vapor, quer se apresente em forma de líquido, quer noa apareça nos blocos sólidos do gelo.


O Comunismo pretende solucionar o problema econômico-social, como alguém que quisesse que todos os gelos e todos os vapores do mundo se liquifizessem, ou todos os líquidos se solidificassem ou se vaporizassem.

O Capitalismo quer manter distinções fundamentais entre a soma de Trabalho acumulado, de Trabalho em eficiência e de Trabalho em potencial.


Cumpre considerar o Trabalho como elemento único, apresentando-se em expressões diferentes. Na diversidade dos aspectos, a unidade absoluta da energia humana. Consideramos Trabalho, o Capital; consideramos Trabalho, o esforço e realização diária das eficiências humanas em ritmo de criação; e consideramos, ainda, Trabalho, a energia, a capacidade em potencial que se encontra em estado latente no cérebro e nos músculos daqueles que uma organização social errada conserva em disponibilidade.

Trabalho acumulado (Capital); Trabalho em ação criadora (mão-de-obra); e Trabalho em disponibilidade (desempregados); o Estado deve por todas estas formas zelar, submetendo-as, não a uma finalidade propriamente do Estado, mas aos supremos interesses que essa finalidade objetiva: o equilíbrio social e a felicidade humana.

O Trabalho, elemento essencial, único das manifestações da vida do indivíduo, da família, do grupo profissional, da sociedade, do estado e da humanidade, nós o consideramos, ao mesmo tempo, como sujeito e como objeto. O trabalho é sujeito, quando o encaramos como força propulsora da Economia e fonte originária do Estado. O Trabalho é objeto, quando o tomamos como energia, cujo desenvolvimento deve submeter-se à moral humana e ao espírito de justiça e de equilíbrio que o Estado encarna.


Pois o Estado existe em razão do Trabalho. Se os homens estivessem parados, sem nada fazer, não haveria necessidade do Estado para garantir os direitos do Trabalhador e da sua família, numa palavra, os direitos da pessoa humana em ação, em movimento afirmativo e criador. Sendo o Trabalho um dever humano, espiritualiza-se, eleva-se de tal forma que exige garantias, as quais são asseguradas pela Força do Estado. O Estado, pois, seria supérfluo, se o Trabalho não existisse. Existindo o Trabalho como dever, ele moraliza o direito do trabalhador. Moralizando esse direito, exige uma execução de normas éticas. Exigindo essa execução, engendra o conceito de Estado. O Estado, em última análise, é uma manifestação jurídica de Trabalho. O Trabalho, examinada a questão a fundo, é a fonte de todos os direitos públicos e privados, porque o direito, sendo um conceito de equilíbrio inspirado na moralidade, só poderia ter origem num dever que oferece as normas seguras da moralidade.

O Trabalho procede de um alto pensamento espiritual. Essa a razão por que combatemos o capitalismo, que se inspirou no materialismo, na negação de Deus e do Espítito, para justificar a sua tirania e opressão sobre os trabalhadores. Essa a razão também por que combatemos o comunismo, pois este aceitou o conceito materialista do Trabalho, segundo ensinou a burguesia capitalista, e engendrou um antagonismo que, em última análise, nega a essência natural do Trabalho.

O Trabalho, para nós, espiritualistas e cristãos, é a fonte do espírito de justiça, da inspiração política e dos anseios da liberdade humana.


(Madrugada do Espírito, Obras Completas, Vol. 7, pág. 437)

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Criador do WikiLeaks divulga arquivo que pode ser seu "seguro de vida".

O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, postou na internet há algumas semanas um misterioso arquivo intitulado "insurance.aes256", que pode conter todos seus segredos para o caso de lhe ocorrer algo, dizem várias páginas especializadas.

O motivo da existência do arquivo e seu conteúdo se transformou em um acalorado debate em muitas páginas da internet, especialmente depois de o WikiLeaks revelar durante esta semana mais de 251 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos.

