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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O CONTROLE DO FOGO.

Diante do fogo os homens paravam para refletir

Alguns acreditam que a civilização humana começou quando o homem conseguiu produzir e controlar o fogo para seu benefício. Antes disso, o fogo era visto como algo terrível e destruidor. Eventualmente, humanos, em diversas partes do planeta, descobriram que pequenos fogos controlados, ou fogueiras, podiam trazer conforto quando fazia frio e ajudar a enxergar no escuro. Passaram a reunir-se ao redor de fogueira. Logo descobriram que alimentos preparados no fogo tinham melhor gosto e duravam mais, e também que o fogo ajudava durante a caça e servia como defesa contra predadores. Por volta de 500.000 a.C., métodos pra se criar fogo foram descobertos quase ao mesmo tempo em várias partes do mundo. Os métodos mais antigos incluem diversas técnicas de fricção, como esfregando dois gravetos. Na América do Norte, as tribos iroquois e inuit (esquimós) desenvolveram instrumentos bastante eficientes que criavam fogo com facilidade.

Com o controle do fogo, o homem pôde amenizar as duras condições de vida impostas por uma natureza muitas vezes hostil e dar um passo decisivo na luta pela sobrevivência. Os alimentos passaram a ser cozinhados. A iluminação e o aquecimento dos locais frios e escuros tornaram mais fácil a permanência nas cavernas. A defesa contra os animais ferozes tornou-se mais eficaz. O fabrico de instrumentos aperfeiçoou-se. A utilização do fogo provocou ainda alterações físicas, demográficas e sociais na vida das primeiras comunidades.

Nossos ancestrais levaram milhares e milhares de anos para conseguir o domínio do fogo. Não foi tarefa fácil. O ato “ridiculamente simples” de acender um fósforo representa a luta e o esforço de milhares de indivíduos ao longo de milhares de anos. Não é possível precisar as circunstâncias exatas em que se deu esse grande passo da humanidade. É provável que não tenha sido um evento isolado. É mais plausível supor que o domínio do fogo tenha sido conquistado e perdido várias vezes ao longo das gerações e em lugares e circunstâncias diferentes.

Da fogueira ao paínel solar

Isso não importa num sentido mais amplo, podemos perfeitamente retratar essa grande conquista pela história de Uga, “o deus dos macacos”. A luta do homem com a natureza hostil e contra seus próprios temores do desconhecido de ter sido fenomenal. Não fosse a coragem ou curiosidade de um Uga ou, quem sabe, um raio fortuito (;)) é que quase certo que você não estaria hoje lendo essa página. É provável inclusive que você sequer existisse ou fosse, ainda, apenas um outro Uga, ou talvez nem isso.

Foi o fogo que deu ao homem pré-histórico o poder de realmente dominar outros animais. Foi graças ao fogo que o homem pôde sair de seu ninho seguro para desbravar o planeta. Foi o fogo que permitiu ao homem sobreviver aos rigores do tempo. Foi o fogo que permitiu ao homem desenvolver uma tecnologia, fundir metais, vidros e cozer alimentos. Sem o fogo, continuaríamos eternamente na pré-história ou, quem sabe, teríamos sido simplesmente extintos por animais mais fortes e adaptados ao meio.

Parece estranho, quase um absurdo, que uma simples tocha de madeira tenha feito tamanha diferença. Mas é exatamente esse o ponto. São as pequenas diferenças que fazem o grande mistério do Universo.

Você quer saber mais?

Biehl, Luciano Volcanoglo. A Ciência Ontem, Hoje e Sempre, Canoas: Editora da Ulbra, 2008.

Popper, Karl. A Miséria do Historicismo. São Paulo: Cultrix, 1980.

Capra, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1997.

Capra, Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix, 1986.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A REDESCOBERTA DO EGITO

A Pedra de Rosetta encontra-se no Museu Britânico.

A redescoberta do Egito faraônico inicia-se com duas datas precisas: 1789 e 1824. Antes disso não se sabia absolutamente nada a respeito desse periodo.

Napoleão no Egito

A primeira das duas datas (1798) corresponde à extraordinária expedição do general Napoleão Bonaparte no Egito. Com surpreendente visão de longo alcance, além de um corajoso exército, levou consigo um excelente grupo de técnico e de homens entendidos no assunto, munidos de livros, duzentas caixas de instrumentos científicos e duas tipografias completas, visto que em todo o Egito não existia nada disso. Ao todo cento e sessenta e sete “cientistas civis”, compreedendo naturalistas, botânicos, cartógrafos, engenheiros, astrônomos geólogos, historiadores e, pelo que consta, desenhistas e arqueologos. Esse douto esquadrão recebeu o apelido de “Asnos”.

Champollion e os hieróglifos

Jean-François Champollion (1790 – 1832)

Entre os objetos recolhidos durante a expedição napoleônica havia uma estela fendida, com aparência totalmente insignificante, Deu-a casualmente a um oficial do Gênio, um tal Bouchard, que a passou a um dos “Asnos”.

