quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Coreia do Sul fará exercícios com tiros reais sobre ilha bombardeada por Pyongyang

A Coreia do Sul vai executar exercícios de artilharia com disparos reais próximo à ilha de Yeonpyeong, que foi bombardeada no fim de novembro pelos norte-coreanos em uma zona disputada do Mar Amarelo, anunciou o Exército nesta quinta-feira.

As manobras acontecerão entre sábado (18) e a próxima terça-feira (21) em função das condições meteorológicas, destacou o Estado-Maior sul-coreano.

Estes serão os primeiros exercícios na ilha depois que foi bombardeada pelos norte-coreanos em 23 de novembro, con um saldo de quatro mortos e 18 feridos.

SIMULAÇÃO

A Coreia do Sul executou nesta quarta-feira (15) um dos mais importantes exercícios de defesa civil de sua história, em um momento de extrema tensão após o bombardeio de uma ilha sul-coreana pela Coreia do Norte no fim de novembro.

Mais de dez aviões de combate sul-coreanos decolaram para simular um ataque da Coreia do Norte.

USINAS AVANÇADAS

O governo dos EUA acredita que a Coreia do Norte possua tecnologia nuclear mais avançada do que o Irã e que o país deva ter mais instalações nucleares secretas, além da que foi revelada em novembro a um cientista americano.

Segundo o "New York Times", funcionários de Washington e da Coreia do Sul têm feito comentários públicos a respeito da capacidade nuclear de Pyongyang -- e demonstraram preocupação.

Jung Yeon-je/AFP
Equipe de resgate sul-coreana usa roupa especial durante exercício de defesa em Paju, fronteira com a Coreia do Norte
Equipe de resgate sul-coreana usa roupa especial durante exercício de defesa em Paju, fronteira com a Coreia do Norte

Muitos deles, como o embaixador dos EUA na AIEA, a agência nuclear da ONU (Organização das Nações Unidas), Glyn Davies, acreditam que a usina de Yongbyon --que tem mais de mil centrífugas-- não poderia ter sido construída tão rapidamente se não existisse uma rede sofisticada de outras instalações secretas no país.

Pyongyang teria combustível para ser usado em seis a 12 armas nucleares e já realizou dois testes nucleares.

O regime comunista alega que a instalação recém-revelada fornecerá combustível para reatores de geração de energia -- mesmo argumento utilizado pelo Irã para justificar seu programa nuclear.

Porém, a Coreia do Norte não possui tais reatores, e a preocupação é que, se a usina de Yongbyon for usada para produzir urânio altamente enriquecido, pode ajudar o país a aumentar seu arsenal nuclear.

Alguns funcionários dos EUA dizem que a revelação da instalação ao especialista Siegfried Hecker pode ter sido uma propaganda direcionada a países interessados em obter tecnologia nuclear.

O mesmo temor foi explicitado sexta-feira por Gary Samore, principal assessor nuclear da Casa Branca.

Para ele, a estratégia americana agora deve ser "garantir que os norte-coreanos não vendam [centrífugas nucleares] para o Oriente Médio".

Pyongyang já tentou ajudar a Síria a construir um reator nuclear, que foi destruído por Israel em 2007.

IRÃ

Samore também disse, pela primeira vez, que o programa norte-coreano "aparenta ser muito mais avançado e eficiente do que o iraniano".

Relatórios da AIEA indicam que Teerã tem feito experimentos com centrífugas avançadas, mas ainda não as instalou em escala industrial -apesar de anos de esforços para fazê-lo.

As declarações sugerem que Pyongyang conseguiu driblar as sanções econômicas e tentativas de interceptar cargas aéreas e marítimas do país, iniciados no governo de George W. Bush e reforçados em 2009 pelo Conselho de Segurança da ONU após seu segundo teste nuclear.

Apesar da pressão internacional, o jornal sul-coreano "Chosun Ilbo" revelou ontem (15) que a Coreia do Norte estaria se preparando para realizar um terceiro teste.

Citando fonte da inteligência de Seul, o jornal afirma que um túnel, que está sendo cavado no local em que os testes são realizados, poderia ser finalizado em março.

Mas o Ministério de Relações Exteriores sul-coreano negou que existam evidências de que o Norte esteja se preparando para novo teste.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Predador que se assemelha a um réptil, dimetrodon é desenterrado no Texas.

Fóssil "Wet Willi", de um dimetrodon, encontrado ao norte do estado do Texas (EUA); no detalhe, dentes do animal

Uma região ao norte do Texas (EUA) escondia o fóssil de um dimetrodon, predador com características de um réptil que andou na Terra cerca de 287 milhões de anos atrás.

