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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Por que o livro é caro no Brasil!

Como é distribuído, em porcentagem, cada parcela do preço de capa de cada livro no Brasil.

Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões. Claro: os custos da tradução não explicam o aumento.

O problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 000 exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 000. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir enca-lhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.

Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo x por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro. E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.

O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 000 exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:

Papel

Menos de 5%

Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1 100 reais , mas não significa nem 5% do preço de um livro.

Editor

Cerca de 25%

O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.

Autor

De 7% a 12%

Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.

Gráfica

Cerca de 8%

O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.

Distribuidor

Cerca de 15%

A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.

Livraria

40%

A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.


Você quer saber mais?

http://super.abril.com.br/superarquivo/

Rússia volta a testar com sucesso novo míssil intercontinental.

ICbms Bulava

O submarino nuclear russo "Dmitry Donskoy" realizou nesta sexta-feira (29) outro lançamento de teste bem-sucedido do novo míssil intercontinental Bulava, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

"O lançamento foi efetuado das águas do Mar Branco e tinha como alvo o polígono Kura, em Kamchatka (extremo oriente da Rússia). Os parâmetros da trajetória de voo do foguete foram normais e as cargas impactaram com sucesso no polígono Kura", indicou um porta-voz da Defesa.

Este foi o 14º lançamento de teste deste foguete, o segundo deste ano, depois do que ocorreu, também com sucesso, no último dia 7.

Dos 12 anteriores a esses dois últimos, apenas cinco foram considerados bem-sucedidos ou parcialmente bem-sucedidos.

"O 15º lançamento de teste do Bulava está previsto para dezembro e será realizado pela primeira vez do submarino nuclear russo 'Yuri Dolgorukiy'", assinalou por sua vez uma fonte do Estado-Maior da Marinha russa.

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http://www1.folha.uol.com.br/

Carta à Revista de História da Biblioteca Nacional.

Os diversos textos referentes ao Integralismo, publicados na edição deste mês de outubro da Revista de História da Biblioteca Nacional, que traz, na capa, famosa foto de Plínio Salgado, demonstram, ao menos, o reconhecimento da importância que este representa para a História do Brasil.

Infelizmente, porém, a Revista de História da Biblioteca Nacional repetiu velhos chavões que há decênios vêm sendo repetidos pela chamada intelligentsia deste País, caracterizada, antes de tudo, pelo sectarismo “esquerdista” e pelo preconceito ideológico, publicando alguns artigos repletos de imprecisões a respeito do Integralismo. Dentre tais artigos, os mais cheios de imprecisões são os de Gilberto Grassi Calil e de Roney Cytrynowicz. O primeiro afirma, por exemplo, que os Integralistas foram os “cães de guarda” da ordem burguesa, quando, em verdade, sempre foram anticapitalistas e antiburgueses (vide, por exemplo, as obras O capitalismo internacional, de Miguel Reale, e Espírito da burguesia, de Plínio Salgado), e afirma, também, que os Integralistas não eram verdadeiros democratas por considerarem os comunistas inimigos da Democracia, quando qualquer um que conheça um pouco de História e tenha ouvido falar em Lênin, Trótski, Stálin, Béria, Brejnev, Pol-Pot, Mao Tsé-Tung e em diversos outros tiranos e assassinos comunistas sabe muito bem que os comunistas são, sim, inimigos da Democracia.

Já o texto de Cytrynowicz afirma, dentre outros absurdos, que a primeira Marcha Integralista teve quarenta mil participantes, quando na verdade teve apenas cerca de quarenta, sendo conhecida como Marcha dos Quarenta, e que o Integralismo é racista, nega a Democracia e o pluralismo político e prega o “controle absoluto do Estado sobre a sociedade”. Ao contrário, o Integralismo sempre se opôs ao racismo, reunindo, inclusive, milhares de negros, alguns dos quais ocupando mesmo posições de liderança nos quadros da AIB; sempre defendeu a Democracia Orgânica, em que a Sociedade é representada por meio de seus Grupos Naturais como as Paróquias, os Sindicatos, as Corporações e os Municípios e se opôs à absorção da Sociedade e dos Grupos Naturais que a compõem pelo Estado, defendendo a intangibilidade da Pessoa Humana em face desse mesmo Estado. As linhas que lerão a seguir, escritas por Plínio Salgado, constam do artigo Nacional Socialismo e Cristianismo Social, publicado a 14 de fevereiro de 1936 no jornal A Ofensiva, e respondem a essas e a várias outras acusações infundadas presentes em diversos artigos da revista.

“No caso da Alemanha, não tenho dúvida (pelo que tenho lido nos livros nazistas, notadamente no livro de Hitler – Minha Luta – e pelo que tenho deduzido das medidas e iniciativas governamentais), que o governo hitlerista está, sem dúvida alguma, infringindo as mais sagradas leis naturais e humanas e dando lugar a que católicos, ciosos do livre arbítrio e da intangibilidade do homem e de sua família, se rebelem contra o Estado. (...) O ascetismo, a mística, (...) a super-humanização do tipo do Fuehrer, a sua divinização ao ponto de o considerarem, os mais exaltados, a encarnação de Odin, exprime um artificialismo político que foge de toda a base e equilíbrio da razão humana. Nós, os integralistas, que somos coisa absolutamente diferente do nazismo e do fascismo, não nos cansamos de dizer que o nosso fundamento é cristão”.

Há, porém, na revista, um artigo magnífico e honestíssimo. É o artigo de Alberto da Costa e Silva, da Academia Brasileira de Letras, sobre a revista de alta cultura Cadernos da Hora Presente, dirigida pelo grande poeta e ensaísta Integralista Tasso da Silveira.

Finalizamos a presente carta ressaltando que, ao contrário do que afirma Hélgio Trindade, o Integralismo não é o “pesadelo dos anos 30”, “rejeitado pela História”, mas sim o “sonho nacionalista e espiritualista” de que fala Miguel Reale em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo a 17 de dezembro de 2005, e que constituiu, na expressão de Gerardo Mello Mourão, em entrevista ao Diário do Nordeste, o “mais fascinante grupo da inteligência do País”.

* Σ -Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira.

São Paulo, 28 de outubro de 2010-LXXVIII.

Voce quer saber mais?

http://cristianismopatriotismoenacionalismo.blogspot.com