Na estela três inscrições, a primeira em hieróglifo; a segunda em demótico; a terceira em grego – que indicava tratar-se de uma oferta sacerdotal feita por Ptolomeu V Epifane – constituía a chave para decifrar as duas primeiras.

Constatou-se logo que o documento era de excepcional interesse e por ordem pessoal de Napoleão a estela foi imediatamente reproduzida e litografada, sendo que depois de várias cópias foram enviadas a vários especialistas de línguas mortas.

Gastaram-se quinze anos para a interpretação de pelo menos a parte em demótico. O mérito disso cabe ao suceco J. D. Akerblad (1814). Mas os hieróglifos resistiam, inflexíveis. Como para a história, existiam apenas duas fontes de referência: a primeira eram os Hieroglyfhica, obra de Orapolo Nilótico que parece ter vivido no século IV d. C. Parecia antigo, dizia ser egípcio e portanto não havia motivo de se contestar quanto à autoria de sua obra que, no entanto, infelizmente se tornou inaceitável, embora tivesse algumas intuições certas.

Surgiu, posteriormente, a segunda fonte com a obra de P. Athanasius Kircher, este de indiscutível e vasta cultura; mas a sua Lingua Aegyptiaca restituta, publicada em Roma (1643), era de tal modo estranha que levou seus alunos a proclamar, e sem hesitação, que num obelisco em Roma está inciso um hino à Santíssima Trindade.

Infelizmente, as dispensões destes dois ilustres estudiosos desencadearam todos aqueles que as tinham como boas. Somente a dois não atribuíram nenhum valor, desde o início. O primeiro foi o inglês Thomas Young, o qual seguiu pelo caminho certo, mas que, não encontrando, afinal, uma confirmação para o seu trabalho apenas por motivo de um erro banal de transcrição, deu-se por derrotado.

O outro foi o grande Jean-François Champollion (1790 – 1832). Champollion foi um verdadeiro gênio da linguagem, iniciou o estudo das línguas orientais com onze anos, já conhecendo paralelamente todas as européias, e aos dezenove anos se tornara professor de história em Grenoble.

Está claro que a estela encontrada, a qual se chamou “Estela de Rosetta”, se tornasse a sua obsessão. E entregou-se a ela de corpo e alma, intensamente em concorrências com os mais ilustres peritos e jamais abandou a terrível empresa que aos poucos tinha desencorajado os outros. Procedeu por etapas: na sua Lettre à M. Dacier, lida na Academia Real ao 27 de setembro de 1822, anunciava a primeira descoberta sobre o uso do alfabeto fonético do qual os egípcios se serviam para escrever os nomes dos reis gregos e dos imperadores romanos.

Dito nestes termos, não parece muito : mas derrubava o conceito difundido por Orapollo, de que a escrita hieroglífica seria apenas ideográfica. E finalmente, em 1824 (esta foi a data mais importante para a redescoberta do Egito) vinha a lume o seu Précis du système hièroglyphique des anciens Egyptiens.

Embora ainda rudimentar, a chave era finalmente encontrada. Todavia, continuava ainda sem solução o problema mais importante; seria necessário entender aquilo que agora se podia ler, isto é, renascer uma língua morta a pelo menos dezoito séculos.

Também isso se dedicou Champollion até a morte, que lhe ocorreu por enfarte quando contava apenas quarenta e dois anos. A sua Gramática egípcia e o seu Dicionário, publicados postumamente (1834-1845 lançaram as bases para este cansativo renascimento que durará mais ou menos por um século.

Você quer saber mais?

A. Arborio Mella, Federico. O Egito dos Faraós (L’Egitto Dei Faraoni), Editora Hemus, São Paulo, 1981.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Identidade Social.

A Psicologia Social estuda o comportamento social , os comportamentos que individualizam, o ser humano é estudar o comportamento de indivíduos no que ele é influenciado socialmente como à família. Esta influência histórica-social se faz sentir primordialmente, pela aquisição da linguagem. As palavras através dos significados atribuídos por um grupo social por uma cultura, determinam uma visão de mundo, um sistema de valores e consequentemente, ações, sentimentos e emoções decorrente que se apreende quando reforçado.

“O doce ou o dinheiro o sorriso ou a expressão de desagrado podem ou não contribuir para um processo de aprendizagem, dependendo do que eles significam em uma dada sociedade. Assim também, aquilo que deve ser apreendido é determinado socialmente.”

É muito difícil encontrar comportamentos humanos que não englobam comportamentos sociais; Estudar a relação essencial entre o indivíduo e a sociedade, esta entendida historicamente, desde como seus membros se organizam para garantir sua sobrevivência até seus costumes, valores e instituições necessárias para à continuidade da sociedade.

