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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Exorcista Emmanuel Milingo (Ex-Arcebispo Católico Romano)


Arcebispo Milingo, 1987.

Arquidiocese de Lusaka.

Título: Arcebispo-emérito de Lusaka

Ordenação e nomeação

Ordenação presbiteral     15 de agosto de 1958

Ordenação episcopal       1 de agosto de 1969

29 de maio de 1969 até 6 de agosto de 1983

Dados pessoais

Nascimento:           Mnukwa, Rodésia do Norte em 13 de Junho de 1930 (84 anos). Dados em http://catholic-hierarchy.org

Bispos

            Emmanuel Milingo (Mnukwa, Zâmbia, 13 de junho de 1930), é um ex-arcebispo católico. É ordenado padre em 1958 e arcebispo de Lusaka em 1969. Em 1973, começa a dedicar-se às sessões de cura. Casou-se em 2001 com a médica coreana Maria Sung. O casamento realizou-se em Nova York, no Hotel Hilton, celebrado pelo reverendo Moon, fundador da Igreja da Unificação. Vários meses depois foi recebido por João Paulo II, o que propiciou seu retorno à congregação católica. Mas, reafirmou depois que Maria continuava sendo sua esposa, e começou a liderar um movimento pelos padres casados. Foi excomungado pelo Vaticano em 26 de setembro de 2006, por ter feito a ordenação como bispos de quatro sacerdotes americanos casados, que além disso eram excomungados e suas ordenações não reconhecidas pelo Vaticano. Em dezembro de 2009 perdeu seu estado clerical, continuando apenas com a obrigação de celibato.

Milingo esgota a paciência do Papa e é excomungado

            Juan Lara Cidade do Vaticano, 26 set (EFE).- O Vaticano anunciou hoje a excomunhão automática do polêmico exorcista, cantor e arcebispo emérito (aposentado) de Lusaca (Zâmbia), Emmanuel Milingo, com quem o Papa mostrou muita compreensão.

            Milingo, de 78 anos, foi excomungado "latae sententiae", ou seja automaticamente, por ter feito a ordenação como bispos de quatro sacerdotes americanos casados, que além disso eram excomungados e suas ordenações não reconhecidas pelo Vaticano.
            Desde que Milingo reapareceu em julho nos Estados Unidos levantando a bandeira do casamento de padres e assegurando que a coreana Maria Sung - com a qual se casou em 2001 e depois se separou - continua sendo sua esposa, o Vaticano segue de perto, "com preocupação", seus passos. Hoje, em comunicado, o Vaticano afirma que acompanhou com "bastante preocupação" os passos dados recentemente por Milingo, de 76 anos, com a criação de "uma nova Associação de Sacerdotes casados, semeando divisão e desconcerto entre os fiéis".

            O Vaticano informou que expoentes de diferentes níveis da Igreja tentaram "em vão" ligar para Milingo para "dissuadi-lo de continuar com suas ações, que causam escândalo, sobretudo nos fiéis que seguiram seu ministério pastoral em favor dos pobres e doentes".

            A Santa Sé acrescentou que com este último "ato público" - ou seja, a ordenação de George Augustus Stallings, de Washington; Peter Paul Brennan, de Nova York; Patrick Trujillo, de Newark (Nova Jersey) e Joseph Gouthro, de Las Vegas - tanto Milingo como os quatro sacerdotes "incorreram em a excomunhão 'latae sententiae', prevista pelo cânone 1.382 do Código de Direito Canônico".

            O artigo 1.382 estabelece que "o Bispo que confere a alguém a consagração episcopal sem mandato pontifício, assim como o que recebe dele a consagração, incorrem em excomunhão 'latae sententiae' reservada à Sede Apostólica".

            Além disso, a Santa Sé afirmou que a Igreja não reconhece estas ordenações e as que possam derivar das mesmas e afirmou que o estado canônico dos quatro bispos é o mesmo no qual se encontravam antes da ordenação. Expressando pesar, o Vaticano assinalou que tinha esperado que a mediação de pessoas próximas a Milingo tivesse dado fruto. "Infelizmente, os últimos eventos afastaram essa esperança", destacou o comunicado.

            Após conhecer a reação do Vaticano, George Augustus Stallings, disse que para Milingo a excomunhão "não vale nem o pedaço de papel na qual foi escrita", e assegurou que o ancião prelado continuará seu trabalho em favor dos sacerdotes casados e que considera as ordenações dos bispos "válidas". Segundo o "porta-voz" de Milingo, ele está disposto a discutir com o Vaticano, desde que este aceite sua proposta e lhe conceda uma prelazia pessoal, tipo a do "Opus Dei". Milingo se tornou notório por seus exorcismos, que atraíam numerosos fiéis a suas cerimônias. Também gravou discos e cantou em numerosos canais de televisão de todo o mundo. Seu nome voltou de novo às primeiras páginas dos jornais em maio de 2001, ao se casar em um hotel de Nova York com a médica coreana Maria Sung.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Império ecológico e o totalitarismo planetário



Eco-fascismo. Imagem: Arquivo Pessoal CHH.

Sobre o livro de Pascal Bernardin, L’Empire écologique
por Charles Lagrave
Lectures Françaises, mars 1999.
Tradução de Olavo de Carvalho

Nota do Tradutor. — Como as conclusões do livro aqui comentado parecem aproximar-se em mais de um aspecto (se bem que não em todos) a algumas de O Jardim das Aflições (Rio, Diadorim, 1995), julguei que seria interessante reproduzir nesta homepage o artigo publicado em Lectures Françaises, revista que não está na Internet. — O. de C.

Nossos leitores lembram-se talvez de havermos explicado nestas crônicas (1), em diversas ocasiões, como estava em vias de operar-se o triunfo mundial do marxismo: o aparente deslocamento do campo comunista, fazendo cessar a oposição entre os dois blocos Leste e Oeste, permitiu a sua fusão num "liberal-socialismo" que nos leva diretamente a uma ditadura mundial. Essa síntese hegeliana não é o resultado de uma evolução natural, mas o resultado de uma manobra deliberada, preparada de longa data.

Alguns leitores talvez tenham pensado que exagerávamos, que a situação não era tão grave e que todas essas coisas eram bem inverossímeis. A esses — e aliás também aos demais — aconselho insistentemente comprar e ler o quanto antes o novo livro de Pascal Bernardin: L’Empire écologique ou la subversion de l’écologie par le mondialisme ("O império ecológico ou a subversão da ecologia pelo mundialismo", Éditions Notre-Dame des Grâces, 1998).

