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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jesus Cristo e a Arqueologia



Papiros do Mar Morto. Imagem: Arqueologia da Bíblia.

Seguindo um ponto tradicional, o objeto de estudo da arqueologia seria apenas o estudo das "coisas", particularmente os objetos criados pelo trabalho humano (os "artefatos"), que constituiriam os "fatos" arqueológicos reconstituíveis pelo trabalho de escavação e restauração por parte do arqueólogo. Essa concepção encontra-se muito difundida entre aqueles que consideram ser a tarefa do arqueólogo simplesmente fazer buracos no solo e recuperar objetos antigos. Na verdade, a palavra arqueologia deriva do grego e significa "conhecimento dos primórdios" ou "relato das coisas antigas". Tive inclusive em Janeiro de 2011 o privilégio de participar de uma escavação arqueólogica em Israel e digo com toda a certeza que arqueologia não é Indiana-Jones. A arqueologia tem, nos últimos anos, alargado seu campo de ação para o estudo da cultura material de qualquer época, passada ou presente. A arqueologia industrial, por exemplo, estuda construções e objetos ligados à indústria, no passado e no presente. A arqueologia histórica constitui outro exemplo do estudo do passado recente e do próprio presente, pela arqueologia contemporânea. Mas existe uma outra parte da arqueologia divulgada muito mais nas últimas décadas pela quantidade de achados que estão ajudando a sua teoria a ser comprovada:
A arqueologia bíblica.

A arqueologia bíblica estuda restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. E é sobre a sua relação com a veracidade histórica de Cristo que iremos falar hoje neste artigo.

Jesus existiu?

"Flávio Josefo (37-100 d.C), um historiador judeu que se aliou aos romanos, escreveu um clássico tratado sobre a história dos judeus, desde os primórdios até o primeiro século d.C., período em que ele mesmo vivera. Ele menciona nominalmente Jesus em pelo menos 3 ocasiões, embora a última seja reconhecidamente uma interpolação tardia e, portanto, não merece ser avaliada.
Mas, numa designação muito clara do ministério de Jesus, ele escreveu:
'Por esse tempo, surgiu Jesus, homem sábio (se é que na realidade se pode chamar de homem). Pois era obrador de feitos extraordinários e mestre dos homens que aceitam alegremente coisas estranhas. Ele arrastou após si muitos judeus e muitos gregos. Era considerado o Messias. Embora Pilatos, por acusações de nossos chefes, O condenasse à cruz, aqueles que O tinham amado desde o princípio não cessaram de proclamar que, passado o terceiro dia, Ele apareceu-lhes novamente vivo. Os profetas de Deus tinham respeito por Ele. Ademais, até o presente, a estirpe dos cristãos, assim chamada por referência a Ele, não cessou de existir.' "

Nesse texto podemos ver claramente a visão de Josefo sobre o mestre e seus milagres. Ele não era seu seguidor e portanto não teria porque repetir o testemunho de seus feitos. Josefo, provavelmente não teria visto pessoalmente nenhum dos milagres (ele nasceu depois de sua morte), mas conheçeu testemunhas pessoais dos fantásticos acontecimentos relacionados ao ministério dEle.

Mas, será que existe algum relato romano sobre cristo?

O historiador Tácito que, por volta do ano 115 mencionou o incêndio de Roma de 64 d.C. e mencionou a perseguição de Nero aos cristãos e o nome de Cristo que, segundo ele, não era um título mas um nome.

Os essênios e o Cristianismo

Seguindo o entusiasmo inicial provocado pela descoberta dos rolos do Mar Morto e a publicação das obras principais dos essênios, vários estudiosos procuraram estabelecer paralelos entre as ideias religiosas e as práticas dos essênios e a igreja cristã primitiva.

Mas se há alguma semelhança entre os ensinos de cristo e a seita, é porque ambos remontam à mesma fonte: o velho testamento.

Não há nenhuma evidência de contato entre Jesus e a comunidade de Qumram, por outro lado, João Batista, durante sua longa permanência no deserto poderia ter algum contato com os essênios. Isto não quer dizer que João aprendeu algo com os essênios.

Os Essênios não eram os únicos a advogar uma vida de ceticismo ou a praticar o batismo. Se João partilhava com os essênios a expectativa do Messias, a qual se considerava o precursor, havia inúmeros outros israelitas que acariciavam a mesma esperança. Convém mostrar que em contraste com os essênios que viviam no deserto, João dirigia sua palavra a todos e não apenas a uma elite espiritual. Além disso, o batismo realizado por João era feito uma só vez e não várias vezes como os essênios faziam.