História não é estática, pois gera transformações fundamentalmente qualitativas. Como o homem se torna agente da história, ou seja, como ele pode transformar a sociedade em que vive. Através do grupo ou grupos a que pertencemos e como nos, nesta convivência vamos definindo a nossa identidade social.

Assim desde o primeiro momento de vida, o individuo está inserido num contexto histórico, pois as relações entre o adulto e a criança recém-nascida seguem um, modelo ou padrão que cada sociedade veio desenvolvendo e que considera correta.

E quando se fala em “dar o direito” significa que a sociedade tem normas e ou leis que institucionalizam aqueles comportamentos que historicamente vêm garantindo a manutenção desse grupo social.

Algumas regras são consideradas de “bom-tom” , outras são rígidas, consideradas imperdoáveis se desobedecidas passíveis de punição por autoridades institucionalizadas.

“O que expõe o homem ao perigo de perder a liberdade é o abuso ou o mau uso que dela se faz. Sempre existem riscos na liberdade. Na servidão, o único risco é se libertar”.

Estas normas são o que basicamente, caracteriza os papeis sociais, e que caracteriza os papeis sociais, e que determina as relações sociais!

Para existir um chefe tem que ter outros que ajam como chefiados. Em relação a todas as relações humanas existem expectativas de comportamentos mais ou menos definidos e quanto mais a relação social for fundamental para a manutenção do grupo e da sociedade, MAIS PRECISAS E RÍGIDAS SÃO AS NORMAS QUE A DEFINEM.

Afinal, se nós apenas desempenhamos papéis, e tudo que se faz tem uma determinação social, onde ficam as características que individualizam cada um de nós?

Podemos fazer todas as variações que quisermos, desde que as relações sejam mantidas, isto é, aquelas características do papel que são essenciais para que a sociedade se mantenha tal e qual.

Você quer saber mais?

Lane, T. Maurer. O que é Psicologia Social, Editora Brasiliense, São Paulo, 1981.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Islândia a terra dos Vikings.

Museu Viking, Hella, Islândia

A imagem mais popular a respeito dos Vikings é a de imensos guerreiros saqueadores, matando e pilhando nas costas européias com seus capacetes de chifres (esta última, uma fantasia criada no séc. XIX1). Uma avassaladora quantidade de estudos e publicações vem revisando essa imagem nas últimas décadas, concedendo uma outra faceta à antiga cultura nórdica. Em especial, o livro Viking Age Iceland é um dos mais promissores representantes dessa tendência. Escrito por Jesse L. Byock, professor de Escandinávia Medieval na Universidade da Califórnia, que já publicou dezenas de estudos em revistas especializadas, além de consultoria para enciclopédias, documentários de televisão e reportagens jornalísticas sobre o tema.

A obra em questão é um verdadeiro compêndio dos estudos de Byock desde a década de 1970, inseridos dentro da mais atualizada historiografia. O autor consegue congregar diversas áreas do conhecimento, como Arqueologia, Antropologia, História, Literatura e Geografia Física. O livro é fartamente ilustrado com muitos recursos gráficos, como mapas e croquis, que além de facilitarem na identificação dos pontos tratados no texto, acabam proporcionando uma interessante comunhão entre a perspectiva geográfica e histórica.
A principal problemática do livro é tentar solucionar a contradição levantadapor James Bryce em 1901: como a sociedade islandesa conseguiu tornar-se criativa e independente politicamente, sob condições totalmente desfavoráveis? Para esse intento, foi utilizado como principal elemento teórico a noção de cultura do antropólogo Melville Herskovits. Para Byock, o foco cultural da Islândia teria sido a lei, a sua estrutura jurídica e suas dependências para soluções legais. Graças à lei coletiva, os Vikings conseguiram vencer seus obstáculos, criar uma sociedade original e um Estado independente.

O capítulo inicial concede uma visão conceitual da História Viking, principalmente a origem das migrações partindo da Escandinávia do século IX d.C., que não obedeciam a nenhuma política organizada. Uma das mais importantes contribuições do autor nesse momento, é a respeito da palavra Viking. Através de farta documentação, Byock consegue esclarecer definitivamente a sua origem etimológica: não era um termo que designava toda as etnias escandinavas (como se pensava desde o Setecentos), mas somente aplicado aos aventureiros, piratas e colonizadores que saíam além mar. Mas o que unificava culturalmente os nórdicos? A religião e a língua (Old Norse), e no caso dos imigrantes instalados na Islândia, as futuras Sagas. Escritas como uma espécie de “socorro” aos recentes moradores do inóspito, com formas coerentes de senso, definindo quem eles eram, seus valores tradicionais – importantes para a auto-imagem dos migrantes que vinham de terras diferentes e distantes. Segundo Jesse Byock, as Sagas constituem verdadeiras aberturas na História para observar a vida privada, social, os valores e a cultura material dos primeiros Vikings no Atlântico Norte. Sem serem contos folclóricos ou puramente romances, as Sagas são descrições realistas sobre os confrontos entre os fazendeiros e seus chefes.