Na sua obra anterior, Machiavel pédagogue, o autor, apoiado em enorme massa de documentos oficiais, trazia-nos a prova de que um gigantesco empreendimento de lavagem cerebral vem se realizando no ensino, desde várias décadas, por meio das técnicas mais elaboradas de persuasão psicológica oculta. Do mesmo modo, no presente livro, ele estabelece, graças a uma documentação igualmente inatacável, que idêntico empreendimento de subversão das mentalidades está em ação sob a máscara da ecologia e que a convergência entre comunismo e capitalismo, que parece ter aproveitado somente a este último, é na verdade uma manobra cuidadosamente preparada para assegurar a perenidade da revolução, impondo ao mundo inteiro uma concepção totalitária do homem e da natureza. Esta revolução ideológica total desembocará por fim numa "espiritualidade global", isto é, numa nova civilização e numa nova religião que estarão a serviço de um socialismo absoluto e universal: o governo mundial.

A subversão pedagógica tem por objetivo "modificar os valores, as atitudes e os comportamentos, proceder a uma revolução psicológica, ética e cultural. Para chegar a isso, utilizam-se técnicas de manipulação psicológica e sociológica. Este processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra nenhuma resistência entre as elites, quer sejam de direita ou de esquerda. Concebido e conduzido por instituições internacionais, ele concerne ao conjunto do planeta, e muito raros são os países poupados. Ele inscreve-se no projeto mundialista de tomada do poder em escala global pelas organizações internacionais. Nesta perspectiva, os diversos governos nacionais não serão, ou já não são, senão simples executantes encarregados de aplicar as diretrizes que tenham sido determinadas em escalão mundial e de adaptá-las às condições locais, que, por outro lado, eles se esforçam para uniformizar" (2).

A difusão dessas técnicas de manipulação psicológica e sociológica no sistema educativo mundial não pode ser um fenômeno espontâneo, mas, ao contrário, é um trabalho "cuidadosamente planejado e rigorosamente executado" graças aos métodos desenvolvidos pelos soviéticos. "É certo que antes da perestroika os comunistas tinham criado as estruturas nacionais e internacionais que permitissem à revolução prosseguir por meios menos visíveis do que aqueles usados na sua fase bolchevique. Outra questão maior então surge imediatamente: pode essa estratégia ter sido aplicada em outros domínios? Ou ainda: que é, verdadeiramente, a perestroika? Um desmoronamento real do sistema comunista, sob a pressão de suas ‘contradições internas’, ou uma incrível virada estratégica elaborada cuidadosamente durante muitas décadas e executada magistralmente?(3)" A esta questão crucial, Bernardin responde, apoiado em textos irrefutáveis, eles mesmos "corroborados pelos acontecimentos sobrevindos após a queda do muro de Berlim, [...] que a perestroika foi um processo revolucionário de inspiração leninista e gramscista. Seu objetivo principal é portanto a tomada do poder em escala planetária. Nesta perspectiva, a convergência entre capitalismo e socialismo, que se realiza diante dos nossos olhos, não é senão uma etapa que deve conduzir à instauração de um governo mundial..." (4).

De fato, o verdadeiro pai da perestroika é o teórico comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), o qual havia compreendido que a revolução bolchevique, querendo modificar em primeiro lugar as condições da vida econômica, era demasiado violenta para obter a aprovação de um consenso generalizado, e preconizava, em conseqüência, efetuar primeiro uma revolução ideológica, isto é, mudar antes de tudo as maneiras habituais de pensar. "Gramsci propõe realizar primeiro a instauração de uma nova civilização. Os meios que ele propõe parecem fracos, mas na verdade são muito poderosos. A revolução ideológica deve ser veiculada pelos intelectuais e por uma ditadura pedagógica. Deve ser feita em nome de imperativos éticos e respeitar a dignidade e os direitos do homem (isto é, utilizar métodos não-aversivos). [...] A revolução ecológica formará a ossatura das revoluções — ideológica, religiosa, ética e cultural — veiculadas pela ditadura pedagógica. As idéias de Gramsci são portanto indispensáveis para toda compreensão do mundialismo e da perestroika" (5).

O totalitarismo planetário

Após ter feito explodir sucessivamente tudo o que era cristão, primeiro a Igreja no século XVI, depois as monarquias católicas a partir de 1789, depois os impérios cristãos em 1918 e por fim as sociedades cristãs. a Revolução universal prepara-se para reunificar o mundo em torno de um novo paganismo que, como os paganismos antigos, constituirá uma camuflagem da religião do demônio (6). Os povos se rejubilarão de ter atingido a idade de ouro da humanidade enfim unificada, ao passo que terão de fato caído sob o poder daquele que é "mentiroso e homicida desde o princípio".

"A revolução ecológica em curso efetua a síntese entre o liberalismo, o comunismo e o ‘humanismo’ maçônico que se arraiga nos mistérios antigos e no culto da natureza. Ela permite lançar um olhar novo sob os dois fenômenos políticos maiores deste fim de século: a desaparição do comunismo e a emergência da Nova Ordem Mundial. Ela define-se como a convergência das forças revolucionárias anticristãs, que sobem ao assalto do último baluarte legado pela cristandade: a concepção inconsciente de Deus, do homem e do mundo que define o nosso quadro intelectual. Mais ainda que a revolução copernicana, essa mudança de paradigma (7) teria conseqüências infinitas. A antropologia cristã contrarrestava as tendências totalitárias de todo Estado, as quais, por definição, a perspectiva holística (8) enaltece. O totalitarismo será então declinado em todas as suas dimensões: primeiro a dimensão religiosa, depois as dimensões políticas e sociais. A destruição da antropologia cristã acrescentará ainda um obstáculo maior à busca da verdadeira fé: a perspectiva cristã se tornará estranha às gerações futuras. A destruição do comunismo e a aparição da Nova Ordem Mundial marcam portanto a emergência de um totalitarismo planetário inédito que muito deverá, no entanto, às concepções pagãs. É um episódio maior da guerra de religião que o paganismo move contra o cristianismo desde sua aparição" (9).

Esse totalitarismo planetário está programado para se estabelecer em nome do bem-estar da humanidade, sem provocar reação séria, pois quem desejaria lutar contra o bem? Ouçamos Gorbachov: "É minha convicção que a raça humana entrou num estágio em que todos somos dependentes uns dos outros. Nenhum país, nenhuma nação deveria ser considerada isoladamente das outras, ainda menos oposta às outras. Eis o que o nosso vocabulário comunista denomina internacionalismo, e isto significa nosso voto de promover os valores humanos universais" (10). Ora, como observa mui justamente Bernardin, "o interesse da humanidade substitui a ditadura do proletariado, mas o indivíduo continua sempre esmagado ou negado" (11).

