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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Spetsnaz: a maior tropa de elite do mundo.


Insígnia do Spetsnaz. Imagem: Spetsnaz GRU.

Sabotagens, atentados e ações-relâmpago são algumas das especialidades da Spetsnaz, as ultra-secretas forças especiais.

Fazia muito frio, com temperatura mínima de seis graus abaixo de zero, e havia ameaça de fortes nevascas em Cabul, a capital do Afeganistão, naquelas últimas semanas de dezembro de 1979. Com a situação política no país deteriorando-se rapidamente, o presidente Hafizullah Amin solicitara, no dia 17 daquele mês, assistência militar soviética para combater os rebeldes que já controlavam algumas regiões nas províncias do norte. Aproveitando o pedido, os soviéticos concentraram grande número de forças paraquedistas e soldados de infantaria nas imediações da cidade. Enquanto isso, as informações enviadas por seus agentes convenceram Moscou de que um golpe de estado era iminente. O melhor a fazer era antecipar-se. Apesar das condições climáticas adversas, às 19 horas de 27 de dezembro, vestidos com uniformes do Exército afegão, cerca de 700 militares soviéticos, incluindo integrantes das ultra-secretas forças especiais conhecidas como Spetsnaz, ocuparam os edifícios públicos mais importantes da cidade, o aeroporto e o palácio presidencial, onde assassinaram o presidente Amin. 

Com precisão cirúrgica, eles explodiram o principal centro de comunicações de Cabul, isolando a cidade do mundo exterior e do resto do país. Começava a invasão soviética ao Afeganistão. A tomada da capital teve êxito absoluto no dia seguinte, quando foram eliminados os últimos focos de resistência com a participação decisiva e brutal dos homens da Spetsnaz.

Com efetivo em tempos de paz entre 27 mil e 30 mil integrantes, a Spetsnaz é a maior tropa de elite do mundo. É também uma das mais secretas, apesar do enorme desafio que é manter em sigilo as atividades de tanta gente. Até seu nome foi pensado de maneira a confundir. Ela é chamada genericamente em russo de Spetsnaz (ou Specnaz, dependendo da forma de traduzir o alfabeto cirílico), abreviatura de Voyska spetsialnogo naznacheniya, literalmente “unidades com funções especiais”. A denominação tenta não dar pistas sobre sua verdadeira natureza, e a palavra é, em geral, usada no dia-a-dia na Rússia para indicar coletivamente as forças especiais de todos os países.

Pouco se sabe sobre sua história, além do fato de que a ideia de formar uma força desse tipo surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando ainda existia a União Soviética. As experiências da luta contra o nazismo demonstraram a necessidade de contar com uma unidade capacitada a realizar atividades não convencionais (sabotagens, atentados, sequestros, ações-relâmpago, etc.), com a maior discrição possível, pegando o adversário totalmente de surpresa. É bastante provável que o primeiro grupo chamado de Spetsnaz tenha sido organizado no início da década de 1950, mas o segredo em torno dos preparativos era tão grande que a opinião pública mundial só veio a tomar conhecimento dele cerca de 30 anos mais tarde. Serviços secretos ocidentais conseguiram apurar que essa unidade de operações especiais fazia parte da GRU, a inteligência militar soviética, sendo subdividida em esquadrões que receberam o nome de “brigadas de dissuasão”, designadas em código numa lista não-sequencial que vai de Grupo Alfa até Grupo Zênite, servindo tanto ao Exército quanto à Marinha da URSS – características provavelmente mantidas depois que o país se transformou na Federação Russa (nome oficial da Rússia desde junho de 1990).

Nas décadas mais recentes essas brigadas passaram a ser treinadas para atacar e tomar

domingo, 11 de setembro de 2011

O MAIOR ATENTANDO TERRORISTA DE TODA HISTÓRIA.CERCA DE 221 MIL PESSOAS MORRERAM EM HIROSHIMA E NAGASAKI.