Tratando dos conflitos e situações de crise, as Sagas narram tanto virtudes quanto defeitos, assim como banalidades ou humores da vida cotidiana. A partir do segundo capítulo, “Resources and Subsistence”, o historiador inicia sua meticulosa reconstituição do cotidiano dos primeiros islandeses. Mais do que em outras regiões, os Vikings da Islândia tiveram que adaptar-se às severas condições do ambiente geográfico encontrado. Isso pode ser constatado nas técnicas de construção das habitações, os tipos de materiais e o modo de vida dentro das moradias ao longo do ano. Byock concede especial atenção ao mais famoso sítio arqueológico da Islândia – Stöng – cujas casas originais foram reconstituídas em 1974. As habitações de Stöng foram feitas com revestimento de tepe, originando grande aquecimento interno, fator primordial de sobrevivência naquelas paragens. Este sítio foi muito bem preservado devido à erupção do vulcão Hekla em 1104, constituindo-se numa espécie de Pompéia Viking. Além da cultura material, o autor também percebeu a relação entre fatores sociais e impacto ambiental, uma tendência muito atual
na arqueologia mundial, à exemplo das pesquisas nos sítios da Ilha da Páscoa (Pacífico) e Meso-América (especialmente os Maias). No terceiro capítulo, “Curdled Milk and Calamities”, Byock examina as dificuldades da vida no Atlântico Norte. Os problemas mais comuns eram a fome e o surgimento de doenças contagiosas. Uma das alternativas que os migrantes encontraram para escapar dessas crises foi as Hreppar, associações de comunidades visando a cooperação mutua das famílias de fazendeiros. A coleta de produtos alternativos do mar, como algas marinhas (söl) e peixes garantiam a sobrevivência da comunidade. A discussão da estrutura da sociedade escandinava é um do pontos fortes da análise de Byock, examinada nos capítulos 4 a 15. Quem ocupava uma posição estratégica na sociedade islandesa eram os goðar, os chefes. Estes eram encarregados de facilitar a redistribuição da riqueza, a transferência de propriedades e terras, alianças, organizar festas e banquetes, presidir a cultos religiosos, recolher taxas e tributos.

Ocasionalmente ocorriam disputas entre os goðar pelo controle de uma região, encerradas muitas vezes pelo Althing (assembléias), fóruns para encontros dos homens livres e aristocratas. Essas assembléias extinguiram os chefes com poderes supremos ou coercitivos – os reis, típicos da Escandinávia medieval - resolvendo todos os interesses dos fazendeiros. Com a presença do Althing, até o goðar atuava como igual dentro dessa sociedade. Mesmo assim, as situações de conflito existiam. As comunidades nórdicas da Islândia conservaram culturalmente os valores militares da terra de origem, somadas às realidades da nova paisagem, e quando envolvidos em disputas mantinham a postura dos guerreiros Vikings. Os tipos de conflitos mais comuns eram os combates (warfares), ocorridos em pequena escala, a nível individual ou familiar, e que só desapareceram da Islândia no fim do Estado livre (século XIII). O motivo para o surgimento dos combates era a vingança de sangue - parentes ou amigos tentando vingar alguma morte. Essas animosidades chegavam a durar várias gerações, mas algumas vezes consistiam apenas em trocas de insultos contra a honra e acabavam em indenizações para a família da vítima. Quando o confronto era resolvido pelo Althing, as punições variavam entre o banimento da ilha até a morte. Um famoso banido por assassinato foi Erik, o vermelho, que acabou colonizando posteriormente a Groelândia. Também quem não seguia as regras da sociedade podia ser banido
pela assembléia.

Outro aspecto muito original da sociedade islandesa tratado por Byock foi o casamento. Quando a mulher casava, não abandonava sua linhagem familiar. Ela continuava ligada ao parentesco original, assim como seus filhos (ambos submissos ao pai da família). Para beneficiar a política do clã, muitos casamentos eram arranjados para favorecerem alianças. Mas se a união não produzia filhos ela estava encerrada. Muitas mulheres islandesas casavam diversas vezes, e nem a idade ou a perda da virgindade era um empecilho. Apesar de citar pesquisas especializadas como as de Nanna Damsholt, o autor não chegou a aprofundar o papel da mulher na sociedade Viking.