A síntese dialética

Solve et coagula, dizem os iniciados para resumir sua estratégia: eles começam por destruir tudo o que lhes constitui obstáculo, em seguida passam a uma fase construtiva, não para restaurar o que abateram (mesmo se as aparências levam a crer nisso), mas para construir algo de radicalmente diferente. É esse movimento que Hegel sistematizou sob o nome de dialética: a tese é o que os iniciados querem destruir, a antítese são os meios utilizados para esse fim e a síntese é a nova construção estabelecida sobre as ruínas da antiga — construção que aliás é sempre provisória, pois o movimento da dialética não pode parar jamais. Com efeito, a Revolução é incapaz de atingir um estado de equilíbrio durável, de tanto que viola a natureza humana: seu triunfo quase absoluto, que chegará no fim dos tempos, será muito breve.

Bernardin dá-nos uma boa análise da atual síntese dialética destinada a alcançar uma falsa paz universal que não será senão uma ditadura assustadora: "A sociedade ainda cristã, tal como existia antes dos movimentos revolucionários, se organizava em torno de um princípio transcendente que lhe dava sua unidade tanto ‘nacional’ quanto ‘internacional’, se remontarmos à época em que toda a cristandade reconhecia a autoridade suprema do Papa. A luta das classes, aí, não era senão, no máximo, um elemento secundário. Vieram em seguida os movimentos revolucionários, culminando com o comunismo que exacerbou o antagonismo de classes no interior das nações e dividiu o mundo em dois blocos inimigos. Ele forneceu a antítese, uma sociedade atéia e fragmentada na qual, em vez de procurar melhorar verdadeiramente a condição operária, se eliminou a burguesia ou pelo menos se alimentou o ódio em relação a ela. A síntese desses dois momentos é a perestroika (e o mundialismo) que, renunciando a à luta de classes para tender na direção de um ‘Estado de todo o povo’, quer recriar uma sociedade unificada, interiormente e exteriormente, tanto no nível nacional quanto na escala internacional. Mas, a meio caminho, no curso desse processo dialético, perderam-se a cristandade e Deus... Temos aqui um exemplo típico daquilo que se deve chamar, malgrado todos os legítimos argumentos teológicos opostos, a dialética do bem e do mal. Uma situação má, no caso a divisão das sociedades e do planeta, é provocada pelos revolucionários (antítese). As tensões nacionais e internacionais que ela engendra clamam por um retorno ao bem, à unidade social e ao apaziguamento dos conflitos internacionais. Mas a síntese proposta sob o disfarce de retorno à normalidade, e que busca efetivamente voltar à unidade social, não é de maneira alguma semelhante à situação inicial: o mundialismo e o ‘Estado de todo o povo’ não são senão a forma mais completa e acabada do totalitarismo integral. Trocou-se a unidade social pelo totalitarismo, a unidade pela totalidade" (12).

sábado, 7 de setembro de 2013

Os Evangelhos Apócrifos: Um estudo historiográfico.




            O presente texto não tem por objetivo diminuir de forma alguma a autoridade dos quatro Evangelhos Canônicos aceito pela maior parte das Igrejas cristãs pelo mundo. Mas, sim mostrar uma visão histórica e como tal uma análise firmada nesta de que estes livros que foram colocados fora do Cânon principal do cristianismo possa nos ensinar mais sobre aqueles que os escreveram e seus objetivos. É com essas bases que apresento aos amigos Construtores um texto que visa ampliar nossa visão sobre essa obra a muito envolvida em confrontos e diversas com bases teóricas.  Não é fácil definir o que são “evangelhos apócrifos”, bem como o que são escritos apócrifos em geral. Para simplificar a tarefa, pode-se dizer: “apócrifos” designa todos os textos que estão reunidos na coleção iniciada por Edgar Hennecke, e depois sob a curadoria de Wilhelm Schneemelcher, intitulada “Neutestamentliche Apokryphen”. Com essa definição do conceito, porém, estaríamos presos num círculo fechado, uma vez que a escolha dos textos para aquela coleção parte de uma determinada pré-compreensão do que seja “apócrifo”.

CHH

“A todas as grandes mentes que deram seu sangue para que a Justiça se cumpra no Universo.”

Maria Helena de Oliveira Tricca

 Nas edições até agora feitas dessa obra de referência, não houve mudança digna de nota quanto a seu conteúdo. Na primeira edição (1904) e na segunda edição (1924) constavam, por exemplo, os Padres Apostólicos: a primeira e a segunda Epístola de Clemente, as Epístolas de Inácio, de Policarpo, de Barnabé, a Didaché, o Pastor Hermas, Também nesse grupo de escritos trata-se de um corpus artificialmente organizado, que deve seu título, “Padres Apostólicos”, a uma edição do texto em 1672. A partir da terceira edição (1959), gradativamente começam a serem considerados entre os “Apócrifos do Novo Testamento” os textos de Nag Hammadi. Alguns textos eram acrescentados e depois tornavam a ser excluídos, tais como a Carta de Diogneto, os Ditos de Sextus (ambos somente na segunda edição) e as Odes de Salomão (na segunda e na terceira edições).

            Christoph Markschies, que iniciou uma reedição da valiosa coleção, sugere que se fale de “apócrifos cristãos antigos”. Com o termo “antigo” assinala-se a restrição à época da Igreja antiga, pois, de fato, a redação dos apócrifos prolongou-se até a Idade Média e a Idade Moderna, enquanto o termo “cristão” deve libertar o conceito de sua fixação ao Novo Testamento. Se com isso todas as dificuldades quanto à terminologia estão removidas, permanece uma questão em aberto. Além do mais, os escritos de Nag Hammadi, entre os quais se encontra o tão considerado Evangelho de Tomé, deverão ser excluídos da obra, para serem reunidos numa tradução própria.

            O termo “apócrifo”, para iniciar, provém do grego (απόκρυφος). Significa literalmente, “oculto”, “escondido”, “secreto”. Aplicado a textos do cristianismo primitivo, seu significado toma duas direções que, apesar de suas oposições, se mantêm inter-relacionadas:

            1) Com o conceito “apócrifo” designam-se revelações secretas, que não constam no conjunto das revelações geralmente aceitas, mas que, para determinados grupos, têm relevância bem maior do que os ensinamentos conhecidos e aceitos no ambiente eclesial. “Apócrifo” tem aqui um tomo positivo, sem reservas; com o mesmo significado, o termo também está presente em Clemente de Alexandria.

            2) Em contrapartida, os seguidores da Igreja Ortodoxa, defendendo um cânone escriturístico claramente delimitado, tomam a designação “apócrifo” como sinônimo de “falsificação”, “não-confiável”. No Decretum Gelasianum, uma lista canônica do século VI, o termo “apócrifo” aparece de maneira estereotipada, em referência a um grande número de escritos, com o significado equivalente a “herético”. Nega-se qualquer base de autoridade ao acervo escriturístico assim denominado.

