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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Crocodilo pré-histórico descoberto

Crocossauro

O crânio de um crocodilo de 130 milhões anos de idade, revelou ao longo da costa de Dorset foi na exposição. Richard Edmonds estava caminhando ao longo da costa Swanage quando ele encontrou o crânio (60cm) 2ft brotando de uma rocha. Uma queda de penhasco junto do Património Mundial Jurassic Costa expôs o predador pré-histórico em março.

O crocodilo, ou Goniopholis, teria vagueou a terra com os dinossauros. O crânio será exibido no Museu Swanage e Centro do Património. O crânio de crocodilo é realmente o achado de uma vida
Richard Edmonds

Sr. Edmonds, diretor de ciências da terra para o mundo Jurassic Coast Património da equipe do site, disse: "É apenas o segundo crânio de crocodilo de ser encontrados na área nos últimos 30 anos. "Obviamente foi uma verdadeira obra de sorte para encontrar algo parecido. "O crânio de crocodilo é realmente o achado de uma vida." Sr. Edmonds tinha duas semanas de espera para obter a permissão para escavar o crânio do latifundiário e Inglaterra natural, como a área é um site de Especial Interesse Científico (SSSI). O crânio será posteriormente enviado para análise por especialistas da Universidade de Bristol e do Museu de História Natural.

Se eles decidirem que é um achado importante que será doado a um museu registrado.

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http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/england/

Fósseis das primeiras plantas do mundo são descobertos na Argentina

As Plantas mais velhas do mundo.

Fósseis na Argentina indicam que as primeiras plantas do mundo “colonizaram” a Terra há cerca de 472 milhões de anos atrás.

Os fósseis pertencem a plantas de estruturas muito simples, que não possuem nem raízes. Isso mostra que elas são o elo entre as plantas que viviam na água e as que passaram a se manter na terra. As plantas terrestres modificaram o clima do planeta, alteraram o solo e permitiram que outras formas de vida multicelular pudessem, também, sair do meio aquático e se adaptar à vida na terra.

A descoberta foi feita por uma equipe de cientistas do Instituto de Pesquisas Ambientais de Mendonza, na Argentina. Os esporos fossilizados que eles descobriram no Rio Capillas, localizado nas Serras Sub-andinas eram de plantas que, claramente, haviam evoluído de algas verdes multicelulares.

Esses chamados “criptoesporos” são os sinais mais antigos de plantas terrestres já descobertos. Antes da descoberta na Argentina, os fósseis de plantas mais antigos eram os que foram encontrados na Arábia Saudita, que tinha uma idade estimada de 461 milhões de anos. A descoberta de plantas antigas na Argentina e não próximas a Arábia Saudita mostra que as plantas se originaram em uma região muito distante do que se achava e que a vida também pode ter se adaptado para a Terra na mesma região.

As plantas fossilizadas encontradas provavelmente evoluíram para se tornar musgos e liquens.

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http://news.bbc.co.uk/earth/hi/earth_news/newsid_9079000/9079963.stm

Julgamento de 'último algoz nazista vivo'!

John Demjanjuk foi levado ao tribunal de cadeira de rodas.

Foi julgado em 30 de novembro, 2009 em Munique, na Alemanha, o julgamento de John Demjanjuk, tido como um dos últimos algozes do regime nazista ainda vivos. Demjanjuk, de 89 anos, era supervisor no campo de concentração nazista de Sobibor, na Polônia, e é acusado de ter colaborado com a morte cerca de 28 mil pessoas ao cumprir ordens de enviá-los para câmaras de gás. Demjanjuk, está doente e compareceu ao tribunal em uma cadeira de rodas. Seus olhos estavam fechados mas ele pareceu estar consciente.

Seu julgamento pode ser o último grande processo contra um algoz nazista.

Ele morava nos Estados Unidos e foi extraditado para a Alemanha depois que médicos e psicólogos o declararam apto a enfrentar um processo. No entanto, o réu poderá ficar no tribunal no máximo três horas por dia, por ordem médica.

Vítimas

John Demjanjuk, de origem ucraniana, trabalhou em Sobibor em 1943. No total, cerca de 250 mil prisioneiros, a grande maioria de origem judia, morreram nas câmaras de gás de Sobibor entre meados de 1942 e outubro de 1943. Cerca de 20 parentes das vítimas de Sobibor vieram de todo o mundo para presenciar o julgamento. Vários deles vão depor como testemunhas. Um deles, Kurt Guttmann, que perdeu sua mãe e um de seus irmãos no campo de concentração, disse em uma entrevista à imprensa alemã que espera que o processo esclareça o que realmente aconteceu em Sobibor, e o que isso significa para os parentes de cada um dos mortos. Cerca de 270 jornalistas de todo o mundo estão em Munique. Devido ao grande número de interessados, o julgamento acabou começando com atraso nesta segunda-feira. A Justiça alemã foi criticada pelo atraso em julgar Demjanjuk. Críticos alegam que as acusações contra o ucraniano e seu paradeiro nos Estados Unidos já eram conhecidos havia anos.

