sábado, 8 de dezembro de 2012

A verdadeira história do Clube Bilderberg de Daniel Estulin.


O totalitarismo é uma solução patológica a uma vida insegura e atomizada, de maneira que permite vender a vontade imagens demagógicas à populações desmoralizadas. Este fato geral foi facilmente entendido pela força diretriz onipresente em organismos multinacionais como a Comissão Trilateral, o FMI, o secreto Conselho de Relações Exteriores e outras entidades corporativas-financistas-estatais, que formam parte de uma “rede universal” junto com o Grupo Bilderberg, que é o tumor dominante do sistema entrelaçado (que funcionava antes do retorno a um futuro “sem alternativa”).

Manter a maioria da população em um estado contínuo de ansiedade interior funciona, porque a gente está muito ocupada, assegurando nossa própria sobrevivência, ou lutando por ela, assim como, para colaborar na constituição de uma resposta eficaz. A técnica do "Clube", repetidamente utilizada, consiste em submeter a população e levar a sociedade a uma forte situação de insegurança, angústia e terror, de maneira que a gente chegue a sentir-se tão transbordada, que peça aos gritos, uma solução, seja qual for. No livro é explicado detalhadamente como aplicaram esta técnica com as faixas nas ruas, as crises financeiras, as drogas e o atual sistema educacional.

Não esperemos, pois, castigos, nem agressões claras e explicitas por parte dos senhores do mundo sobre a população em geral (sim sobre pessoas concretas), pelo menos até que consigam reduzir a população até o nível que eles consideram “manejável” e estejam seguros de não perder o controle sobre ela. Sua tática, por hora, é muito mais sutil e matreira; estão utilizando o conhecimento de todos os “grandes cérebros” do último século para conseguir seus objetivos: a submissão absoluta da população.

 O "Clube" está lutando para romper a fortaleza psicológica do indivíduo e deixá-lo sem defesas. Um dos muitos meios para conseguir este propósito está sendo a insistência atual em potencializar o trabalho em equipe na educação e no âmbito trabalhista, de maneira que nos acostumemos a renunciar às próprias idéias em benefício do grupo. Cada vez são menos os que defendem o pensamento individualista e crítico. Estamos chegando a uma situação em que os “lobos solitários” começam a sentir-se envergonhados de sua existência. Com respeito ao âmbito educativo, também é imprescindível dar a conhecer que os estudos realizados pelo "Clube" demonstram que conseguiram baixar o Coeficiente Intelectual da população, obrigando principalmente a redução da qualidade do ensino planejado e executado faz anos pelo "Clube"; embora, é óbvio, publicamente se lança periodicamente a notícia de que o Coeficiente Intelectual (o Q.I.) médio está subindo. Eles sabem que, quanto menor o nível intelectual dos indivíduos, menor é a sua capacidade de resistência ao sistema imposto. Para conseguir isto, não só manipularam os colégios e as empresas, mas sim se apoiaram em sua arma mais letal: a televisão e seus “programas sem qualidade” para afastar a população de situações estimulantes e conseguir assim adormecê-la.

O objetivo final deste pesadelo é um futuro que transformará a Terra em um planeta-prisão mediante um Mercado Único Globalizado, controlado por um Governo Mundial Único, vigiado por um Exercito Unido Mundial, regulado economicamente por um Banco Mundial e habitado por uma população controlada mediante microchips, cujas necessidades vitais se reduziram ao materialismo e a sobrevivência: trabalhar, comprar, procriar, dormir, tudo conectado a um ordenador global que fiscalizará cada um de nossos movimentos.

Porque quando você compreender o que ocorre, começará a entender que muita gente importante - gente na qual acredita, que admira, a que busca para que o guie e a qual tenta apoiar -, gente que você acreditava, que trabalhava para nós, a favor da liberdade (os líderes escolhidos democraticamente, os delegados europeus não escolhidos pelo povo, os líderes da sociedade civil, a imprensa), todos os que deveriam proteger zelosamente nossa liberdade, na realidade trabalham para eles, a favor de interesses que pouco tem a ver com a liberdade.

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Você quer saber mais? 

ESTULIN, Daniel. A verdadeira história do Clube Bilderber. São Paulo: Editora Planeta, 2006.



























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