Explosão da Bomba Atômica em Nagasaki e as torres do World Trade Center em chamas, após o impacto dos aviões.
Atentado ao World Trade Center X Atentado Terrorista as cidades de Hiroshima e Nagasaki pelos Estados Unidos da América: O maior terrorista mundial.
Hiroshima e Nagasaki
(Bombas Atômicas)
World Trade Center
(Colisão de dois aviões)
221 mil mortos instantaneamente e milhares de feridos que morreram posteriormente devido a exposição há radiação residual.
3 mil mortos.
A data de 11 de Setembro, há 7 anos é lembrada como o dia do “maior atentado terrorista da história mundial”. Condenaram-nos a todo ano, assistir as cenas que chocaram o mundo naquela época o que, para mim, não passam de propaganda americana para justificar o TERRORISMO que esse país tem feito com outros povos no Afeganistão, Iraque e, no futuro sabe-se onde mais, talvez Irã, Coréia do Norte, Índia, Colômbia, Bolívia e e quem sabe até mesmo o Brasil .
Enfim, o que sabemos ao certo é que as Torres Gêmeas do World Trade Center foram acertadas por dois aviões e que 3 mil pessoas acabaram morrendo.
O verdadeiro ataque TERRORISTA que matou 220 mil seres humanos em Hiroshima e Nagasaki foi causado pelos Estados Unidos da América.
O maior atentado terrorista da história aconteceu nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, quando as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram alvos de duas bombas atômicas matando aproximadamente 220 mil pessoas, isso sem considerar aquelas outras que vieram a morrer mais tarde por culpa da exposição à radiação do local. É só fazer as contas, APROXIMADAMENTE 73 VEZES MAIS PESSOAS MORRERAM NESSAS DUAS CIDADES DO QUE NO “ATENTADO” DE 11 DE SETEMBRO.

O que importa é que esse “ato terrorista” está bem longe de ser o maior atentado terrorista da história da humanidade.
Para tanto procuremos a definição para TERRORISMO NO DICIONÁRIO AURÉLIO. “Trata-se de um Sistema governamental que impõe, por meio de terror, os processos administrativos sem respeito aos direitos e às regalias dos cidadãos. Um ato de violência contra uma pessoa ou toda uma comunidade".
Sendo assim, o MAIOR ATO TERRORISTA DA HISTÓRIA HUMANA FOI LEVADO AOS NOSSOS SEMELHANTES PELOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, uma nação que sempre abusou da propaganda para vender uma imagem de boazinha, defensora da liberdade e justiça. Uma nação que justifica os seus atos imperialistas em outros povos, com o velho e mentiroso discurso de levar a liberdade!
Foto acima:Bombeiros trabalham após a queda das Torres do World Trade Center
Obvio que no caso de Hiroshima e Nagasaki, os EUA e o Japão estavam em guerra, porém nada justifica tirar tantas vidas de inocentes assim de uma vez só. Existem várias versões da história, no meu ponto de vista os EUA aproveitaram a oportunidade de testar

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Entra em vigor tratado nuclear entre Rússia e EUA

A troca de documentos ocorreu durante uma conferência em Munique.

Entrou em vigor neste sábado o tratado que prevê a redução dos arsenais nucleares da Rússia e dos Estados Unidos.

O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, trocaram documentos de ratificação do acordo durante uma conferência internacional sobre segurança em Munique, na Alemanha.

O tratado batizado de New Start (New Strategic Arms Reduction Treaty, ou Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas) foi assinado pelos presidentes Barack Obama e Dmitry Medvedev em abril de 2010 e vai substituir o antigo Start de 1991, que prescreveu em dezembro de 2009.

O documento limita o arsenal nuclear dos dois países a 1.550 ogivas nucleares posicionadas - um corte de cerca de 30% em relação ao limite fixado anteriormente.

O acordo foi aprovado pelo Senado americano em dezembro e pelo Parlamento russo no mês passado.

Antes da cerimônia em Munique, Hillary Clinton disse que o tratado era "mais um exemplo do tipo de cooperação clara que é do interesse do todos".

A secretária de Estado afirmou ainda estar discutindo com a Rússia maneiras para que outros dois países possam trabalhar juntos em questões afetando a segurança nacional de ambos.

O ministro Lavrov disse que o tratado com os EUA "é produto do entendimento de que medidas unilaterais relacionadas a segurança são contraproducentes".

"O tratado que entra em vigor hoje vai aumentar a estabilidade internacional."

Além de limitar o número de ogivas nucleares posicionadas de cada lado, o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas também vai permitir que cada lado possa inspecionar visualmente a capacidade nuclear do outro, com o objetivo de verificar quantas ogivas estão dentro de cada míssil.

Além disso, haverá limites obrigatórios para o número de ogivas e mísseis que podem ser usados em terra, em submarinos ou em aeronaves.

