quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Arqueólogos encontram 'tesouro budista' na Mongólia.

Relíquias budistas raras desaparecidas havia mais de 70 anos foram encontradas neste sábado no deserto de Gobi, no sul da Mongólia, por uma equipe de arqueólogos austríacos e mongóis.

Relíquias estavam enterradas no deserto de Gobi havia mais de 70 anos

Entre os artefatos encontrados estão estátuas, obras de arte, manuscritos e objetos pessoais de um importante mestre budista do século 19, Danzan Ravjaa.

O líder da expedição, o austríaco Michael Eisenriegler, disse à BBC que sua equipe já desenterrou duas caixas cheias com "os mais impressionantes objetos de arte budistas".

"(O tesouro) é de extraordinário valor para a cultura da Mongólia, porque o budismo foi quase extinto durante o regime comunista, especialmente na década de 30", disse Eisenriegler. "Estou completamente exausto neste momento, mas também completamente impressionado com o que vi."

Mosteiro

As relíquias encontradas pela equipe pertenciam ao Mosteiro de Khamaryn e haviam sido enterradas no deserto de Gobi nos anos 30 por um monge chamado Tudev.

Na época, durante o regime comunista, centenas de mosteiros foram saqueados e destruídos na Mongólia. O religioso decidiu enterrar o tesouro para escondê-lo dos exércitos da Mongólia e da União Soviética.

Somente Tudev sabia onde os 64 baús com as relíquias estavam escondidos. Antes de morrer, ele passou o segredo a seu neto, o historiador Zundoi Altangerel.

Na década de 90, Altangerel conseguiu desenterrar alguns dos baús com as relíquias e abriu um museu para exibí-las.

Segundo o historiador, como a segurança do museu era mínima, na época ele decidiu deixar o restante do tesouro enterrado no deserto.

Eisenriegler ficou sabendo da história e convenceu Altangerel a participar de uma busca pelo resto do tesouro. Segundo o austríaco, 20 dos 64 baús enterrados por Tudev permanecem escondidos no deserto.

As peças encontradas neste sábado também serão expostas no museu, que fica na cidade de Sainshand, no sul da Mongólia.

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Fotos aéreas revelam cidade precursora de Veneza.

Fotografias aéreas feitas por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, revelaram o mapa da antiga cidade romana de Altinum, que alguns acadêmicos afirmam ser a cidade precursora de Veneza.

A imagem da cidade ancestral de Veneza (foto: Image © Science/AAAS)

A imagem da cidade ancestral de Veneza (foto: Image © Science/AAAS)

Alguns arqueologistas já sabem há décadas que a cidade de Altinum – um importante centro de comércio romano entre os séculos 1 e 5 da era cristã – ficava localizada onde hoje é a região norte de Veneza, próxima do aeroporto da cidade.

Os historiadores não haviam conseguido, no entanto, identificar como a cidade era construída ou qual era sua topografia já que as ruínas das antigas construções desapareceram - muitas peças foram roubadas para serem usadas como material de construção e o restante foi inundado pela lagoa que cerca a região.

Mas a equipe de Andrea Ninfo e Paolo Mozzo aproveitou uma forte seca que atingiu a região em 2007 para fazer fotos aéreas do local. Por conta do baixo nível de água, as imagens permitiram que os cientistas identificassem a presença de rochas, tijolos e e outras estruturas sólidas abaixo da superfície.

Segundo os pesquisadores, o fim de Altinum pode ter representado o começo da cidade de Veneza.

Complexidade

As fotografias revelam os restos das muralhas da cidade, a rede de ruas, residências, teatros e outras estruturas. Além disso, Altinum também possuía uma rede complexa de rios e canais, que revela como os habitantes conseguiam morar no ambiente pantanoso que atualmente é a lagoa de Veneza.

Com base nas imagens, a equipe de Pádua fez a primeira reconstrução detalhada da topografia da antiga cidade usando fotografias que se aproximavam de imagens infravermelhas da região das terras cultiváveis que cobrem a região atualmente, junto com um modelo de computador do terreno local.

As imagens também mostraram que a cidade tinha um grande canal que passavam pelo seu centro e ligava Altinum à lagoa.

Dois portões ou pontes foram construídos nas muralhas que cercavam a cidade, o que fornece mais provas de como os moradores da cidade se adaptaram ao ambiente alagadiço.

Os pesquisadores italianos também conseguiram identificar uma estrutura de um porto na margem da lagoa.

Os autores do estudo, publicado na revista Science, notam que Altinum é a única grande cidade romana no norte da Itália - e uma das poucas da Europa - que não foi soterrada por cidades medievais e modernas.

Segundo a diretora do Museu Nacional de Arqueologia de Altinum, Margherita Tirelli, “antes da pesquisa de Mozzi era impossível imaginar a complexidade e distribuição das principais construções e estruturas do município”.

Os pesquisadores pretendem continuar o estudo utilizando tecnologia avançada para realizar exames mais detalhados de imagem da região, que permitiram a produção de um mapa da topografia da antiga cidade em alta resolução.

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Arqueólogo amador descobre arte pré-histórica de 4 mil anos na Escócia.

Um arqueólogo amador descobriu nas montanhas escocesas exemplos de arte pré-histórica que poderiam datar de 4 mil a 5 mil anos atrás.

Descobertas surpreendem por variedade e quantidade

George Currie, um interessado na ciência da arqueologia, descobriu mais de 90 desenhos escavados em uma rocha na localidade de Ben Lawers, perto de Loch Tay, no centro da Escócia.

As marcas circulares, chamadas de "cup marks" pela semelhanças com as de uma xícara, compõem o grupo de arte pré-histórica observado principalmente no norte da Inglaterra e na Escócia proveniente do período Neolítico e da Idade do Bronze, de 5 mil a 4 mil anos atrás.

Alguns desenhos têm anéis ao redor, razão pela qual são chamadas de "cup and ring marks". Linhas retas também foram escavadas na pedra.

Derek Alexander, arqueólogo da entidade escocesa de conservação e promoção do patrimônio natural e histórico do país, The National Trust for Scotland, disse que a descoberta surpreende pela "quantidade e a variedade" dos símbolos encontrados.

"Através tanto de pesquisas direcionadas conduzidas por arqueólogos profissionais quanto do trabalho de amadores dedicados, como George Currie, sabemos agora que Ben Lawers forma uma das maiores concentrações de marcas circulares e de anéis nas montanhas escocesas, o que indica uma paisagem muito significante na pré-história", afirmou.

"Esta é uma descoberta interessante, porque mostra que ainda existe arte pré-histórica em rocha ainda a ser descoberta nas montanhas escocesas."

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Britânicos desvendam mistério de cova com 51 crânios.

As ossadas de 51 pessoas decapitadas encontradas no sul da Grã-Bretanha em junho do ano passado foram identificadas como pertencendo a povos vikings que habitaram o país na virada para o segundo milênio.

Vikings teriam sido decapitados com vários golpes de espada por anglo-saxões

Desde que a cova foi encontrada em junho de 2009, durante a construção de uma rodovia no condado de Dorset para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, arqueólogos vinham tentando desvendar o mistério da identidade daqueles ossos e por que os crânios estavam separados do restante dos corpos.

"Havia muito pouca evidência no local, além de alguns cacos de cerâmica. Para descobrir a data daqueles restos mortais nós enviamos uma amostra dos ossos para uma datação por carbono e espantosamente a data que retornou é do final do período saxônico", disse o arqueólogo David Score, que liderou a equipe do instituto de arqueologia britânico Oxford Archaeology, que desenterrou as ossadas.

A partir do teste do carbono-14, os cientistas concluíram que aquelas pessoas foram mortas entre os anos 910 e 1030.

Nessa época, os anglo-saxões sofriam com as constantes incursões de povos vikings na Grã-Bretanha e conflitos entre líderes dos dois lados por controle da região eram comuns.

"O local do enterro era comumente usado para execuções naquela época", acrescenta Score. A dúvida que permanecia, portanto, era se os executados eram saxões ou vikings.