            Em ambas as avaliações estabelece-se uma relação entre os escritos apócrifos e o cânone do Novo Testamento, que em seus elementos básicos estava estabelecido em fins do século III. Para uma parte dos assim chamados apócrifos, principalmente para os mais tardios, um fator que levou à sua produção poderia ser assim descrito: tomando como medida os escritos neotestamentários, tinha-se a intenção de complementá-los, levar adiante o processo de produção escriturístico e preencher supostas lacunas. Em parte pretendia-se também, diante deles, valorizar interesses teológicos próprios, adaptando-se, por isso mesmo, aos seus grandes gêneros literário: evangelhos, epístolas, atos de apóstolos, apocalipse.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Reino Medieval de Khazaria (652-1016 d.C)


Mapa destacando a divisão política do Reino da Khazaria. Imagem:

Mais de mil anos atrás, no extremo leste da Europa foi governada por reis judeus que presidiram numerosas tribos, incluindo a sua própria tribo: os khazares turcos. Depois de sua conversão, as pessoas Khazar usado nomes de pessoas judaicas, falava e escrevia em hebraico, foram circuncidados, tinha sinagogas e rabinos, estudou a Torá e do Talmud, e observou Hanukkah , Pesach , eo sábado . Os khazares eram uma civilização avançada, com uma das sociedades mais tolerantes do período medieval. Ele acolheu os comerciantes de toda a Ásia e Europa. Nestas páginas, espera-se que você pode aprender mais sobre esta cultura fascinante.

A história da Khazaria nos apresenta um exemplo fascinante de como a vida judaica floresceu na Idade Média. Numa época em que os judeus foram perseguidos thruout Europa cristã, o reino de Khazaria foi um farol de esperança. Judeus foram capazes de florescer em Khazaria por causa da tolerância dos governantes Khazar, que convidou os refugiados judeus bizantinos e persas que se contentar em seu país. Devido à influência desses refugiados, os khazares encontrado a religião judaica que ser atraente e adotaram o judaísmo em grandes números.

Cidades . A primeira capital Khazar foi Balanjar, que é identificado com o sítio arqueológico Verkhneye Chir-Yurt. Durante o 720s, os khazares transferiram sua capital para Samandar, uma cidade costeira no norte do Cáucaso conhecida por seus belos jardins e vinhas. Em 750, a capital foi transferida para a cidade de Itil (Atil) na beira do rio Volga. Na verdade, o nome "Itil", também designado o rio Volga, na era medieval. Itil permaneceria na capital Khazar por pelo menos mais de 200 anos. Itil, o centro administrativo do reino Khazar, foi localizado ao lado Khazaran, um importante centro comercial. No início do século 10, a população de Khazaran-Itil foi composta principalmente de muçulmanos e judeus, mas alguns cristãos viviam lá também. A capital teve muitas mesquitas. O palácio do rei foi localizado em uma ilha próxima, que foi cercado por um muro de tijolos. Os khazares ficamos no seu capital durante o inverno, mas eles viviam nas estepes ao redor na primavera e no verão para cultivar suas lavouras.

O escritor árabe Dimashqi escreveu que esses judeus refugiados ofereceram a sua religião aos turcos Khazar e que os khazares "achei melhor do que a sua própria e aceito isso". Os comerciantes Radhanite judeus também podem ter influenciado a conversão. Adotando o judaísmo foi, talvez, também um símbolo da independência política para Khazaria, mantendo o equilíbrio de poder entre califado muçulmano e cristão do Império Bizantino.

Sob a liderança dos reis Bulan e Obadias, a forma rabínica padrão da religião judaica se espalhou entre os khazares. Rei Bulan adotaram o judaísmo aproximadamente no ano 838, depois de supostamente segurando um debate entre os representantes das religiões judaica, cristã e muçulmana. A nobreza Khazar e muitas das pessoas comuns também se tornaram judeus. Rei Obadiah mais tarde estabelecido sinagogas e escolas judaicas em Khazaria. Os livros da Mishná, Talmud e Torah, assim, tornou-se importante para muitas khazares.


Dispersão dos israelistas e judeus khazar. Imagem: http://www.khazaria.com/khazar-diaspora.html  

Declínio e Queda . Durante o século 10, os eslavos do leste foram unidos sob soberania escandinavo. A nova nação, Rus, foi formado pelo príncipe Oleg. Assim como os khazares tinha deixado a sua marca em outros povos, assim também eles influenciam a Rus. O Rus e os húngaros ambos adotaram o sistema dual-reinado dos khazares. Os príncipes Rus mesmo emprestado o título Kagan . Os arqueólogos recuperaram vários objetos Khazar ou Khazar-style (incluindo roupas e cerâmica) de gravesites Viking em Chernigov, Gnezdovo, Kiev, e até mesmo Birka (Suécia). Os moradores de Rus padronizada seus procedimentos legais após os khazares. Além disso, algumas palavras Khazar se tornou parte da linguagem antiga eslavos orientais: por exemplo, Bogatyr ("valente cavaleiro"), aparentemente deriva da palavra Khazar baghatur .

O Rus herdou a maioria das antigas terras Khazar no final do século 10 e início do século 11. Um dos mais devastadora derrota veio em 965, quando Rus Príncipe Svyatoslav conquistou a fortaleza de Khazar Sarkel. Acredita-se que ele conquistou Itil dois anos mais tarde, depois que ele fez campanha nos Balcãs. Apesar da perda de sua nação, o povo Khazar não desapareceu. Alguns deles migraram para o oeste para a Hungria, Romênia e Polônia, misturando com outras comunidades judaicas

Deus advertiu o Seu povo (os judeus), que ele espalha-as sobre a face da terra se não fossem obedientes. Primeiro, ele fez isso com o exílio Babilônia, que, em seguida, levou à diáspora em que a maioria dos judeus exilados não voltou para casa, mas permaneceu na Babilônia ou migraram para outros lugares ( azul ). Após a advertência de Cristo que o juízo de Deus estava prestes a cair novamente, os judeus foram quase totalmente removido Israel e espalhados Norte da África e Sul da Europa ( laranja ). A ascensão da Igreja Católica trouxe uma perseguição horrível e perseguição dos judeus onde quer que eles fugiram, cumprindo a maldição de Deus ( vermelho ). A perseguição acabou forçando os judeus israelitas a migrar para a Europa Oriental e na Rússia ocidental, onde eles se conheceram e casaram-se com o não-israelitas judeus Khazar ( roxo ). Os czares da Rússia, em seguida, renovou a perseguição que obrigou os judeus a emigrar para outras regiões do mundo (verde ).