Você quer saber mais?

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/russia-e-eua-tratado-de-desarmamento-nuclear-ja-vigora

http://www.publico.pt/Mundo/tratado-de-reducao-nuclear-entre-eua-e-russia-ja-esta-em-vigor_1478777

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/02/110205_start_nuclear_aprova_is.shtml

sábado, 2 de outubro de 2010

FOTÓGRAFOS DA BOMBA ATÔMICA.

ATÉ ONDE VAI A FALTA DE SABEDORIA HUMANA?

De 1945 até 1962, as forças militares dos EUA estavam soprando centenas de bombas atômicas na atmosfera. Naquela época um monte de fotógrafos estavam fazendo fotos do poder destrutivo da bomba atômica. Apenas alguns deles sobreviveram até hoje.



















VOCÊ QUER SABER MAIS?

http://topics.nytimes.com/top/news/science/topics/atomic_weapons/index.html

http://www.atomicarchive.com/Effects/index.shtml

http://www.wagingpeace.org/menu/issues/nuclear-weapons/index.htm

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO. PARTE IV. O GRANDE FINAL.

ARMAS NUCLEARES. PARTE IV. O GRANDE FINAL.
DAS MULTIPLAS OGIVAS AO INVERNO NUCLEAR.



Minuteman III.MIRV.

Ogiva nuclear é uma forma de arma nuclear encapsulada em uma ogiva, que a torna menor e mais versátil. Determinados mísseis balísticos intercontinentais podem levar até várias ogivas nucleares de uma só vez, aumentando a área de ataque e a chance de que as ogivas passem por um possível sistema de defesa anti-míssil.
Os sistemas de armas capazes de lançar várias ogivas nucleares simultaneamente são chamados de MIRV, do inglês, Multiple Independently Targetable Reentry Vehicle. Este sistema permite lançar várias ogivas nucleares de um único míssil, aumentando as chances de que estas passem pelos sistemas de defesa do adversário e, ao mesmo tempo, aumentando a área total a ser atacada.



O Tu-160 é um avião supersônico que voa a 2.200 km/h, pode carregar 12 mísseis de cruzeiro com ogivas nucleares ou convencionais,e ainda impressionantes 40 toneladas de bombas.



Ogivas nucleares do tipo Mk-21 em um míssil Peacekeeper.



Míssil Peacekeeper W87, com capacidade MIRV, ogivas destacadas em vermelho.



Minuteman III, um míssil balístico intercontinental com capacidade de lançamento de múltiplas ogivas, ou sistema MIRV.

Holocausto nuclear



Um Holocausto nuclear refere-se a possibilidade da aniquilação quase completa da civilização humana por uma guerra nuclear.
Uma definição comum da palavra “holocausto”: “grande destruição tendo por resultado extensas vítimas mortais, especialmente pela ação do fogo.” A palavra é derivada do grego “holokaustos", que significa ”queimado completamente.” Primeiramente o termo foi utilizado em 1926 por Reginald Glossop para descrever uma destruição nuclear imaginária em Moscou, (embora a primeira bomba atômica tenha sido criada em 1945, o seu conceito já existia desde os anos 20) Desde os anos 70 o termo “holocausto” foi associado com a chacina em massa dos judeus pelos Nazistas (ver Holocausto) e o “holocausto” em seu sentido de destruição nuclear é sucedido quase sempre por “atômico” ou por “nuclear”.
Os físicos e os autores nucleares especularam que o holocausto nuclear poderia conduzir à vida humana a extremos, especulam que devido aos pulsos eletromagnéticos da precipitação nuclear à civilização moderna perderia muita tecnologia, ou senão, que haveria extinções em massa devido ao inverno nuclear.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

www.ecodebate.com.br/.../livros-recem-lancados-no-brasil-ressuscitam-o-pesadelo-do-holocausto-nuclear/

www.dfn.if.usp.br/

www.agencia.fapesp.br/.../pioneiros-da-fisica-nuclear-no-brasil.htm -

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO. PARTE III.

AS ARMAS NUCLEARES. PARTE III.

História das armas nucleares

História das armas nucleares narra o desenvolvimento delas, da descoberta da fissão ao mísseis balísticos intercontinentais. Existem supostamente pelo menos nove países armados com essas armas.