O arquivo, que foi inicialmente colocado na página do WikiLeaks sobre os documentos da guerra do Afeganistão e que pode ser baixado como arquivo "torrent", pesa 1,4 Gigabytes e está codificado com AES256, o sistema de encriptação mais avançado e adotado pelo Governo dos EUA.

O WikiLeaks e Assange não deram praticamente nenhuma explicação sobre o conteúdo do arquivo e a razão pela qual ele está sendo disseminado.

No final de julho, pouco depois de o arquivo aparecer em seu site, Assange foi questionado sobre o tema pela jornalista americana Amy Goodman.

"Bom, acho que é melhor não comentarmos sobre isso. Mas já sabe, alguém poderia imaginar em uma situação similar que valeria a pena assegurar as partes importantes da história para que não desaparecessem", explicou.

O site "Cryptome" especulou então que se algo acontecesse com o "Wikileaks" ou com Assange seus voluntários revelariam a contra-senha para abrir o arquivo.

A revista "Wired", por sua vez, especulou que o suposto autor do envio dos documentos secretos que estão sendo revelados pelo WikiLeaks, o soldado Bradley Manning, na realidade proporcionou a Assange mais documentos que os 251 mil telegramas diplomáticos e as dezenas de milhares de documentos sobre o Afeganistão e o Iraque já revelados.

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http://www1.folha.uol.com.br/

http://wikileaks.org/

http://www.collateralmurder.com/

Exame de DNA prova que crânio de Hitler é falso.

Pedaço do crânio de Adolf Hitler com uma perfuração de bala que, durante décadas, foi a prova cabal da morte do ditador

Durante décadas, embora o corpo completo de Adolf Hitler não ter sido preservado, um pedaço de crânio com um furo provocado por disparo de pistola foi a prova cabal da morte do ditador. A Universidade de Connecticut já havia levantado a possibilidade do osso pertencer a uma mulher, graças às suas características anatômicas. Porém, apenas recentemente os cientistas conseguiram provar a suposição recorrendo a um teste de DNA.

A primeira hipótese sobre a sua verdadeira origem foi atribuída à Eva Brown, mulher do Führer, mas nunca houve menção sobre ela ter sido baleada. A teoria foi rejeitada.

A morte de Hitler foi divulgada no dia 1º de maio de 1945. Karl Dönitz (1891-1980), grande almirante alemão, declarou via rádio que o líder havia caído em batalha contra os soviéticos. Anos mais tarde, Dönitz revelou que recebeu as instruções por um radiograma, não estava presente ou chegou a ver o cadáver.

Joseph Stálin (1878-1953), chefe da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), afirmou diversas vezes que os restos de Hitler nunca foram encontrados e que, em sua opinião, ele estava vivo e escondido, assim como Joseph Göebbels (1897-1945), ministro da propaganda nazista.

Segundo pesquisa realizada pelo historiador Carlos De Nápoli e pelo jornalista Juan Salinas, no final da Segunda Guerra Mundial, oficiais alemães debandaram para o sul em submarinos. Hitler podia estar entre eles. No caminho, afundaram uma corveta norte-americana e o cruzador Bahia, deixando 336 mortos e causando a maior tragédia naval brasileira.

Para quem pensa que a teoria está mais para um roteiro de cinema, basta lembrar de Josef Mengele (1911-1979) e Adolf Eichmann (1906-1962), criminosos de guerra que fugiram da Europa e viveram na América do Sul.

A última operação do Terceiro Reich é descrita em detalhes em "Ultramar Sul". Os autores, Nápoli e Salinas, levantam suposições intrigantes sobre um plano de fuga sem precedentes na história, livro documentado e com referencias bibliográficas.

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Desvendando o Fascismo.