Análise de uma ossada de Dorset (Oxford Archaeology/Dorset County Council/NERC)

Mas as análises dos dentes de dez daquelas ossadas mostraram que aquelas pessoas cresceram em países de clima mais frio do que o britânico. Os cientistas descobriram isso a partir da composição do esmalte dos dentes, influenciada pela água que a pessoa ingeriu quando criança.

O Laboratório de Geociências de Isótopos (NIGL) da agência geológica britânica explica que os países escandinavos, como Noruega e Suécia, possuem um clima mais frio do que a Grã-Bretanha, o que gera um tipo distinto de assinatura dos isótopos no esmalte dos dentes.

Os estudos também mostraram que os donos daquelas ossadas tinham uma alimentação rica em proteínas, que se assemelha a de povos da Suécia

"Trata-se de uma descoberta fantástica. É o maior grupo de estrangeiros que nós já identificamos usando isótopos", disse Jane Evans do NIGL.

"Descobrir que os jovens homens executados eram vikings é uma novidade eletrizante", disse Score.

Execução

Com base nas cerâmicas encontradas na cova, os arqueólogos suspeitaram inicialmente que as ossadas datavam de um período entre 800 a.C. e 43 d.C., ou seja, entre a Idade do Ferro e o início da era romana.

Mas os exames do Carbono-14 provaram que os restos mortais eram muito mais recentes.

Os cientistas sabem também que a maioria dos ossos pertencia a adolescentes e jovens, que seriam altos e teriam boa saúde. Há também a suspeita de que eles tenham sido mortos ou enterrados nús, porque não há vestígio de roupas ou adornos na cova.

A forma como suas cabeças foram separadas de seus corpos revelou que eles não foram executados com um machado apropriado para a tarefa, que faria a decaptação em um único golpe. As vítimas teriam sido mortas com sucessivos golpes de espada.

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Oque é Democracia Orgânica.

Movidos por ignorância ou má fé, acusam alguns espíritos superficiais os integralistas de se posicionarem contra o voto e defenderem a implantação no Brasil de uma ditadura de tipo fascista.
Nada mais falso.

Na verdade, tais vilanias, dentre tantas outras assacadas contra os seguidores da doutrina do Sigma, nada mais são do que fruto do ódio cego cultivado pelos tradicionais adversários políticos do Integralismo, única corrente de idéias que representa hoje em nosso país, através da Frente Integralista Brasileira (FIB), a legítima reação ao moribundo regime liberal-burguês e às falsas oposições de cunho socialista e/ou comunista.

Em seus ataques irracionais, desconhecem ou se esquecem os detratores do Integralismo que este movimento, na crítica que sempre realizou à liberal-democracia, jamais se colocou, em toda sua trajetória histórica e política, contra a própria Democracia, em sua concepção mais ampla. Pregou e continua pregando, isto sim, seu aperfeiçoamento, através da superação do Estado de caráter liberal-burguês – anacronismo do século XVIII, cujos erros e males vêm se acumulando nos últimos trezentos anos - pela construção de uma forma mais perfeita de Estado, fundamentada sobre os princípios da Democracia Orgânica – idéia nova dos séculos XX e XXI - proposta no Brasil pelo gênio político de Plínio Salgado (1895-1975). Da mesma forma, jamais se declarou o Integralismo contra o voto, propugnando, isto sim, sua valorização, pela defesa de uma urgente reforma no sistema representativo brasileiro, que conceda funções legislativas ás representações de classe, ou seja, aos setores produtivos que contribuem verdadeiramente para a riqueza material, cultural, moral e espiritual da nação.

Mas, num plano geral, no que consiste a Democracia Orgânica?

Para o bom entendimento da proposta, de forma didática, Plínio Salgado comparava o funcionamento do Estado com o funcionamento do próprio corpo humano. Neste, cada órgão cumpre uma atividade específica e, conjuntamente, cooperam todos para a realização plena de nossas funções vitais. Se acometido por alguma enfermidade, um órgão passa a desempenhar mal seu trabalho, não somente ele, mas todos os demais órgãos sentirão sua debilidade. Assim como na vida biológica, o mesmo ocorre na vida social. Os trabalhadores – do capital, do trabalho, da inteligência -, órgãos da nação, cada qual em sua área de atuação, competem todos para o progresso e desenvolvimento do país. Se as necessidades básicas de qualquer setor produtivo não forem atendidas, resultará que, observando-se as relações de interdependência, a saúde do organismo social, toda ela, ficará comprometida.

Nesta visão integral, os grupos profissionais devem ser reconhecidos pelo Estado conforme sua importância para a sociedade, pois são eles os lídimos construtores da riqueza nacional. O atual sistema de representação é falho e inviável precisamente por ignorar e desdenhar a relevância social dos setores produtivos, não considerando suas justas aspirações. O erro provém da Revolução Francesa, cujo preconceito iluminista e burguês contra as instituições da Idade Média abolira as antigas corporações de ofício, as quais regulavam e organizavam o trabalho, representando-o à época junto aos centros de decisão política. Com o surgimento dos partidos políticos – idealizados como organismos artificiais de representação para remediar a situação -, elementos intermediários foram criados, isolando governo e trabalhadores. Estes passaram a designar para as funções legislativas homens que, pertencendo a profissões diferentes, jamais poderiam defender de forma satisfatória os interesses de seus eleitores. Era instituído então o voto deslocado, perdido. Considerado em sua expressão meramente numérica, ele não estabelecia uma base de correspondência entre o que votava e o que era votado. O erro perdurou. E, até os dias atuais, vemos, por exemplo, um professor elegendo um médico para cuidar de seus interesses, um comerciante elegendo um advogado, um agricultor elegendo um industrial, etc.

O absurdo é maior se dirigirmos nossa atenção para os altos escalões dos governos: ministérios e secretarias, muitos deles estratégicos, são reservados a indivíduos que, sem familiaridade alguma com as áreas para as quais foram destinados – por não terem formação nelas -, recebem pastas levando-se em conta apenas o mesquinho critério da filiação partidária. No corpo humano, tal descalabro seria como se o fígado quisesse realizar as tarefas do coração ou os rins as do estômago. Um Estado assim, funcionando em descompasso, dificilmente estará apto a sanar os problemas relativos ao Trabalho. Pelo contrário: distanciando o governo dos setores produtivos da nação – daí a origem dos sindicatos, forma legítima encontrada pelos trabalhadores para fazerem valer seus direitos - viverá sempre em clima de tensão social, preparando terreno fértil ao avanço de movimentos defensores de filosofias políticas negativistas, que trabalham com oportunismo na exploração da lutas de classes, através da manipulação dos órgãos de representação profissional.

Para restaurar o equilíbrio entre governo e trabalhadores, Plínio Salgado considerava justo o Estado delegar funções legislativas ás representações de classe, com o estabelecimento das chamadas Câmaras Orgânicas. Nos EUA, foi o ex-bispo de Nova Iorque, Fulton Sheen quem, defendendo a idéia, justificava-a com um argumento poderoso: “Há mais motivo de identidade de interesse entre um ferroviário da Califórnia, no Pacífico, e outro em Nova Iorque, no Atlântico, do que entre duas pessoas que, residindo na mesma cidade – e até votando na mesma seção eleitoral, acrescentamos nós - são de profissão diferente”.
Inúmeros pontos contam a favor da Câmara Orgânica. De fato, mais que os partidos políticos, são os grupos profissionais os que, pela experiência cotidiana, detém o conhecimento e a capacidade técnica necessários para empreender projetos e leis eficientes, viabilizando soluções efetivas para os mais variados problemas nacionais. A qualidade intelectual de nossos representantes aumentaria.

