Era um dia tristonho de
outono e Jill Pole estava chorando atrás do ginásio de esportes. Chorava porque
alguém andara mexendo com ela. Como não vou contar uma história de escola,
tratarei de falar o mais depressa possível sobre o colégio de Jill, assunto que
não é nada simpático. Era um colégio experimental para meninos e meninas. Os
diretores achavam que as crianças podiam fazer o que desejassem. Infelizmente,
porém, havia uns dez ou quinze da turma que só queriam atormentar os outros. Lá
acontecia de tudo: coisas horríveis que, numa escola comum, seriam descobertas
e punidas. Mas ali, não.