quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vida e Morte em Contexto de Dominação Biopolítica.

Este texto faz parte de um trabalho dentre tantos artigos na íntegras de conferências e outros textos relacionados com as atividades de grupos de pesquisa, professores visitantes, pesquisadores visitantes e conferencistas convidados que disponibilizam suas obras para o enriquecimento humano. Fica aqui meu agradecimento aos professores da USP que realizam este belo trabalho de difusão do conhecimento entre seus semelhantes.

Peter Pál Pelbart

Seria preciso começar pela nova relação entre poder e vida tal como ela se apresenta hoje. Por um lado, uma tendência que poderia ser formulada como segue: o poder "tomou de assalto" a vida. Isto é, o poder penetrou todas as esferas da existência, e as mobilizou inteiramente, pondo-as para trabalhar. Desde os gens, o corpo, a afetividade, o psiquismo, até a inteligência, a imaginação, a criatividade, tudo isso foi violado, invadido, colonizado, quando não diretamente expropriado pelos poderes, quer se evoque as ciências, o capital, o Estado, a mídia. Os mecanismos diversos pelos quais tais poderes se exercem são anônimos, esparramados, flexíveis, rizomáticos. O próprio poder se tornou "pós-moderno", ondulante, acentrado, reticular, molecular. Com isso, ele incide mais diretamente sobre nossas maneiras de perceber, de sentir, de amar, de pensar, até mesmo de criar. Se antes ainda imaginávamos ter espaços preservados da ingerência direta dos poderes (o corpo, o inconsciente, a subjetividade), e tínhamos a ilusão de preservar em relação a eles alguma autonomia, hoje nossa vida parece integralmente subsumida a tais mecanismos de modulação da existência. Até mesmo o sexo, a linguagem, a comunicação, a vida onírica, mesmo a fé, nada disso preserva já qualquer exterioridade em relação aos mecanismos de controle e monitoramento. Para resumí-lo numa frase: o poder já não se exerce desde fora, nem de cima, mas como que por dentro, pilotando nossa vitalidade social de cabo a rabo. Não estamos mais às voltas com um poder transcendente, ou mesmo repressivo, trata-se de um poder imanente, produtivo. Um tal biopoder não visa barrar a vida, mas se encarrega dela, intensifica-a, otimiza-a. Daí também nossa extrema dificuldade em resistir, já mal sabemos onde está o poder e onde estamos nós, o que ele nos dita e o que dele queremos, nós próprios nos encarregamos de administrar nosso controle, e o próprio desejo se vê inteiramente capturado nessa dinâmica anônima. Nunca o poder chegou tão longe e tão fundo no cerne da subjetividade e da própria vida.

É onde intervém o segundo eixo que seria preciso evocar, sobretudo em autores provenientes da autonomia italiana. Podemos resumir este eixo da seguinte maneira: quando parece que “está tudo dominado”, como diz um rap brasileiro, no extremo da linha se insinua uma reviravolta: aquilo que parecia submetido, controlado, dominado, isto é, “a vida”, revela no processo mesmo de expropriação, sua potência indomável. Tomemos apenas um exemplo.

O capital precisa hoje, não mais de músculos e disciplina, porém de inventividade, de imaginação, de criatividade, de força-invenção. Mas essa força-invenção, de que o capitalismo se apropria e que ele faz render em seu benefício próprio, não emana dele, e no limite poderia até prescindir dele. É o que se vai constatando aqui e ali: a verdadeira fonte de riqueza hoje é a inteligência das pessoas, sua criatividade, sua afetividade, e tudo isso pertence, como é óbvio, a todos e a cada um. Três adolescentes e um pc, e já estão reunidas as condições para a invenção de um software que lhes renderá bilhões. Não necessitam de um capitalista que junte os meios de produção e a força de trabalho. Isso significa, mais profundamente, o seguinte.

Tal inteligência, tal potência de vida disseminada por toda parte nos obriga a repensar os próprios termos da resistência. Poderíamos resumir tal movimento do seguinte modo: ao poder sobre a vida responde a potência da vida, ao biopoder responde a biopotência, mas esse “responde” não significa uma reação, já que o que se vai constatando é que tal potência de vida já estava lá desde o início. A vitalidade social, quando iluminada pelos poderes que a pretendem vampirizar, aparece subitamente na sua primazia ontológica. Aquilo que parecia inteiramente submetido ao capital, ou reduzido à mera passividade, a “vida”, aparece agora como reservatório inesgotável de sentido, manancial de formas de existência, germe de direções que extrapolam as estruturas de comando e os cálculos dos poderes constituídos.