A Câmara Orgânica conciliaria as relações entre Capital e Trabalho, ao garantir assento tanto a empregados quanto a empregadores que, compartilhando dos mesmos poderes e atribuições, estariam representados em igualdade de direitos. Combateria a corrupção: os grupos econômicos deixariam de pressionar os políticos, sugestionando-os financeiramente com propinas ou doações para campanhas, pois os grupos profissionais seriam elevados na vida nacional como membros efetivos de participação política. Limitando-se em épocas eleitorais a campanha e propaganda política aos círculos mais restritos das representações de classe, os recursos necessários para cobrir os gastos com campanhas milionárias – note-se a atualidade do problema – perderiam seu sentido. Candidatos humildes e capazes teriam mais condições de expor suas idéias e elegerem-se.

Naturalmente, não obstante a perenidade e imutabilidade de seus valores doutrinários essenciais, reconhecem e reafirmam os integralistas o caráter prospectivo e dinâmico da História, o que determina - na marcha empreendida pelo movimento em pleno século XXI, bem como, na complexidade do tempo que ora vivemos - a necessidade da constante revisão e atualização de seus valores acidentais.

Dessa forma, com a Democracia Orgânica, não colimam os integralistas a extinção dos atuais partidos políticos, mas sua continuidade e fortalecimento. Tampouco menosprezam a importância do voto, mas valoriza-o, dando-lhe um real significado, ao ligar o eleitor a um candidato inserido em sua categoria profissional e, portanto, identificado com seus justos anseios e aspirações.
Assim, dentre várias propostas estudadas pelos integralistas para a efetivação da Democracia Orgânica e o voto profissional, destaca-se, por exemplo, a da necessidade da estruturação no seio das organizações político-partidárias das representações de classe, que elegeriam para as Câmaras e Assembléias Técnicas os candidatos inscritos em suas legendas. Estes, por sua vez, passariam a desempenhar suas funções legislativas de acordo com a orientação doutrinária e programática de seus respectivos partidos. Nos pleitos internos dos partidos, os representantes de classe reunidos na mesma legenda política, poderiam eleger os dirigentes da agremiação nas três esferas: municipal, estadual e federal.

Como se vê, longe de se constituir um modelo acabado, a instituição da Democracia Orgânica deve obrigatoriamente ser precedida por uma ampla discussão nacional sobre sua organização e funcionamento, a qual convidam os integralistas os mais amplos setores pensantes da sociedade brasileira – juristas, imprensa, professores, cientistas políticos, etc. – e mesmo seus adversários no campo político.

Num momento em que a sociedade brasileira acaba de comparecer às urnas para a escolha de seu novo Presidente da República, triste é constatar, nos diversos debates políticos travados entre os candidatos – tanto em primeiro quanto em segundo turno –, a total ausência de propostas concretas para as principais reformas reclamadas pela nação. Dentre elas, a elaboração de um novo sistema representativo para o país é certamente a mais ignorada, embora das mais urgentes.
Reorganizados no século XXI, são os integralistas hoje a única corrente de pensamento e ação política que se apresenta como portadora de uma proposta clara, eficaz e verdadeiramente revolucionária para o problema.

Nesta luta pelo estabelecimento da Democracia Orgânica, nós, da Frente Integralista Brasileira, pedimos o apoio e a participação de todos os trabalhadores, de todos os setores produtivos da nação, infelizmente negligenciados e desvalorizados pelas falhas e omissões de um sistema representativo que opera tão somente em benefício dos caciques dos partidos, dos politiqueiros profissionais e dos grupos plutocráticos que os apóiam.

* Σ - Luiz Gonçalves Alonso Ferreira, Vice-Presidente da Frente Integralista Brasileira, Coordenador da Região Sudeste

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Agência britânica diz que o Google violou as leis de privacidade.

Sorria, Você esta sendo espionado!!!

LONDRES - a informação comissário britânico acusou o Google, o gigante de busca na Internet, nesta quarta-feira de violar no país, as leis de proteção a dados quando o seu serviço de mapas Street View gravau dados apartir de redes privadas de wireless.

A empresa vai escapar das multas, no entanto, desde que se compromete a não fazê-lo novamente.

Google chamou a indignação internacional depois verificou-se que seus carros Street View, que tiram fotografias ao nível da rua para ilustrar a serviço da empresa de mapeamento popular, também tinham sido pegando e-mails, endereços de Internet e senhas de redes sem fio sem criptografia.

A Scotland Yard disse recentemente que não iria começar uma investigação criminal sobre a praia, que a empresa tem descrito como acidental.

O comissário de informação, Christopher Graham, foi recentemente dado o poder de impor multas de até £ 500.000 (cerca de US $ 800.000) por violações graves, mas ele disse em um comunicado que a "ação mais adequada e proporcionada regulamentar" seria a busca de uma garantia por escrito do Google que a violação não seria repetido e realizar uma auditoria das práticas da empresa de proteção de dados.

A empresa, sediada em Mountain View, Califórnia, disse em comunicado que "estava profundamente arrependido" pela violação, acrescentando que teve desde que trabalhou para melhorar seus controles internos.

"Nós não queríamos que esses dados, nunca usei nada disso em nossos produtos e serviços, e têm procurado eliminá-lo o mais rapidamente possível", disse o comunicado.

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http://www.nytimes.com/2010/11/04/technology/04google.html?partner=rss&emc=rss

http://www.nytimes.com/2010/11/02/technology/02google.html?src=me&ref=technology

Pestes da Europa vieram da China, indica novo estudo.

As grandes ondas de peste negra que devastaram a Europa por vários séculos e mudaram o curso da sua história tiveram origem na China.

A informação é de um estudo publicado na edição de ontem da revista científica "Nature Genetics".

De acordo com cientistas, a peste negra teria chegado à Europa através da chamada "rota da seda"- principal elo entre o Ocidente e o Oriente na antiguidade.

A doença começou a ser identificada nos países europeus em 1347 e matou pelo menos 30% da população do continente. A epidemia continuou por alguns séculos e seu último grande "ataque" aconteceu entre 1665 e 1666.

ESTUDO GENÉTICO

Os pesquisadores fizeram uma reconstrução do percurso histórico da doença ao longo de séculos por meio de estudos genéticos de ossos e dentes do período, encontrados nas regiões europeias atingidas pela peste.

Os cientistas acharam duas linhagens da bactéria da peste negra. Eles acreditam que a Europa medieval deve ter sido invadida por duas diferentes fontes da bactéria Yersinia pestis.

Uma grande onda da doença chegou ao porto de Marselha, na costa sul da França em 1347, e espalhou-se por todo o país.

Em 1349, já tinha alcançado Hereford, no Reino Unido, uma cidade que era um centro de peregrinação e, assim, disseminou-se.

"O trabalho dos geneticistas é impressionante", disse Lester Little, especialista em peste negra do Smith College, em Massachusetts, EUA.

DO ORIENTE


De acordo com os cientistas, a origem da praga na China não tem a ver com características genéticas do seu povo ou com o fato de as cidades serem muito populosas.

Isso porque a bactéria não tem interesse na população, mas nos hospedeiros naturais- várias espécies de roedores, como ratos, marmotas e arganazes, encontrados em toda a China.

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http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/823869-pestes-da-europa-vieram-da-china-indica-novo-estudo.shtml

Tutancâmon morreu de malária e infecção óssea, diz estudo.

O Faraó Tuti

O Faraó egípcio Tutancâmon pode ter morrido de malária combinada com uma rara infecção nos ossos, sugere um estudo publicado nesta terça-feira na revista científica Journal of the American Association.

O faraó egípcio Tutancâmon morreu jovem, aos 19 anos

Os cientistas, liderados pelo arqueólogo-chefe do Egito, Zahi Hawass, passaram dois anos pesquisando os restos mumificados do faraó, que morreu aos 19 anos, e de outras dez múmias pertencentes à família real, inclusive a avó e o pai de Tutancâmon, para extrair amostras de DNA.

Na análise do DNA do faraó, os pesquisadores encontraram sinais do parasita da malária – a mais antiga prova genética da doença já identificada. Além disso, o estudo sugere ainda que Tutancâmon poderia ter sofrido de uma inflamação rara nos ossos, chamada de Doença de Kohler.

O faraó ainda teria um pé torto congênito e uma curvatura na espinha.