Asquenazes ou asquenazim (do hebraico אַשְׁכֲּנָזִי "ashkenazi"; plural אַשְׁכֲּנָזִים ashkenazim) é o nome dado aos judeus provenientes da Europa Central e Europa Oriental. O termo provém do termo do hebraico medieval para a Alemanha, chamada Ashkenaz (אשכנז).

Nos dias de hoje, o termo asquenazita é utilizado para tratar das tradições religiosas dos judeus que viviam na Europa Oriental, assim como as de seus descendentes, espalhados por todo mundo após o Holocausto.

Registros históricos denotam evidências da presença de comunidades judaicas ao norte dos Alpes e Pirineus desde os séculos VII e IX da Era comum. No início do século X, populações judaicas já estavam bem estabelecidas na Europa do Norte, com importantes povoamentos na Renânia.

Segundo o Gênesis capítulo 10, verso 31 , Asquenaz foi um bisneto de Noé, neto de Jafé e filho mais velho de Gômer.

Os descendentes de Asquenaz, conforme a tradição, seriam os citas, que, de acordo com Jeremias 51:27, viviam nas proximidades do Monte Ararat e eram chamados ashkuza nas inscrições assírias. A região da Ascania na Anatólia deriva seu nome desse grupo, que acredita-se ter avançado até a Europa.

Quando surgiu e como se divide estes dois grupos: judeus ashkenazim e judeus sefaradim?                         
           
RESPOSTA:

Após a destruição do primeiro Templo, aproximadamente em 450 AEC, os judeus foram exilados para a Babilônia. Após 70 ano de exílio, muitos deles retornaram a Terra de Israel.

Contudo, a maioria dos judeus permaneceu na Babilônia. Os judeus que se encontravam na Terra de Israel foram novamente levados a diáspora em 70 EC, desta vez pelos romanos. O exílio romano criou comunidades na Europa e no norte da África.

As comunidades européias estavam concentradas na França, Espanha, Roma, e Alemanha. Os judeus da França e Alemanha ficaram conhecidos como "ashkenazim" (palavra hebraica para "alemão"), e os judeus da Espanha ficaram conhecidos como "sefaradim" (palavra hebraica para "espanhol"). Os judeus da Espanha, que permaneceram sob o Império árabe por centenas de anos, tinham conexão com os judeus do norte da África e no Oriente Médio, e assim os judeus destas regiões acabaram sendo sefaradim.

As diferenças de costumes entre as comunidades ashkenazi e sefaradi tem origem nas discussões de Halachá entre os rabinos das diferentes regiões, e algumas influências da cultura externa.

O Shulchan Aruch, escrito por Rav Yossef Karo, foi quem definiu a lei judaica para os sefaradim. Mais tarde, o Rav Moshe Israelish, descreveu qual é a halacha para os ashkenazim.

Desculpe a ignorância e a incompreensão, mas surgiu a dúvida:

Os judeus Ashkenazis tem sangue das 12 tribos de David ou são diríamos uma etnia judaica que se se parece com a raça ariana?

São extremamente misturado com o povo europeu.
Possuem origens Caucasianas como os Judeus Georgianos , Origem Caucasiana , não Ariana .
Uma vergonha "nazis" não conhecerem nada sobre o Judaísmo e suas etnias.

E várias outras pesquisas, que evitei listar, apontam algo na mesma linha, os haplótipos são traçados até o oriente médio semítico e aos mongóis cazares.

“Os israelenses não têm nenhuma história nesta Terra porque eles são khazares que não estão conectados com a terra". Al Hayat Al Jadida, 16 de junho de 2003.
 
"Estranhamente, os sionistas eram, em sua maioria, não-judeus cujos antepassados converteram-se ao Judaísmo ao redor de 800 d.e.C num lugar chamado Khazaria, nas Montanhas de Cáucaso entre os mares Cáspio e Negro. Eles eram literalmente bem caucasianos". Website da Judicial-inc.
 
"Em 1917 os judeus de Khazar decidiram pela criação do seu próprio estado na Palestina. No mesmo ano eles também criaram a Revolução bolchevique na Rússia. Seguiu-se um holocausto cristão, tal qual o mundo nunca viu. Os judeus de Khazar procuraram outra vez controlar a Rússia depois de mais de 900 anos, e eles estabeleceram a tarefa de destruir os cristãos russos. mais de 100 milhões deles, ao mesmo tempo em que mais de 20 milhões de judeus religiosos também morreram nas mãos dos judeus de Khazar”.  Website de ‘informação’ da Al-Jazeera.

 khazares afirma que os atuais ashkenazim (judeus provenientes da Europa Central e Oriental), e especialmente a liderança européia do movimento sionista, não são judeus no sentido racial, mas somente descendentes dos khazares não-judeus; assim, os “teóricos” da Khazaria alegam que sionistas e israelenses não têm nenhuma reivindicação legítima sobre a Terra de Israel.

A Al-Jazeera tem utilizado a história dos khazares para sugerir uma guerra mundial religiosa cristã contra os imperialistas pseudo-judeus de Khaza

 os judeus ashkenazim, não são judeus etnicamente no total, mas descendentes da tribo túrquica dos khazares, cuja classe governante e partes de sua camada populacional converteram-se ao judaísmo no 8º ou no início do 9º século da era cristã. Conseqüentemente, argumentam os racistas, os judeus ashkenazim não têm nenhum direito de viver no Oriente Médio etnicamente semita e especialmente não na Terra de Israel.

Para os judeus, a história da conversão dos khazares ao judaísmo é melhor conhecida dos ensaios de “The Kuzari: In Defense of the Despised Faith” (“Os Kuzari: Em Defesa da Fé Menosprezada”), um livro medieval escrito pelo grande poeta espanhol e filósofo Yehuda Ha-Levi.  
Só parte do livro, na verdade, trata do reino dos khazares, do qual pouco era conhecido, e as reivindicações históricas sobre eles, no livro, não são consideradas completamente seguras.
  
Em todo caso, ”Os Kuzari” pretende reportar os debates no tribunal real dos khazares, que supostamente conduziram os khazares à conversão de sua elite ao judaísmo. Outros altos funcionários judeus nos regimes muçulmanos espanhóis efetivamente se corresponderam com o reino dos khazares, mais notadamente o rabino de Córdoba Hasdai ibn Shaprut (cujas cartas existem até hoje). E acredita-se que o grande sábio iraquiano Saadia Gaon tenha mantido correspondência com os judeus do reino de Khazar.