Do mesmo modo, quando trata da religião, Jesse Byock acaba sendo muito superficial. Em seu livro, ele explorou apenas os aspectos mais importantes, como alguns atributos de deidades. O mais importante deus do Atlântico Norte foi Thor (deus do trovão, das tempestades), muito cultuado pelos fazendeiros e navegadores. Seu nome está conectado a enorme número de pessoas e lugares. Outro deus muito popular é Freyer (deus da fertilidade e sexualidade). Já Odin é o deus dos guerreiros e aristocratas, adorado por uma elite reduzida. Os Vikings islandeses também acreditavam em espíritos guardiões chamados Landvaettir, presentes em diversas regiões da ilha. Infelizmente o autor não aprofundou o tema do paganismo na Islândia, sendo que em três páginas, somente duas são dedicadas a citar o texto original da escavação do túmulo pagão de Patreksfjord, na década de 1960 por Thórr Magnússon. A religião é explorada em maiores detalhes por Byock nos quatro últimos capítulos da publicação, que analisam o período de conversão da ilha ao cristianismo. Inicialmente, as tentativas de conversão foram frustadas, como a empreendida pelo rei norueguês Olaf Tryggvason, sendo que muitos santuários e imagens das divindades foram destruídos. Posteriormente, durante a assembléia nacional do ano 1000, foi adotado na legislação o cristianismo como religião oficial. Pela importância atual da Islândia no renascimento dos cultos pré-cristãos no século XX e pela popularidade da mitologia Viking, Byock afastou-se de uma interessante possibilidade teórica, ao deixar de refletir sobre a religião nos primeiros séculos de ocupação da ilha. Por exemplo, a mulher escandinava pagã podia divorciar-se e ter propriedades, algo impensável no mundo cristão medieval. Como a transição para o cristianismo afetou essa tradição na sociedade islandesa? De qualquer maneira, a obra Viking Age Iceland de Jesse Byock é uma ótima referência aos medievalistas, tanto pelas suas propostas metodológicas quanto pela importância que o tema dos escandinavos vem adquirindo nos últimos tempos. Mas também é uma valiosa contribuição aos sociólogos, arqueólogos e historiadores do direito. “By then the Vikin Age was long past”. Com certeza a imagem que fazemos sobre os nórdicos está cada vez mais distante do pensamento oitocentista, o que nos aproxima ainda mais da Idade Média e suas possibilidades de novos estudos.

Johnni Langer
Doutor em História - UFPR. Professor da Universidade do Contestado (SC),
e Faculdades Integradas de Palmas (PR)

Você quer saber mais?

BYOCK, Jesse L. Viking Age Iceland. London: Penguin Books, 2001. Ilustrado, 448p.

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Estudo americano revela que em apenas dez minutos as pessoas mentem três vezes. Saiba como isso pode prejudicar a sua vida !


Maíra Magro

LUBRIFICANTE SOCIAL Em geral, mentimos para tornar a interação mais fácil e agradável ou para parecermos melhores do que realmente somos

"Detesto mentira!" Qual foi a última vez que você disse essa frase ou ouviu alguém dizer? Seja como for, quem disse... mentiu. Podemos até falar que odiamos a mentira, mas lançamos mão desse recurso quase sem perceber.

O professor de psicologia Robert Feldman, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, filmou a interação entre mais de 50 pares de pessoas que acabavam de se conhecer e constatou que elas mentiam em média três vezes numa conversa de dez minutos.

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DEU ERRADO Rogério Yamada inventou uma traição para testar o ciúme da namorada: ela terminou com ele.

Feldman, uma autoridade mundial sobre o tema e autor do livro recém-lançado no Brasil "Quem É O Mentiroso da Sua Vida? Por Que As Pessoas Mentem e Como Isso Reflete no Nosso Dia a Dia", constata que recorrer a desvios da verdade, além de ser quase uma questão cultural, é um recurso de sobrevivência social inescapável. "Em geral, mentimos para tornar as interações sociais mais fáceis e agradáveis, dizendo o que os outros querem ouvir, ou para parecermos melhores do que realmente somos", disse à ISTOÉ.

O problema, ressalta, é que meros desvios dos fatos podem crescer e virar uma bola de neve, gerando relacionamentos baseados no engano. "Devemos ser mais verdadeiros e demandar a honestidade", conclama Feldman. Na maioria das vezes, a realidade é deturpada sem malícia. São as mentiras brancas, que funcionam, nas palavras do especialista, como "lubrificantes sociais". Isso não acontece apenas nas conversas entre estranhos, permeia também os relacionamentos mais íntimos.

A dermatologista carioca Jocilene Oliveira, 55 anos, admite praticar um clássico feminino: "Se comprei um vestido e meu marido me pergunta quanto custou, digo que foi uma bagatela, mesmo que não tenha sido", conta ela, para quem essa mentirinha de vez em quando serve para "evitar stress" no casamento. Há poucas chances de o marido de Jocilene descobrir a verdade. Segundo a psicóloga carioca Mônica Portella, é como se jogássemos uma moeda para cima cada vez que tentássemos descobrir se alguém está falando a verdade.