Segundo os pesquisadores, essas descobertas explicariam porque foram encontrados cajados e pedaços de madeira entre os pertences de Tutancâmon, que poderiam ter sido usados como bengalas pelo faraó.

Desde a descoberta da tumba intacta do faraó por Howard Carter, no Vale dos Reis, em 1922, acadêmicos vêm especulando sobre o motivo da morte prematura de Tutancâmon e sugerem que ele pode ter sido traído e assassinado.

Outras teorias sugerem que ele poderia ter sido atropelado por uma charrete ou que, como morreu novo e não deixou herdeiros, o faraó poderia sofrer de uma doença genética.

Alguns artefatos da época mostram que a realeza tinha uma aparência curvada e feminina, o que, segundo alguns acadêmicos, seria típico de condições hereditárias como a síndrome de Marfan, caracterizada por membros longos.

Mas a equipe de Hawass rejeita essas explicações.

Diagnóstico

A explicação oferecida pelo estudo sugere que Tutancâmon teria quebrado a perna pouco antes de morrer. Por conta da doença, o osso não teria sido curado de maneira adequada, o que teria provocado uma infecção.

Segundo a hipótese sugerida pela pesquisa, com o corpo já fragilizado e suscetível à infecções, a malária provou ser fatal para o faraó.

“Uma fratura repentina na perna provavelmente causada por uma queda pode ter resultado em uma condição que pôs a vida dele em risco depois da infecção com a malária”, disse Hawass.

“Sementes, frutas e folhas encontradas na tumba, e possivelmente usadas como tratamento médico, apoiam esse diagnóstico”, afirmou.

Segundo o professor de antropologia física da Universidade de Liverpool Bob Connolly, que já examinou a tumba de Tutancâmon, disse que os pesquisadores foram “sortudos” por terem conseguido extrair amostras de DNA do faraó egípcio para o estudo.

“Ele não é uma múmia bem preservada. É uma carcaça carbonizada. Hawass e a equipe dele foram incrivelmente espertos e sortudos por terem conseguido isso”, disse Connolly.

Ele não descartou que Tutancâmon tenha morrido de malária, mas disse que pessoalmente duvida disso.

“Só porque eles encontraram o parasita no sangue dele não significa necessariamente que ele sofria de malária ou que morreu disso. A doença pode não ter causado nenhum problema a ele”, afirmou.

“Eu ainda acredito que ele tenha sido atropelado pela charrete. A cavidade do peito dele estava perfurada e ele tinha costelas quebradas”, disse.

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Núcleo da Terra pode se regenerar continuamente, sugere estudo.


Núcleo da Terra funde-se no leste e solidifica-se no oeste, em um ciclo de 100 milhões de anos, afirmam cientistas franceses

O núcleo de ferro sólido da Terra pode reciclar-se a cada 100 milhões de anos, fundindo-se em um lado e resolidificando-se no outro. Isso poderia explicar por que o núcleo transmite ondas sísmicas a velocidades diferentes nos hemisférios ocidental e oriental.

Em maio, uma equipe liderada por Marc Monnereau, da Universidade de Toulouse, na França, sugeriu que o núcleo interno está sendo continuamente adicionado no oeste, enquanto derrete no leste, criando uma esteira móvel de criação e destruição.

Agora, Thierry Alboussière, da Universidade Joseph Fourier, em Grenoble, na França, e colegas calcularam a escala de tempo em que isso poderia ocorrer. Em estudo, publicado na revista "Nature", estimaram que um ciclo completo duraria 100 milhões de anos.

Resta testar a ideia, o que não deve ser um feito fácil, pois as tecnologias atuais ainda não são capazes de detectar um ciclo de período tão longo.

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Mais primitivo réptil voador era gaúcho.

As mesmas rochas gaúchas onde se encontram os restos dos avós dos dinossauros revelaram outra relíquia: o animal que pode ser o réptil voador mais primitivo do mundo, dizem cientistas.

Com cerca de 215 milhões de anos, o Faxinalipterus minima era, de fato, mínimo. Em vida, teria o tamanho de um pardal, ou de um morceguinho (comparação mais apropriada, já que ele não possuía penas, mas sim asas membranosas). Trata-se um ensaio modesto na evolução dos pterossauros, bichos que chegariam a ter 12 m de uma ponta à outra das asas.

O bicho foi batizado por Cesar Schultz e Marina Soares, ambos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), e pelo argentino José Bonaparte, da Fundação de História Natural Félix de Azara. O inusitado "primeiro nome" da criatura vem de Faxinal do Soturno (RS), origem dos fósseis.

"Ele era contemporâneo do Guaibasaurus, ou seja, da segunda geração de dinossauros", explicou Schultz à Folha. A comparação com pterossauros achados na Europa sugere que o bicho gaúcho é tanto ligeiramente mais velho que eles quanto mais primitivo -termo que, para os paleontólogos, tem sentido mais preciso.

CARA DE ANCESTRAL

Primitiva, nesse jargão, é a criatura com traços mais semelhantes aos do grupo ancestral. E é exatamente o que acontece com o F. minima. Um exemplo importante envolve a tíbia e a fíbula, os dois ossos das patas traseiras abaixo do joelho. Eles aparecem separados, e não fundidos num único osso, como em outros répteis alados.

"A vantagem de ter dois ossos separados é poder girar o membro", explica Schultz. "Mas, se você voa, fundi-los significa um ponto a menos do corpo para destroncar durante o impacto com o solo no pouso, coisa que é um problema com os paraquedistas, por exemplo."

Nesse ponto, portanto, o bicho gaúcho era "do modelo antigo" -talvez um voador menos eficaz que outros pterossauros. Outros detalhes viram especulação, porque o fóssil é fragmentado, correspondendo basicamente a cacos dos ossos das patas da frente e de trás. "Pode ser que ele se revele algo ainda mais interessante, algo que ainda não era exatamente um pterossauro", diz Schultz.

Tal polêmica já está em curso. Alexander Kellner, especialista em pterossauros do Museu Nacional da UFRJ, está agora reexaminando o fóssil e diz ter dúvidas sobre sua classificação. "Estamos na fase inicial da pesquisa, fazendo uma redescrição."

Kellner aposta que se trata de um bicho que estaria na origem da linhagem dos pterossauros, sem ser um réptil voador verdadeiro, ou então algo que antecede a separação evolutiva de dinos e pterossauros, já que os dois grupos possuem um ancestral comum bastante próximo.

Isso preencheria um buraco dos grandes no registro fóssil, já que, até hoje, todos os pterossauros descobertos, mesmo os mais antigos, aparecem já "prontos", totalmente voadores. Mas formas mais intermediárias e terrestres devem ter existido.

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Encontrado dinossauro com 15 chifres na cabeça; restos estavam em Utah (EUA)

Caçadores de fósseis encontram restos do que pode se tornar o animal com mais chifres da Terra. A criatura viveu cerca de 77 milhões de anos atrás em Utah, nos EUA, e possuía 15 deles na cabeça.

Imagem ilustrativa do dinossauro, com crânio de 2 metros, corpo com 5 metros e peso de 2,5 toneladas

Chamado de Kosmoceratops, em inglês, o dinossauro tinha um crânio do tamanho de dois metros, corpo com cinco metros e nada menos do que 2,5 toneladas.
"Estes animais eram basicamente rinocerontes de grande porte com uma porção maior de chifres na cabeça", disse o pesquisador Scott Sampson, do Museu de História Natural de Utah.

O Kosmoceratops teria um chifre no nariz e outros dois em cada uma das regiãões próximas aos olhos e nas laterais. O resto ficaria no topo da cabeça.

A função dos chifres gera as mais diversas especulações. Uma teoria diz que seriam usados para inibir os predadores em brigas e outra fala que tinham uma função sexual para exibição entre as fêmeas. Elas, por sua vez, possuíam o mesmo adorno, provavelmente para fins de sobrevivência, sendo confundidas com machos.