Baixo império-romano: o início da perseguição

Jesus pregou suas ideias durante o governo de Otávio Augusto (27 a.C. - 14 a.C). Após a morte de Jesus, as ideias cristãs se propagaram por todo o império, conquistando um considerável número de adeptos.

Mas porque a propagação do cristianismo tornou-se um problema para Roma?
As idéias defendidas por Cristo eram completamente opostas a religiao romana, inclusive colocando em dúvida o caráter divino do imperador. O cristianismo foi abraçado pela maioria da população, especialmente por escravos , que se identificaram com o princípio de igualdade entre os homens diante de um único Deus.

ICHTUS?

Se você pensa que a cruz de cristo é o símbolo cristão mais antigo, está errado. Na verdade a cruz nem símbolo cristão é.
A cruz, era um dos métodos mais cruéis e brutais de morte criado pelos romanos, o que não se adapta muito a uma religião que prega o amor de uns aos outros, não acha?

Arqueólogos fazem descoberta de artefatos que contém referência direta à ressurreição


Uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus e a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas. Imagem: Arqueologia da Bíblia.

Pesquisadores descobriram, em um túmulo localizado em Jerusalém, a mais antiga referência arqueológica à ressurreição de Jesus já registrada. A descoberta foi anunciada em Nova Iorque em março de 2012, pela equipe do professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte.

O trabalho que levou os pesquisadores a essa conclusão foi feito em um túmulo descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém.

“Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras”, disse Tabor, ao explicar que as câmeras de alta tecnologia utilizadas pra explorar o túmulo encontraram uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus e a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.

Essa não é a primeira vez que arqueólogos estudam a tumba, mas dificuldades anteriores impediam de se fazer mais imagens e uma exploração mais detalhada do local. Uma das dificuldades encontradas pelos pesquisadores foi o fato de que os ortodoxos condenam a escavação de túmulos judaicos, o que fez com que as autoridades políticas selassem a tumba. Até então só haviam sido feitas algumas fotos do local e poucos objetos foram retirados das tumbas, entre eles o ossário de uma criança, que compõe a coleção do Estado de Israel.

De acordo com o Correio Braziliense a idade exata dos túmulos não foi definida com testes de carbono 14, mas pode-se afirmar que os mesmos são do século primeiro devido à estética funerária, típica dos anos 20 a 70. De acordo com os pesquisadores, depois desse período, com a destruição da cidade sagrada pelos romanos, os judeus deixaram de usar caixas de pedra nos funerais.

domingo, 23 de dezembro de 2012

O verdadeiro significado do Natal: Conheça o Aniversariante!



Conheça o aniversariante. Imagem: Jardim das Reflexões.

O clima do Natal ainda aquece os nossos corações. Na vida e no coração de muitos, infelizmente, a comemoração do Natal tem sido sistematicamente deturpada para satisfazer o enriquecimento do mundo dos negócios. A finalidade real do Natal, a maravilhosa mensagem que ele traz, as suas implicações eternas, o grande e sublime mistério de Deus encarnado são esquecidos.

O Natal pode ser entendido em toda a sua dimensão quando Jesus recebe um lugar prioritário em nosso coração. Quando a pessoa entende que a vinda de Cristo trouxe luz á escuridão causada pelo pecado, quando abrimos os nossos olhos para o engano provocado pelas mentiras que o Diabo insiste em nos contar, entendemos que o Natal não é apenas um feriado, mas um dia sagrado.

O Natal só pode ser totalmente compreendido sob a visão da cruz erguida no Calvário de sofrimentos, ou diante da surpresa e da alegria dos discípulos à beira da sepultura vazia, ou do privilégio de assistir à ascensão de Cristo.

Para todos os que conhecem a Jesus Cristo, o Filho de Deus, a celebração do Natal não acabou, mas continua trazendo a grata felicidade, ao passo que para outros, tudo não passa de uma festa como qualquer outra que termina em poucas horas.

A grande alegria do natal


Encenação do nascimento de Jesus em Belém da Judeia. Imagem: Adaptação Construindo História Hoje.

"Estou aqui a fim de trazer uma notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! " ( Lc 2: 10).