Seria o caso de percorrer essas duas vias maiores como numa fita de Moebius, o biopoder, a biopotência, o poder sobre a vida, as potências da vida3. Mas poderíamos fazê-lo aqui sob um crivo particular, o do corpo. Pois tanto o biopoder como a biopotência passam necessariamente, e hoje mais do que nunca, pelo corpo. Assim, proponho trabalhar aqui três modalidades de "vida", isto é, três conceitos de vida, acompanhados de sua dimensão corporal correspondente, percorrendo de um lado a outro a banda de Moebius mencionada.

Leia ou baixe esse trabalho legalmente e gratuitamente no link que segue abaixo!

Você quer saber mais?

http://www.iea.usp.br/iea/textos/pelbartdominacaobiopolitica.pdf

O perigo da inveja e os invejosos perigosos.

Jesus Te Ama!

Quem não acredita em si, duvida de todos que acreditam em si.

Eles estão por toda parte. Criaturas aparentemente indefesas, mas cheias de maldade no coração. Incapazes de deixar vir à tona os talentos que Deus lhes deu, os invejosos preferem anular suas qualidades, para roubar o que há de bom nos outros. Um invejoso tem muito de um seqüestrador: tira a paz da sua vitima por não permitir que o outro seja quem ele é.

Precisamos ter cuidado. A inveja é um câncer da alma que se alastra rapidamente. Como toda doença de grande porte, a inveja priva o individuo de viver a vida com intensidade, aproveitando o que ela tem de melhor. Enquanto alguns sorriem, os invejosos se entristecem com a alegria de alguém. Enquanto alguém faz, o invejoso procura desfazer. Ocupam-se mais em destruir o que está pronto a construir o que ainda está por fazer.

Não é fácil reconhecê-los a primeira vista. São tão traiçoeiros quanto à cobra peçonhenta. Vivem escondidinhos, muitas vezes se fazendo de vitima para ganhar admiradores. O perigo está em cair nas suas armadilhas. Quem parou para ouvir um invejoso entregou o comando da sua vida nas mãos deste alguém. Veja quantas pessoas são movidas pela opinião alheia: acreditam no conteúdo mentiroso das palavras lançadas sobre si e vivem a mercê de tais informações.

Perigo. Esta é a palavra que define a relação com um ser invejoso. Assim como Caim matou seu irmão Abel por pura inveja, o invejoso pode não tirar a vida de suas vitimas, mas roubar-lhes o sentido do viver. Inveja tem tudo a ver com complexo de inferioridade. Quem não acredita em si, duvida de todos que acreditam em si. Olham tanto para as qualidades das pessoas ao seu redor, que se esquecem de reparar nas suas.

Como lidar com o perigo da inveja e como se cuidar dos invejosos perigosos? O jeito é prosseguir caminhando, mesmo quando um invejoso aparecer no seu caminho. Eles não resistem ao calor das tensões. Vivem julgando o comportamento dos outros, mas são péssimos administradores da própria vida. Criticam os que dão passos curtos, mas vivem estagnados na sua caminhada. Invejosos só se tornam ameaças para quem os prestigia. Seguir adiante é o segredo para quem não quer se contaminar com suas maldades.

Quem não quer ser invejado deve cruzar os braços e não fazer nada. Será que no processo de condenação do Filho de Deus não houve uma pitada de inveja? Por que será que as idéias que revolucionaram o mundo inicialmente foram tidas como “malucas”? Sempre que você buscar fazer a diferença, encontrará um ou outro invejoso procurando impedi-lo de tal feito. Os que desistemJustificar tornam-se escravos dos invejosos. Os que persistem transformam o mundo. Em qual grupo você está?

Paulo Franklin

franklin.fm@hotmail.com

17/12/2008 - Estância⁄SE

Você quer saber mais?

http://www.missaocefas.org/2009/01/o-perigo-da-inveja-e-os-invejosos.html

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A Luta Integralista Contra a Infiltração Estrangeira no Brasil

Detalhes que fazem a diferença. Para melhor compreensão leia o texto que se segue.

"Equanto houver árvore, haverá folhas e flores, e frutos; enquanto houver Brasil haverá integralismo; e se algum dia não existir , o que não é possível que acredite quem for bom brasileiro."