1898-1939


Diagrama representativo da fissão nuclear do átomo de urânio: o nêutron se colide com o núcleo que fica instável e se divide em dois novos menores e mais leves (bário e criptônio), que por sua vez se desintegram em energia, radiação gama e alguns nêutrons.



PIERRE CURIE E MARIE CURIE

• Em 1898 o físico francês Pierre Curie e sua esposa encontraram em um minério do urânio, uma substancia que era emitida a altas quantidades que eles denominaram de radio, a descoberta levantou as esperanças de cientistas e leigos de que os átomos tem uma enorme quantidade de energia, esperando para ser explorada.
• Em 1911 experimentos feitos por Ernest Rutherford demonstraram que o núcleo dos átomos são compostos por partículas que foram nominadas de prótons, e eles eram rodeados por elétrons.
• Em 1932 James Chadawick descobriu os nêutrons, no mesmo ano John Cockcroft e Ernest Walton conseguiram dividir um átomo pela primeira vez usando meios artificiais.
• Em 1934, Leó Szilárd, descobriu a reação em cadeia através de nêutron, e também patenteou a idéia da bomba atômica, sendo apelidado então de pai da bomba atômica.
• Em 1936 a patente da bomba foi entregue em segredo a Marinha Britânica.
• Em 1938 cientistas alemães informaram a detecção de bário após bombardear urânio com nêutrons, mais tarde se mostrou que era produto da fissão.
• Em 1939, com o inicio inevitável da Segunda Guerra Mundial o cientistas pararam de enviar informações aos governos, para que a bomba atômica não fosse usada na guerra (fato que não ocorreu, elas foram usadas na guerra).

De Los Alamos para o Japão

Em 1942 o Projeto Manhattan ficou encarregado de construir as bombas. Foram escolhidos dois projetos que seriam realmente fabricados: Thim Man e o Fat Man. O grande desafio foi como separar o U-235 do U-238, como que os isótopos do urânio tinham pesos diferentes, a saída foi a criação de uma máquina que seleciona os átomos pelo peso. O U-238 começou a ser usado para produzir plutônio.

Foram desenvolvidos na época dois projetos básicos: implosão e balístico. Em 16 de julho de 1945 foi detonada a primeira bomba, de codinome Trinity, logo depois foram montadas duas bombas: Little Boy e Fat Man, detonadas em 6 e 9 de agosto de 1945. Após os bombardeios o presidente da época Harry Truman, disse que eliminaria as cidades japonesas uma a uma(era um blefe, já que os E.U.A ficaram sem armas depois dos bombardeios). Em 15 de agosto de 1945 o Japão se rendeu.

Bomba H


Ivy Mike explode em Enewetak. 1/11/1952

Em 1942 foi pensado em usar hidrogênio nas bombas: as reações que ocorreriam maximizaria o poder de ambas. Os cientistas de Los Alamos se rebelaram ao receberem ordens para fazerem uma bomba muito mais poderosa que a atômica, pensando na destruição que causaria. Em 1949 ao saber do primeiro teste atômico soviético a bomba H virou objeto emergencial: os físicos Edward Teller e Ullan desenvoveram o desenho de Teler-Ullan. A primeira bomba H foi detonada durante a Operação Ivy, nomeado de Ivy Mike, que rendeu cerca de 10.4 megatons.

Mísseis balísticos intercontinentais


São mísseis hipersônicos, capazes de entregar bombas nucleares no alvo em pouco tempo como por exemplos:LGM-118 Peacekeeper,LGM-30 Minuteman e JL-2.


Efeitos de uma arma nuclear



A energia liberada por uma bomba nuclear pode ser categorizada em quatro grupos:

• Blast: 40-50% da energia liberada.

• Radiação térmica: 30-50% da energia liberada.

• Radiação ionizantes: 5% da energia liberada.

• Radiação residual: 5-10% da energia liberada.

No entanto dependendo do local, altura, ambiente e design da arma as categorias aqui apresentadas podem ter seus efeitos maximizados ou minimizado.

Radiação térmica

As armas nucleares emitem grandes quantidades de radiação térmica, essas radiações podem ser tão fortes que podem causar queimaduras, o que pode simultaneamente incendiar escombros, o que mata os sobreviventes da explosão, por carbonização.

Radiação Ionizantes

Corresponde as radiações e partículas alfa, beta e gama, a radiação ionizante geralmente causa morte a longo prazo por câncer, ou causa mutações genéticas, que são hereditárias causando deformações aos filhos dos sobreviventes.