O nome deriva da palavra italiana fascio (em latim: fascis). A palavra, na Roma antiga , foi usada como símbolo da união dos combatentes. O símbolo fascista é o fasces romano, que significava poder do regime, especialmente o poder judicial. O termo latino fasces, na expressão fasces lictoris (em italiano, fascio littorio: "feixe de lictor") refere-se a um símbolo de origem etrusca, usado pelo Império Romano, associado ao poder e à autoridade. Era então denominado fasces lictoriae, por ser carregado por um lictor, o qual, na Roma Antiga, em cerimónias oficiais - jurídicas, militares e outras - precedia a passagem de figuras da suprema magistratura, abrindo caminho em meio ao povo.

Fascismo (italiano fascio, feixe, fasces, por sua vez do latim fasces, pl. 's fascista) é uma ideologia e um movimento político totalitário que surgiu na Europa entre guerras (1918-1939) em oposição à democracia liberal e projecto de estado socialista, contra a qual se apresenta como uma terceira via.
 
As razões para esta posição está em que a democracia liberal representada os valores dos vencedores da I Guerra Mundial , por outro lado o movimento sindical teve que se refere a recente Revolução Bolchevique.

Exalta a idéia de nação contra essa classe ou suprime individual dissidência política em favor de um partido único e do localismo em favor do centralismo. Habilmente utilizadas as novas mídias eo carisma de um líder que concentram todo o poder. Tire proveito dos sentimentos de medo e frustração para alimentá-lo através de coletiva à violência, repressão e propaganda, e move-se contra um inimigo comum (real ou imaginado, interna ou externa), que atua como um bode expiatório contra o qual a despejar toda a agressividade do impensadamente, conseguir a unidade e participação (voluntária ou por força) da população. É expansionista e militarista, utilizando os mecanismos de mobilização de irredentismo territorial eo imperialismo que havia sido experimentado por nacionalismo do século XIX.

O fascismo deveria, em qualquer caso, ser localizado de forma histórica, e não sintomático, como um movimento ideológico que desapareceu após a queda da Alemanha Nazista ea rendição da Itália.

Resultando em uma expansão de ambos socialismo, e do capitalismo, que depois dão lugar à guerra fria, foi a questão racial foi um conflito de ideologias.

Como estes movimentos são feitos classes populares durante e após a Guerra Fria, além de ser deixado amarrado a uma definição do socialismo, enquanto o fascismo se opõe a ele é claro que a própria definição de esquerda e direita já estão presentes desde o Guerra Civil Espanhola.

Origens do Fascismo

O conceito de regime fascista pode ser aplicado à sistemas políticos autoritários da Europa entre-guerras e impostos em todo o continente durante a Segunda Guerra Mundial, de uma forma notável, em primeiro lugar para a Itália de Benito Mussolini (1922) que abre o modelo, seguido pela Alemanha de Adolf Hitler (1933), que leva às últimas conseqüências, e fechando o ciclo, a Espanha de Francisco Franco (desde 1936) que dura muito mais tempo e se desenvolve a partir do período (até 1975 .) O fascismo na Alemanha nazista, nacional-socialismo ou adicionar um componente racial, tomado em uma segunda vez pelo fascismo italiano e de outros movimentos fascistas e fascistas, que a componente religiosa é muito mais importante, como Trevor-Roper foi capaz de definir o termo fascismo clerical (que seria o Nacional-espanhol).

Insatisfação - Uma Enfermidade de Nossos Dias.

Grande parte das pessoas no Ocidente teria motivos mais que suficientes para estar satisfeita. Mas, muitos não estão. Eles vivem descontentes e por isso muitas vezes estão mal-humorados, carrancudos ou sofrem do estômago. Eles vivem em paz, em liberdade e gozam do bem-estar, mas acham que tudo poderia ser ainda melhor. (P.D. 25/98)