O esqueleto do animal, com peso aproximado de 180 kg, foi removido no último fim de semanal e será preparado para ser exposto no Museu de Ciência Natural de Houston daqui a dois anos.

O dimetrodon é conhecido por uma enorme nadadeira em seu dorso e frequentemente confundido com dinossauros. Mas viveu bem antes, em milhões de anos, e se encaixa na categoria de mamíferos modernos.

Os paleontólogos comemoram porque o fóssil é quase completo. Segundo David Temple, curador do museu responsável pela descoberta, ele não tinha ideia de que o esqueleto praticamente inteiro seria revelado ao dar de cara com a mandíbula do dimetrodon, a primeira peça com o qual se deparou nas escavações em junho deste ano.

O fóssil recebeu o nome de "Wet Willi" (algo como "Willi molhado") por estar em uma área lamacenta e como homenagem a Samuel Williston, paleontólogo e educador que realizou escavações no passado no mesmo condado de Baylor onde foi achado o esqueleto.

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PAZ... JUDEUS E MULÇUMANOS.......

Palestinos e israelenses rezam juntos para pedir chuva na Cisjordânia

Cristãos, judeus e muçulmanos oraram em conjunto perto de Belém.
Oriente Médio é castigado por forte seca.
Palestinos muçulmanos e cristãos e colonos israelenses reuniram-se na quinta-feira 11 de novembro em uma região da Cisjordânia para rezar juntos, pedindo que chova na Terra Santa, atingida por uma forte seca.

Dezenas de pessoas, palestinos e colonos judeus de Goush Etzion, sul de Belém, reuniram-se perto da região de Al-Walajah, próximo a Belém, ao chamado de Eretz Shalom (Terra de Paz), uma organização pacifista integrada por israelenses e palestinos.

Cristão, judeus e muçulmanos dão-se as mãos durante encontro para oração nesta quinta-feira (11) na Cisjordânia.
Após alguns discursos, os representantes das três religiões monoteístas irmãs, rabinos e um sacerdote ortodoxo- rezaram para pedir chuva.

De forma simbóloca, os participantes da cerimônia cultivaram juntos um terreno próximo ao local, chamando-o de "campo de paz".
Fiquei emocionada ao ver essa foto, será que estamos caminhando para a tão almejada PAZ entre judeus, palestinos e mulçumanos, essa semana já houve um jogo de futebol em Gaza entre judeus e palestinos, que ao final do jogo dançaram de mãos dadas. Mãos que até agora só carregavam metralhadoras, que manuseavam artilharia pesada, deram lugar a se tocarem, a sentir o calor que existe em outras mãos, não de inimigos, mas sim de irmãos.
Que haja PAZ na Terra Santa, onde Jesus escolheu para nascer.

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http://devaneios-marilu.blogspot.com


Não importa em qual ordem as letras de uma palavra estão, a única coisa importante é que a primeira e última letras estejam no lugar certo

De acordo com uma pesquisa de uma universidade inglesa, não importa em qual ordem as letras de uma palavra estão, a única coisa importante é que a primeira e última letras estejam no lugar certo. O resto pode ser uma bagunça total, que você ainda pode ler sem problema. Isto é porque nós não lemos cada letra isolada, mas a palavra como um todo.

Este pequeno texto serve apenas para mostrar como nossa cabeça consegue fazer coisas impressionantes! Repare nisso! No começo estava meio complicado, mas nesta linha sua mente vai decifrando o código quase automaticamente, sem precisar pensar muito, certo? Pode ficar bem orgulhoso disso! Sua capacidade merece, parabéns!

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia
corretamente o que está escrito.