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http://www.bbc.co.uk/


O Museu Histórico Alemão, em Berlim, abriu nesta sexta-feira a primeira exposição sobre o líder nazista Adolf Hitler desde a sua morte, em 1945.

Museus já dedicaram espaços ao Holocausto, ao trabalho escravo e a outros ângulos da Alemanha nazista, mas nunca se concentraram no homem que arquitetou tudo isso.

"A exibição de suásticas e de imagens de Hitler é proibida por lei, a não ser em um contexto científico. E esta não é uma exposição de propaganda", afirmou o diretor da instituição, Hans Ottomayer.

Algumas peças em exibição chegam a ser comoventes, como uma pintura amadora feita no verso de escrituras sagradas judaicas.

Mas a mostra divide opiniões. Hans Coppi, morador da capital alemã cujos pais morreram no Holocausto, afirmou à BBC que a exposição lhe traz sentimentos ruins.

Mesmo 65 anos depois de sua morte e tema de uma grande exposição, tratar do assunto Hitler na Alemanha ainda é traumático.

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http://www.bbc.co.uk/

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/03/100303_aborto_hitler_vdm.shtml

BRIC 2020: que papel cabe ao Brasil?

Em um mundo cada vez mais multipolar, emergentes devem se fortalecer como potências ( lideres da Índia, Russia, China e Brasil).

Muitos economistas acreditam que até o final da próxima década os países que formam o chamado BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - estarão entre as maiores economias do mundo, muito próximas de gigantes como Estados Unidos, Japão e Alemanha. Segundo analistas, nos últimos anos estes países tiraram da pobreza mais de meio bilhão de pessoas, incorporando esse enorme contigente à classe média, aumentando, em consequência, a capacidade de consumo interno. Com esse incremento, os especialistas acreditam que esses países dependerão cada vez menos de mercados tradicionais, como Estados Unidos e Europa, e representarão o verdadeiro motor que impulsiona o consumo mundial. Em consequência, os governos desses países querem passar a ter uma voz mais ativa nas grandes decisões mundiais. O Brasil e a Índia pleiteiam uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e, individualmente, cada um dos BRIC quer ter maior participação nas decisões do Fundo Monetário Internacional.

Apesar do reconhecimento da importância dos BRICs na economia mundial, os países ricos ainda relutam em partilhar em pé de igualdade os grandes fóruns internacionais onde são tomadas as decisões que mais afetam o mundo globalizado. Na sua opinião, os BRICs vão chegar a dominar a economia global? Que papel você acha que o Brasil deve ter na política internacional? Os países do BRIC deveriam ter uma voz ativa e em pé de igualdade nas decisões mais importantes?

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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090330_russia_ffaa.shtml

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090330_brasil_bric_energia.shtml

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090330_bricsabertura_ss.shtml

http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2009/03/090327_jimoneil_brics.shtml

Exposição na Espanha mostra crueldade da pirataria após século XVI

A Pirataria da crueldade

Uma exposição na cidade de Sevilha, Espanha, está contando a história dos piratas que aterrorizaram os mares após o início das Grandes Navegações, no século XV.

Rompendo com as versões romanceadas popularizadas por filmes como Piratas do Caribe, a história real, que emerge de depoimentos originais registrados no período, é de violência e crueldade. Os relatos falam, por exemplo, de El Olonés, um francês conhecido em seu tempo como o mais cruel dos piratas caribenhos. Ele abria o peito de sua vítima, arrancava seu coração e o comia diante da tripulação. São 170 peças, entre documentos e maquetes, que contam a história do ponto de vista da Espanha.

O evento, intitulado Mare clausum, Mare liberum, La piratería en la América española (Mar Fechado, Mar Livre, A pirataria na América espanhola), está sendo realizado pelo Archivo General de Indias e teve sua data de encerramento adiada devido ao grande interesse do público.

Versão Idealizada

"A imagem que chegou aos nossos dias mostra os piratas como aventureiros e até heróis", disse à BBC um dos guias da exposição. "A literatura e o cinema deram a eles uma aura romântica, mas a realidade era muito diferente". "O título (da exposição) faz alusão às teorias que predominavam na Europa desde o descobrimento da América", explica o guia. "A Espanha apoiava a teoria do mar fechado, que lhe dava acesso exclusivo às novas riquezas, enquanto países como França e Holanda, que também queriam um quinhão do Novo Mundo, defendiam a teoria do mar aberto".