Plínio Salgado

É preciso lembrar que , quando o integralismo surgiu no Brasil , a nossa Pátria estava ameaçada pela infiltração de doutrinas estrangeira , a tal ponto que os nazistas usavam impunemente os seus distintivos, as suas bandeiras e as suas camisas kaki, chegando mesmo a fazer desfiles em certos pontos do país , sob os olhos complacentes das autoridades, o que lhes facilitava conquistar prosélitos entre elementos descendentes da raça alemã, determinando por parte dos anti-totalitários nacionalistas o uso de exterioridades semelhantes para captar , nacionalizar brasileiramente tais elementos e impedi-los de formar quistos raciais que poderiam ser utilizados pelo imperialismo nazista.

Braçadeira Integralista.

Quando iniciei forte concorrência brasileira em santa catarina , os meus perseguidores foram os nazistas aliados aos políticos dominantes, políticos que mantinham em todo o estado , a custa dos cofres municipais, escolas em que só se ensinava em língua alemã. Assim , fomos ali muitas vezes proibidos de desfilhar com a camisa verde brasileira, mas vimos cheios de revolta os nazistas promoverem suas festas ostensivamente usando suas camisas-pardas. Naquele estado fundei inúmeras escolas para ensinar a língua portuguesa e quando conseguimos eleger varias camaras municipais, substitui as escolas alemãs mantidas pelos cofres das camaras anteriores, por escolas brasileiras , que ensinam o português , o hino nacional e a historia do Brasil.

Os jornais alemães atacaram-me dizendo pretender eu ''caboclisar'' os arianos e um dia fui procurado por distinto diplomata brasileiro no meu gabinete á rua da quintada o qual me veiu informar sobre as palavras de ressentimento do ministro alemão no Rio durante uma festa no Itamaraty, contra o que ele , ministro , chamava a minha Ação anti-germânica . Esse fato foi confirmado pelo distinto diplomata, que- diga-se de passagem- não é nenhum dos que se encontram hoje servindo em países neutrais- na presença de um gentilíssimo diplomata norte-americana que então fazia uma visita cordial. Aliás , por pessoa íntima do

chanceler Oswaldo Aranha , tive também conhecimento de que , por ocasião de um incidente que motivou a retirada de um ''agrément'' por parte do governo alemão, esteatribuiu ao fato a influencia do que ele chamava ''nativismo integralista'' . Todos estes fatos são concebidos por muitos homens de bem. Os integralistas, pois que vestiam a camisa-verde em nada diferiam, por exemplo, da guarda metropolitana da Inglaterra, que esteve vigilante enquanto aquele país andou ameaçado de invasão alemã.

Ora, do mesmo modo como a Inglaterra esteve ameaçada por inimigos estrangeiro, também o Brasil o esteve de 1932 a 1937, tanto pelos planos racistas do nazismo como pelos deliberados designios do comunismo totalitário, e essa situação justificava a atitude que mais ainda se justificou quando , em setembro de 1939, nazistas e comunistas se identificaram no mesmo pacto. O meu argumento para os que dirigiam peguntas sobre a camisa-verde integralista e antitotalitária, era o de que a circusntancia de alguém usar licitamente na sua defesa a mesma arma que o adversário emprega no ataque , longe de identificar esse alguém ao adversário, mais o diferencia dele, pois o que importa não é a roupa nem o instrumento em uso, e sim a atitude e a doutrina de cada qual.

No dia em que a sua doutrina anti-totalitária , espiritualista e cristã puder ser estudada por todos os nossos patrícios , hoje impedidos de o fazer pela cortina de fumo das calúnias , deturpações e falsidades de toda a espécie, contra qual a nossa pobreza não nos permite meios eficientes de defender-nos .

Você quer saber mais?

Salgado, Plínio. O Integralismo Perante a Nação, Livraria Clássica Brasileira S.A. RJ, 1950.

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/INTEGRALISMO

http://www.integralismo.org.br

http://www.historia-do-prp.blogspot.com



Aumento Salário Professores - Petição Pública.


CLIQUEM NO LINK...ASSINEM E DIVULGUEM: SE NOS UNIRMOS, TEREMOS FORÇA.
ABRAÇOS

Pessoal...
Vamos agir rapida e seriamente (ao menos o que está ao nosso alcance).Participe também!!!! E que tenhamos todos, de norte a sul do Brasil, um ano realmente novo e feliz!!
Abraços...

Professores podem ter o mesmo reajuste salarial dos senadores. Os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon apresentaram dia 16 projeto de lei estendendo o mesmo reajuste salarial concedido aos Senadores para o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores da educação básica das escolas públicas brasileiras. Com o reajuste de 61,78% do aumento dos senadores, o piso salarial dos professores passará de 1.024,00 para R$ 1.656,62, valor inferior ao valor pago aos parlamentares a cada mês: R$ 26.723,13.