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Ancestral gigante de pinguim encontrado no Peru não usava "black-tie"

Fósseis de um pinguim que viveu 36 milhões de anos atrás, com aproximadamente 1,50 metro de altura, fornece algumas pistas sobre as características e a evolução do animal, indicou a paleontologista Julia Clarke, da Univesidade do Texas, em Austin, nos EUA.

Paleontologista Julia Clarke durante escavações do fóssil encontrado na Reserva Nacional de Paracus, no Peru

"Antes desse fóssil, não tínhamos evidência sobre as penas, a cor ou as asas dos pinguins. Tínhamos dúvidas, e esta é a primeira oportunidade para começarmos a respondê-las", comentou ela sobre o estudo do fóssil publicado na revista "Science".
N. Adam Smith/AP

Os restos do animal estavam na Reserva Nacional de Paracus, no Peru, e colaboram com especulações anteriores de que os pinguins desenvolveram a estrutura corporal e as nadadeiras para nadarem mais rápido.

As espécies são altamente adaptadas a ambientes gelados e aquáticos, e as alterações tanto corporais quando nas asas permitem que nadem velozmente sem se congelarem. Contudo, até hoje não eram muito conhecidos os termos da evolução da espécie.

Por razões que os cientistas ainda não conhecem, a cor padrão dos pinguins com corpo escuro e a parte frontal branca parece ser também uma característica adotada recentemente. Segundo os cientistas, a mudança na propulsão debaixo d'água pode ter afetado os melanossomos --estruturas celulares que armazenam pigmentos que dão cor à pele-- e influenciado na cor das penas.

Encontrado na penugem de criaturas vivas, os melanossomos foram achados em fósseis de aves em 2008. Agora, Clarke e equipe mostram que eles também podem ajudar a determinar o desenvolvimento evolucionário dos pinguins.

Os pesquisadores analisaram os fósseis encontrados no Peru e, aparentemente, as asas e as penas do pinguim antigo parecem muito com o que vemos nos animais de hoje, mas os melanossomos, não.

Jakob Vinther, um dos primeiros a notar a presença de células da pigmentação em fósseis, disse que o fato de só poder observar a cor de organismos extintos já é um marco.

Você quer saber mais?

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

João Cândido Felisberto.

João Cândido Felisberto (Encruzilhada do Sul, 24 de junho de 1880 — Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1969) foi um militar brasileiro, líder da Revolta da Chibata (1910).


Nasceu em 24 de Junho de 1880, na então Província (hoje Estado) do Rio Grande do Sul, no município de Encruzilhada (hoje Encruzilhada do Sul), na fazenda Coxilha Bonita que ficava no vilarejo Dom Feliciano - o quinto distrito do Município Encruzilhada, que havia sido distrito de Rio Pardo até 1849. Filho dos ex-escravos João Felisberto Cândido e Inácia Felisberto, apresentou-se em 1894 na Companhia de Artífices Militares e Menores Aprendizes no Arsenal de Guerra de Porto Alegre com uma recomendação de atenção especial, escrita por um velho amigo e protetor de Rio Pardo, o então capitão-de-fragata Alexandrino de Alencar, que assim o encaminhava àquela escola. Em 1895 conseguiu transferência para a Escola de Aprendizes de Porto Alegre, e em dezembro do mesmo ano, para a Marinha do Brasil, na capital, a cidade do Rio de Janeiro.

Desse modo, numa época em que a maioria dos aprendizes era recrutada pela polícia, João Cândido alistou-se com o número 40 na Marinha do Brasil em Janeiro de 1895, aos 14 anos de idade, ingressando como grumete a 10 de dezembro de 1895.

Em depoimento para a Anamnese do Hospital dos Alienados em abril de 1911 e para a Gazeta de Notícias de 31/12/1912, João Cândido afirma ter sido soldado do General Pinheiro Machado, na Revolução Federalista, em 1893, portanto antes de entrar para a escola de aprendizes.

Marinheiros durante a Revolta da Chibata, com João Cândido ao centro, em 1910.

Teve uma carreira extensa de viagens pelo Brasil e por vários países do mundo nos 15 anos que esteve na Marinha de Guerra. Muitas delas foram viagens de instrução, no começo recebendo instrução, e depois dando instrução de procedimentos de um navio de guerra para marinheiros mais novos e oficiais recém-chegados à Marinha.

A partir de 1908, para acompanhar o final da construção de navios de guerra encomendados pelo governo brasileiro, muitos marinheiros foram enviados à Grã-Bretanha. Em 1909 João Cândido também para lá foi enviado, onde tomou conhecimento do movimento realizado pelos marinheiros russos em 1905, reivindicando melhores condições de trabalho (a revolta do Encouraçado Potemkin).

Tornou-se muito admirado pelos companheiros marinheiros, que o indicaram por duas vezes para representar o "Deus Netuno" na travessia sobre a linha do equador, e muito elogiado pelos oficiais, por seu bom comportamento, e pelas suas habilidades principalmente como timoneiro. Era o marinheiro mais experiente e de maior trânsito entre marinheiros e oficiais, a pessoa indicada para liderar a revolta.

O movimento dos marinheiros da Marinha de Guerra

O uso da chibata como castigo na Armada brasileira já havia sido abolido em um dos primeiros atos do regime republicano, o decreto número 3, de 16 de Novembro de 1889, assinado pelo então presidente marechal Deodoro da Fonseca. Todavia, o castigo cruel continuava de fato a ser aplicado, a critério dos oficiais. Num contingente de 90% de negros e mulatos, centenas de marujos continuavam a ter seus corpos retalhados pela chibata, como no tempo da escravidão. Entre os marinheiros, insatisfeitos com os baixos soldos, com a má alimentação e, principalmente, com os degradantes castigos corporais, crescia o clima de tensão.

Já em 1893, na canhoeira Marajó, um contingente de marinheiros havia se revoltado contra o excesso de castigos físicos, exigindo a troca do comandante que abusava da chibata e outros suplícios. Na época, ainda não queriam o fim da Chibata, mas a troca do comandante do navio, para evitar abusos. Definitivamente, não era normal receber chibatadas. E, para piorar, os oficiais extrapolavam o limite de próprio regimento da Marinha, baseado num decreto que nunca foi publicado no Diário Oficial, que estabelecia a criação de Companhias Correcionais que poderiam indicar a punição de até 25 chibatadas, após a Abolição da Escravatura.

Ainda na Grã-Bretanha, e depois, ao retornarem ao Brasil, os marinheiros que lá estiveram para acompanhar a construção dos encouraçados Minas Gerais e São Paulo, iniciaram um movimento conspiratório com vistas a tomar uma atitude mais efetiva no sentido de acabar com a Chibata na Marinha de Guerra.

Estatua em homenagem a João Cândido no Rio de Janeiro.

As eleições presidenciais de 1910, embora vencidas pelo candidato situacionista marechal Hermes da Fonseca, expressaram o descontentamento da sociedade com o regime vigente. O candidato oposicionista, Rui Barbosa, realizou intensa campanha eleitoral, reforçando a esperança de transformações do povo brasileiro.

Esgotadas as tentativas pacíficas e propositivas dos marinheiros, incluindo uma audiência de João Cândido no Gabinete do presidente anterior, Nilo Peçanha, e na presença do ministro da marinha, Alexandrino de Alencar sem qualquer providência efetiva para o fim dos castigos físicos, os marinheiros decidiram que iriam fazer um motim pelo fim do uso da chibata em 25 de Novembro de 1910.

Entretanto, menos de uma semana após a posse do marechal Hermes da Fonseca, o marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes foi punido a 21 de Novembro com 250 chibatadas, que não se interromperam nem mesmo com o desmaio do mesmo, conforme noticiado pelos jornais da época, aplicadas na presença de toda a tripulação do Encouraçado Minas Gerais, nau capitânia da Armada. Este fato antecipou a data programada para o motim, de 25 para 22 de Novembro de 1910.