Franceses: Os primeiros

O primeiro caso de pirataria documentado ocorreu em 1522, quando o francês Jean Fleury interceptou a embarcação que levava os presentes do imperador asteca Montezuma ao conquistador espanhol Hernán Cortés. Entretanto, o próprio Cristóvão Colombo tinha sido atacado antes, perto dos Açores, quando retornava de sua terceira viagem à América. "Os primeiros a atuar foram os franceses. Os ingleses não apareceram até o final do século 16. Holandeses e dinamarqueses vieram depois do século 17", disseram à BBC as curadoras da exposição, Falia González e Pilar Lázaro. "Foram três séculos de pressão constante sobre o tráfico marítimo mantido pela Espanha e de repetidos assaltos contra suas embarcações". As Índias Ocidentais (como era chamado no período o continente Americano), eram um território imenso que a Espanha não podia povoar por completo, e os piratas estavam conscientes da debilidade e vulnerabilidade de seus portos.

A exposição detalha, por exemplo, a situação da cidade de Santa Marta, a mais antiga da Colômbia, destruída 20 vezes em um período de 50 anos. Assim, aos poucos, as lendas de dragões e monstros que até então inundavam o oceano Atlântico deram lugar a uma fauna de personagens rudes e ambiciosos, tatuados ou amputados por espadas e canhões.

Mas havia vários tipos de piratas.

De corsários a filibusteros

A ilha Tortuga era, na verdade, as Ilhas Cayman

Os corsários eram piratas que assaltavam a serviço de um país, destacando-se, nessa categoria, ingleses e holandeses. Para isso, recebiam uma licença especial, a Patente de Corso, que os autorizava a atuar contra os inimigos da coroa. O mais famoso deles foi Francis Drake. "Drake era considerado um herói em seu país, chegando até a ser nomeado cavaleiro pela rainha Elizabeth Primeira", explicou o guia da exposição. "Ele foi a segunda pessoa a dar a volta ao mundo cruzando o perigoso Estreito de Magalhães - depois de (Juan Sebastián) Elcano".

"Só conseguiu essa proeza graças ao piloto português Nuño da Silva, que conhecia a região, e a quem ele havia capturado em um ataque". No Caribe, havia também piratas conhecidos como bucaneros. Seu nome vinha de bucán, um tipo de carne defumada que eles compravam com o produto de seus saques. "Finalmente, havia os filibusteros (da palavra inglesa flyboat, veleiro rápido), considerados os mais malvados. Eram a soma de todos. Se dedicavam a fazer pilhagens, no mar ou em terra, e tinham sua base na ilha de Tortuga, a ilha dos piratas, hoje, Ilhas Cayman", acrescenta o guia. Segundo o guia, os piratas da ilha de Tortuga formaram uma confraria que tinha seu próprio código de honra. Segundo esse código, matar um membro da irmandade era um delito gravíssimo. Como punição, o assassino era amarrado ao corpo da vítima e a uma rocha antes de ser jogado no mar.

Piratas Espanhóis

Embora a América hispânica fosse a mais atacada pelos piratas, também havia piratas espanhóis que entravam em confrontos com navios ingleses e portugueses, como é o caso de Benito Soto Aboal, o mais sanguinário. Soto Aboal teria sido o último pirata do Atlântico. Em 1823, deixou um rastro de sangue no mar desde a cidade do Rio de Janeiro, de onde zarpou em um barco português. Depois de comandar um motim, passou a abordar todos os navios que cruzavam seu caminho, entre eles, um barco americano que voltava do Canadá. Em todos aplicava a mesma tática: matar toda a tripulação e afundar o barco. Uma estragégia parecida com a do francês El Olonés (François l'Olonnais), o filibustero mais temido do Caribe. Tinha fama de aventureiro e cruel, e dizia-se que ele havia acumulado muitas riquezas nas Antilhas. Além de torturar seus prisioneiros, escolhia um para matar, arrancando o coração da vítima e comendo-o diante da tripulação.

Esse ritual cruzou o oceano e teria chegado às selvas mais profundas da América. Tão famoso se tornou o temido pirata que, segundo contam, uma tribo indígena que habitava uma região onde hoje está a Nicarágua teria reconhecido El Olonés. "No Archivo General de Indias há um depoimento de um dos marinheiros que o acompanhavam. Segundo o relato, a tribo cortou (o pirata) em pedaços, assou-o e em seguida o comeu". A exposição Mare clausum,Mare liberum, La piratería en la América española fica aberta até o dia 31 de outubro.

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http://www.bbc.co.uk/