Terra e Lua podem ser muito mais jovens do que se pensava

A Terra e a Lua podem ter se formado muito mais tarde do que se acreditava, segundo recente pesquisa da Universidade de Copenhague, publicada na revista especializada Earth and Planetary Science Letters.
A Terra e a Lua foram criadas como resultado de uma gigantesca colisão entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus.
Até agora, acreditava-se que a colisão teria ocorrido quando o Sistema Solar tinha 30 milhões de anos - há cerca de 4,537 bilhões de anos.
Mas o novo estudo do Niels Bohr Institute, da Universidade de Copenhague, sugere que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois disso, talvez até 150 milhões de anos depois da formação do Sistema Solar.
“Determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de tungstênio, que podem revelar se os núcleos de ferro (dos planetas) e a superfície de rochas se misturaram durante a colisão”, explicou o geólogo Tais W. Dahl, que elaborou a pesquisa durante seu projeto de tese em geofísica no Niels Bohr Institute, em colaboração com David J. Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês).
Os planetas do Sistema Solar foram criados pela colisão de pequenos planetas que orbitavam em torno do então recém formado Sol.
Durante as colisões, os pequenos planetas derretiam e se juntavam, formando planetas cada vez maiores.
A Terra e a Lua se formaram como o resultado entre o choque de dois planetas que tinham o núcleo de metal e a superfície de rochas.
O processo ocorreu em menos de 24 horas e a temperatura da Terra era tão alta (7 mil graus Celsius) que tanto as rochas como o metal devem ter derretido durante a colisão.
Até há pouco tempo, acreditava-se que as rochas e o ferro haviam se misturado completamente durante a formação do planeta, e a conclusão era de que a lua havia se formado quando o Sistema Solar tinha cerca de 30 milhões de anos, há 4,537 bilhões de anos.
A pesquisa de Dahl, no entanto, mostra algo bastante diferente.
A idade da Terra e da Lua pode ser medida examinando-se a presença de certos elementos nas camadas superficiais da Terra.
A substância radioativa háfnio 182 decai com o tempo e se transforma no isótopo de tungstênio 182.
Os dois elementos têm diferenças marcantes em suas propriedades químicas e enquanto o isótopo de tungstênio prefere se unir a metais, o háfnio prefere se unir a silicatos, como rochas.
São necessários entre 50 milhões e 60 milhões de anos para que todo o háfnio decaia e se converta em tungstênio, e durante a colisão que originou a Lua, quase todo o metal foi parar no centro da Terra, mas nem todo o tungstênio foi para a região.
“Estudamos em que grau a rocha e o metal se misturaram durante as colisões que formaram o planeta. Usando cálculos a partir de modelos dinâmicos da turbulenta mistura das massas de ferro e rocha líquida, encontramos isótopos de tungstênio da formação da Terra presentes na camada rochosa”, explicou Dahl.
O novo estudo sugere que a formação da Lua ocorreu quando todo o háfnio já havia decaído e se transformado em tungstênio.
“Nossos resultados mostram que o centro de metal e rocha não consegue se emulsificar nas colisões entre planetas com mais de 10 km de diâmetro e, por conta disso, a maior parte do centro de ferro da Terra (80 a 99%) não removeu o tungstênio do material rochoso das camadas superiores durante a formação, explica Dahl.
O resultado da pesquisa significa que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois do que se imaginava.
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Bactéria sobrevive 553 dias no espaço.

As bactérias foram tiradas destes penhascos no sul da Inglaterra

Cientistas britânicos revelaram que um tipo de bactéria que foi deixada durante 553 dias em pleno espaço, sujeita a condições hostis à vida, conseguiu sobreviver.

No experimento, as bactérias foram colocadas no exterior da Estação Espacial Internacional (EEI), onde ficaram expostas a raios cósmicos, forte radiação ultravioleta e mudanças significativas de temperatura. Além disso, toda a água presente na pedra desapareceu no vácuo espacial.

A experiência é parte de uma missão para encontrar micróbios que poderiam ser úteis a futuros astronautas em viagens de exploração espacial.

Agora, cientistas da Open University, responsáveis pela pesquisa, estão investigando como as bactérias conseguiram sobreviver às provações.

Parece celular

Já se sabe que esporos de bactérias são capazes de sobreviver vários anos em órbita, mas este é o maior período de sobrevivência registrado por cianobactérias (microorganismos que fazem fotossíntese) no espaço.

Os micróbios foram retirados de penhascos na cidade de Beer, na costa sul da Inglaterra. Quando expostos ao espaço, eles ainda estavam em pequenos pedaços de rocha extraídos do penhasco.

Elas possuem uma parede celular espessa e esta pode ser uma razão de sobreviverem tanto tempo no espaço.

Quando a equipe da Open University enviou as rochas para o espaço, tudo o que sabia é que o material continha comunidades de bactérias diferentes. Os cientistas não sabiam quais delas, se é que alguma, voltariam à Terra com vida.

“Tudo morreu naquelas rochas, menos aquele tipo particular de micróbio”, disse o professor da Open University Charles Cockell, que participa do Estudo, à BBC.

“Acreditamos que este micróbio pode ser usado em sistemas de suporte vital, para manter pessoas na Lua ou em Marte, onde não há oxigênio”, afirmou.

Segundo a pesquisadora Karen Olsson-Francis, também da Open University, "também existe um conceito de que se nós tivéssemos de desenvolver bases na Lua ou em Marte, poderíamos usar bactérias para biomineração, ou seja, para extrair minerais importantes das rochas".

A pesquisa alimentou uma teoria popular segundo a qual microorganismos podem, de alguma forma, ser transportados de um planeta a outro viajando em rochas - meteoritos - para semear vida onde ela não existe.

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http://www.bbc.co.uk/