Chefe
da propaganda Joseph Goebbels falando na Lustgarden em Berlim. O mestre de
psicologia de massa ajudou Hitler a moldar a Alemanha em uma inclinação maciça
para resistir às forças aliadas.
Hitler
se tornou ditador de um país que era, ao menos nominalmente, cristão. Ele se
viu diante do desafio de fazer com que milhões de pessoas desistissem de sua fé em Deus e em Cristo.
O cristianismo não foi exatamente descartado, mas substituído pelo “cristianismo positivo”,
que poderia coexistir tranquilamente com o nazismo. Como muitas nações cristãs
de hoje, ele acreditava que o cristianismo deveria abrir mão de seu caráter
singular, para que a cruz pudesse unir-se a outras ideologias. Ele não podia
suportar os cristãos que adoravam unicamente a Cristo, portanto limitou o livre
exercício da expressão religiosa á esfera espiritual ainda menor.
Esse foi exatamente o tipo de controle que os
legisladores da constituição americana tentaram evitar. Quando eles aprovaram a Primeira Emenda (“O Congresso não
poderá formular nenhuma lei estabelecendo uma religião, e tampouco proibir seu
livre exercício”), pensavam estar protegendo a liberdade religiosa,
garantindo que o povo pudesse viver livremente sua fé. Compreendiam que essa
frase significava que:
1) O Congresso (ou Estado) não deveria
interferir nas práticas religiosas.
2) Nenhuma igreja nacional será estabelecida, à
qual todos seriam obrigados a pertencer.
Nas mãos de um grupo de reformadores de
elite, essa emenda está agora sendo distorcida de forma que faria seus autores
estremecerem. Atualmente, as cores
interpretam, com freqüência, a liberdade religiosa como liberdade da religião.
Em vez de separar a igreja da interferência do Estado, o significado agora é
que as práticas
religiosas deveriam ser removidas do Estado. Forças poderosas estão tentando desarraigar
todos os vestígios da influência cristã, reescrever a história americana
expulsar Deus
do setor público.
Nos EUA, sempre que chega o mês de dezembro,
os advogados da ACLU
saem a campo. Estão sempre prontos a ameaçar qualquer distrito ou
cidade que ouse exibir presépios, como ficam ansiosos por calar os alunos que
quiserem cantar canções natalinas durante uma apresentação escolar.
Essas são reminiscências da Alemanha de
Hitler: “Noite Feliz” deve ser substituído por “Rodolfo, a rena do nariz
vermelho”, o Natal deve ser rebatizado como Solstício de Inverno e Cristo deve
deixar o caminho livre para Papai Noel.
Hitler
fez com que os livros escolares alemães fossem reescritos, para alinhá-los com
o nacional-socialismo; da mesma forma, os livros escolares americanos são
revisados a fim de apagar nossa herança cristã e estimular valores
humanistas. Seja na China , seja na
Alemanha nazista, a premissa é a mesma: a religião não pode ser praticada
corporativamente nas esferas que pertencem ao Estado. Uma vez que essa premissa
esteja firmada, o passo seguinte é expandir os poderes do Estado para invadir
diretamente a livre prática religiosa, até mesmo na “esfera espiritual”.
As semelhanças entre a Alemanha nazista e os
EUA podem não ser tão evidentes, mas só quem for cego para as realidades que
nos cercam poderá negar que esse relatório da Alemanha de Hitler significa um alerta
sinistro para muitas nações cristãs de hoje e, incluindo os EUA.
O objetivo não é banir a religião cristã, mas obter o controle total – a
completa submissão
das igrejas
aos caprichos morais e despóticos do governo político.
Essa intrusão dos tribunais na esfera
espiritual continuará. Á medida que as nações cristãs escorregam para o
paganismo, a igreja sofrerá pressões para realizar rituais não pertencentes as suas crenças. As
pregações contra as doutrinas heréticas serão definidas como “violência verbal”. Novas leis que proibirão as pessoas de
testemunhar sobre Jesus nos mercados e até mesmo pelo rádio serão aprovadas. Um Estado hostil,
se não puder extinguir a mensagem da cruz, tentará mesmo assim abafá-la.
