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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O dilúvio andino. Unu Pachacuti “água que transforma o mundo”



Unu Pachacuti, o dilúvio segundo a tradição andina. Imagem: Os Incas. Mitos e Lendas.

O grande dilúvio andino foi chamado Unu Pachacuti, que significa “água que transforma o mundo”.  O primeiro animal a aparecer após o Unu Pachacuti foi um guanaco. Esse sobrevivente do dilúvio era conhecido como Napa ou Catachillay e identificado na constelação de Lira chamada Urcuchilllay.

Após o dilúvio, a Terra voltou a der povoada por aqueles que sobreviveram ou, segundo algumas versões, foram criados novos homens para repovoá-la.

Guaman Poma de Ayala conta que, após o dilúvio, o deus-pai-de-todas-as-coisas criou os Huari-Viracocha-Runa, ou primitivos homens de Viracocha, que, apesar do nome, não corresponderam devidamente à divindade que os transformou em pedra.

 O deus Viracocha. Imagem: A Ciência Sagrada dos Incas.

O outro povo criado por Viracocha depois do dilúvio foi o Huari-Runa, o “povo primitivo” que se cobria com peles e que seriam, por sua vez, substituídos pelos Purun-Runa (bárbaros, selvagens) na terceira idade, e pelos Auca-Runa, ou “gente de guerra”, dominaram a quarta idade até chegarem os Incas.

Herdeiros da rica e secular tradição cultural andina, os incas revelam – em seus detalhes e mensagens – os valores e símbolos de uma tradição atemporal que identifica e traz de volta o homem à natureza e ao cosmos.

Manco Capac e sua esposa, Mama Ocllo. Imagem: Las Civilizaciones Prehispánicas de América.

Segundo a lenda após as sucessivas tentativas, sucessos e fracassos de Viracocha em criar um povo seu. O antepassado mais antigo dos incas é Manco Capac e sua esposa, Mama Ocllo. Ambos foram enviados de forma divina, saindo lago Titicaca.