Ela estudou sinais não verbais da comunicação, como movimentos dos olhos e gestos das mãos, para ver se é possível detectar os momentos em que uma pessoa diz inverdades. "A taxa de acerto de um leigo é de 50%", revela. Outro artifício muito usado é mascarar os fatos para fazer o interlocutor sentir-se bem, como dizer que um corte de cabelo duvidoso ficou "diferente" e não horrível. A lista de situações em que exageramos ou modificamos a realidade não tem fim.

Quem nunca inventou uma desculpa esfarrapada para justificar um atraso? Segundo especialistas, as técnicas de dissimulação são aprendidas pelas crianças desde cedo - e não por meio de colegas malandros, mas com os próprios pais. "O processo educacional inibe a franqueza", aponta Teresa Creusa Negreiros, professora de psicologia social da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

Uma menina que ganha uma roupa será vista como mal-educada se disser, de cara, que achou o modelo feio. O paradoxo é que, embora a sociedade condene a mentira, quem falar a verdade nua e crua o tempo todo será considerado grosseiro e desagradável. "Mentir por educação é diferente de ter um mau caráter", pondera Teresa. Mas, para Feldman, mesmo as mentiras inofensivas devem ser evitadas, com jeitinho. "Nossos filhos não precisam ser rudes e dizer que detestaram um presente", afirma. "Mas podemos ensiná-los a ressaltar algum aspecto positivo dele, em vez de dizer que gostaram."

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CLÁSSICO FEMININO Jocilene Oliveira mente sobre o preço da roupa nova para evitar stress no casamento

As inverdades repetidas no cotidiano mascaram os parâmetros que temos para avaliar nossas atitudes e a dos companheiros, gerando todo tipo de desentendimento. Quando estamos diante de alguém que fala muita lorota, não sabemos com quem estamos lidando.

"É muito difícil categorizar mentiras e dizer que umas são aceitáveis e outras não", afirma Feldman. Em alguns casos, os efeitos são irreversíveis. Preocupado em saber se a ex-namorada gostava realmente dele, o estudante paulistano Rogério Yamada, 22 anos, decidiu testar o ciúme dela inventando que a havia traído.

"Ela acabou terminando comigo", lembra. "Hoje me arrependo." Quem é enganado também sofre, com mágoa e desconfiança - segundo especialistas, a dor é mais forte quando afeta os sentimentos ou o bolso.

A psicanalista Ruth Helena Cohen, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece um consolo a quem se sentiu ludibriado: a mentira tem muito mais a ver com a psicologia de quem a conta do que com seu alvo - como no caso de Rogério, que no fundo queria saber se era amado. "É uma forma de defesa, que revela uma verdade sobre quem a diz", afirma Ruth.

É claro que, além das mentirinhas brancas, há aquelas contadas com dolo: são trapaças e traições para beneficiar quem conta ou prejudicar o outro, como ganhar uma confiança não merecida ou cometer uma fraude financeira. Em casos mais raros, a mania de inventar e alterar os acontecimentos pode revelar uma patologia.

É a chamada "mitomania", ou compulsão por mentir, que demanda tratamento psicológico. Uma das razões pelas quais contamos tanta mentira é que raramente nos damos mal por isso. O mentiroso tem duas vantagens: a maioria das conversas está baseada na presunção da verdade e é praticamente impossível identificar uma inverdade no ato.

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Você quer saber mais?

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Os Continentes Míticos de Mu e Lemúria.

Suposto mapa de Lemúria.

Mu é o nome de um continente hipotético que supostamente existia em um dos oceanos da Terra, mas desapareceu no início da história humana. O conceito eo nome foi proposto pelo viajante do século 19 eo escritor Augusto Le Plongeon, que afirmou que várias civilizações antigas, como as do Egito e Mesoamérica, foram criados por refugiados de Mu - que ele localizado no Oceano Atlântico.

Este conceito foi popularizado e expandida por James Churchward (1851-1936), que afirmava que Mu já foi localizado no Pacífico.

A existência de Mu foi disputada já em tempo de Le Plongeon. Hoje, os cientistas negar provimento ao conceito de Mu (e de outros continentes perdidos como Lemuria) como fisicamente impossível, já que o continente não pode cair nem ser destruído por qualquer catástrofe concebível, especialmente no curto período de tempo exigido por esta premissa.

Além disso, o peso de todos os elementos arqueológicos, linguísticos e genéticos é contrária à alegação de que as antigas civilizações do Novo e do Velho Mundo têm uma origem comum. Assim, a própria "fatos" que a teoria foi concebida para explicar agora são vistos para ser falsa. Mu é hoje considerado um lugar fictício, e livros sobre o assunto são geralmente encontradas no "New Age" ou "Religião e Espiritualidade" seções do livro-sellers.