Foi a insatisfação que sempre fez com que os israelitas se revoltassem contra Moisés, Arão e contra o próprio Deus. Foi a insatisfação que lhes impediu a entrada na Terra Prometida e os fez andar errantes durante 40 anos pelo deserto, longe de uma terra que manava leite e mel. É a insatisfação que destrói casamentos e famílias, são cônjuges resmungões que dificultam a vida do companheiro. A insatisfação não só deforma o rosto, mas também estraga o ambiente no trabalho, na vizinhança ou na comunidade. A insatisfação faz uma sociedade ficar exaurida e um povo tornar-se corrompido. A insatisfação leva às manifestações violentas e produz greves, e tudo isso custa milhões. O fruto da insatisfação é a discórdia, e a insatisfação surge quando o homem não tem paz. Assim ele se encontra constantemente no círculo vicioso dos seus sentimentos negativos. A Bíblia fala disso em Lamentações 3.39: "Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados." Em Judas 16 está escrito acerca dos insatisfeitos: "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões." A Bíblia Viva diz: "Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos, fazendo todo o mal que lhes dá vontade..."

A insatisfação tem sua raiz no fato de não se ter paz com Deus, e quanto mais um povo se afasta de Deus, mais insatisfeito fica. Paulo, que havia entregue sua vida de modo incondicional ao Senhor Jesus, podia dizer: "entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (2 Co 6.10). Portanto, aquele que entregou sua vida ao Senhor Jesus e se arrependeu da sua insatisfação experimentará a verdade de Filipenses 4.7: "E a paz de Deus, que excede a todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."

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Você é Uma Raridade!

Temos a tendência de ser ingratos. Ficamos chateados com minúcias. Se as coisas não acontecem conforme planejamos, ficamos aborrecidos, reagimos com exagerada sensibilidade, resmungamos, reclamamos, ficamos melindrados e insatisfeitos. Mas nem nos damos conta como nossa vida é boa. Espero que as comparações que li recentemente em uma revista abram nossos olhos para a realidade:

A Bíblia nos exorta: "Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.18). Veja a seguir alguns dos motivos para dar graças a Deus.

Se, para efeito de comparação, reduzirmos a 100 pessoas a população mundial de mais de seis bilhões, aplicando os mesmos critérios de proporcionalidade hoje vigentes no mundo, chegaremos aos seguintes dados: Nesse grupo de 100 pessoas teríamos 57 asiáticos, 21 europeus, 14 americanos e 8 africanos. Entre as 100, 52 seriam mulheres e 48 homens, 30 brancas e 70 de cor, 30 cristãs e 70 não-cristãs. Seis pessoas deteriam 59% do capital mundial, e estas seriam de origem européia. Oitenta pessoas viveriam em situações quase insuportáveis. Setenta seriam analfabetas e 50 não teriam roupas para se vestir adequadamente. Uma pessoa estaria morrendo e outra nascendo. Apenas uma teria computador e outra teria diploma universitário.

Pense no fato de que você – muito provavelmente – faz parte dos poucos privilegiados que vivem nesta terra e alegre-se por ser uma raridade. Pois, caso tenha acordado com saúde hoje pela manhã, você estará em melhor situação que milhões de pessoas que não sobreviverão à próxima semana. Se nunca esteve exposto ao perigo de uma guerra, à solidão de uma prisão, ao tormento da tortura ou à fome insuportável, então você vive muito melhor do que 500 milhões de outras pessoas. Se você pode ir à sua igreja sem ter medo de ser molestado, preso ou perseguido, ou até de ser morto por sua fé, estará vivendo melhor que três bilhões de pessoas. Se tem comida na geladeira, roupas em seu guarda-roupas, um teto sobre a cabeça e um lugar para dormir, então você é mais rico que 75% dos habitantes da terra. Se tem dinheiro no banco, na poupança ou em sua carteira, então você faz parte dos 8% de abastados deste planeta. Caso seus pais ainda sejam vivos e ainda estejam casados um com o outro, então, realisticamente, você faz parte de uma rara minoria. Se consegue entender estas linhas, você é um abençoado que sabe ler, entre bilhões de pessoas analfabetas.

Com certeza temos todas as razões do mundo para praticarmos aquilo que lemos em Efésios 5.20: "dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo". Ao mesmo tempo, devemos dedicar-nos inteiramente à tarefa de levar a mensagem da salvação, libertação e vida plena em Jesus a tantas pessoas que ainda não têm acesso a ela.