Radiação residual

São as cinzas nucleares que se espalham pela atmosfera.

Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki



Mapa mostrando a localização de Hiroshima e Nagasaki no Japão, onde as duas armas atômicas foram usadas.

A escolha dos "Alvos" foi feita a partir de interesses militares, mas sobretudo de cunho político-econômico, pois Hiroshima e Nagasaki eram as regiões mais desenvolvidas industrialmente do Japão na época, e com a chegada do fim da Segunda guerra, o Japão seria a única potência que poderia desequilibrar o fluxo de capitais e mercadorias, por isso se escolheu estes como alvo.
O Conselho de Alvos (em inglês: Target Committee) de Los Alamos recomendou, a 10 e 11 de Maio de 1945, as cidades de Kyoto, Hiroshima, Yokohama e o arsenal em Kokura como possíveis alvos. O Conselho rejeitou o uso da arma contra um alvo estritamente militar devido à hipótese de falhar um pequeno alvo que não fosse rodeado por uma grande área urbana.
Os efeitos psicológicos no Japão eram de enorme importância para os membros do Conselho. Também concordaram entre si que o uso inicial da arma deveria ser suficientemente espectacular e importante por forma a ser reconhecido internacionalmente. O Conselho sentiu que Kyoto, sendo um dos centros intelectuais e religioso do Japão, tinha uma população "melhor preparada para compreender o significado da arma". Hiroshima foi escolhida devido à sua grande dimensão e ao potencial de destruição que poderia demonstrar após ser atingida.
O Secretário da Guerra Henry Stimson excluiu Kyoto da lista devido à sua importância cultural e religiosa, enfrentando objecções do General Leslie Groves, administrador do Projecto Manhattan. De acordo com o professor Edwin Reischauer, Stimson "tinha conhecido e admirado Kyoto desde a altura em que aí tinha passado a sua lua-de-mel, várias décadas antes". O comandante da Força Aérea,Carl Spaatz, elegeu Hiroshima, Kokura, Niigata e Nagasaki como alvos, pela ordem indicada.



ENOLA GAY E TRIPULAÇÃO



LITTLE BOY. A BOMBA LANÇADA SOBRE HIROSHIMA PELO ENOLA GAY.



A NUVEM DE COGUMELO SOBRE HIROSHIMA APÓS A QUEDA DA LITTLE BOY.



BOCKS E TRIPULAÇÃO



FAT MAN. A BOMBA LANÇADA SOBRE NAGASAKI PELO BOCKS.



A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da Fat Man sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas do número total de mortos variam entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagazaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.

O Projeto Manhattan

Os Estados Unidos, com auxílio do Reino Unido e Canadá, projetaram e construíram as bombas sob o nome de código Projeto Manhattan inicialmente para o uso contra a Alemanha Nazista. O primeiro dispositivo nuclear, chamado Gadget, foi testado em Los Alamos, no Novo México, a 16 de Julho de 1945. As bombas de Hiroshima e Nagasaki foram a segunda e terceira a serem detonadas e as únicas que já foram empregadas como armas de destruição em massa.
Hiroshima e Nagasaki não foram as primeiras cidades do Eixo a serem bombardeadas pelas forças Aliadas, nem foi a primeira vez que tais bombardeamentos causaram um grande número de mortes civis e foram (ou, antes, viriam a ser) considerados controversos.
O bombardeamento de Tóquio em março de 1945 poderá ter matado até 100 mil pessoas. Cerca de sessenta cidades japonesas tinham, a essa altura, sido destruídas por uma campanha aérea massiva, incluindo grandes ataques aéreos na capital e em Kobe. Na Alemanha, o bombardeio Aliado de Dresden teve como resultado quase 30 mil mortes.
Ao longo de três anos e meio de envolvimento directo dos E.U.A. na II Guerra Mundial, aproximadamente duzentas mil vidas estado-unidenses tinham sido perdidas, cerca de metade das quais na guerra contra o Japão. Nos meses anteriores aos bombardeios, da Batalha de Okinawa resultaram as mortes de 50-150 mil civis, 100-110 mil militares japoneses e cerca de 16 mil soldados dos EUA. Esperava-se que uma invasão do Japão traria um número de baixas muitas vezes superior àquele de Okinawa.
A decisão de jogar as bombas sobre o Japão foi tomada pelo então Presidente Harry Truman, que havia substituído havia poucos meses no cargo o falecido Franklin Delano Roosevelt. A sua intenção pública de ordenar os bombardeamentos foi de trazer um fim célere à guerra por inflicção de destruição e terror de subsequente destruição, obrigando o Japão a apresentar a sua rendição. Em 26 de Julho, Truman e outros líderes aliados redigiram a Declaração de Potsdam, a qual delineava os termos da rendição do Japão:

O poder que agora converge sobre o Japão é incomensuravelmente superior ao que, quando aplicado ao Nazis resistentes, semeou de forma necessária a destruição pelas terras, pela indústria e forma de vida de todo o povo alemão. A plena aplicação do nosso poder militar, apoiado pela nossa determinação, significará a inevitável e completa destruição das forças armadas japonesas e a igualmente inevitável e completa devastação da pátria japonesa…

Apelamos ao Governo do Japão que proclame agora a rendição incondicional de todas as suas forças armadas e o fornecimento de garantias próprias e adequadas da sua boa fé em tal acção. A alternativa para o Japão é a rápida e total destruição."
No dia seguinte, jornais japoneses noticiavam que a declaração, cujo texto tinha sido radiodifundido e largado em papéis sobre o Japão, tinha sido rejeitada. A bomba atómica era ainda um segredo fortemente guardado e não mencionado na declaração.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

www.fas.org/nuke/guide/usa/icbm/index.html

www.acronymfinder.com/Intercontinental-Ballistic-Missile-System-(ICBMS).html

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO. PARTE II

AS ARMAS NUCLEARES. PARTE II.
HÁ MUITOS CAMINHOS QUE AOS OLHOS DOS HOMENS PARECE BOM, MAS SEU FINAL É A MORTE.

No dia 2 de agosto de 1939, Albert Einstein (um dos cientistas mais respeitados na época), atendendo a pedidos de outros cientistas, escreveu uma carta ao Presidente Franklin Roosevelt. Na carta, Einstein dizia que os EUA deveriam priorizar o desenvolvimento de uma bomba baseada em energia nuclear, antes que os alemães o fizessem.
Como resultado, nasceu o Manhattan Project, com o propósito de desenvolver a bomba atômica. O sucesso não tardou: no dia 16 de julho de 1945, no estado de Novo Mexico, a primeira bomba nuclear foi detonada.

Os EUA, então, iniciaram uma longa série de exaustivos testes com bombas nucleares, com várias explosões. Até mesmo seus soldados foram deliberadamente expostos à radiação, marchando para o "ground zero" logo após uma explosão. Nos dias 6 e 9 de agosto do mesmo ano, duas bombas foram detonadas sobre as cidades de Hyroshima e Nagasaki, no Japão: foram os dois únicos artefatos nucleares já utiliados em guerra, e causou a rendição do governo japonês e o consequente fim da 2a. guerra mundial.



Fotografias de Hiroshima antes e depois da bomba atômica.

Estas bombas nucleares eram dispositivos que se aproveitavam da energia de fissão do urânio. O poder de devastação de uma bomba nuclear é enorme. Apenas um grama de Urânio-235 é capaz de fornecer, em um evento de fissão, 200 MeV, energia equivalente a 80 milhões de kJ; só para comparação, 1g de TNT fornece apenas 16 kJ!Isto significa que um processo de fissão nuclear libera uma quantidade de energia 5.000.000 maior do que uma reação química. Como correlação, o poder de uma bomba é expressa em megatons, isto é, o equivalente em milhões de toneladas de dinamite. Uma bomba de 10 megatons, por exemplo, tem poder de devastação equivalente 10 milhões de toneladas de TNT.



Processo e fissão nuclear

Na média, cada átomo de U-235 produz 2,5 nêutrons numa fissão; quando um nêutron colide com outro átomo de U-235, ele provoca a fissão deste também, gerando uma reação em cadeia ( simples e mortal). Se a amostra do material é pequena, a maior parte dos nêutrons escapam do sistema antes de provocarem a fissão em outro átomo; neste caso, a massa do material radioativo é chamada de subcrítica, isto é, abaixo da necessária para gerar a reação em cadeia.
A quantidade exata para se iniciar a reação em cadeia é chamada de massa crítica. Nos modelos de bombas utilizadas na 2a. guerra mundial,haviam duas porções subcríticas de urânio, separadas, no compartimento interno da bomba. Ao acionar o detonador, uma explosão química fazia as duas porções colidirem, gerando uma massa supercrítica, isto é, contendo material necessário para iniciar a reação em cadeia, mas onde cada evento de fissão promove mais de dois ou mais eventos: é bomba!
A bomba-H (bomba de hidrogênio) opera por um processo diferente: a energia provém da fusão de átomos de hidrogênio em hélio ou deutério.A bomba utiliza a detonação de uma pequena carga de fissão nuclear para atingir a temperatura necessária ao início da reação de fusão.