É pensamento corrente que parte da motivação para os khazares se converterem tenha sido estabelecer uma neutralidade política no reino Khazar para enfrentar as potenciais ameaças das forças da Cristandade e do Islã.  

Os próprios khazares não deixaram nenhum registro documentado. O historiador árabe Ibn Fadlan escreveu sobre eles, mas ele fez isso dois séculos depois que as conversões ao Judaísmo teriam ocorrido. Alguns judeus, tendo buscado refúgio das perseguições bizantinas, provavelmente viveram no reino bem antes da conversão da realeza khazar.  

Uma irônica distorção histórica é que os khazares contribuíram para o alfabeto cirílico no qual o russo e alguns outros idiomas eslavos são escritos.

origens nos khazares, porém não Koestler. Por exagerar de forma grosseira e sensacionalista o papel e o número dos descendentes dos khazares entre o judaísmo europeu, Koestler, que era um forte sionista, inadvertidamente abasteceu os atuais racistas e anti-semitas com toda a munição que eles poderiam desejar, e muitos deles freqüentemente citam seu livro como base para as suas denúncias preconceituosas contra Israel.  

Uma lenda urbana afirma que judeus ruivos são descendentes de khazares, entretanto isso dificilmente poderia explicar o Rei David, para não mencionar Esaú. Arthur Koestler dizia que muitos eram loiros com olhos azuis

Dentro da lei judaica temos claramente dois tipos de origem: familiar e conversão. Converteu, pronto: é judeu como todos os outros e pode dar origem a sua linhagem familiar. Não interessa se isso será feito amanhã, se foi nos ano 1960 ou se foi a 1.200 anos atrás.


No século X, chegou a existir um Canato de Khazar na região do Cáucaso, cuja elite e realeza se converteram ao Judaísmo, tornando um dos canatos mais poderosos um estado Judeu por alguns poucos séculos. Localizado estrategicamente no “centro do mundo” e através de todas as rotas de comércio entre ocidente e oriente, os khazares enriqueceram rapidamente, apoiados pela comunidade judaica da costa do Mar Negro, que conseguiu converter a elite deste Canato turco, multiétnico, à sua religião abraâmica. Dentre várias escolhas, do cristianismo ortodoxo grego ao islamismo, os khazares optaram pelo Judaísmo, uma religião estranha a eles próprios. As razões disso são a infiltração dos próprios comerciantes judeus na realeza, e uma tentativa política de ganhar ascendência sobre cristãos e muçulmanos do reino, adotando a religião "mãe" de ambos. Isto revoltou a população, e alguns clãs citas, turcos e urálicos criaram revoltas internas, sem sucesso, visando extirpar uma elite política não representativa para eles, que se virara para o culto aberto a Yaldabaoth, ao Rex Mundi.

Depois de o canato sufocar várias coligações internas e várias alianças externas, pois os khazares enriqueceram rápido e construíram uma potência militar invejável.

Não está crescendo, prova irrefutável, no entanto, que a Criméia khazares, cujo reino se estendeu por que é hoje a Ucrânia para o Mar Cáspio, oficialmente convertido em mosaico judaísmo puro em 861 sob o domínio do rei Bulan. Os khazares não parece ter sido um povo para si, mas sim uma mistura de muitas raças resultantes do comércio pesado que estava acontecendo na época. A campanha do Rus (russo) Príncipe Svyatoslav de Kiev efetivamente quebrou a parte de trás do império Khazar, em 965 dC, embora em si Khazar continuou até pelo menos 1030 AD. Sob a crescente perseguição de Kiev Rus no século 11 e 12, os khazares desapareceu como povo. No entanto, não há provas contundentes de que pelo menos uma parte dos khazares judeus fugiram para a Europa Oriental e no norte na Polônia e Lituânia.


Algumas pessoas têm tido esse corpo de provas e afirmam que prova que o Abraão Ashkenazim judeus da Europa Oriental eram da linhagem Khazar, ao invés da linhagem. Em seu livro Pacto Pessoas de Deus, evangelista Ted R. Weiland cita principalmente terceiros e provas circunstanciais de uma forma convincente para concluir os judeus do Leste Europeu não eram semitas (descendentes de sangue de Sem e Abraão). "Uma vez que eles não são semitas, então os judeus de hoje certamente não pode ser da linhagem de Abraão, porque Abraão era um semita ... descendentes de Sem, filho de Noé. Seguindo a mesma linha de raciocínio, uma vez que os judeus de hoje não são semitas, eles podem não ser israelitas, quer porque Jacó / Israel também era um semita, um descendente direto de Sem através de Abraão ". 
           
São os judeus realmente israelitas?  Comentário do Editor

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Nota do Editor: Depois de escrever sobre de Israel e Deus da aliança com o Seu povo escolhido nas questões da Digest passado poucos meses, vários de nossos assinantes têm escrito e desafiou-me no fato de que os judeus em Israel não são judeus semitas que a aliança de Deus era dada através de Abraão. Ao contrário, eles são descendentes de convertidos khazarianos que não têm sangue semita. Portanto, o raciocínio, a maioria dos judeus em Israel hoje não são verdadeiros herdeiros da aliança que significa que a nação de Israel hoje não tem nenhum propósito especial nas promessas de Deus.

Embora ainda pequeno, os "judeus não são israelitas" movimento está crescendo e se tornando um problema muito divisionista dentro da Igreja Cristã hoje. Definindo a verdade nessa controvérsia é extremamente importante, pois a maior parte da profecia sobre os dias finais está centrada no povo escolhido de Deus e da aliança original.

Deus fez sua primeira aliança com Abrão em Gênesis capítulos 12-18. Em Gênesis 17:4-7, Deus prometeu a Abraão:

`` Quanto a mim, esta é a minha aliança com vocês: Você vai ser o pai de muitas nações. Já não vai ser chamado de Abrão, seu nome será Abraão, pois eu te fiz pai de muitas nações. Eu vou fazer você muito proveitosa, eu farei nações de ti, e reis virão de você. que eu estabelecerei a minha aliança como aliança eterna entre mim e ti ea tua descendência depois de ti para as gerações vindouras , para ser o vosso Deus e . o Deus de teus descendentes depois de toda a terra de Canaã, onde agora você é um estrangeiro, darei como possessão perpétua para você e seus descendentes depois que você , e eu serei o seu Deus "(negrito acrescentado para ênfase).


De acordo com os, muito mais versos acima, além de muitos, a promessa de Deus é imutável. Mas são os mais modernos judeus dias realmente os descendentes de Abraão? Se não, então eles não são elegíveis para as promessas da aliança de Deus.