Para o senador Cristovam Buarque, a desigualdade salarial é
substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil. Na opinião do senador, a aprovação do reajuste de 61,78% para os professores da educação básica permitirá, ao Senado, uma demonstração mínima de interesse com a educação das nossas crianças e a própria credibilidade da Casa. Para assinar a petição pública, clique no link abaixo e depois quando receber um e-mail, confirme o mesmo.

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4645

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Imperador Francês Napoleão Bonaparte.


Um dos mais famosos generais dos tempos contemporâneos e um extraordinário estadista nascido em Ajácio, na Córsega, ilha do Mediterrâneo sob administração da França, desde o ano do seu nascimento, que deixou marcas duradouras nas instituições da França e de grande parte da Europa ocidental. Filho de família pobre, mas dona de um título de nobreza da República de Gênova, estudou na academia militar de Brienne e na de Paris, saindo como oficial de artilharia (1785). Aderiu à Revolução francesa (1789), uniu-se aos jacobinos, serviu como tenente da recém-criada guarda nacional e transformou-se num dos principais estrategistas do novo sistema de guerra de massa. Fez uma carreira meteórica e se destacou pela originalidade nas campanhas militares.

Capitão de artilharia na retomada de Toulon aos ingleses e foi promovido general-de-brigada (1793), o mais jovem general do Exército francês. Após a queda de Robespierre foi detido sob acusação de ser jacobino, mas depois foi encarregado de dirigir a repressão ao levante monarquista de Paris (1795). Casou-se com Josefina (1796), viúva do general guilhotinado (1794) Beauharnais, e tornou-se o comandante-em-chefe do Exército nas campanhas da Itália, contra os austríacos (1795-1797), e do Egito, contra os ingleses (1796-1799). Quando da ocupação do Egito (1798) a expedição científica que o acompanhou incluía o astrônomo Laplace, o químico Bertholet, o físico Monge e o arqueólogo Denon. Em pesquisas arqueológicas foi descoberta a pedra de Rosetta, fragmento de estela, espécie de monolito de basalto negro, que apresenta um decreto de Ptolomeu V, em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos (196 a. C.), que Champollion usaria para decifrar os hieróglifos egípcios (1822) e está exposta no British Museum, em Londres. Liderou um golpe de Estado (1799), instalou o Consulado e fez-se eleger cônsul-geral, apoiado em um plebiscito popular.

Promulgou uma Constituição de aparência democrática. Organizou o governo, a administração, a polícia, a magistratura e as finanças. Tomou medidas despóticas e antiliberais, como o restabelecimento da escravidão nas colônias, e outras de grande importância econômica, como a criação do Banco de França (1800). Concluiu com o papa Pio VII a concordata (1801), que restabelecia a igreja na França, embora submetida ao estado. Criou a Legião de Honra e o novo código civil, depois chamado Code Napoléon, elaborado por uma comissão de juristas com participação ativa do primeiro-cônsul. Essa medida de grande alcance tornou-se o maior feito jurídico dos tempos modernos, consubstanciou os princípios defendidos pela revolução francesa e influenciou profundamente a legislação de todos os países no século XIX.

O restabelecimento da ordem e da paz, bem como atentados frustrados de monarquistas, fizeram crescer a sua popularidade, que habilmente a utilizou para se fazer proclamar cônsul vitalício por plebiscito (1802). Coroou-se rei da Itália (1805) divorciou-se da imperatriz Josefina (1809) e casou-se com Maria Luísa, filha do imperador austríaco. Em guerra permanente contra as potências vizinhas enfrentou a coalizão de todas as potências européias e foi derrotado em Leipzig (1813). Depois de uma desastrada campanha na Rússia, foi derrotado pelos exércitos aliados adversários dos franceses e obrigado a abdicar (1814).

Exilou-se na ilha de Elba, na costa oeste da Itália. No ano seguinte organizou um exército e tentou restaurar a monarquia, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica (1815). Esse período ficou conhecido como o Governo dos Cem Dias. Preso pelos ingleses, foi deportado para a ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico, onde morreu em 5 de maio de uma doença misteriosa, demonstrada posteriormente através de análises de mechas de seu cabelo, ter sido provocada por envenenamento progressivo e misterioso por arsênico, provavelmente em doses colocadas no seu vinho pelo seu servidor, o Conde de Montholon.

Você quer saber mais?

http://www.dec.ufcg.edu.br/