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Espiões cubanos deram assessoria a Chávez, mostra WikiLeaks.

Presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

CARACAS (Reuters) - Os serviços de inteligência cubanos prestaram assessoria direta ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como parte daquilo que um diplomata norte-americano chamou de "Eixo da Travessura", segundo uma comunicação sigilosa divulgada pelo site WikiLeaks.

A comunicação diplomática dos EUA, datada de 2006 e divulgada na quarta-feira, releva a preocupação de Washington com a influência cubana na Venezuela, um dos principais fornecedores de petróleo para o mercado norte-americano.

"Embora o impacto econômico dos cubanos trabalhando na Venezuela possa ser limitado, a inteligência cubana tem muito a oferecer para os serviços de inteligência antiamericanos da Venezuela", diz a comunicação postada no site do WikiLeaks.

Em seus 12 anos como presidente da Venezuela, Chávez estabeleceu uma forte aliança com o regime comunista cubano, subsidiando a venda de petróleo ao país, em troca do envio de milhares de médicos e consultores cubanos para a Venezuela.

Ele criou milícias semelhantes às existentes em Cuba para defender seu governo, e especialistas há muito tempo dizem que os serviços cubanos de inteligência treinam seguranças de Chávez.

O novo documento sugere que Chávez confia nas informações cubanas quase mais do que nos seus próprios serviços de inteligência.

"Os agentes cubanos de inteligência têm acesso direto a Chávez e frequentemente lhe fornecem informações que não são verificadas por agentes venezuelanos", diz o documento.

"Relatos estratégicos indicam que os laços de inteligência entre cubanos e venezuelanos são tão avançados que as agências dos dois países parecem estar competindo entre si pela atenção da RBV (República Bolivariana da Venezuela)."

A comunicação é parte dos mais de 250 mil documentos do Departamento de Estado que o WikiLeaks vem divulgando nesta semana em seu site ou por meio da imprensa. O site não revela como obteve os documentos.

Essa comunicação havia sido considerada sigilosa pelo seu autor, o então conselheiro político da embaixada dos EUA em Caracas, Robert Downes.

O título do relatório era "O Eixo da Travessura Cuba/Venezuela: a Visão de Caracas", numa aparente referência ao "Eixo do Mal", expressão criada pelo ex-presidente George W. Bush para se referir a três inimigos dos EUA - Coreia do Norte, Irã e o Iraque do ditador Saddam Hussein.

(Reportagem de Frank Jack Daniel)

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Falar a Verdade ou Mentir? Eis a Questão!

Por que as pessoas mentem?

Em uma sociedade onde a mentira é louvada e a verdade é ridicularizada, vemos um aumento vertiginoso de grandes mentirosos que trabalham a tal ponto de tornar a mentira uma epidemia, tornando a verdade latrina de mentirosos.

Há uma área de pesquisa em psicologia que se chama “correspondência entre o fazer e o dizer”, que investiga as variáveis relacionadas ao que se pode chamar de “dizer a verdade” ou “contar mentira”. Estudos (Paniagua, 1989; Lima, 2004) têm investigado situações geradoras da apresentação de relato coerente (verdade) ou relato incoerente (mentira). Os parágrafos a seguir estão baseados numa interpretação dos achados desses autores.

Pode-se dizer que há uma dicotomia, que seria falar a verdade, ou seja, descrever de forma coerente fatos acontecimentos comportamentos ou contar mentira, que seria apresentar uma afirmação pouco adequada ou incompatível com o que, de fato, ocorreu. Tanto falar a verdade quanto contar uma mentira, são comportamentos verbais aprendidos e mantidos pelas conseqüências que produzem, em primeiro lugar, para aquele que fala. Assim, se alguém é beneficiado por contar uma mentira, tal comportamento pode ser aprendido. Se mentir mais vezes trouxer “vantagens”, ele será mantido em alta freqüência. É importante, ainda, considerar que o comportamento de mentir pode afastar ou adiar conseqüências desagradáveis, como no exemplo do marido infiel que insiste em dizer à sua mulher que não cometeu traição. Assim sendo, mentir também seria aprendido e mantido.