Sob novas diretrizes os símbolos religiosos, como crucifixos ou
Bíblias, podem ser declarados ilegais sob essas novas diretrizes. Na
verdade o povo será orientado a deixar para trás sua crença mais estimada
quando for para o trabalho. Podemos dizer, como
os cristãos na Alemanha nazista, que o
que “se espera é que a igreja definhe até desaparecer”.
“Na
verdade, os planejadores sociais liberais querem que nos renda-mos, assim como
querem que façamos a promessa de fechar a boca e guardar nossos pontos de
vistas para nós mesmos.”
O objetivo dos nossos novos “guardiões da
liberdade” é garantir que se o cristianismo sobreviver, ele será
completamente desprovido de sua singularidade. Trata-se de uma nova versão do
“cristianismo positivo” de Hitler, que é compatível com diversas outras
religiões e pontos de vistas morais. Os
que creem que a cruz de Cristo exige lealdade absoluta, não poderão praticar
livremente sua fé.
Não sabemos onde tudo isso terminará. O que
sabemos é que temos o honroso direto de representar Cristo em meio a essa
reviravolta ideológica. Somos desfiados a nos mostrar à altura dessa hora de
incrível oportunidade e contestação.
Então, como podemos manter a primazia da Cruz,
e ainda viver nossa fé nesse bazar de opiniões? O que a igreja deveria estar
fazendo no momento em que tantas forças estão tentando neutralizar sua
influência e limitar sua liberdade?
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Hitler. São Paulo: Editora Vida, 2003.
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Professor,
ResponderExcluirComo um educador conhecedor da História, o senhor deveria saber que em todos os momentos de sua existência a Igreja Católica se aliou ao Estado para obter poder. Foi assim com seu surgimento, com Flavius Valerius Constantinus, foi assim durante o nazismo e é assim até hoje. A Santíssima Igreja Católica nunca foi uma entidade à parte, conforme gostavam de pensar os teóricos mais populares do começo do cristianismo, quando esta era perseguida.
Acontece que para deixar de ser perseguida, se tornou perseguidora e o é até hoje.
Gosto muito do novo Papa e acho que nem todos foram maus. Mas sempre existe uma intenção política e mundana (afinal, a Igreja, até agora ao menos, só existe nesse mundo - como poderia garantir sua existência negando as coisas do mundo?)
Abraços,
Professor,
ResponderExcluirComo um educador conhecedor da História, o senhor deveria saber que em todos os momentos de sua existência a Igreja Católica se aliou ao Estado para obter poder. Foi assim com seu surgimento, com Flavius Valerius Constantinus, foi assim durante o nazismo e é assim até hoje. A Santíssima Igreja Católica nunca foi uma entidade à parte, conforme gostavam de pensar os teóricos mais populares do começo do cristianismo, quando esta era perseguida.
Acontece que para deixar de ser perseguida, se tornou perseguidora e o é até hoje.
Gosto muito do novo Papa e acho que nem todos foram maus. Mas sempre existe uma intenção política e mundana (afinal, a Igreja, até agora ao menos, só existe nesse mundo - como poderia garantir sua existência negando as coisas do mundo?)
Abraços,
Professor,
ResponderExcluirComo um educador conhecedor da História, o senhor deveria saber que em todos os momentos de sua existência a Igreja Católica se aliou ao Estado para obter poder. Foi assim com seu surgimento, com Flavius Valerius Constantinus, foi assim durante o nazismo e é assim até hoje. A Santíssima Igreja Católica nunca foi uma entidade à parte, conforme gostavam de pensar os teóricos mais populares do começo do cristianismo, quando esta era perseguida.
Acontece que para deixar de ser perseguida, se tornou perseguidora e o é até hoje.
Gosto muito do novo Papa e acho que nem todos foram maus. Mas sempre existe uma intenção política e mundana (afinal, a Igreja, até agora ao menos, só existe nesse mundo - como poderia garantir sua existência negando as coisas do mundo?)
Abraços,