O CLUBE DO BOLINHA

PAÍSES COM ARMAMENTO NUCLEAR

Clique para ampliar

Nações que comprovada ou supostamente possuem armas nucleares são por vezes referidas como clube nuclear. Existem atualmente nove Estados que conseguiram detonar armas nucleares. Cinco são considerados "estados com armas nucleares" (EAN), um estatuto reconhecido internacionalmente pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Em ordem de aquisição de armas nucleares, estes países são: os Estados Unidos, Rússia (Estado sucessor da União Soviética), o Reino Unido, França e China.
Desde que o TNP entrou em vigor em 1970, três estados que não faziam parte do Tratado têm realizado testes nucleares, nomeadamente Índia, Paquistão e Coréia do Norte. A Coréia do Norte assinou o TNP, mas retirou-se do tratado em 2003. Israel também é amplamente acreditado como um país dotado de armamento nuclear, mas se recusa a confirmar ou negar essa condição. O estatuto dessas nações não é formalmente reconhecido por organismos internacionais, já que nenhum deles faz parte do TNP. A África do Sul chegou a desenvolver armas nucleares, mas desmontou seu arsenal antes de aderir ao TNP.



O raio de ação de uma explosão nuclear

Em 2005, o Conselho de Governadores da AIEA classificou o Irã como um país em não conformidade com o TNP em uma rara decisão sem consenso.
Por três vezes o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções contra o Irã quando este se recusou a suspender seu enriquecimento não declarado. O Irã alegou que as sanções são ilegais e o obrigavam a abandonar seus direitos dentro do TNP de desenvolver tecnologia nuclear pacífica.



O caminho da ignorância. Um SS-24 da Rússia ICBM (Missíl Balistico Intercontinental), montado para o lançamento de seu carro em estrada de ferro móvel.( Sozinho esse missíl repleto de ogivas pode apagar do mapa em minutos uma cidade como Porto Alegre). Fonte. MDA

VOCÊ QUER SABER MAIS?

Na próxima postagem daremos continuidade a este trabalho....

www.qmc.ufsc.br/qmcweb/.../nuclear/bomba.html

www.fisica.net/nuclear/

www.eyewitnesstohistory.com/atomictest.htm

www.atomicarchive.com › Media › Photographs

www.animatedsoftware.com/.../no.../nuke_war.htm

terça-feira, 14 de setembro de 2010

UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO.

AS ARMAS NUCLEARES PARTE I
INTRODUÇÃO

Armas cujo efeito destruidor é baseado na radioatividade, propriedade de certos elementos químicos de emitir partículas ou radiação eletromagnética como resultado da instabilidade de seus núcleos. O que torna essas armas especiais é a enorme concentração de energia em pequenos volumes, que pode ser liberada com efeitos devastadores. Para medir a capacidade de uma arma nuclear são usados os termos "quiloton" e "megaton". Um quiloton equivale à explosão de 1.000 t de TNT (nitroglicerina); 1 megaton equivale a 1.000.000 t.



EXPLOSÃO DE UMA BOMBA DE HIDROGÊNIO

As armas nucleares são de dois tipos básicos: a bomba atômica ou a bomba de hidrogênio (bomba H). A bomba atômica baseia-se na fissão de núcleos atômicos, processo que consiste em "quebrar" núcleos de átomos pesados e instáveis, como o urânio-235, lançando contra eles partículas atômicas chamadas de nêutrons. Já a bomba H se fundamenta na fusão de núcleos de átomos leves, como o hidrogênio. Para obter a fusão, ou seja, a união dos núcleos dos átomos, é necessária uma quantidade muito grande de energia, que é obtida pela explosão de uma bomba atômica. O resultado é uma bomba mais poderosa.

Variação da bomba de hidrogênio, a bomba de nêutrons, também baseada na fusão de átomos, privilegia a emissão de radiação por meio de nêutrons rápidos e letais.