Revolta da Chibata

No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido deu início ao levante, assumindo o comando do Minas Gerais, pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra brasileira. Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira". A rebelião terminou com o compromisso do governo federal em acabar com o emprego da chibata na Marinha e de conceder anistia aos revoltosos. Entretanto, no dia seguinte ao desarmamento dos navios rebelados, o governo promulgou em 28 de novembro um decreto permitindo a expulsão de marinheiros que representassem risco, o que era um nítida quebra de palavra, uma traição do texto da lei de anistia aprovada no dia 25 pelo Senado da República e sancionada pelo presidente Hermes da Fonseca. Alguns marinheiros começaram a ser afastados da Marinha, aparentemente em comum acordo, para o bem de todos.

Expulsão da Marinha


Pouco tempo depois, a eclosão de um novo e até hoje inexplicável levante entre os fuzileiros navais, no quartel da ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, em 9 de Dezembro de 1910, foi prontamente reprimida pelas autoridades, Marinha e Governo, e serviu de justificativa para Hermes da Fonseca demandar do Senado aprovação do estado de sítio (lei marcial). João Cândido chegou a ordenar tiro de canhão sobre os marinheiros-fuzileiros amotinados na Ilha das Cobras para provar sua lealdade ao governo. Mas de nada adiantou.

Apesar de não haver participado da organização deste segundo levante, João Cândido foi expulso da Marinha, sob a falsa acusação de ter favorecido os rebeldes. Foi preso em 13 de Dezembro no quartel do exército, e transferido no dia de natal (24 de dezembro de 1910) para uma masmorra na Ilha das Cobras, onde 16 de seus 17 companheiros de cela morreram asfixiados. Em abril de 1911 foi transferido para o Hospital dos Alienados, como louco, mas recebeu alta e voltou para a Ilha das Cobras, de onde foi solto em 1912, absolvido das acusações juntamente com nove companheiros. À época, o seu defensor foi o rábula Evaristo de Moraes, contratado pela Ordem de Nossa Senhora do Rosário e dos Homens Pretos, que declinou o recebimento dos honorários que lhe eram devidos.

Banido da Marinha, João Cândido sofreu grandes privações, vivendo precariamente, trabalhando como estivador e descarregando peixes na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro.

De acordo com a sua ficha, nos quinze anos em que permaneceu na Marinha, foi castigado em nove ocasiões, preso entre dois a quatro dias em celas solitárias "a pão e água", além de ter sido duas vezes rebaixado de cabo a marinheiro. A sua ficha registra ainda dez elogios por bom comportamento nos últimos três meses antes da revolta.

A sua vida pessoal foi profundamente abalada pelo suicídio de sua segunda esposa (1928). Em 1930 foi novamente detido, acusado de subversão.

Adesão ao Integralismo

Em 1933 foi convidado e aderiu à Ação Integralista Brasileira, movimento nacionalista de direita fundado em 1932 pelo escritor Plínio Salgado, chegando a ser o líder do núcleo Integralista da Gamboa, bairro portuário da cidade do Rio de Janeiro. Em entrevista ao historiador Hélio Silva, gravada em 1968 e arquivada no Museu da Imagem e do Som (MIS), João Cândido declarou manter sua amizade com Plínio Salgado e de ter orgulho em ter sido integralista. O Integralismo permitia que mulheres e negros se filiassem ao partido, no que se diferenciava do nazismo. João Cândido, que era sobretudo um ex-militar que sonhava voltar à Marinha de Guerra, foi muito assediado por parte de oficiais da Marinha para que fizesse parte do movimento integralista, com a promessa de reintegrá-lo.

Em 1959 voltou ao Sul do País para ser homenageado, mas a cerimônia foi suspensa por interferência da Marinha do Brasil.

Falecimento

Discriminado e perseguido pela Marinha até ao fim de sua vida, se recolheu no município de São João de Meriti, onde veio a se aproximar da Igreja Evangélica Metodista. Ali em sua casa passou mal e foi levado ao Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde viria a falecer de câncer, pobre e esquecido, em 6 de dezembro de 1969, aos 89 anos de idade.

Legado, homenagens e resgates

A sua memória foi resgatada na década de 1970 pelos compositores João Bosco e Aldir Blanc, no samba "O mestre-sala dos mares".

Em outubro de 2005, o deputado nacionalista Elimar Máximo Damasceno (PRONA/SP) apresentou o projeto de lei n. 5874/05, determinando inscrever o nome de João Cândido no "Livro dos Heróis da Pátria", que se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Em Setembro de 2007, faleceu, aos 82 anos de idade, Zeelândia Cândido, filha mais nova de João Cândido, que dedicou a vida a obter a reintegração do nome de seu pai à Marinha, corporação de onde saiu sem quaisquer direitos.

Em 22 de Novembro de 2007 (aniversário de 97 anos da Revolta), foi inaugurada uma estátua em homenagem ao "Almirante Negro", nos jardins do Museu da República, antigo Palácio do Catete, bombardeado durante a revolta. A estátua, de corpo inteiro, de João Cândido com o leme em suas mãos, foi afixada de frente para o mar. Como parte da solenidade, que teve a presença de autoridades, familiares e representantes dos movimentos sociais, foi exibido o filme Memórias da Chibata, de Marcos Manhães Marins, e feita uma exposição fotográfica da Revolta da Chibata, sob a curadoria do cientista político e juiz de direito João Batista Damasceno.

Em 24 de julho de 2008, 39 anos depois da morte de João Cândido Felisberto, publicou-se, no Diário Oficial da União, a Lei Nº 11.756 que concedeu anistia ao líder da Revolta da Chibata e a seus companheiros, ideia que partiu do Senado Federal e foi aprovada pela Câmara dos Deputados, em 13 de maio de 2008, dia em que se comemora a Abolição da Escravatura no Brasil.

No entanto, a lei foi vetada na parte em que determinava a reintegração de João Cândido à Marinha do Brasil. O motivo do veto é que esse reabilitação "post mortem" importaria em impacto orçamentário para o qual a lei não apontou a referida fonte de custeio. Assim, uma vez que tal reconhecimento imporia à União o pagamento dos soldos atrasados e das promoções que lhe seriam devidas, bem como na concessão de aposentadoria e pensão aos seus dependentes, nesse particular a lei foi vetada por ser contrária ao interesse público, no julgamento da equipe do governo federal. Na realidade, somente 2 (duas) famílias se apresentaram como descendentes de marinheiros que participaram da Revolta da Chibata: a do próprio líder João Cândido Felisberto e a do marinheiro Adalberto Ribas, que fugiu de um dos barcos logo após a revolta. Entidades alegam que indenizar duas famílias não quebrará os cofres do governo brasileiro.

Após dois anos, em 20 de Novembro de 2008, a estátua foi transferida dos jardins do Palácio do Catete para a Praça Quinze de Novembro, no centro da cidade do Rio de Janeiro, em grande evento que contou com a presença do presidente da república, a família de João Cândido e milhares de pessoas.

No dia 07 de Maio de 2010, a Transpetro, a pedido do presidente da república, batizou com o nome de "João Cândido" (em homenagem àquele que ficou conhecido em 1910 como "almirante negro") o primeiro navio do PROMEF (Programa de Modernização e Expansão da Frota), primeiro petroleiro produzido em estaleiro nacional após um intervalo de mais de 13 anos. A cerimônia ocorreu no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca-PE, e a trabalhadora negra Josenilda Maria da Silva foi escolhida como madrinha do navio, representando toda a força de trabalho do estaleiro EAS. O navio será comandado por um Capitão de Longo Curso (CLC) da Marinha Mercante e será utilizado na exportação. A entidade UMNA, Unidade de Mobilização Nacional pela Anistia, reivindicou junto à Transpetro (Petrobras Transportes S.A.) que o nome do navio receba o justo complemento e, antes do lançamento ao mar, se torne: "Marinheiro João Cândido", a exemplo de outros navios como o "Marinheiro Marcílio Dias", ou receba o nome "João Cândido Felisberto", uma vez que com primeiros nomes "João Cândido" existem muitos e mais famosos do que o líder da revolta (João Candido Portinari, João Cândido Ferreira, João Cândido da Silva, e até mesmo o Almirante João Cândido Brasil, que é nome de rua no Rio de Janeiro).