História do Conceito

Augustus Le Plongeon

A idéia de Mu apareceu pela primeira vez nas obras de Augusto Le Plongeon (1825-1908), após suas investigações sobre as ruínas maias em Yucatán. Ele alegou que ele tinha traduzido os escritos antigos maias, que supostamente mostrou que os maias de Yucatán eram mais velhos do que as civilizações mais tarde, da Grécia e do Egito, e, adicionalmente, contou a história de um continente ainda mais. Le Plongeon realmente tem o nome de "Mu", de Charles Etienne Brasseur de Bourbourg que em 1864 mal traduzida que era então chamado Codex Troano usando o alfabeto de Landa. Brasseur acreditava que uma palavra que ele leu como Mu refere a uma terra submersa por uma catástrofe [carece de fontes?]. Le Plongeon então identificados com esta terra perdida de Atlântida, e transformou-o em um continente que supostamente afundou no Oceano Atlântico:

    "Em nossa viagem para o oeste através do Atlântico vamos passar à vista de que o local onde outrora existiu o orgulho ea vida do oceano, a Terra de Mu, que, na época que temos vindo a considerar, ainda não tinha sido visitado pelo ira de Homen, aquele senhor de fogos para cuja fúria vulcânica que depois caiu uma vítima A descrição de que a terra dada por Sólon Sonchis, sacerdote em Sais;. da sua destruição por terremotos, e submersão, gravado por Platão em seu Timeu, foram contada e recontada tantas vezes que é inútil sobrecarregar as páginas com a repetição do mesmo ".

Le Plongeon alegou que a civilização do Egito antigo foi fundado pela rainha Moo, um refugiado da cessão do terreno. Outros refugiados supostamente fugido para a América Central e se tornou o Mayans.

James Churchward

Simbólico desenho feito em 1931 pelo pesquisador glifo maia,
James Churchward,
representando um cataclismo de terremotos e vulcões que
supostamente afundou o continente de Mu no Oceano Pacífico.

Churchward mapa está mostrando como ele pensou Mu refugiados espalhados após a
cataclismo pela América do Sul, ao longo das costas da Atlântida e em África.

Explorador anglo-americano, James Churchward era um amigo íntimo de Augusto e Alice Le Plongeon. James Churchward, em livros como " O Continente Perdido de Mu (1931), escreveu que a pátria se estendia desde as Ilhas do Havaí às Ilhas Fiji e da Ilha de Páscoa para as Marianas.

Churchward queria uma antiga civilização própria, e usando a metodologia de cobrança duvidosa Plongeon Le conjunto de 'descobrir' um. Suas descobertas foram fixados no cinco volumes principais da série Mu publicado em 1926-1931. A premissa básica era de estudar vários textos antigos Churchward tinha descoberto a existência de um continente perdido muito tempo com uma civilização avançada que aproximadamente 60.000 anos antes tinha afundado abaixo do Oceano Pacífico, após um terremoto catastrófico. Sessenta e quatro milhões de pessoas supostamente morreu. As ilhas havaianas e nas ilhas do Pacífico são os picos das montanhas restantes do continente perdido.

Volume # 1 - O Continente Perdido de Mu definidos utilizando a teoria de Churchward um "vasto conhecimento da ciência, da arte antiga e história, mitologia e ocultismo" para recriar o esplendor e desgraça deste mundo antediluviano escondido. Lemúria ou Mu era cerca de 5.000 quilômetros de comprimento e 3.000 quilômetros de largura. O Jardim do Éden não foi na Ásia, mas em um continente afundado agora no Oceano Pacífico. A história bíblica da Criação não ficou em primeiro lugar dentre os povos do Nilo ou do vale do Eufrates, mas a partir deste continente submerso agora, Mu - a Pátria do Homem.

Volume # 2 - Os Filhos de Mu é a história dos pioneiros do Mu. Sessenta e três milhões de pessoas viviam no continente perdido de Mu agora mais de 200.000 anos atrás. Os filhos de Mu tornou-se a pessoas mais influentes na Terra. Mu teve um governo extremamente sofisticado, o florescimento da cultura e da tecnologia científica. Grande parte da civilização Lemuriana viviam em casas com tetos transparentes. Eles construíram abrigos, feitos, alimentação, vestuário e suas próprias ferramentas. Eles estavam livres de estresse e doença, vivendo em paz há centenas de anos. Suas habilidades psíquicas foram altamente desenvolvidos - astral, viagem telepatia e teleportação fabricação de dispositivos de comunicação tradicionais desnecessários. Eles eram principalmente vegetariana, agricultura orgânica, a cultura ao ar livre que funcionava em harmonia com a natureza ea terra.

Volume # 3 - Os Símbolos Sagrados de Mu, esse volume fala sobre as origens do ocultismo moderno e religiões antigas. Todas as religiões têm uma origem comum na Inspirado Escritos Sagrados de Mu. A Oração do Senhor pode ser encontrado no gás inspirado Escritos Sagrados de Mu. Evidências da religião Mu remonta 170.000 anos. Esses ensinamentos foram ensinados por Osíris, Moisés e Jesus. Moisés condensou as quarenta e duas questões da religião de Osíris para os Dez Mandamentos. Jesus condensou o texto para se adequar a linguagem do seu dia. As Últimas Palavras de Jesus na cruz foi na língua de Mu, 'desconhecida na Palestina ".