Diariamente os meios de comunicação nos trazem uma enxurrada de informação. Algumas são fantásticas. Muitas, porem, são deprimentes e assustadoras. Mas hoje é o dia de lembrar a noticia extraordinária do nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus! Ela é fantástica em todos os aspectos. Está registrada no evangelho de Lucas capitulo 2, versículos 8 a 11:

"Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas. Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa brilhou por cima dos pastores eles ficaram com muito medo, mas o anjo disse: Não tenham medo! estou aqui a fim de trazer uma boa noticia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo na cidade de Davi, nasceu o salvador de vocês - O Messias, o Senhor!"

As informações sobre o nascimento, os ensinamentos, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, sem dúvida, são as mais repetidas, e as mais ouvidas. Durante dois mil anos este evangelho tem saciado a sede da alma e fome espiritual de muitos milhões de pessoas. E hoje, esta notícia volta a ser manchete:

"Estou aqui a fim de trazer uma notícia para vocês: Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês."

A árvore artificial


Árvore artificial de Natal com pentagrama no alto. Imagem: Nós Todos Lemos.

"Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados."
(Lc 3:8)

A árvore artificial de Natal têm certas vantagens. É possível aproveitá-las por vários anos seguidos. Elas são macias e não têm espinhos. Mas, elas são artificiais.

Há pessoas que se dizem religiosas e é semelhante ás árvores de Natal artificiais Elas se dizem filiadas a uma igreja cristã, mas são como as árvores que não produzem frutos. Não se envolvem com as atividades da igreja, nem se preocupam em viver uma vida em conformidade com as doutrinas da Palavra de Deus e nem demonstrando menor interesse em servir ao Senhor Deus. Elas parecem boas, mas não tem vida espiritual, tal como as árvores de Natal artificiais.

As festividades natalinas não podem acontecer sem que se esteja voltado para aquele que é a razão de toda  esta comemoração. Os pastores das campinas de Belém, que foram convidados para visitarem o Cristo recém-nascido, saíram dali contando tudo o que sabiam a respeito deste menino. Os Magos do Oriente ficaram maravilhados ao verem Jesus, e lhe deram ricos presentes. A profetiza Ana procurou contar a todos o que ela sabia sobre o Menino Jesus. Mais tarde o apóstolo Paulo também teve um encontro com o Salvador. Ele serviu a Cristo, anunciando o evangelho ao longo de toda a sua vida.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Conheça as origens da milenar Civilização Maia.



Cabeça de um jovem (ornada de plumas e nenúfares) proveniente do templo das inscrições em Palenque (México); estuque com vestígios de pintura policromática. Imagem: Arte dos Maias; clássico recente. Museu Nacional de Antropologia, México.

Povo da América Central, distribuído numa área partilhada entre a América Central e o México. Esse território foi dividido em três zonas: meridional (Costa do Pacífico e terras altas da Guatemala e do Chiapas), central (do Estado do Tabasco a Honduras), setentrional ( Península de Iucatan). As descobertas arqueológicas nas terras altas do Chiapas revelaram a instalação, por volta  der meados do III milênio a.C., de populações que estiveram na origem da civilização maia. No período pré-clássico (1500 a.C. - 250 d.C.) eram agricultores, fabricavam cera (ornamentação de cordões) e usavam pedras de moer - o que supõe a cultura do milho.

Agrupavam-se em aldeias (Kaminalaljuyú, ou, nas terras baixas, Altar de Sacrifícios e Seibal). Uaxactún Tikal têm camadas inferiores que remontam ao séc. V., e desde o ano 300 a.C. percebem-se as características fundamentais  da civilização maia:  arquitetura com uma espécie de abóbada em balanço, inscrições hieroglíficos, uso de um calendário "a longo prazo", e ereção de estelas comemorativas.

O período clássico (250-950) corresponde ao florescimento dessa civilização; os grandes centros cerimoniais (Tikal, Uaxactún e Seibal, na Guuatemala; Copán em Honduras, Palenque, Uxmal, Bonampak e Chichén Itzán, no México, etc) multiplicaram-se. As grandes metrópoles religiosas compreendiam edifícios típicos, templos construídos sobre uma plataforma piramidal, cobertos por uma espécie de abóbada em balanço e encimados por  uma crista com cumeeira; palácios (residências principescas ou lugar de reunião, dotados de numerosas galerias) cuja disposição - em grupos distintos ligados por calçadas elevadas - em torno de amplas pra;as atesta certo sendo de urbanismo;  e conjunto monumental monolítico, composto de um altar com estela ornada de uma decoração esculpida. Nunca reunidos sob a hegemonia de um poder central, cada centro conservou um estilo individual. A escrita hieroglífica não foi inteiramente decifrada.