As bombas nucleares - ou ogivas nucleares - são arremessadas do ar por aviões tripulados, na forma de bombas de queda livre, mísseis de curto alcance ou mísseis de cruzeiro. Em caso de lançamentos a partir da terra usam-se mísseis balísticos ICBM, IRBM e MRBM e a partir de submarinos, mísseis balísticos SLBM.

Projeto Manhattan



OS CIENTISTAS DO PROJETO MANHATTAN, CRIADORES DA BOMBA ATÔMICA. DE CHAPÉU OPPENHEIMER, BOHR O PRIMEIRO DA DIREITA PARA A ESQUERDA.

A primeira bomba atômica é testada em 16 de julho de 1945 com uma explosão no deserto de Sonora, no estado do Novo México, EUA. Para construir a nova arma antes dos alemães, durante a II Guerra Mundial, o governo norte-americano monta um programa altamente secreto, o Projeto Manhattan. Muitos dos principais físicos dos países aliados envolvidos no projeto passaram a morar e a trabalhar, isolados do resto do mundo, em Los Alamos, Novo México, chefiados pelo físico norte-americano Julius Robert Oppenheimer (1904-1967).

Hiroshima e Nagasaki



MULHER COM QUEIMADURAS DE TERCEIRO GRAU CAUSADAS PELA EXPLOSÃO DA BOMBA ATÔMICA QUE DESTRUIU A CIDADE DE NAGASAKI.

As duas únicas armas nucleares usadas em guerra até hoje foram lançadas contra o Japão pela Força Aérea Norte-Americana. Em 6 de agosto de 1945, durante a II Guerra Mundial, uma bomba explodiu em Hiroshima: numa área de 12 km² houve 150 mil vítimas, entre as quais 80 mil mortos. Em 9 de agosto, em Nagasaki, explodiu a segunda bomba. Elas fizeram dezenas de milhares de mortos imediatamente e ao longo dos anos seguintes. Em poucos segundos, 36.000 quilotons destruíram duas cidades japonesas.

Arsenais nucleares atuais



É OQUE ELES NOS DIZEM É CLARO! VOCÊ ACREDITA?

Existem no mundo cinco potências nucleares declaradas - EUA, Federação Russa, Reino Unido, França e China. Os maiores arsenais - tanto de ogivas, como de mísseis e de submarinos nucleares armados com mísseis balísticos - pertencem aos EUA e à Federação Russa, uma herança do longo período de Guerra Fria. Esses países também lideram em número de testes nucleares já realizados.

Desarmamento nuclear



O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (NPT) é criado em 1968, com o objetivo de deter a propagação de armas nucleares pelo mundo. Em vigor desde 1970, o NPT proíbe as cinco potências declaradas de transferir armas nucleares a países não detentores desses artefatos. Essas nações, por sua vez, se comprometem a não adquirir armas nucleares nem fabricá-las. Atualmente o tratado conta com a adesão de mais de 180 países, incluindo o Brasil, que ratifica o tratado em julho de 1998. Alguns países-membros do NPT são suspeitos de prosseguir desenvolvendo armas nucleares: Irã, Líbia e Coréia do Norte.

Entre os países que não aderiram ao NPT se destacam Israel e os rivais Índia e Paquistão. O governo indiano justifica sua posição afirmando que o NPT é "discriminatório", uma vez que legitima os arsenais nucleares já existentes - sem exigir seu desarmamento - ao mesmo tempo que nega aos demais países o direito de possuir armas nucleares. Índia e Paquistão realizam uma série de testes nucleares subterrâneos em maio de 1998, reprovados com veemência pela comunidade internacional. Com as explosões - cinco da Índia e seis do Paquistão -, as duas nações passam a integrar o grupo das potências nucleares declaradas do mundo.

Corrida Armamentista



A corrida armamentista entre as duas superpotências de Guerra Fria termina de fato com a assinatura dos Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start), na década de 90. Eles preveem a extinção gradual dos arsenais dos EUA e de países integrantes da ex- URSS que detinham essas armas em seu território (Federação Russa, Ucrânia, Belarus e Cazaquistão). Outro tratado relacionado às armas nucleares, o Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBT), é criado em 1996. Para entrar em vigor, precisa da ratificação de todos os 44 países com capacidade conhecida de produzir armas nucleares.

VOCÊ QUER SABER MAIS?


Aguarde nas próximas postagens a continuação desse trabalho.

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