Volume 4 - As Forças Cósmicas de Mu - A evolução biológica é um mito, Não há tal coisa como força atômica. Todas as doenças podem ser conquistadas por meio apropriadamente os raios de luz colorida. As temperaturas da Terra e as estações tornaram-se inalteravelmente fixada em seu estado atual e que a Terra não podem ser lançados para o espaço ou desenhada para o sol.

O volume é # 5 - Segundo Livro das Forças Cósmicas de Mu - Churchward continua a tirar conclusões a partir de documentos antigos ea sabedoria de Mu apresentar algumas teorias revisionistas surpreendentes sobre a idade da Terra, a natureza dos montes e processos vulcânicos, o gelo Idade e Flood.




Possíveis indícios da Lemúria

Monumentos de pedra de origem misteriosa ponto do Pacífico inteiro, a partir de submarinos site Japão em Yonaguni, a Petroglyphs enigmática sobre a Ilha Grande do Havaí, a Ilha de Páscoa entre e megalíticos locais sagrados.

Muitos acreditam que a Ilha de Páscoa era parte da Lemúria. Suas centenas de estátuas de pedra colossal e ponto linguagem escrita para uma cultura avançada, mas ele apareceu no local mais remoto do mundo. As lendas da Ilha de Páscoa falam de "Hiva", que afundou sob as ondas como as pessoas fugiram.

Samoans chamado semelhantes lugar Bolutu. Ele foi abastecido com árvores e plantas com frutos e flores, que foram imediatamente substituídos quando colhidos. Em homens Bolutu podia caminhar através das árvores, casas e outros objetos físicos sem qualquer resistência.

Os Maoris da Nova Zelândia, ainda falam sobre a chegada há muito tempo atrás de uma ilha naufrágio chamada "Hawaiki 'um lugar vasto e montanhosas do outro lado da água.


As pedras de Ica no Peru pode descrever mapas do continente perdido da Lemúria.




Livros e outras publicações

Graham Hancock afirmou que a destruição de Mu ocorreu por volta de 10.000 aC

James Bramwell e William Scott-Elliot afirmou que os eventos cataclísmicos começou a 800.000 anos atrás e prolongou-se até a última catástrofe, que ocorreu precisamente em 9564 aC.

Desmarquet de 1993 Michel livro Thiaoouba Profecia contém uma descrição detalhada do continente Mu, supostamente experimentado pelo autor, enquanto sob a instrução de extraterrestres.

Masaaki Kimura sugeriu que certian características subaquático situado ao largo da costa da ilha Yonaguni, Japão (popularmente conhecido como Monumento Yonaguni) são ruínas de Mu (ou "ruínas do mundo perdido de Muin", segundo a CNN.


David Childress acredita que a primeira civilização na Terra surgiu há 78 mil anos em um continente gigante conhecida como Mu ou Lemuria, e durou um incrível 52 mil anos. Às vezes, é dito ter sido destruída por terremotos gerados por um deslocamento do pólo que ocorreram cerca de 24.000 aC, houve uma linguagem e um governo. A educação foi a tônica do Império sucesso, e porque cada cidadão era versado nas leis do universo e foi dada uma formação sólida em uma profissão ou comércio, a prosperidade magnífico resultado. Uma criança de educação era obrigatória para 21 anos de idade, para que ele seja elegível para freqüentar a escola de cidadania. Esse período de treinamento durou sete anos, por isso a mais tenra idade em que uma pessoa poderia se tornar um cidadão do império tinha 28 anos. Os Anciões da Lemúria, conhecida como a Escola Treze, mudou a sua sede antes do cataclismo para o planalto desabitado da Ásia Central que agora chamamos o Tibete. Aqui eles supostamente criada uma biblioteca e uma escola conhecida como A Grande Fraternidade Branca.

Rig Veda

Os mitos e tradições da Índia, estão repletos de referências. O Rig Veda fala de "os três continentes que foram", o terceiro foi o lar de uma raça chamada Danavas. Um país chamado Rutas era um imenso continente distante ao leste da Índia e lar de uma raça de adoradores do sol. Mas Rutas foi dilacerado por uma convulsão vulcânica e enviado para as profundezas do oceano. Fragmentos permaneceu como a Indonésia e as ilhas do Pacífico, e alguns sobreviventes chegaram a Índia, onde eles se tornaram a casta Brahman elite.

Popol Vuh

A mesma história de fuga para a terra seca aparecer no Popol Vuh,
a Maya história da criação que nos leva a ao mito do fim do mundo em 2012 .

Você quer saber mais?

http://www.bibliotecapleyades.net/atlantida_mu/esp_lemuria_2.htm

http://www.lemuria.net/