Os judeus Khazar não são descendentes de Abraão

Deus advertiu o Seu povo (os judeus), que ele espalha-as sobre a face da terra se não fossem obedientes. Primeiro, ele fez isso com o exílio Babilônia, que, em seguida, levou à diáspora em que a maioria dos judeus exilados não voltou para casa, mas permaneceu na Babilônia ou migraram para outros lugares ( azul ). Após a advertência de Cristo que o juízo de Deus estava prestes a cair novamente, os judeus foram quase totalmente removido Israel e espalhados Norte da África e Sul da Europa ( laranja ). A ascensão da Igreja Católica trouxe uma perseguição horrível e perseguição dos judeus onde quer que eles fugiram, cumprindo a maldição de Deus ( vermelho ). A perseguição acabou forçando os judeus israelitas a migrar para a Europa Oriental e na Rússia ocidental, onde eles se conheceram e casaram-se com o não-israelitas judeus Khazar ( roxo ). Os czares da Rússia, em seguida, renovou a perseguição que obrigou os judeus a emigrar para outras regiões do mundo ( verde ).

Não está crescendo, prova irrefutável, no entanto, que a Criméia khazares, cujo reino se estendeu por que é hoje a Ucrânia para o Mar Cáspio, oficialmente convertido em mosaico judaísmo puro em 861 sob o domínio do rei Bulan. Os khazares não parece ter sido um povo para si, mas sim uma mistura de muitas raças resultantes do comércio pesado que estava acontecendo na época. A campanha do Rus (russo) Príncipe Svyatoslav de Kiev efetivamente quebrou a parte de trás do império Khazar, em 965 dC, embora em si Khazar continuou até pelo menos 1030 AD. Sob a crescente perseguição de Kiev Rus no século 11 e 12, os khazares desapareceu como povo. No entanto, não há provas contundentes de que pelo menos uma parte dos khazares judeus fugiram para a Europa Oriental e no norte na Polônia e Lituânia.

Algumas pessoas têm tido esse corpo de provas e afirmam que prova que o Abraão Ashkenazim judeus da Europa Oriental eram da linhagem Khazar, ao invés da linhagem. Em seu livro Pacto Pessoas de Deus, evangelista Ted R. Weiland cita principalmente terceiros e provas circunstanciais de uma forma convincente para concluir os judeus do Leste Europeu não eram semitas (descendentes de sangue de Sem e Abraão). "Uma vez que eles não são semitas, então os judeus de hoje certamente não pode ser da linhagem de Abraão, porque Abraão era um semita ... descendentes de Sem, filho de Noé. Seguindo a mesma linha de raciocínio, uma vez que os judeus de hoje não são semitas, eles podem não ser israelitas, quer porque Jacó / Israel também era um semita, um descendente direto de Sem através de Abraão ". 1

São as dez tribos perdidas de Israel, o Celtic-saxões que povoaram os EUA?

Se os judeus de hoje não são herdeiros da Aliança promete a Abraão, então quem é? Weiland acredita que é nas corridas Celtic-saxões que povoaram a Inglaterra. Ele e outros nesse movimento acreditam que as corridas Celtic-saxões são verdadeiros descendentes das dez tribos de Israel que foram assimilados durante o exílio assírio. Weiland não fornece nenhuma evidência direta para essa conclusão porque a evidência do que aconteceu com as dez tribos é ainda mais escasso do que o que aconteceu com os judeus Khazar. A maioria dos historiadores aceitam a teoria caldeirão que os cativos dez tribos intermarried com outras raças, e de ter perdido sua identidade como israelitas, migrou ao longo dos séculos para o sudeste, norte e noroeste.

Aqueles que acreditam que os judeus modernos não são linhagem israelitas afirmam que os descendentes das dez tribos perdidas migraram através das montanhas do Cáucaso através do que é hoje a Ucrânia e se tornou a branca (caucasiana) Celtic-Anglo Saxon europeus. Foi o britânico (Celtic-saxão) que colonizou o mundo, especialmente o dos Estados Unidos. Por enquanto, vamos dizer que eles fizeram. Weiland, em seguida, tenta provar que a colonização britânica do mundo com a sua israelita / Celtic / Saxon linhagem de sangue, e especialmente a dos Estados Unidos, cumpre as várias profecias que lidam com o futuro de Israel. 2 Portanto, pessoas reais aliança de Deus são brancos Os europeus ea nação de Israel são os Estados Unidos.


Por exemplo, em Gênesis 12:1-3 Deus prometeu a Abraão que ele "... fazer de você uma grande nação e fazer o seu nome grande ... " Outras passagens do Velho Testamento prometem a mesma coisa. Weiland afirma que Israel nunca foi uma grande nação ou teve um grande nome, pelo menos em comparação com a Grã-Bretanha ou os Estados Unidos. Weiland também afirma que "ninguém pode negar que onde quer que os povos Celto-saxões emigraram, a grandeza de uma espécie quase sempre os seguiu." 2b Em outro exemplo, Gênesis 13:16 proclama " Eu farei a tua descendência como o pó da a terra, de modo que se alguém puder contar o pó da terra, então seus descendentes também podem ser contados ". Ainda hoje, as notas Weiland, o número de judeus apenas cerca de 17 milhões, enquanto "Estima-se que existam cerca de 1,5 bilhões de pessoas Celto-saxónicos, com algo entre de 265 a 275 milhões só nos EUA." 2c

Da mesma forma, Weiland, fornece inúmeros exemplos proféticos que proporcionam excelentes correlações com o que aconteceu nos Estados Unidos, mas ainda não Israel. Portanto, ele conclui que os Estados Unidos se tornou o novo Israel e cumpriu todas as profecias a respeito de Israel. No entanto, as correlações não provam causa e efeito. Afinal, cem por cento das pessoas que bebem água morrem. A água, contudo, mata apenas uma pequena fracção delas. Não importa quão bom as correlações, se a primeira premissa - que a não-semitas os judeus Khazar dominar a linhagem dos judeus de hoje e não são descendentes de Abraão - não é correta, então as correlações proféticos com os Estados Unidos não têm nada a ver com A aliança de Deus.

Só porque as profecias ainda não foram cumpridas, não significa que Deus não vai cumpri-las durante o ano de reinado de Cristo mil Após seu retorno. Na verdade, Apocalipse sugere fortemente Israel vai se tornar uma grande nação e vai cumprir todas as profecias Deus disse sobre isso. E, Deus foi muito claro quando disse em Deuteronômio 30:5 que " Ele irá levá-lo para a terra que pertenceu a seus pais, e você vai tomar posse dela . " É evidente que ele significava a terra de Israel, e não os Estados Unidos.