O Petroleiro "João Cândido" tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo. O navio foi construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, ao custo de R$ 300 milhões.

O Cristão e o Mundo!


A. W. Tozer (1897-1963) pastoreou igrejas da Aliança Cristã e Missionária por mais de 30 anos. Apesar de não ter freqüentado seminário, seu amplo conhecimento bíblico, o forte impacto de sua pregação e a prolífica criação literária (escreveu mais de 40 livros) renderam-lhe a concessão de dois doutorados honorários. Tozer é reputado entre os maiores pregadores de todos os tempo

A.W. Tozer (1960)


"O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber."
João 14:17

A fé cristã, baseada no Novo Testamento, ensina o completo contraste entre a igreja e o mundo. Não é mais do que um lugar comum religioso dizer que o problema conosco hoje é que procuramos construir uma ponte sobre o abismo que há entre duas coisas opostas, o mundo e a igreja, e realizamos um casamento ilícito para o qual não há autorização bíblica. Na verdade, nenhuma união real entre o mundo e a igreja é possível. Quando a igreja se junta com o mundo, já não é mais a igreja verdadeira, mas apenas um detestável produto misturado, um objeto de gozação e desprezo para o mundo, e uma abominação para o Senhor.

A obscuridade em que muitos (ou deveríamos dizer a maioria dos?) crentes andam hoje não é causada por falta de clareza da parte da Bíblia. Nada poderia ser mais claro do que os pronunciamentos das Escrituras sobre a relação do cristão com o mundo. A confusão que campeia nessa matéria resulta da falta de disposição de cristãos professos para levar a sério a Palavra do Senhor. O cristianismo está tão emaranhado no mundo que milhões nunca percebem quão radicalmente abandonaram o padrão do Novo Testamento. A transigência está por toda parte.

O mundo está suficientemente caiado, encobrindo as suas faltas, para passar no exame feito por cegos que posam como crentes; e esses mesmos crentes estão eternamente procurando obter aceitação da parte do mundo. Mediante mútuas concessões, homens que a si mesmos se denominam cristãos manobram para ficar bem como homens que para as coisas de Deus nada têm, senão mudo desprezo.

Toda esta questão é espiritual, em sua essência. O cristão é o que não é por manipulação eclesiástica, mas pelo novo nascimento. É cristão por causa de um Espírito que nele habita. Só o que é nascido do Espírito é espírito. A carne nunca pode converter-se em espírito, não importa quantos homens considerados dignos da igreja nela trabalhem. A confirmação, o batismo, a santa comunhão, a profissão de fé - nenhum destes, nem todos estes juntos, podem transformar a carne em espírito, e tampouco podem fazer de um filho de Adão um filho de Deus. "E, porque vós sois filhos", escreveu Paulo aos gálatas, "enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.".

E aos Coríntios, ele escreveu: "Examinai-vos a vós mesmos, se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados". E aos romanos: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele".

A terrível zona de confusão tão evidente em toda a vida da comunidade cristã, poderia ficar esclarecida num só dia, se os seguidores de Cristo começassem a seguir a Cristo em vez de uns aos outros. Pois o nosso Senhor foi muito claro em Seu ensino sobre o cristão e o mundo.

Numa ocasião, depois de receber não solicitado e carnal conselho de irmãos sinceros, mas não esclarecidos, o nosso Senhor respondeu: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso sempre está presente. Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más". Ele identificou os Seus irmãos na carne com o mundo e disse que Ele e eles eram de dois espíritos diferentes. O mundo O odiava, mas não podia odiá-los porque não podia odiar-se a si próprio.

Uma casa dividida contra si mesma não subsiste. A casa de Adão tem que permanecer leal a si própria, ou se romperá. Conquanto os filhos da carne possam brigar entre si, no fundo estão unidos uns aos outros. É quando o Espírito de Deus entra, que entra um elemento estrangeiro. "Se o mundo vos odeia", disse o Senhor aos Seus discípulos, "sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.". Paulo explicou aos gálatas a diferença entre o filho escravo e o livre: "Como, porém outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora" (Gálatas 4:29).

Assim, através do Novo Testamento inteiro, é traçada uma aguda linha entre a igreja e o mundo. Não há meio termo. O Senhor não reconhece nenhum bonzinho "concordar para discordar" para que os seguidores do Cordeiro adotem os procedimentos do mundo e andem pelo caminho do mundo. O abismo que há entre o cristão e o mundo é tão grande como o que separou o rico de Lázaro. E, além disso, é o mesmo abismo, isto é, é o abismo que separa o mundo, dos resgatados do mundo; do mundo, dos que continuam caídos.

Bem sei, e o sinto profundamente quão ofensivo esse ensino deve ser para aquele bando de mundanos que mói e remói o rebanho tradicional. Não posso alimentar a esperança de escapar da acusação de fanatismo e intolerância que, sem dúvida, lançarão contra mim os confusos religionistas que procuram fazer-se ovelhas por associação. Mas bem podemos encarar a dura verdade de que os homens não se tornam cristãos associando-se com gente de igreja, nem por contato religioso, nem por educação religiosa; tornam-se cristãos somente por uma invasão da sua natureza, invasão feita pelo Espírito de Deus por ocasião do novo nascimento.

E quanto se tornam cristãos assim, imediatamente passam a ser membros de uma nova geração, uma "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus ... que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia" (I Pedro 2:9,10).

Com os versículos citados, não houve desejo de os citar fora do contexto, nem de focalizar a atenção num lado da verdade para desviá-lo de outro. O ensino desta passagem forma completa unidade com toda a verdade do Novo Testamento. É como se tirássemos um copo de água do mar. O que tiraríamos não seria toda a água do oceano, mas seria uma amostra real e em perfeito acordo como o restante.

A dificuldade que nós cristãos contemporâneos enfrentamos não é a de entender mal a Bíblia, mas a de persuadir os nossos indóceis corações a aceitarem as suas claras instruções. O nosso problema é conseguir o consentimento das nossas mentes amantes do mundo para termos Jesus como Senhor de fato, bem como de palavra. Pois uma coisa é dizer, "Senhor, Senhor", e outra completamente diferente é obedecer aos mandamentos do Senhor. Podemos cantar, "Coroai-O Senhor de todos", e regozijar-nos com os agudos e sonoros tons do órgão e com a profunda melodia de vozes harmoniosas, mas ainda não teremos feito nada enquanto não abandonarmos o mundo e não fizermos os nosso rostos na direção da cidade de Deus na dura realidade prática. Quando a fé se torna obediência, aí é de fato fé verdadeira.

O espírito do mundo é forte, e gruda em nós tão entranhadamente como cheiro de fumaça em nossa roupa. Ele pode mudar de rosto para adaptar-se a qualquer circunstância e assim enganar muito cristão simples, cujos sentidos não são exercitados para discernir o bem e o mal. Ele pode brincar de religião com todas as aparências de sinceridade. Ele pode ter acessos de sensibilidade de consciência , e até pode confessar os seus maus caminhos pela imprensa pública. Ele louvará a religião e bajulará a igreja por seus fins. ele contribuirá para as causas de caridade e promoverá campanha para distribuir roupas aos pobres. Basta que Cristo guarde distância e que nunca afirme o Seu senhorio sobre ele. Positivamente isso não durará. E para com o verdadeiro Espírito de Cristo, só mostrará antagonismo. A imprensa do mundo (que é seu real porta-voz) raramente dará tratamento justo a um filho de Deus. Se os fatos a compelem a uma reportagem favorável, o tom tende a ser condescendente e irônico. Ressoa nela a nota de desdém.