As crianças mentem com freqüência para seus pais quando estes costumam repreendê-las pelo que fazem, quando punem deliberadamente seus relatos sobre o que consideram ser errado ou quando limitam muito as possibilidades sobre o que as crianças podem fazer. Então, elas mentiriam para ter a oportunidade de brincar com um coleguinha que não é benquisto pela sua família, mentiriam sobre ter realizado a tarefa de casa para assistir ao seu desenho favorito.

É necessário diferenciar o comportamento de mentir enquanto relato em desacordo com acontecimentos/ fatos do relato impreciso sobre algo pela falta de habilidade em descrever. Na mentira, uma pessoa tem consciência de que (sabe que) sua descrição não é coerente com o que fez. Por outro lado, uma secretária pode relatar (incoerentemente) ao chefe que entrou na primeira sala à direita do corredor da empresa e não atendeu à solicitação dele porque a sala estava fechada. Ela apresenta este relato (que não é verdadeiro) por não ter aprendido a diferença entre esquerda e direita.

Você quer que as pessoas digam a verdade?

Os psicoterapeutas procuram ter, na relação com seus clientes, uma audiência não-punitiva. Isso significa ouvir e não julgar, ouvir e não criticar, ouvir e não punir. Tal contexto é que torna possível o relato do cliente sobre coisas que não seriam ditas nem para os bons amigos.

Como foi afirmado anteriormente, pode-se mentir para ter acesso a alguma vantagem ou evitar “mal maior”. Assim sendo, as pessoas têm maior probabilidade de dizer a verdade diante de contextos em que o que elas dizem não é julgado, não é criticado, nem punido. Se um pai pune o filho quando ele relata que assistiu TV quando deveria estudar, é importante observar que ele puniu o comportamento do filho ter feito o que não devia, mas, puniu principalmente o comportamento de dizer a verdade. Pense, após ter sido punido por dizer a verdade, você a diria novamente?

É claro que nem sempre se pode aceitar a verdade sem que algum tipo de sanção seja administrada. Mas, se todo relato de alguém sobre o que fez ou como agiu diante de uma situação passa a ser criticado, julgado ou o relato passa a ser motivo para uma discussão, é provável que esse relato não ocorra mais ou que passe a ser um relato que apresente algo diferente do que ocorreu. Isso vale para qualquer relação interpessoal. Um amigo continuará dizendo a verdade sobre o que pensa sobre você se ele sentir-se ouvido. Por isso, dar espaço para as pessoas dizerem o que pensam, relatarem o que fizeram é um bom caminho seja para um pai ou uma esposa continuar ouvindo a verdade.

Outra forma de aumentar a probabilidade do dizer a verdade em crianças ou adultos é valorizar, enaltecer e gratificar os momentos em que a verdade é dita. No caso das crianças, pode-se ensiná-las a dizer a verdade, expondo-as a algumas situações em que sejam acompanhadas e solicitando que elas relatem o que experienciaram. Elogiar, enaltecer e gratificar relatos mais próximos da experiência estabelece condição para a aprendizagem do “dizer a verdade”.

Você quer saber mais?

Beckert, M. E. (2004). Correspondência verbal/não-verbal: Pesquisa básica e aplicações na clínica. Em J. Abreu-Rodrigues e M. R. Ribeiro (Orgs.), Análise do comportamento: pesquisa, teoria e aplicação (pp.229-244). Porto Alegre: Artmed.

Lima, E. L. T. A. (2004). Efeitos da história de reforçamento e do tipo de verbalização sobre a aquisição e generalização da correspondência dizer-fazer. Dissertação de Mestrado não publicada, Universidade de Brasília, Brasília, DF.

Paniagua (1989). Lying by children: Why one children say one thing, do another? Psychological Reports, 64, 971-984.

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