Discurso do Presidente do Congresso Mundial Judaico Ronald S. Lauder em Budapeste na Hungria em maio de 2013. Imagem: World Jewish Congress.
Líderes do Congresso Mundial Judaico (WJC - World Jewish Congress)
exigiu que o governo europeu utilize todas as medidas legais, incluindo a
proibição, em resposta ao crescente apoio popular aos partidos nacionalistas no
continente.
A WJC acha que foi a falta de "medidas adequadas e resolutas pelos
democratas alemães, que levou ao estabelecimento do regime nazista, de modo que
esse medo era motivo para exigir dos parlamentos e governos das nações Europeias
para promulgar e aplicar leis contra ameaças de violência, ódio e ofensas
racistas e a negação do Holocausto”.
Partidos como Amanhecer Dourado da Grécia Svoboda na Ucrânia e Jobbik na Hungria têm causado
temores em organizações judaicas devido a sua crescente representação
parlamentar em seus países sem precedentes.
A Jobbik e o Amanhecer
Dourado, segundo a resolução da WJC, "glorificam abertamente o regime
nazista de Hitler; usam terminologias nazistas em relação aos judeus e outras
minorias", e acusa-os de usar a retórica extremamente ultranacionalista,
anti-capitalista e anti-semita.
O Congresso Mundial Judaico
também pediu aos líderes europeus para
assinarem a Declaração de Londres para combater o anti-semitismo, um documento
de 2009, que instrui os deputados a "expor, confrontar e isolar os atores
políticos envolvidos no ódio aos judeus e que possuem como alvo o Estado de Israel e a comunidade judaica.
"
Discurso do primeiro-ministro da Hungria Viktor Orbán na abertura do Congresso Mundial Judaico em Budapeste na Hungria em maio de 2013. Imagem: World Jewish Congress.
O Partido Húngaro Jobbik,
que denunciou a intromissão de Israel em assuntos nacionais e do genocídio
palestino, é atualmente o terceiro maior partido da Hungria, com 44 deputados.
Pesquisas recentes mostram que se tornou a segunda força política da nação.