Tanto os filhos deste mundo como os filhos de Deus foram batizados num espírito, mas o espírito do mundo e o Espírito que habita nos corações dos homens nascidos duas vezes, acham-se tão distanciados um do outro com o céu do inferno. Não somente são o completo oposto um do outro, mas também estão em extremo combate um contra o outro, mas também estão em agudo antagonismo um contra o outro. Para um filho da terra as coisas do Espírito são, ou ridículas, caso em que ele se diverte, ou sem sentido, caso em que ele se aborrece. "Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente."

Quanto a mim, temo qualquer tipo de movimento religioso entre s cristãos que não leve ao arrependimento, resultando numa aguda separação do crente e o mundo. Suspeito de todo e qualquer esforço de avivamento organizado, que seja forçado a reduzir os duros termos do Reino. Não importa quão atraente pareça o movimento, se não se baseia na retidão e não é cuidado com humildade, não é de Deus. Se explora a carne, é uma fraude religiosa e não deve receber apoio de nenhum cristão temente a Deus. Só é de Deus aquele que horna o Espírito e prospera às expensas do ego humano. "Como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor".

Em Londres, papa alerta contra a ‘marginalização’ da religião.

O papa Bento XVI disse durante visita à Grã-Bretanha que a religião e o cristianismo, em particular, estão sendo marginalizados.

As declarações foram feitas durante discurso considerado histórico no Parlamento britânico para políticos, líderes religiosos e personalidades.

"Não posso deixar de externar minha preocupação com a crescente marginalização da religião, especialmente da cristandade, que ocorre em alguns setores, mesmo em nações que valorizam muito a tolerância",

"Existem alguns que defenderiam que a religião se calasse ou que pelo menos fosse relegada a um âmbito puramente privado."

"Há também os que defendem que celebrações públicas de festas como o Natal devem ser desencorajadas, sob o questionável argumento de que elas poderiam, de alguma forma, ofender pessoas de outras religiões ou de nenhuma."

Crianças

Em uma missa celebrada na Abadia de Westminster em conjunto com o arcebispo de Canterbury, líder espiritual da Igreja Anglicana, Rowan Williams, o papa disse que "em uma sociedade que se torna cada vez mais indiferente ou mesmo hostil à mensagem cristã", os fiéis deveriam "falar com ainda mais alegria e de forma convincente" de suas crenças.

As duas igrejas romperam em 1534. Ambos os líderes ressaltaram a importância de o cristianismo não ser visto como uma ameaça à liberdade.

Mais cedo, o papa falou a cerca de 4 mil crianças estudantes de uma escola cristã em Londres.

O papa também disse que carreira e dinheiro não são suficientes para a felicidade, enquanto que a satisfação verdadeira poderia ser encontrada em Deus.

Ameaça

Mais cedo na sexta-feira, a polícia de Londres anunciou que havia detido seis suspeitos, a maioria deles argelinos, por suposto envolvimento com uma possível ameaça ao papa.

O atual nível de ameaça para a Grã-Bretanha é "forte", o que significa que os setores de segurança acreditam que um ataque é "altamente provável".

Em sua visita, o papa vem sendo recebido por multidões de fiéis e também protestos organizados por entidades contrárias à presença do religioso no país.

Autoridades policiais da Inglaterra e da Escócia passaram meses planejando a operação de segurança para a visita do papa à Grã-Bretanha.

A operação de segurança incluiu avaliação de ameaças, medidas para segurança durante movimentação do papa e a necessidade potencial de controle de multidões.

Você quer saber mais?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100917_papanova_rc.shtml

Reconhecido como religião, druidismo deve ter isenção fiscal na Grã-Bretanha.

O druidismo deve se tornar a primeira prática pagã a receber reconhecimento oficial como religião na Grã-Bretanha, status que lhe garante isenção fiscal.

A comissão britânica que regula instituições de caridade aceitou o argumento de que a adoração a espíritos naturais pode ser vista como uma atividade religiosa de interesse público, milhares de anos após os primeiros druidas terem surgido na Grã-Bretanha.

A organização Druid Network afirma, no entanto, que não se beneficiará da isenção fiscal a que deve ter direito, porque não recebe dinheiro o suficiente para tal.

Prática milenar

O druidismo é uma das primeiras práticas espirituais de que se tem conhecimento na Grã-Bretanha, e os druidas também existiram em sociedades celtas em outros países da Europa.

Phil Ryder, líder da Druid Network, disse apreciar o reconhecimento oficial, ainda que esse não tivesse sido o motivo pelo qual pediu o status de organização de caridade. “Pedimos porque somos obrigados por lei a fazê-lo.”

A Druid Network afirma ter 350 membros, que pagaram 10 libras cada um para se afiliar.

Os druidas não restringem sua adoração a um deus ou criador. Idolatram espíritos que, dizem, habitam a Terra, além de forças da natureza, como trovões, e locais como montanhas e rios.

O correspondente da BBC Robert Pigott, especializado em assuntos religiosos, disse que o druidismo está florescendo no Reino Unido, em meio ao crescimento das preocupações ambientais e à diminuição da influência das religiões tradicionais.

Devemos como cristão tornarmos praticantes de nossa fé, pois senão veremos o mundo mergulhado em uma multidão de cultos, onde até mesmo o animal de estimação se tornará um deus a ser cultuado, pois como digo, enquanto discutimos banalidades os incrédulos florescerem como frutos da primavera.

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http://www.bbc.co.uk

Documento reúne pedidos de cientistas ao presidente eleito.

Cientista Legal

Se o pedido dos cientistas aos presidenciáveis pudesse se resumir em apenas uma palavra, seria "qualificação".


Em documento entregue aos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) durante o período eleitoral, cientistas pedem mais qualificação na pós, na graduação e também no ensino médio.

"Se os alunos do ensino médio não souberem fazer contas, não teremos bons engenheiros no futuro", explica o bioquímico Hernan Chaimovich, da ABC (Academia Brasileira de Ciências).

Ele foi um dos cientistas que encabeçou o documento de 15 páginas entregue aos candidatos, junto com representantes da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo) e de outras entidades.

"Precisamos de professores mais qualificados e mais valorizados", diz Chaimovich. Para isso, os cientistas propõem aumentar a participação da educação no PIB (Produto Interno Bruto) dos 4% atuais para 6% até o final do próximo mandato.

Os especialistas querem também que 2% do PIB seja despendido em ciência no próximo mandato_ quase o dobro do gasto atual.

METAS CLARAS

As metas dos pesquisadores também incluem, por exemplo, ter cerca de 150 mil doutores formados nos próximos dez anos, o que representa um aumento de quase 50% na quantidade média de doutores titulados por ano.

"Precisamos de pesquisadores bem formados nas empresas. É isso que faz diferença no mundo todo", explica o bioquímico da ABC.

"O Brasil precisa pautar a ciência mundial em certas áreas do conhecimento, o que já acontece, por exemplo, com os estudos de cana-de-açúcar", completa.

O documento, no entanto, não toca diretamente em tópicos nevrálgicos da atividade científica do país, como a dificuldade de importação de equipamentos (que pode levar cerca de seis meses).

"Mas o problema da burocracia está em todos os lados da atividade científica. Por isso destacamos, no documento, que precisamos de autonomia das instituições e segurança jurídica", explica.

De acordo com Chaimovich, um relatório similar entregue aos candidatos em 2006 e foi parcialmente integrado ao chamado "PAC da ciência" (o plano de ação de 2007 a 2010).

"Eu sou um otimista. Prefiro acreditar que seremos ouvidos pelo próximo presidente", conclui o cientista.

Você quer saber mais?

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/823504-documento-reune-pedidos-de-cientistas-ao-presidente-eleito.shtml

Por favor não odeie!


Quem odeia não aceita explicações, não analisa,
não pondera, não pensa. Quer a destruição, o mal,
a desgraça.

Deixa-se levar, sem freios, sem modos, sem direção.
O rosto se transfigura, o olhar fere, a palavra
maltrata.

O ódio não merece estar com você. É para a paz que você deve se inclinar.
O odio somente destroí,

Um sentimento de amor, por menor que seja, derruba
uma montanha de ódio.

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Leia a Bíblia Sagrada, Antigo e Novo Testamento!

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