Peso da evidência histórica

A questão resume-se a se Weiland e outros estão corretos em suas "provas" de que há muito pouco material genético semita judeus modernos por causa de sua herança Khazar. Infelizmente, isso não condiz com a pesquisa histórica. Por exemplo E. Ringelblum descobriu que os judeus semitas de Europa ocidental e central desempenhado um papel igualmente importante na definição do judeu do leste europeu como os judeus Khazar. Sua análise, publicada em pu Z'ydzi w Polsce Odrodzonej Ringelblum, afirma que "a difusão de elementos khazarianos judeus para o reino polonês apareceu somente após a khazarianos reino caiu. Uma grande quantidade de documentos e nomes de cidade diferente atestar o início da imigração judaica a Polónia .... Ao mesmo tempo havia uma outra imigração judaica e da colonização do oeste, da Alemanha. Muita antagonismo existente entre os imigrantes judeus orientais e ocidentais, porque havia diferentes tipos de cidades-edifícios. 

Nathan Ausubel, também descobriu que "os primeiros judeus devem ter vindo da Criméia .... Com o tempo, estes Khazar judeus misturados com os outros elementos judaicos na Polónia e acabou perdendo sua identidade étnica do grupo." 4 historiador Adam Vetulani discorda Ausubel apenas ligeiramente, "eruditos poloneses concorda que estes antigos [polonês judeu] assentamentos foram fundados por emigrantes judeus do Estado Khazar e Rússia, enquanto os judeus da Europa meridional e ocidental começaram a chegar e se contentar só mais tarde ... e que uma certa porção pelo menos, da população judaica (em épocas anteriores, o volume principal) se originou a partir do leste, do país Khazar, e mais tarde a partir de Kievian Rússia ". 5 Arthur Koestler vai ainda mais longe ao dizer, em seu livro A Décima Terceira Tribo: O Império Khazar e do seu património , que "embora a relação numérica do Khazar para o semita ... é impossível estabelecer, ... a contribuição Khazar para a composição genética dos judeus deve ser substancial, e com toda a probabilidade dominante". 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A verdadeira Bandeira de Israel: Hexagrama ou “Estrela de Davi” versus o Sagrado Menoráh?


Qual simbolo é historicamente ligado ao judaísmo bíblico? O Menoráh Sagrado, citado nas Escrituras ou o Hexagrama? Um símbolo pagão sem conexão com o povo judeu! Imagem: Arquivo Pessoal CHH.

A Menorá do Templo Sagrado

O símbolo da Menorá de sete braços em semicírculo é um dos mais conhecidos no mundo judaico. A Torá traz um indício bem claro. No livro do Êxodo (25:32) estão detalhadas as instruções para a confecção da Menoráh:

O verdadeiro simbolo do judaísmo bíblico: o Menorah. Imagem: Arquivo Pessoal CHH

"Seis hastes saem de seus lados: três hastes do candelabro do primeiro lado e três hastes do candelabro do segundo lado."

A Menorah significa candelabro. Presume-se que a primeira Menorah tenha sido feita para o Tabernáculo no Deserto pelo artista e artesão Bezalel, obedecendo as instruções de Moisés. Na Menorah há 7 lumes de lâmpadas, uma haste central e 03 braços que saem de cada lado.



Se seguissem as instruções de Deus está deveria ser a Bandeira do Estado de Israel. No centro estaria o mais sagrado símbolo do judaísmo. A Menorah que ilumina todas as nações com a Luz do Único Deus. Arquivo Pessoal. CHH.
O Livro Sagrado afirma que a forma, o desenho e os detalhes da Menorah foram inspirados por revelação do céu. Na Menoráh, como já afirmamos havia sete braços ao todo: uma haste central e três braços que saíam de cada lado. Cada um dos sete tinha uma tigela para o óleo, que era retirada diariamente pelos sacerdotes para limpeza e recomposição do óleo. Ela era impressionantemente grande, de ouro puro e de desenho altamente decorativo.
Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram papel muito importante nos ritos religiosos.
Quando o Templo foi destruído, a Menorah tornou-se o principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica.
Porém a Menorah também tem um significado oculto como já afirmamos. Pareceu-nos bastante claro que o Candelabro é um Simbolograma da Criação. Pesquisando o Livro Sagrado sobre o assunto, encontramos em Êxodo 25: 31/40:
"O Senhor disse a Moisés: Farás um candelabro de ouro puro, e o farás de ouro batido, com o seu pedestal e sua haste. ...seis braços sairão dos seus lados, três de um lado e três do outro . . Estes braços formarão um todo com o candelabro, tudo formando uma só peça de ouro batido . . .Cuida para que se execute este trabalho segundo o modelo que te mostrei no monte".
O texto mostra claramente que o candelabro é apenas uma imagem, uma sombra das realidades celestiais, como foi revelado a Moisés quando estava para construir o tabernáculo.
Originalmente era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai

A primeira Menorah foi feita obedecendo a instruções minuciosas do Eterno. Na Menorah, há sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado. Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante.

A Menoráh podia ser visto como ocupando o papel mais central de todos os vasos sagrados, pois é o símbolo da luz - e os sábios se referem a Jerusalém como "a luz do mundo" .

Uma razão para isso é a luz da Menoráh, irrompendo de dentro do santuário. Para acender a menorá era como um ato espiritual, bem como a iluminação.  Assim, os sábios ensinam que as janelas nas paredes do santuário foram construídas de forma diferente do que qualquer outra janela no mundo. Estes foram apenas o oposto de janelas normais, qual é normalmente considerada a função da Janela?

Para deixar a luz entrar. Mas dentro dessas janelas, estavam em ordem, a fim para deixar a luz sair para fora - para difundir a luz espiritual que emana do Templo, da Menoráh para o mundo. 

As janelas do Santuário permitiam que a luz especial saísse da Menoráh para espalhar-se pelo mundo, partindo de dentro do salão sagrado.

O Hexagrama ou “Estrela de Davi”.
Uma das teorias que visa dar sem embasamento histórico confiável origem ao hexagrama dentre o povo judeu, faz alusão ao nome do Rei Davi. Segundo a tradição judaica, o nome Davi era escrito com apenas três letras no alfabeto hebraico: dalet, vav e dalet. A primeira e última letra (dalet), possui uma forma semelhante ao triângulo. 
O hexagrama, um simbolo de crenças pagãs instituído no meio do judaísmo. Imagem: Arquivo Pessoal CHH.
Um "hexagrama" um simbolo composto por 6 partes. os hexagramas são usados na religiao para representar algum sentido, ou podem ser usados para transmitir qualquer mensagem em forma de simbologia.
Um hexagrama é uma forma geométrica que é uma estrela de 6 pontas, composta por dois triângulos equiláteros. A interseção é um hexágono regular.