Bandeira Olímpica,
criada em 1914. Imagem: Comitê Olímpico internacional.
O Movimento Olímpico utiliza
símbolos para representar os ideais consagrados na Carta Olímpica. O símbolo
olímpico, mais conhecido como os anéis olímpicos, é composto por cinco anéis
entrelaçados, representando a união dos cinco continentes habitados
(considerando as Américas do Norte e do Sul como um continente único). A versão
colorida dos anéis, azul, amarelo, preto, verde e vermelho sobre um fundo
branco, forma a bandeira olímpica. As cores foram escolhidas porque cada nação
tinha, pelo menos, uma delas em sua bandeira nacional. A bandeira foi adotada
em 1914, mas voou pela primeira vez apenas em 1920 nos Jogos Olímpicos de Antuérpia,
na Bélgica. Desde então, foi hasteada em cada celebração dos Jogos.
O lema olímpico é "Citius, Altius, Fortius",
uma expressão latina que significa "mais
rápido, mais alto, mais forte". Os ideais de Coubertin são melhores
expressos no juramento olímpico:
“A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não é
vencer, mas participar, assim como a coisa mais importante na vida não é o
triunfo, mas a luta. O essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem.”
|
Os Jogos Olímpicos
têm sido usados como uma plataforma para promover ideologias políticas quase
desde o início. Alemanha nazista desejava retratar o Partido Nacional
Socialista como benevolente e amante da paz quando organizou os Jogos de 1936.
Os jogos também foram destinados a demonstrar a superioridade da raça ariana,
uma meta que não foi realizada em parte devido as conquistas de atletas como Jesse Owens que ganhou quatro medalhas
de ouro nesta Olimpíada.
A cada quatro
anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um
conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa
união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados,
representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom
relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos
olímpicos.
Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de
2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado.
2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado.
Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de
Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe,
corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de
dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e
ganhavam uma coroa de louros.
Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos
Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização
grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a
manutenção de um corpo saudável.
No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer
manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador
romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo.
No ano 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por
iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o barão de Coubertin.
Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países,
disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo,
ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com
medalhas de ouro e um ramo de oliveira.
As Olimpíadas, em função de sua visibilidade na mídia,
serviram de palco de manifestações políticas, desvirtuando seu principal
objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos. Nas Olimpíadas de Berlim
(1936), o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de superioridade da
raça ariana, não ficou para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse
Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro. Nas Olimpíadas da Alemanha em
Munique (1972), um atentado do grupo terrorista palestino Setembro Negro matou
11 atletas da delegação de Israel. A partir deste fato, todos os Jogos
Olímpicos ganharam uma preocupação com a segurança dos atletas e dos envolvidos
nos jogos.
Em plena Guerra Fria, os EUA boicotaram os Jogos Olímpicos de
Moscou (1980) em protesto contra a invasão do Afeganistão pelas tropas
soviéticas. Em 1984, foi à vez da URSS não participar das Olimpíadas de Los
Angeles, alegando falta de segurança para a delegação de atletas soviéticos.
No ano de 1916, as Olimpíadas deveriam ocorrer na Alemanha.
Porém, em função da Primeira Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos foram
cancelados.
Em função da Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos de
1940 e 1944 também foram cancelados.
Críquete, golfe e cabo de guerra já foram esportes olímpicos
no começo do século XX. Nas Olimpíadas de 1920 (Antuérpia - Bélgica), o tiro ao
pombo também fez parte do quadro de jogos olímpicos.
Você quer saber mais?
Nenhum comentário:
Postar um comentário